Tremor nos olhos pode ser sinal de que a saúde vai mal?

0

tremor nos olhos

Um dos problemas mais comuns que sinaliza que estamos estressados é o tremor nos olhos. Quando esse sinal começa, as vezes até por semanas antes de desaparecer, muitas pessoas ficam assustadas e pensam até que estão tendo um infarto ou derrame.

Segundo a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, especialista em terapia cognitiva comportamental, no geral não é nada grave. “Esse tremor palpebral se chama mioquimia facial. A musculatura da pálpebra é altamente recrutada ao longo do dia, porque ficamos de olhos abertos a maior parte do tempo. Com isso, ela é muito sensível à fadiga, fazendo com que ela trema”, explica.

A médica acrescenta ainda que os tremores palpebrais podem ocorrer em qualquer fase da nossa vida, simplesmente por conta do cansaço dessa musculatura. Mas alguns fatores facilitam e podem estar por trás do seu problema.

Fatores que desencadeiam tremor nos olhos

Sono:  dormir menos que 7 horas por noite não é nada saudável. Dormir pouco aumenta a chance até de morte, pois aumenta risco de câncer, AVC e infarto.

Estresse – ele está por trás de muitos problemas como ansiedade, preocupação, angústia, agitação e as pessoas estressadas têm mais chance de ter o danado do tremor palpebral.

Excesso de cafeína: para você ter ideia, um expresso tem em média 80mg de cafeína e um café coado 50 mg. É considerado excesso o consumo maior que 250-300 mg ao dia. Se você consome muita cafeína, não precisa zerar, mas reduza.

“Esses são os principais fatores. Mas muito tempo na frente do computador, TV e celular pode também ser um fator envolvido. Reduzir o tempo de tela e utilizar fontes maiores e luminosidade da tela mais confortável pode ser útil”, ressalta Maria Fernanda.

Mas a psiquiatra alerta que se a contração do músculo for forte a ponto de fazer o olho se fechar, ou seja, induzir a piscadas involuntárias ( ou se junto com o tremor na pálpebra ocorre alguma contração da musculatura do rosto do mesmo lado), a pessoa pode estar com blefaroespasmo e o espasmohemifacial, que precisam ser  investigados.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Cigarros eletrônicos e vapes podem levar à epidemia de câncer

0

Cigarros eletrônicos

A chegada dos vapes e cigarros eletrônicos atrai cada vez mais os jovens e seu consumo, provavelmente tão maléfico quanto o tabaco, acende um alerta. No Brasil, um levantamento do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) aponta que 2,2 milhões de adultos (1,4%) afirmaram ter consumido os dispositivos eletrônicos para fumar até 30 dias antes da pesquisa.

Em 2018, o índice era de 0,3% entre a população, menos de 500 mil consumidores. E o problema vai além: cerca de 6 milhões de adultos fumantes afirmam já ter experimentado cigarro eletrônico, o que representa 25% do total de fumantes de cigarros industrializados, um acréscimo de 9 pontos percentuais em relação a 2019, conforme a mesma pesquisa. Tendência semelhante ocorre nos Estados Unidos, onde uma em cada cinco pessoas (20%) entre 18 e 29 anos usa produtos vaping, segundo o National Youth Tobacco Survey (NYTS).

“Como o surgimento dessa alternativa ‘moderna’ é razoavelmente recente, sendo difundido há pouco mais de uma década, ainda não podemos dizer precisamente sobre seus efeitos a longo prazo. Contudo, a comunidade científica já aponta que há indícios de que podem ser tão ou mais maléficos que o cigarro tradicional, que comprovadamente causa câncer de pulmão, entre outros tipos de tumores e doenças”, alerta o oncologista William Nassib William Jr, líder nacional da especialidade de tumores torácicos do Grupo Oncoclínicas.

Segundo o médico, isso significa que, assim como ocorreu no passado com as gerações que tinham no cigarro tradicional um símbolo de charme e status, poderemos ter nas próximas décadas uma epidemia de casos de neoplasias pulmonares entre a chamada gen-Z.

A preocupação é justificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que também vem alertando para os males do uso da nicotina em pessoas menores de 20 anos, e sinaliza que crianças e adolescentes que usam esses dispositivos têm mais riscos de se tornarem fumantes na vida adulta.

