Receita da Panvel cresce 10,4% no 2º tri

0

Panvel

Bom momento para a Panvel no segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o grupo registrou um avanço de 10,4% em sua receita, atingindo um montante de R$ 1,2 bilhão. As informações são do portal Amanhã.

Entre os principais motores para esse crescimento, se destacam a marca própria da companhia, os produtos de HPC e também as vendas por meio de canais digitais.

“Investimos no aperfeiçoamento constante dos nossos canais e percebemos que a maturação de alguns projetos ao longo do último ano, como a implantação de ferramentas de social commerce, contribuiu de forma relevante para esse crescimento”, comenta Julio Mottin Neto, CEO do Grupo Panvel.

E-commerce da Panvel representou 19,4% das vendas digitais

Um dos índices recordes para o período foi a representação do e-commerce da varejista no período. Do total de vendas por canais digitais, 19,4% foram realizadas por meio do site.

“O crescimento da venda e do resultado frente a uma base de comparação muito forte do segundo trimestre de 2022 reforça a qualidade de execução da Panvel”, afirma o executivo.

Outro fator importante no período foi ganho de market share. De acordo com o IQVIA, a rede detém 11,7% do mercado total na região Sul e registrou o 12º trimestre em sequência com aumento sua fatia de mercado.

Marca própria avança

Quando o assunto é marca própria, a Panvel também tem motivos para comemorar. O grupo viu seus produtos acelerarem 17,7% em comparação com o 2T22.

Pensando no total de vendas, 6,9% foram apenas produtos de marca própria. “Estamos sempre em um intenso trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos e buscamos traduzir as tendências para as necessidades e preferências dos nossos clientes”, destaca.

Os produtos fabricados pela Panvel já superam o total de mil itens.

Outros números do trimestre

De acordo com Antônio Napp, diretor financeiro e de relações com investidores do grupo, a rede mantém uma das mais baixas alavancagens do varejo. Em paralelo, 11 novos PDVs foram inaugurados nos últimos três meses.

As áreas de tecnologia e logística foram outros alvos de investimentos na alça de mira do conglomerado farmacêutico. Falando desse último, em março, o grupo inaugurou seu novo centro de distribuição, em Eldorado do Sul (RS).

Com investimento de R$ 30 milhões, o CD possibilita ao Grupo Panvel atuar com o dobro da capacidade logística. À época de sua inauguração, a expectativa era da criação de 400 empregos.

O centro de distribuição tem ao todo 11 mil posições de paletes. “No complexo anterior, tínhamos menos de 5 mil, com separação de 500 mil unidades todos os dias. Com o investimento, vamos nos capacitar para chegar a um milhão de itens”, comenta o diretor de operações Roberto Coimbra.

Família antiacne da Payot tem novo integrante

0

Payot

Encontrar produtos de alta performance é um desafio para quem tem problemas com acne. E pensando nesse público com a pele acneica, a Payot amplia a linha Acnederm com um gel secativo antiacne para uso diário.

O lançamento dispõe de ativos poderosos como a niacinamida, extrato de romã, óleo de melaleuca e bisabolol. Trata-se de uma união de ingredientes com propriedades calmantes, cicatrizantes e antimicrobianas, que atuam no controle da oleosidade e contribuem para a uniformização da pele, além de combaterem as marcas de acne.

Em formato de bisnaga e bico oftalmológico, o gel secativo chega para substituir o bastão secativo da marca. Para uso diário (manhã e noite), o produto entrega, na aplicação, a quantidade necessária para região lesionada pela acne.

Distribuição: atua com distribuição própria
Gerente de produto: Christiane Santos – christiane@payot.com.br

PL proíbe venda de medicamentos em supermercados

medicamentos em supermercados
Foto: Sidney Mendonça – Dicom

A Câmara Municipal de Manaus aprovou nesta quarta-feira, dia 9, o Projeto de Lei 142/2023, que proíbe a venda de medicamentos em supermercados, conveniências e estabelecimentos similares, inclusive camelódromos e ambulantes. A decisão, que pode abrir precedente em todo o país, partiu da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

O projeto, do vereador Marcelo Serafim (PSB), enfatiza que estes estabelecimentos não dispõem de profissionais farmacêuticos que auxiliem o consumidor e que não é recomendado que os locais comercializem medicamentos.

