Oito patentes de medicamentos perderão validade em 2025

PATENTES DE MEDICAMENTOS,Patentes, medicamentos
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Enquanto as portas de 2024 se fecham, mais uma vez a indústria farmacêutica observa ansiosamente as patentes de medicamentos que perderão validade. E a lista para 2025 contempla oito blockbusters do mercado norte-americano que passarão a conviver com a feroz concorrência dos genéricos.

Um levantamento do Pharma Manufacturing elencou as principais terapias que rumam para o fim da exclusividade, representando bilhões em vendas e anos de inovação terapêutica.

Perda de patentes de medicamentos já começa em janeiro

A fila de expiração de patentes de medicamentos avança mais rapidamente no início do ano. Dos oito fármacos da lista, cinco já acabarão em janeiro e fevereiro.

1 – Ryaltris 

Fabricante: Glenmark Pharmaceuticals
Expiração da patente: janeiro de 2025
O Ryaltris (furoato de mometasona; cloridrato de olopatadina) é um spray nasal aprovado em 2021 para o tratamento de rinite alérgica sazonal. As vendas previstas para 2024 ultrapassam US$ 80 milhões (R$ 483 milhões)

2 – Sancuso

Fabricante: Cumberland Pharmaceuticals
Expiração da patente: janeiro de 2025
O Sancuso (granisetron), aprovado em 2008, é um adesivo transdérmico utilizado para prevenir náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia. Seu inovador sistema de entrega o tornou uma ferramenta valiosa em cuidados oncológicos, contribuindo para vendas de US$ 40 milhões (R$ 241,5 milhões) em 2023

3 – Tudorza Pressair

Fabricante: Covis Pharma
Expiração da patente: fevereiro de 2025
O Tudorza Pressair (brometo de aclidínio), um broncodilatador anticolinérgico para tratamento de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), recebeu aprovação do FDA em 2012. A Covis Pharma adquiriu os direitos globais da AstraZeneca em janeiro de 2022, juntamente com o Duaklir, cujas vendas combinadas totalizaram US$ 143 milhões (R$ 863,4 milhões) em 2020

4 – Duaklir Pressair

Fabricante: Covis Pharma
Expiração da patente: fevereiro de 2025
O Duaklir Pressair (brometo de aclidínio; fumarato de formoterol), combinando brometo de aclidínio e fumarato de formoterol, foi aprovado em 2019 para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

5 – Forxiga

Fabricante: AstraZeneca
Expiração da patente: fevereiro de 2025
O Forxiga (dapagliflozina) foi aprovado em 2014 como um inibidor de SGLT2 para o tratamento do diabetes tipo 2 e, ao longo do tempo, recebeu indicações para insuficiência cardíaca e doença renal crônica. A AstraZeneca movimentou US$ 5,96 bilhões (R$ 36 bilhões) com esse fármaco no ano passado

6 – Jardiance

Fabricante: Boehringer Ingelheim
Expiração da patente: fevereiro de 2025
O Jardiance (empagliflozina) foi aprovado em 2014 para diabetes tipo 2 e posteriormente teve seu uso ampliado para indicações de insuficiência cardíaca e doença renal. Em 2023, o medicamento gerou US$ 8 bilhões (R$ 48,3 bilhões) em volume de negócios

7 – Abilify Maintena

Fabricante: Bristol Myers Squibb (BMS)
Expiração da patente: junho de 2025
O Abilify Maintena (aripiprazol) é uma formulação injetável de ação prolongada, que recebeu aprovação do FDA em 2013 para manutenção de esquizofrenia e transtorno bipolar. Em 2021, o remédio ostentou a condição de vice-líder em prescrições nos Estados Unidos, superado apenas pelos opioides. A BMS comercializa o medicamento em conjunto com a Otsuka Pharmaceutical

8 – Nucynta ER

Fabricante: Collegium Pharmaceutical
Expiração da patente: dezembro de 2025
O Nucynta ER (cloridrato de tapentadol) é um analgésico opioide de liberação prolongada e, desde 2011, tem aprovação para o tratamento de dores crônicas graves. Em 2020, a Collegium adquiriu da Assertio Therapeutics os direitos sobre o medicamento pela bagatela de US$ 375 milhões (R$ 2,26 bilhões), com direito a pagamento à vista

15 empresas detêm 50% do faturamento de consumer health

CONSUMER HEALTHHypera, P&G, IQVIA, varejo farmacêutico, farmácias
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Um estudo da IQVIA abordou o avanço do faturamento de consumer health ao longo dos últimos dez anos. Os dados revelaram um aumento considerável do volume de negócios desses produtos no varejo farmacêutico, mas apontam que a divisão do bolo ainda é pequena. Nos últimos 12 meses até agosto de 2024, a movimentação total do segmento foi de R$ 103,6 bilhões, mais que o triplo (228,8%) na comparação com 2014.