Globalmente, segundo relatório divulgado em 2021 pela entidade, 84 países não contam com quaisquer medidas contra a proliferação deste tipo de produto. Outros 32 países proíbem a venda desses vapes e 79 adotaram pelo menos uma medida para limitar seu uso, como a proibição da propaganda.

“Os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil e, portanto, não regulamentados e nem controlados por órgãos competentes. Essa é uma questão que não deve ser ignorada. Apesar disso, estamos vendo um crescimento significativo do consumo, especialmente entre adolescentes e jovens adultos, e já observamos danos à saúde em diversos casos, inclusive fatais, especialmente por inflamação no pulmão, conforme relatos clínicos coletados em todo o mundo”, alerta o especialista.

Cigarro eletrônico também vicia 

O consumo de cigarros eletrônicos vai na direção oposta do que vinha ocorrendo com o cigarro tradicional: se em 2000, 30% dos brasileiros eram tabagistas, esse índice chegou a 9% este ano, um dos menores do mundo. Em contrapartida, com a adesão das novas gerações ao uso de dispositivos tecnológicos, esses índices podem voltar a crescer drasticamente.

O motivo é explicado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), que realizou em 2021 um estudo que indica que o cigarro eletrônico também aumenta mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro tradicional. Em sua análise, o levantamento reforça que o cigarro eletrônico eleva as chances de iniciar o uso do cigarro tradicional para aqueles que nunca fumaram.

E mais um fator preocupante e grave apontado pelo oncologista é o poder viciante dos cigarros eletrônicos: alguns podem conter nicotina correspondente a 5 maços de cigarro comum. “A nicotina em si não é fator de risco para o câncer, mas é ela que vicia. Ou seja, uma pessoa que consome esse produto pode ficar viciada ainda mais rápido e, inclusive, migrar para o cigarro tradicional.

O apelo desses dispositivos está muito ligado à forma: parecem gadgets, modernos, hi tech, o que dialoga muito com essa nova geração. Mas é um perigo para a saúde e assusta o fato de que não sabemos o que pode acontecer a longo prazo”, enfatiza William.

O médico explica que o cigarro eletrônico vaporiza um líquido, às vezes, saborizado, outro ponto de atração para os mais jovens. “Em teoria, há alguns estudos, em ambientes controlados e com as substâncias também bem dosadas, em que os e-cigarros são menos nocivos à saúde e ajudam quem quer parar de fumar. Mas essa não é a realidade por aí: é importante ressaltar que a ideia de que os vapes vendidos contêm uma quantidade de ‘ingredientes’ danosos muito inferior ao do cigarro tradicional não é verdade. Mesmo sem contar com itens como o tabaco em sua composição, esses dispositivos eletrônicos possuem outros elementos que podem ser altamente prejudiciais”, diz.

Alto custo para a saúde pública

Além das questões de impacto direto à saúde da população, o declínio no número de tabagistas nas últimas décadas foi importante também para a queda nos custos aos cofres públicos causados pelos males do vício. Por isso, o retrocesso no combate ao fumo em termos de financeiros é outra ameaça trazida pelos cigarros eletrônicos que não pode ser ignorada.

Um estudo da Escola de Enfermagem da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e publicado na revista Tobacco Control, apontou que os vapes custam ao país cerca de US$ 15 bilhões por ano (aproximadamente R$ 75 bilhões) em gastos de saúde.

“O consumo de vapes traz um impacto na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas, e isso gera reflexos diretos ao sistema de saúde como um todo, que precisa estar preparado para lidar com o aumento de doenças geradas por esse mau hábito de vida. No Brasil ainda não temos estudos robustos sobre esses gastos, mas com o aumento do uso desses dispositivos eletrônicos podemos presumir que esses valores também serão muito significativos aqui, em linha com o que vem sendo observado nos EUA”, comenta William.

Vale lembrar que o tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão em todo o mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: em 2023, conforme dados do INCA, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com algum tipo de câncer provocado pelo tabagismo no país e 428 pessoas morrem diariamente no país por conta dele. A entidade aponta ainda que mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse evitado.

Em 79% dos casos de câncer de pulmão, por exemplo, os pacientes eram fumantes, ou ex-fumantes. Apenas 21% nunca tiveram contato com o tabaco. “Todo ano, cerca de dois milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer de pulmão ao redor do globo. E quem fuma tem de 20 a 30 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de tumor. Isso porque as substâncias químicas presentes no cigarro danificam e provocam mutações no DNA das células pulmonares, fazendo com que deixem de ser saudáveis e se transformem em células malignas”, diz o especialista.