Medicamentos em supermercados é discussão antiga

O debate sobre venda de medicamentos em supermercados poderia ter acabado em 2004, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela proibição definitiva da venda de medicamentos em outros estabelecimentos. Mesmo assim, o Congresso Nacional vem mantendo viva a discussão sobre o assunto ao longo desses anos, atendendo a interesses particulares de um único setor em detrimento do compromisso com a saúde. O lobby econômico não parou desde então, mas sem obter sucesso até hoje.

  • Em 2009, o deputado Sandro Mabel tentou autorizar novamente a liberação por meio da MP 549/11. Apesar de aprovada como “contrabando” na Câmara dos Deputados, foi vetada em 2012 por Dilma Rousseff
  • Em fevereiro de 2018, o projeto de lei de Ronaldo Martins (PRB-CE) foi encaminhado para a Comissão de Seguridade Social. No entanto, saiu da pauta pelo fato de o parlamentar não ter sido reeleito. O então presidente Michel Temer sinalizou apoio à iniciativa depois de analisar um pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para agilizar a votação
  • Em junho de 2019, foi a vez de o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sugerir a alteração da lei, após encontro com executivos da entidade supermercadista
  • A Câmara Municipal de São Paulo ensaiou um movimento similar em 2020, mas no fim aprovou um projeto do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) para vetar os remédios isentos de prescrição não apenas em supermercados, como também em bares, lanchonetes, hotéis e restaurantes
  • Em junho de 2021, foi a vez de o governo federal estudar a possibilidade de lançar uma MP. O ministro da Economia Paulo Guedes chegou a defender publicamente a venda nesses estabelecimentos justamente no maior fórum do setor supermercadista

 

Farmácia Popular tem apenas 51 vagas preenchidas

0

Farmácia Popular

Na última sexta-feira, dia 11, o governo federal anunciou o preenchimento das primeiras vagas para ingressar no programa Farmácia Popular. Apesar de 1.622 colocações estarem abertas, apenas 51 foram preenchidas.

As 51 drogarias que conseguiram se credenciar no programa representam menos de 5% das cotas disponíveis, ou seja, uma adesão baixa e já adiantada por especialistas.

Credenciamento para o Farmácia Popular foi o primeiro depois de oito anos

A busca por novas farmácias para integrar o Farmácia Popular começou no dia 14 de junho. Esse foi o primeiro credenciamento realizado em oito anos.

Dentre os munícipios, tiveram preferência os 811 que aderiram ao programa Mais Médicos, que se enquadram nos perfis de alta vulnerabilidade e muita alta vulnerabilidade.

A ordem de análise da documentação de credenciamento enviada ao Ministério de Saúde seguiu a ordem cronológica de inscrição por munícipio contemplado, desde que atendidos todos os requisitos previstos no Edital de Convocação.

Vacina contra a Covid puxa faturamento das farmacêuticas

Vacina contra a Covid puxa faturamento das farmacêuticas

A vacina contra a Covid-19 foi a principal âncora do crescimento da indústria farmacêutica em 2022, que alcançou receita recorde de R$ 131,2 bilhões. Os dados são do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, apresentado na última semana pela Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED).

O faturamento com os imunizantes totalizou R$ 5,44 bilhões e representou 4,15% do montante arrecadado pelos laboratórios no ano passado. A categoria superou, inclusive, os anticorpos monoclonais antineoplásicos destinados ao tratamento de diversos tipos de câncer – como o de pulmão, rins e o melanoma. Este segmento, até então imbatível na liderança, movimentou R$ 4,16 bilhões, o equivalente a 3,17% da receita total.

O terceiro lugar coube aos analgésicos não narcóticos e antipréticos isentos de prescrição, entre os quais dipirona e paracetamol, cujas vendas superaram R$ 2,99 bilhões. Na sequência aparecem os chamados produtos anti-TNF (R$ 2,51 bilhões), que compreendem os remédios para doenças autoimunes e inflamatórias; e os fármacos contra diabetes e obesidades, como Ozempic e Saxenda (R$ 2,26 bilhões).