Entre as indústrias farmacêuticas líderes no volume de negócios dessa categoria, as duas primeiras colocadas do ranking mantiveram suas posições em relação a 2014. A Hypera saltou para a marca de R$ 7,6 bilhões, com um aumento de 170,77%. Já a P&G atingiu R$ 4,9 bilhões, o que correspondeu a um avanço de 158,65%.

A maior popularização do segmento reduziu em cinco pontos percentuais a concentração de mercado. Mas ainda assim, as 15 farmacêuticas com maior fluxo de vendas detêm incríveis 50,09% do faturamento no país.

Consumer health nas farmácias brasileiras
(vendas em bilhões de R$ nos últimos 12 meses até ago/24)

graficos panorama farmaceutico
Fonte: IQVIA

Faturamento do consumer health há 10 anos

Em 2014, o segmento movimentou aproximadamente R$ 31,5 bilhões, com a Hypera sendo responsável por R$ 2,8 bilhões, seguida pela P&G – com R$ 1,9 bilhão. A soma do faturamento das 15 farmacêuticas mais bem colocadas no ranking, na época, era de 17,5 bilhões, o equivalente a 55,68% do mercado.

O estudo tem como principais destaques as empresas que ascenderam no ranking e garantiram sua posição entre as 15 maiores pela primeira vez no comparativo. Aché, Eurofarma, Haleon, União Química, Kenvue, Nestlé e, na mais alta posição, a Cimed, integram o seleto grupo de companhias que cresceram exponencialmente nesse intervalo.

Fundador da Venancio recebe prêmio por liderança empresarial

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Fundador da Venancio
Empresário recebeu premiação ao lado de personalidades da arte e esporte brasileiro / Foto: Divulgação

O fundador da Venancio, Armand Ahmed, venceu o Prêmio Inspira Rio 2024, organizado pela Band, na categoria Liderança Empresarial. O evento, realizado no último dia 4, recebeu nomes ilustres, como Rebeca Andrade e Zezé Motta.

“Esse reconhecimento é fruto da perseverança e de muito trabalho. Se me perguntarem se minha vida valeu a pena, eu direi que esse prêmio resume bem tudo isso. Trabalhei muito e o esforço está sendo reconhecido”, comemorou o empresário.

Trajetória do fundador da Venancio começou em 1979 

Foi na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, que Ahmed começou sua carreira como empreendedor. Formado em direito e economia, em 1979, ele mudou sua trajetória e rumou para o varejo farmacêutico.

Hoje, a rede de farmácias é uma das dez maiores do Brasil em faturamento. São 128 lojas, das quais 80% contam com salas para atendimentos farmacêuticos. Ao todo, são 4.700 empregos gerados.

AstraZeneca investe em suporte ao paciente

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AstraZeneca, Jules Seneme
Foto: Acervo pessoal

A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca recrutou Jules Semene para o cargo de coordenador do programa de suporte ao paciente. O executivo assume o posto após dois anos na Cimed, onde atuava como coordenador de pricing.

Formado em marketing pela Anhembi Morumbi, iniciou sua trajetória no setor farmacêutico na Sanofi, onde foi estagiário de marketing de produtos da Medley e analista de trade marketing pleno.

Contato: jules.seneme@astrazeneca.com

Isenção de imposto sobre medicamentos mobiliza entidades setoriais

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Imposto sobre medicamentos
Interfarma e Sindusfarma divulgam nota conjunta contra estipulação de lei complementar / Foto: Freepik

A isenção de imposto sobre medicamentos dentro da Reforma Tributária ganhou mais um capítulo nesta semana. Isso porque o senador Eduardo Braga, relator do projeto, deseja condicionar a ausência de tributos a uma lei complementar.

O fato gerou uma mobilização da Interfarma e do Sindusfarma, que divulgaram um manifesto em conjunto contra a sugestão. Na visão das entidades, tal mudança dificultaria o acesso a medicamentos inovadores.

Decisão dificulta isenção de imposto sobre medicamentos 

Elas afirmam que determinar por meio de lei os medicamentos que não terão impostos dificulta o acesso, engessa a oferta e fortalece a demanda judicial. “Deixar para uma lei complementar a definição da lista de medicamentos equivale a dificultar a atualização de produtos, privando os pacientes de medicamentos inovadores e novos tratamentos para enfermidades desatendidas”, diz um trecho da nota.

As entidades acrescentam que a medida serve para engessar a oferta e a incorporação de medicamentos no sistema de saúde público e privado, comprometendo a sustentabilidade do sistema. “Trata-se de persistir na situação absurda e dramática que prejudicou durante décadas os tratamentos das famílias e que abriu caminho para a judicialização da saúde”, afirma a nota.