O hábito de fumar também contribui para o aumento no risco de ocorrência de ao menos outros 12 tipos de câncer: bexiga, pâncreas, fígado, do colo do útero, esôfago, rim e ureter, laringe (cordas vocais), na cavidade oral (boca), faringe (pescoço), estômago e cólon, leucemia mieloide aguda. Adicionalmente, o hábito está relacionado a formas mais graves de infecção pelo vírus da Covid.

“Não sabemos até que ponto vapes e cigarros eletrônicos se equiparam ou superam os danos causados pelo cigarro convencional. Mas a crença sobre a suposta ‘fumaça limpa’ é infundada. É preciso um trabalho ativo de conscientização da população para que não observemos os mesmos efeitos negativos gerados pelo tabagismo”, finaliza o especialista.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Inflação dos medicamentos impacta mais os idosos

inflação
Foto: Canva

A inflação dos medicamentos e outros gastos com saúde tem maior impacto na vida de 30% dos brasileiros no momento, índice maior do que os 22% em dezembro de 2022. E essa preocupação é ainda maior na faixa etária de 60 anos ou mais. É o que aponta a mais recente pesquisa Radar Febraban.

Inflação dos medicamentos foi o aspecto com maior crescimento

O pagamento de serviços de saúde e remédios foi o aspecto com maior crescimento em 2023 na pressão inflacionária sobre as famílias.

“No período de 12 meses, de dezembro de 2022 ao corrente mês, a inflação dos medicamentos e gastos com saúde saltou de 22% para 30%, empatando na segunda posição com “preço de combustíveis”. E chega a 37% na faixa etária de 60 anos ou mais”, destaca o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).

Consumo de alimentos foi o campeão da inflação

O item alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico permanece isolado em primeiro lugar, com oscilação de dois pontos no intervalo reportado (de 68% para 66%). O indicador alcança 70% entre os que possuem ensino médio, 69% entre os que têm renda entre 2 e 5 salários-mínimos e 69% na Região Sudeste.

Apesar do quadro, o levantamento aponta que o brasileiro termina 2023 mais otimista em relação ao próximo ano e à evolução do país nos últimos doze meses. Depois de mostrar recuo entre fevereiro e outubro, a perspectiva de melhoria de sua vida pessoal também voltou ao mesmo patamar que estava ao final de 2022: quase seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais que no mesmo período de 2022 (55%), às vésperas da posse do novo governo.

Quanto aos pessimistas, esse contingente recuou nove pontos, de 26% para menos de um quinto agora (17%).

Realizada pelo IPESPE entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, esta edição da pesquisa mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano e para o próximo, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país, e mensura como a população encara as compras de fim de ano, o endividamento, a Reforma Tributária, os golpes e tentativas de golpes bancários. A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

Demência: número de casos da doença deve aumentar nas próximas décadas

0

demência

Ainda cercada de estigmas, a demência é uma doença neurológica que tem afligido cada vez mais pessoas ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Um estudo recente publicado pela revista científica Lancet estima que aproximadamente dois milhões de brasileiros sofrem um com alguma das diferentes variações da enfermidade. Ainda assim, o que mais preocupa são as projeções futuras feitas pela mesma pesquisa: até 2050, o número de portadores de demência deve triplicar no país.

Os motivos que explicam este provável aumento são variados, mas passam pela incorporação de hábitos de saúde pouco saudáveis e outros fatores de risco. Além disso, um estudo recente realizado por cientistas indianos e espanhóis trouxe a confirmação de que a Covid-19 pode deixar sequelas que aceleram a deterioração das capacidades cognitivas de pacientes com demência preexistente. Este fator deve gerar um aumento de casos da doença ao longo dos próximos anos, tanto em quantidade quanto em nível de gravidade.

Segundo o neurologista Eduardo Savoldi, a demência é uma condição de saúde que afeta a capacidade do indivíduo de realizar atividades rotineiras simples, como se vestir ou se alimentar. Ela se manifesta por meio de um conjunto de sintomas que podem variar de acordo com o tipo de demência do paciente, mas em geral os sintomas mais comuns incluem perda de memória, dificuldade em realizar tarefas conhecidas, mudanças de humor, desorientação espacial/temporal e dificuldade em se comunicar.