Vacina contra a Covid lidera faturamento das farmaceuticas

Vacina contra a Covid impacta ranking de faturamento

A vacina contra a Covid também impactou o ranking de faturamento da indústria. Das 13 farmacêuticas que registraram faturamento acima de R$ 3 bilhões no mercado brasileiro no ano passado, cinco tiveram como carros-chefes os imunizantes utilizados no combate ao coronavírus. Para compor essa avaliação, o anuário dividiu as empresas em duas listas, sendo uma formada por grupos econômicos e a outra por laboratórios independentes.

Considerando os grupos econômicos, a Pfizer alçou à inédita segunda colocação na indústria, posto tradicionalmente ocupado pela Hypera Pharma. A Johnson & Johnson e a AstraZeneca chegaram pela primeira vez ao top 10. Já entre as empresas independentes, destaca-se a liderança também inédita da Fundação Oswaldo Cruz, enquanto o Instituto Butantan estreou na relação das dez primeiras.

Vacina contra a Covid acelera foco do setor em inovação

A vacina contra a Covid-19 acelerou a estratégia da indústria de apostar em terapias e medicamentos inovadores. “As empresas estrangeiras estão se desfazendo de seus portfólios maduros em favor de tratamentos de alta complexidade, acredita Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

“Desde 2013, os aportes da indústria em plantas dedicadas a pesquisa & desenvolvimento no Brasil totalizam R$ 11 bilhões”, complementa Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil.

Ainda para Mussolini, o tamanho da população é outro fator que influenciou para o recorde de faturamento. “Temos número de habitantes e população idosa maiores na comparação com os demais países. Mas a grande diferença está no sistema público de saúde, cuja acessibilidade do SUS funciona como uma alavanca para a rede privada e o consumo de medicamentos”, argumenta.

Os 10 países com melhores salários para farmacêuticos

O Brasil discute desde o ano passado a criação de um piso nacional no salário para farmacêuticos, no valor de R$ 6.500 por mês e R$ 78 mil por ano. Nossos vizinhos argentinos acabaram de fechar um acordo de reajuste de 41% para a categoria, que passa a ganhar em torno de R$ 72 mil. Mas a realidade de ambos os países revela um profundo fosso em relação a mercados mais desenvolvidos. Um levantamento do portal Mikscholars elencou os países com as melhores remunerações para farmacêuticos em 2023. A reportagem ressalta que, embora os ganhos sejam altos, alguns profissionais trabalham longas horas, noites, fins de semana e feriados. Da lista, tirando os Estados Unidos, Austrália e Canadá, os outros sete países do ranking são europeus. Países com melhores salários para farmacêuticos Estados Unidos Os farmacêuticos nos Estados Unidos ganham um salário médio de cerca de US$ 133.014 por ano (R$ 647 mil). Suíça Os farmacêuticos na Suíça ganham um salário médio em torno de 83.600 francos, o que corresponde a R$ 465 mil. Noruega A remuneração média atinge 777 mil coroas norueguesas, o que corresponde a R$ 365 mil. França Um farmacêutico na França ganha cerca de € 63,2 mil euros (R$ 338 mil), mas os valores são bem mais convidativos na capital Paris. Reino Unido O Reino Unido é um dos países com melhores salários para farmacêuticos, com remuneração média anual de £ 53.300 (R$ 332 mil). Dinamarca A Dinamarca recompensa os farmacêuticos com 422 mil coroas dinamarquesas. Na conversão para o real, o valor chega a R$ 304 mil. Austrália A Austrália remunera os profissionais do setor com um valor médio de AU$ 88.843 (R$ 265 mil). Canadá Trabalhar como farmacêutico no Canadá é recompensador financeiramente, com um salário médio de C$ 70.165 (R$ 254 mil) Alemanha Na Alemanha, um farmacêutico ganha um salário médio de € 44.800 (R$ 240 mil). E as mulheres representam 55% da força de trabalho no setor. Holanda O salário médio de um farmacêutico na Holanda é de € 39,9 mil (R$ 213 mil). Mas as projeções de futuro na carreira são ainda mais promissoras, já que os profissionais sêniores podem ganhar até € 200.000 (R$ 1,07 milhão) após dez anos de experiência.