A Interfarma e o Sindusfarma também acrescentam que o cenário ideal seria onde os produtos, assim que entrassem no mercado, pudessem contar com preços menores. “Além de beneficiar as famílias, zerar a alíquota para as linhas de cuidado também será importante para reduzir os custos da saúde suplementar, ampliando o acesso à saúde de seus 50 milhões de usuários e consequentemente aliviando o SUS”.

Farmácia Indiana prevê 250 lojas até o fim do ano

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Farmácia Indiana
Foto: Divulgação

Presente nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, a Farmácia Indiana trabalha com a meta de fechar 2024 com 250 lojas. E para se aproximar desse objetivo, a rede teve uma semana movimentada em novembro.

Em apenas quatro dias, a varejista inaugurou quatro unidades, sendo duas no Sudeste (Coronel Fabriciano e São João Nepomuceno, em Minas Gerais) e duas no Nordeste (Brumado e Teixeira de Freitas, na Bahia). Com as novas lojas, a companhia solidifica sua presença em 90 cidades brasileiras.

Mas os trabalhos ainda não pararam. Em dezembro, a empresa abrirá as portas de outros cinco PDVs. “Todas as unidades garantem uma ampla oferta de assistência farmacêutica pela Indiclinic, incluindo testes rápidos, aplicação de injetáveis, vacinação, aferição de pressão arterial e exames de bioimpedância”, explica o diretor executivo, Alexandre Mattar Netto.

Farmácia Indiana registrou recorde de vendas 

Outro fato que movimentou a Indiana em novembro foi uma campanha feita com a Cimed para divulgar a linha de hidratantes labiais Carmed. Com lançamento exclusivo e loja instagramável, a rede de farmácias registrou o recorde de vendas do produto em um único dia.

A movimentação total ocorrida no dia 18 somou um crescimento de 524% unidades comercializadas. Aliando funcionalidade, experiência visual e conexão com os consumidores, a unidade promoveu o primeiro Carmed Lovers Day, com as presenças de João Adibe, CEO da farmacêutica, e Karla Marques Felmanas, vice-presidente.

Amend lança Expertise Oleosidade Equilibrada

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Expertise Oleosidade
Foto: Divulgação

Composta por xampu e condicionador, a linha Expertise Oleosidade Equilibrada  é destinada aos cabelos com raízes oleosas e é grande novidade da Amend. A linha traz o novo Control Balance Complex, com formulação que combina os óleos de melaleuca e de girassol; e os extratos de alecrim de semente de abóbora.

Com a sua tecnologia de encapsulamento, os ativos são liberados gradualmente de forma direcionada, transmitindo a sensação de limpeza por mais tempo e deixando os fios visivelmente mais leves e macios. A fragrância é inspirada na natureza, com combinações cítricas e florais, que proporcionam bem-estar e frescor após cada uso.

“Desenvolver a linha Expertise Oleosidade Equilibrada foi uma resposta direta ao que nossos consumidores mais desejam, baseada em soluções que entregam saúde, leveza e beleza para os fios, independentemente da idade ou do tipo de cabelo. Nossa prioridade é ouvir e inovar constantemente para superar essas expectativas”, ressalta João Paulo Chaccur, CEO da Amend.

Sistema de distribuição: Sistema de e-commerce da Amend
Diretora de Marketing: Maria Fernanda Trentini – amend@indexconectada.com.br

Serviço de farmácia da Amazon pode gerar R$ 12 bilhões

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Serviço de farmácia da Amazon
Foto: Divulgação/Amazon

O Amazon Pharmacy, serviço de farmácia da Amazon, tem apresentado crescimentos expressivos nos índices de interesse dos consumidores, cativando quase metade dos clientes da empresa. As informações são do Exame.

Dados publicados por Mark Mahaney, analista do banco de investimentos Evercore, revelam que 45% dos usuários da multinacional americana estão “extremamente interessados” ou “muito interessados” em comprar medicamentos na empresa virtualmente. Essa mesma estatística atingiu o patamar de 34% em no ano passado e 14% em 2020.

O salto foi o maior já registrado no comparativo ano a ano, revelando uma tendência, como o índice inédito de 13% dos clientes que compraram produtos farmacêuticos na plataforma. Em 2023 a fatia de clientes que usufruíram do serviço se limitava a apenas 9%.

Serviço de farmácia da Amazon é aposta para o futuro

Buscando impulsionar os resultados da unidade de serviços farmacêuticos, a Amazon aposta em projetos classificados como “extremamente agressivos” pelo analista. A companhia pretende garantir a entrega dos produtos no mesmo dia da compra para quase metades dos consumidores americanos até o final de 2025.