Embora muitos associem a doença a quadros de envelhecimento, este não é o único fator de risco para o seu desenvolvimento. “Apesar de ser mais comum em indivíduos mais velhos, há outros pontos que podem favorecer o surgimento de sintomas de uma de suas variações, tais como sedentarismo, doenças cardiovasculares e/ou histórico familiar”, conta Savoldi.

Ainda segundo o neurologista, há quatro tipos básicos de demência que, embora tenham algumas características comuns, se diferenciam em alguns aspectos e são adquiridas de formas distintas: a demência de Alzheimer., a vascular, a de corpos de Lewy e a frontotemporal. Esta última ganhou destaque recente em virtude do caso do ator norte americano Bruce Willis, diagnosticado com a doença.

Em geral a confirmação de qualquer uma das variações da doença é feita a partir da avaliação de um médico especialista a partir da detecção de alguns sintomas e correlação com alguns dos fatores de risco preexistentes. “Devemos ficar atentos a diminuição lenta e progressiva da função mental, caracterizada por dificuldades de memória, períodos de desorientação, mudanças repentinas de humor, repetições de frases e de palavras da forma errada.

Também é importante entender que não é qualquer esquecimento ou dificuldade de memória recente que caracteriza um possível sintoma de demência: esquecer onde deixamos o celular, por exemplo, é algo comum que pode ocorrer com qualquer pessoa. Neste sentido, um sintoma de demência está mais associado a uma situação onde o indivíduo esquece para que serve ou como utilizar o celular”, explica o neurologista.

Embora não seja possível prevenir completamente as chances de adquirir a doença, sobretudo em situações de predisposição genética, há como atenuar os riscos a partir de uma série de atividades que exercitem e “fortaleçam” o cérebro.

“Assim como nossos músculos que quanto mais estimulados, mais fortes ficam, nosso cérebro também pode ficar mais resistente: quanto maior o estímulo, mais forte e menos propenso a demência ele fica.

Ler, resolver problemas mentais (como palavras cruzadas), aprender novas habilidades, ter um hobbie (esportes, desafios), ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regular nos ajuda a fortalecer o cérebro”, explica Savoldi.

Diagnóstico e tratamento da demência

Embora seja um problema de saúde cada vez mais comum, o diagnóstico da demência não é necessariamente simples. Muitos dos sinais e sintomas são observados apenas a partir da comparação subsequente de testes específicos, e a confirmação geralmente só é feita a partir da avaliação e conversa com um especialista. Não há um exame de sangue ou de imagem que confirme o diagnóstico de forma desassociada à avalição do médico da área.

Infelizmente não há cura para a demência, só formas de atenuar os efeitos e a progressão da perda das capacidades cognitivas do indivíduo afetado. “Atualmente não dispomos de um tratamento curativo, apenas dispomos de maneiras de controle dos sintomas e terapias que ajudam a retardar o processo de morte neuronal que leva a demência.

Com isso, o paciente diagnosticado apresenta uma evolução da doença mais lenta, comprometendo menos sua qualidade de vida”, explica o neurologista, que ainda ressalta a importância do acolhimento familiar para auxiliar os pacientes a lidarem melhor com o problema.

“Quando falamos de uma doença crônica e progressiva, devemos ter em mente que ela ultrapassa o indivíduo diagnosticado e pode afetar de diferentes formas toda a sua estrutura familiar. Ao conhecer adequadamente a doença, os familiares aceitam melhor o diagnóstico e passam a acolher o doente da forma correta, permitindo que todos da família possam lidar de forma mais assertiva e saudável com o problema”, completa.

Tipos de demência mais comuns

Demência de Alzheimer – Causada pela degeneração do tecido cerebral a partir do acúmulo de uma proteína chamada beta-amiloide, ela é caracterizada principalmente pela dificuldade de memória e desorientação espaço temporal.

Demência vascular – Originada a partir de múltiplos infartos cerebrais, é marcada pela dificuldade de aprendizagem, perdas de memória e até epilepsia.

Demência com corpos de Lewy – Gerada pelo acúmulo de proteínas que formam os corpos de Lewy, um agregado de neurofilamentos que ficam nas células do sistema nervoso, ela causa a morte de neurônios, acarretando em confusão mental e alucinações.

Demência frontotemporal – Caracteriza-se pela atrofia dos lobos frontais ou temporais, responsáveis por várias funções cerebrais tais como o comportamento e linguagem. É marcada principalmente pela mudança comportamental e dificuldade de fala.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Medicamentos parados na Anvisa somam R$ 17,8 bi

0
Medicamentos parados na Anvisa
Foto: Divulgação

Os medicamentos parados na Anvisa, de acordo com o Grupo FarmaBrasil, têm um valor potencial na casa dos R$ 17,8 bilhões. Para destravar os processos de aprovação, a entidade propôs a ampliação do concurso na autarquia. As informações são da Veja.

O grupo, que reúne algumas das maiores indústrias farmacêuticas do país, pleiteia que a seleção de novos profissionais para a agência oferte 129 vagas, o que permitiria mais que dobrar as oportunidades atuais, 50.

O FarmaBrasil levou em conta para seus cálculos apenas medicamentos que aguardam na fila e já tiveram sua análise iniciada.

O montante estimado considera a entrada dos remédios no mercado em 2022 e leva em conta dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos de volume comercializado e valor unitário médio para cada categoria compreendida.

Medicamentos parados na Anvisa: biológicos são os mais afetados 

De acordo com o Grupo FarmaBrasil, a categoria mais afetada pela demora na análise da Anvisa são os medicamentos biológicos, cujo valor potencial está na casa dos R$ 9,4 bilhões.

Os remédios novos e inovadores (R$ 4,1 bilhões) e os genéricos e similares (R$ 4 bilhões) fecham o clube do bilhão. O top 5 se completa com os não sintéticos (R$ 205,8 milhões) e os fitoterápicos (R$ 31,5 milhões).

Fila atual levaria mais de dois anos 

Outro dado alarmante levantado pelo grupo diz respeito ao tempo necessário para zerar a fila de medicamentos parados na Anvisa.

Segundo a indústria farmacêutica, mesmo que nenhum novo pedido fosse enviado, com a atual força de trabalho da agência, seriam necessários de 2,1 a 2,4 anos para concluir as análises em espera.

Ansiedade e estresse refletem na pele de 5 milhões de brasileiros

0

ansiedade

Um mapeamento da OMS apontou que o Brasil possui a população com maior predomínio de transtornos de ansiedade do mundo, situação que é capaz de desencadear várias doenças. Um exemplo dessa condição é a psoríase., uma patologia crônica e não contagiosa que atinge mais de 5 milhões de brasileiros, segundo a ONG Psoríase Brasil.

Ansiedade afeta o sistema imunológico

De acordo com o médico Antonio Lui, dermatologista do hospital Santa Casa de Mauá, as causas da psoríase não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que está ligada à hereditariedade. “A ansiedade e o estresse são alterações emocionais que atingem o sistema imunológico, comprometem o sono e estão ligados à saúde da pele. Por essa razão, é importante mantê-los sob controle a fim de evitar uma série de problemas ligados ou não à psoríase”, orienta o especialista.

Outras situações que agravam a psoríase são os traumas cutâneos, irritações na pele, infecções e uso de alguns medicamentos e o principal sintoma da doença são as manchas vermelhas e grossas, que descamam e podem aparecer por todo o corpo e em qualquer idade.

Uma das complicações da doença é a artrite psoriásica. Por ser autoimune, o sistema imunológico enxerga o organismo como se ele fosse ameaça e passa a atingir os tendões, a coluna e as articulações, causando fortes dores e dificuldades de realizar alguns movimentos. Ela pode ou não aparecer antes das lesões da psoríase.

Geralmente esse tipo de artrite atinge os adultos com idade entre 30 e 50 anos, de ambos os sexos, e as pessoas brancas são as mais suscetíveis e a hereditariedade aqui também ocorre. A psoríase e a artrite psoriásica não têm cura, mas o tratamento oferece qualidade de vida ao paciente e sua indicação dependerá do desenvolvimento da doença, com períodos de remissão.

Tratamento

Para os casos de psoríase, o tratamento envolverá a aplicação de creme, pomada ou gel sobre as lesões, fototerapia, medicações orais e imunobiológicos, os quais inclusive fazem parte da lista de produtos de alto custo fornecidos pelo governo em casos graves da doença. Outras formas graves da doença também podem estar associadas à pressão arterial alta e obesidade.

“O acompanhamento multidisciplinar é muito importante, pois o preconceito com a doença leva muitos pacientes a se isolarem. Em razão da aparência, alguns desenvolvem problemas emocionais, depressão, ganho de peso e comprometem ainda mais a qualidade de vida. Por isso, é importante conscientizar a sociedade de que a doença não é contagiosa”, esclarece o médico.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Magic One 7 é novo aliado capilar

0

Magic One 7 um novo aliado capilar

Atenta às necessidades de seus consumidores, a Inoar apresenta o Magic One 7,. Esse reconstrutor capilar imediato multifuncional, 7 em 1, é composto de aminoácidos e um blend de ativos reparadores.

O lançamento devolve brilho, movimento e maciez aos fios, além de restaurar a elasticidade e força. O Magic One 7 também tem ação antifrizz e desembaraçante, além de atuar na manutenção da cor.

Distribuição: sistema próprio
Contato: Inocência Manoel – comunicacao@inoar.com

RaiaDrogasil anuncia graduação para farmacêuticos

0
graduação para farmacêuticos
Foto: Divulgação

A graduação para farmacêuticos é a mais nova aposta da RaiaDrogasil. A companhia vê na iniciativa uma forma de abastecer suas quase três mil lojas com profissionais qualificados. As informações são do Estadão.

O curso terá foco na prestação de serviços aos clientes e é destinado ao público interno. Ao menos 60% das aulas serão presenciais e, a primeira turma contará com 200 vagas e aulas previstas para começar em fevereiro de 2024.

Para desenvolver a graduação, a companhia contou com a parceria da P15 Educação e Unifia (Centro Educacional Amparense). As mensalidades custarão cerca de R$ 600, dos quais o aluno desembolsará R$ 250 e a RaiaDrogasil arcará com o restante.

As aulas presenciais serão em Amparo (SP).

Graduação para farmacêuticos foca em colaboradores

No primeiro momento, a graduação para farmacêuticos da RaiaDrogasil será exclusiva para colaboradores, grupo esse que, em julho, ganhou um reforço e tanto. Afinal, na ocasião, a companhia anunciou a abertura de mil vagas.

As oportunidades eram destinadas a profissionais de nível médio, técnico e superior. As áreas pretendidas compreendiam atendimento, comercial, operacional, vendas e até mesmo elétrica.

Piracanjuba amplia linha Whey

0

Piracanjuba

A linha Whey da Piracanjuba foi ampliada. Pensando em acompanhar os consumidores durante a rotina alimentar, oferecendo a ingestão adequada de nutrientes, a companhia lançou o Piracanjuba Whey com 15 g de proteínas. A novidade chega às farmácias na versão 250 ml, nos sabores chocolate, morango e coco; e em embalagem de 1 litro, nas opções coco e chocolate.

A bebida também é indicada para pessoas com intolerância à lactose ou com restrição ao consumo de açúcares. É uma ótima fonte de fibras, sendo ideal para quem gasta muita energia no dia a dia, no trabalho e em atividades como malhação, passeio com pets, brincadeiras com crianças e dança. Para potencializar a importância do consumo de proteínas, a Piracanjuba deu início a uma campanha com o tema Viver é um Esporte, disponível no YouTube e no perfil da marca no Instagram – @pirawhey.

“De queridinho do mundo fitness à escolha ideal para quem precisa manter a dose de proteína diária, a linha Piracanjuba Whey pode ser consumida a qualquer hora. Neste ano desenvolvemos uma nova identidade visual, sabores e formulações com a meta de reforçar seus múltiplos benefícios”, reforça a gerente de marketing Lisiane Campos.

A linha já conta com Whey 23 g de proteína em cinco sabores – banana, baunilha, cacau, frutas vermelhas e pasta de amendoim.

piracanjuba

 

Distribuição: sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing: Lisiane Campos – lisiane.silva@piracanjuba.com.br

Dailus aposta em esmaltação clean

0

Dailus aposta em esmaltação clean

Com uma proposta clean, a Dailus lança uma coleção de esmaltes com tons clássicos e discretos, seguindo a tendência minimalista chique. A Milk Nails chega ao varejo farmacêutico em cinco versões com acabamentos cremoso transparente e um top coat iridescente.

A paleta de esmaltes é composta pelas seguintes cores – Blueberry (azul clarinho do sorvete de mirtilo cremoso), Lavander (roxo clarinho cremoso), Pinkberry (rosa clarinho do iogurte transparente), Latte (marrom clarinho transparente) e Vanilla Glaze (top coat).

Distribuição: sistema próprio
Diretor comercial, de trade e distribuição: Samir Silva – samir.silva@dailus.com.br