O Brasil discute desde o ano passado a criação de um piso nacional no salário para farmacêuticos, no valor de R$ 6.500 por mês e R$ 78 mil por ano. Nossos vizinhos argentinos acabaram de fechar um acordo de reajuste de 41% para a categoria, que passa a ganhar em torno de R$ 72 mil. Mas a realidade de ambos os países revela um profundo fosso em relação a mercados mais desenvolvidos.

Um levantamento do portal Mikscholars elencou os países com as melhores remunerações para farmacêuticos em 2023. A reportagem ressalta que, embora os ganhos sejam altos, alguns profissionais trabalham longas horas, noites, fins de semana e feriados. Da lista, tirando os Estados Unidos, Austrália e Canadá, os outros sete países do ranking são europeus.

Países com melhores salários para farmacêuticos

Estados Unidos

Os farmacêuticos nos Estados Unidos ganham um salário médio de cerca de US$ 133.014 por ano (R$ 647 mil).

Suíça 

Os farmacêuticos na Suíça ganham um salário médio em torno de 83.600 francos, o que corresponde a R$ 465 mil.

Noruega

A remuneração média atinge 777 mil coroas norueguesas, o que corresponde a R$ 365 mil.

França

Um farmacêutico na França ganha cerca de € 63,2 mil euros (R$ 338 mil), mas os valores são bem mais convidativos na capital Paris.

Reino Unido

O Reino Unido é um dos países com melhores salários para farmacêuticos, com remuneração média anual de £ 53.300 (R$ 332 mil).

Dinamarca

A Dinamarca recompensa os farmacêuticos com 422 mil coroas dinamarquesas. Na conversão para o real, o valor chega a R$ 304 mil.

Austrália

A Austrália remunera os profissionais do setor com um valor médio de AU$ 88.843 (R$ 265 mil).

Canadá

Trabalhar como farmacêutico no Canadá é recompensador financeiramente, com um salário médio de C$ 70.165 (R$ 254 mil)

Alemanha

Na Alemanha, um farmacêutico ganha um salário médio de € 44.800 (R$ 240 mil). E as mulheres representam 55% da força de trabalho no setor.

Holanda 

O salário médio de um farmacêutico na Holanda é de € 39,9 mil (R$ 213 mil). Mas as projeções de futuro na carreira são ainda mais promissoras, já que os profissionais sêniores podem ganhar até € 200.000 (R$ 1,07 milhão) após dez anos de experiência.

Confira os 5 medicamentos para colesterol mais vendidos

Confira os 5 medicamentos para colesterol mais vendidos

As estatísticas sobre os medicamentos para colesterol revelam uma doença ainda negligenciada por boa parte dos brasileiros. De acordo com a Close-Up International, apenas cinco entre os 100 remédios líderes de vendas nas farmácias nos últimos 12 meses até junho destinam-se ao tratamento da doença.

Dados do Ministério da Saúde revelam que quatro em cada 10 brasileiros têm colesterol alto e 20% dos adolescentes, de 12 a 17 anos, também apresentam índices elevados. O fato chama a atenção principalmente no mês em que se celebra o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol (8 de agosto).

Ainda mais preocupante é que 64% da população desconhece seu risco cardiovascular e, consequentemente, sua meta de colesterol ruim (LDL) para reduzir a chance de ataque cardíaco e derrame cerebral. É o que aponta uma pesquisa encomendada pela Novartis em parceria com a Ipsos. Apesar de 80% conhecerem o termo “colesterol”, esse ainda é um tema sobre o qual os brasileiros não só sabem pouco, como também não se preocupam.

Medicamentos para colesterol mais vendidos nas farmácias

A sinvastatina, da Sandoz, é o remédio mais bem posicionado entre os top 100, ocupando a terceira colocação, com R$ 1,09 bilhão em vendas nos últimos 12 meses contabilizados até junho deste ano. O crescimento foi de 17,6%.

Bem mais distante, na 21ª colocação, vem a rosuvastatina, da EMS, cujo movimento totalizou R$ 446,9 milhões e registrou aumento de 31,8% na demanda. Da mesma farmacêutica, a atorvastatina ocupa a 30ª posição, com R$ 365,7 milhões em vendas – 25,13% de incremento.