A pesquisa do Evercore estima ainda que, nos próximos cinco anos, metade dos domicílios americanos com uma assinatura Prime passem a utilizar o Amazon Pharmacy, gerando uma receita adicional de US$ 33 bilhões (aproximadamente R$ 200 bilhões), além de um lucro operacional de US$ 6 bilhões (R$ 12 bilhões).

Venda de cannabis nas farmácias tem aumento de 80%

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CANNABIS NAS FARMÁCIASCannabis medicinal, BRCann
Bruna Rocha, da BRCann, vê ampliação da oferta de produtos e preços mais acessíveis como motores da expansão | Foto: Divulgação

A venda de cannabis nas farmácias ganha fôlego à medida que o mercado nacional se fortalece, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCann). Segundo a entidade, as transações avançaram 80% entre janeiro e setembro deste ano, reduzindo o protagonismo das importações no volume de negócios.

No período, 433,7 mil unidades foram comercializadas, contra 241 mil de 2023. Para a diretora executiva da  entidade, Bruna Rocha, dois fatores despontam como principais estímulos para esse avanço. “A oferta de cerca de 30 produtos regulamentados pela Anvisa e os preços mais acessíveis vêm influenciando mudanças no comportamento de consumo”, analisa.

Com movimentação crescente no varejo farmacêutico, o faturamento com a venda do produto para fins medicinais também registrou evolução. Com R$ 163,3 milhões nos primeiros nove meses de 2024, o montante foi 64% superior ao mesmo período de 2023. Para o estudo, a associação usou informações da Anvisa e da IQVIA.

Preços da cannabis nas farmácias democratizaram o acesso 

O ganho de terreno da cannabis nas farmácias em função do preço teve início efetivo há cerca de três anos, na visão de Bruna. “Ao longo desse período, identificamos queda de 40% no custo de comercialização. Presentes em cerca de 40 mil farmácias, esses produtos também estão se tornando mais frequentes nos receituários dos prescritores”, avalia. A BRCann estima que, atualmente, 50 mil médicos já indiquem o tratamento à base de cannabis medicinal.

Enquanto o mercado interno se fortalece, o externo ainda cresce, mas em ritmo menor. Até setembro, o avanço foi apenas 13% superior ao de 2023. A queda liga o alerta para um mercado acostumado a dobrar de tamanho nos anos anteriores.

Fornecimento de cannabis no SUS soma custo de R$ 264 mi

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CANNABIS NO SUSCannabis medicinal, SUS
Foto: Canva

O fornecimento de cannabis no SUS levou o poder público a gastar o equivalente a R$ 264 milhões nos últimos nove anos. É o que aponta o anuário da Kaya Mind, com base em informações da plataforma Cannalize.

O montante é composto pelos valores desembolsados para a distribuição dos derivados da planta no SUS e também para o cumprimento de demandas judiciais.

Além do avanço no varejo, o mercado de cannabis no SUS também revela aquecimento. Do total investido na compra de cannabis medicinal desde 2015, R$ 150 milhões (praticamente 57%) correspondem ao período de um ano entre agosto de 2023 e julho de 2024.

Investimento público em cannabis
(gastos entre 2015 e 2024 têm maior concentração nos últimos dois anos)

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Fonte: Kaya Mind

Na análise por regiões, o levantamento indicou que Sudeste e Sul são responsáveis por 85% dos gastos públicos. A maior parte das compras envolve produtos importados por meio da RDC 660/22 ou fabricados em conformidade com a RDC 327/19 – com uma pequena fração oriunda das associações de pacientes.

“Quando observado o comportamento desses gastos ao longo dos últimos anos, é possível notar o reflexo das aprovações de novas leis e resoluções. Com a maior disponibilidade de opções de acesso direto aos derivados, diminui-se a necessidade de judicializar o acesso”, contextualiza Thiago Cardoso, diretor de inteligência da consultoria.

Cannabis no SUS terá impacto de decisões do Judiciário

A presença de produtos à base de cannabis no SUS, no entanto, pode diminuir nos próximos anos em função de recentes deliberações do Poder Judiciário. E os resultados podem impactar positivamente o varejo farmacêutico.

Em julho de 2024, a 4ª Turma do STJ limitou o envio de medicamentos para uso domiciliar pelas operadoras de planos de saúde. Já em setembro, o STF estabeleceu novos requisitos para o fornecimento de medicamentos com registro na Anvisa, mas não incorporados na política pública. Para justificar as compras, o Ministério da Saúde precisa, agora, apresentar uma quantidade maior e mais robusta de comprovações.

Apesar de as decisões não citarem diretamente a cannabis medicinal, Cardoso espera reflexos significativos nesse mercado. “A tendência é que as demandas sejam direcionadas para outros canais de acesso, como as farmácias”, acredita.