A rosuvastatina, da Althaia, está na 39ª colocação, com R$ 328,8 milhões, mas revelando um recuo de 8,34%. A lista ainda inclui a rosuvastatina, da Cimed, com R$ 206,7 milhões. E esse remédio também registrou queda na comercialização – 7,41%.

Ranking  geral Medicamento Farmacêutica R$ Crescimento
3 Sinvastatina Sandoz 1.093,6 17,06%
21 Rosuvastatina EMS 446,9 31,80%
30 Atorvastatina EMS 365,7 25,13%
39 Rosuvastatina Althaia 328,8 -8,34%
88 Rosuvastatina Cimed 206,7 -7,41%

 

Blau tem receita Líquida de R$ 364 milhões no 2º tri

Blau
Foto: Divulgação

A Blau Farmacêutica encerrou o segundo trimestre de 2023 em um cenário de retomada de resultados na qual obteve um de seus maiores faturamentos históricos. Com 9% da receita proveniente de novos produtos, a companhia registrou receita líquida de R$ 364 milhões e crescimento de 41% relação ao 1T23. Além disso, três novos medicamentos foram lançados no Brasil no trimestre, com mercado endereçável total de R$ 163 milhões.

“Desde o início de 2023, estamos trabalhando em diversas iniciativas de curto, médio e longo prazo visando a ampliação de nossa capacidade produtiva, com obras de melhorias em todas as plantas e o início das vendas dos medicamentos produzidos. Mesmo diante de grandes incertezas no mercado brasileiro e do cenário macroeconômico ainda volátil e desafiador, já estamos colhendo os frutos dos investimentos em PD&I, que totalizaram R$ 43 milhões neste trimestre, com novos produtos no portfólio”, afirma Marcelo Hahn, CEO da Blau Farmacêutica.

Aquisições aumentam o portfólio da Blau

Segundo o executivo, a companhia também concluiu a aquisição do Laboratório Bergamo e investiu US$ 28 milhões na operação. Em conjunto, Blau e Bergamo passam a deter um dos portfólios mais completos no segmento onco-hemato, com uma das maiores capacidades produtivas do Brasil e um mercado endereçável total de aproximadamente R$ 10 bilhões.

Outro negócio firmado pela Blau, ao final do trimestre, foi o novo contrato de longo prazo com a empresa coreana Green Cross Corporation (GCC), para o fornecimento de hemoderivados, com valor estimado que pode superar US$ 170 milhões até 2028, segundo o plano de negócios da companhia. De acordo com Hahn, esta assinatura reforça a parceria de mais de 20 anos entre as empresas e o compromisso da Balu com o abastecimento de hemoderivados no mercado brasileiro, seguindo a regulação sanitária nacional e cumprindo os mais rigorosos padrões de qualidade, segurança e eficácia.

“Continuamos avançando nos projetos de ampliação de capacidade produtiva para atender às demandas do mercado, com expectativa de aumento do volume total produzido na comparação de 2023 com 2022. Com a liberação que recebemos da Anvisa para iniciar as vendas dos produtos da nova planta de especialidades, iremos aumentar em cerca de 30% a produção de medicamentos dessa unidade, onde passamos a operar com três turnos no segundo semestre deste ano”, destaca.

A área de PD&I (Blau Inventta) segue avançando em um grande número de projetos que serão submetidos nos órgãos competentes em 2024 (Brasil e América Latina) e focada no projeto dos anticorpos monoclonais com a Similis Bio, que segue de acordo com o cronograma estipulado, com recebimento de novas linhagens celulares no trimestre. Ainda no trimestre, a Blau realizou a submissão de um novo medicamento na ANVISA e de doze em outros países da América Latina, e obteve cinco novos registros na Anvisa e três na América Latina.

“Sabemos que temos desafios importantes pela frente, mas seguimos cautelosamente otimistas com o ano 2023, focados nas melhorias de nossa performance operacional e felizes com os novos produtos lançados e a expansão da nossa capacidade produtiva, que prometemos no passado e conseguimos endereçar nesse trimestre”, reforça o executivo.

Ele ainda acrescenta que neste segundo semestre dará início às operações comerciais próprias no Chile, Peru e Equador.

Coleta de Plasma

Em relação à estratégia da Blau Farmacêutica de verticalização e expansão de sua operação de coleta de plasma nos EUA, a aquisição de participação de 25% no 4º Centro – situado em Jacksonville, Flórida, pelo montante de US$ 500 mil foi concluída. “O 4º Centro possui aprovação da FDA para coleta de “plasma fresco”, e também para a coleta de “plasmas hiperimunes” – que possuem maior concentração de anticorpos para enfermidades específicas, como hepatite, tétano, entre outras, e que são mais valorizados pelo mercado – serviço que será ampliado para os demais Centros de Coleta da Companhia”, explica Hahn. Em 2022, o 4º Centro registrou Receita Líquida de aproximadamente US$ 2,7 milhões e atualmente possui capacidade de 36 pontos de coleta, que hoje representam 55 mil litros/ano.

Quais os sintomas iniciais da esclerose múltipla?

0

Esclerose múltipla

Em 30 de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM). Trata-se de uma data de extrema importância para os pacientes e familiares, dedicada a divulgar e reconhecer os desafios enfrentados por quem convive com essa doença neurológica, autoimune e potencialmente incapacitante.

A esclerose múltipla afeta, em maior proporção, mulheres entre 20 e 40 anos de idade, apresentando-se de forma diversa em cada pessoa, com uma gama variada de sintomas, que podem regredir, causar danos permanentes ou se manifestar de maneira cíclica.

Segundo o neurologista Lauro Figueira Pinto, do Mater Dei Santa Genoveva, os sinais mais comuns, nos estágios iniciais, são alterações agudas na visão, sensibilidade, força e/ou coordenação, que podem se desenvolver rapidamente e melhorar ao longo de semanas. Devido à natureza sintomática desses indicadores, é comum que alguns diagnósticos sejam equivocados e atribuídos a questões oftalmológicas, estresse ou problemas nos nervos periféricos.

Diagnóstico da escleroso múltipla

O diagnóstico da esclerose múltipla é complexo e, geralmente, requer a avaliação de um neurologista experiente. Não há um único exame isolado que possa confirmar a presença da doença. Em vez disso, o diagnóstico é baseado em uma combinação de história clínica, exame neurológico e exames subsidiários.

Entre os principais exames utilizados para auxiliar na confirmação estão a ressonância magnética craniana e das colunas cervical e dorsal, que podem evidenciar lesões típicas, e o exame do líquor, que pode revelar a presença de anticorpos produzidos próximos ao cérebro.

Tratamento

O tratamento da esclerose múltipla tem avançado significativamente nos últimos anos, com uma variedade de medicamentos disponíveis para controle da doença. Muitos desses medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando iniciado precocemente, o tratamento pode reduzir a atividade da doença e prevenir a evolução com sequelas em grande parte dos pacientes, proporcionando uma melhor qualidade de vida, mesmo diante do desafio de conviver com uma doença crônica.

O médico alerta que a esclerose múltipla é uma doença considerada rara e, por isto, não vemos grandes agrupamentos com graves fatores de risco. Acredita-se que ela é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, infecções virais, viver em climas mais frios, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

“Reforço que, apesar das preocupações, não há evidência de aumento de risco de esclerose múltipla com as vacinas usadas regularmente”, complementa o médico.

A doença continua sendo uma condição sem cura, mas, com os avanços na medicina e a conscientização crescente, as perspectivas para os pacientes têm melhorado significativamente. O suporte médico especializado, o tratamento adequado e a adesão contínua aos cuidados médicos são fundamentais para enfrentar a condição de maneira mais positiva e controlada.

Cara nova no trade da Puravida

0

Puravida

A Puravida anunciou Fabiana Moraes como nova gerente de trade marketing. Ela já soma 12 anos de experiência na área, com ênfase no planejamento comercial e de ações de merchandising.

Seus últimos três anos de trajetória profissional foram dedicados à L’Oréal, na qual liderou as áreas de shopper marketing e gerenciamento de categorias. Também passou por grandes corporações de outros segmentos, como Faber-Castell, Oi, PwC e The Hershey Company.

Formada em administração pela Fundação Getulio Vargas, tem pós-graduação em administração, negócios e marketing e MBA em trade marketing, ambos pela ESPM.

Contato: fabiana.moraes@puravida.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico