Fornecimento de cannabis no SUS soma custo de R$ 264 mi

0
CANNABIS NO SUSCannabis medicinal, SUS
Foto: Canva

O fornecimento de cannabis no SUS levou o poder público a gastar o equivalente a R$ 264 milhões nos últimos nove anos. É o que aponta o anuário da Kaya Mind, com base em informações da plataforma Cannalize.

O montante é composto pelos valores desembolsados para a distribuição dos derivados da planta no SUS e também para o cumprimento de demandas judiciais.

Além do avanço no varejo, o mercado de cannabis no SUS também revela aquecimento. Do total investido na compra de cannabis medicinal desde 2015, R$ 150 milhões (praticamente 57%) correspondem ao período de um ano entre agosto de 2023 e julho de 2024.

Investimento público em cannabis
(gastos entre 2015 e 2024 têm maior concentração nos últimos dois anos)

23984792384798095860459840568
Fonte: Kaya Mind

Na análise por regiões, o levantamento indicou que Sudeste e Sul são responsáveis por 85% dos gastos públicos. A maior parte das compras envolve produtos importados por meio da RDC 660/22 ou fabricados em conformidade com a RDC 327/19 – com uma pequena fração oriunda das associações de pacientes.

“Quando observado o comportamento desses gastos ao longo dos últimos anos, é possível notar o reflexo das aprovações de novas leis e resoluções. Com a maior disponibilidade de opções de acesso direto aos derivados, diminui-se a necessidade de judicializar o acesso”, contextualiza Thiago Cardoso, diretor de inteligência da consultoria.

Cannabis no SUS terá impacto de decisões do Judiciário

A presença de produtos à base de cannabis no SUS, no entanto, pode diminuir nos próximos anos em função de recentes deliberações do Poder Judiciário. E os resultados podem impactar positivamente o varejo farmacêutico.

Em julho de 2024, a 4ª Turma do STJ limitou o envio de medicamentos para uso domiciliar pelas operadoras de planos de saúde. Já em setembro, o STF estabeleceu novos requisitos para o fornecimento de medicamentos com registro na Anvisa, mas não incorporados na política pública. Para justificar as compras, o Ministério da Saúde precisa, agora, apresentar uma quantidade maior e mais robusta de comprovações.

Apesar de as decisões não citarem diretamente a cannabis medicinal, Cardoso espera reflexos significativos nesse mercado. “A tendência é que as demandas sejam direcionadas para outros canais de acesso, como as farmácias”, acredita.

Anvisa anuncia proibição de autotestes em farmácias

0
autotestes em farmácias
Foto: Canva

Uma nova determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu  a proibição dos autotestes em farmácias. A medida foi confirmada na segunda edição do Perguntas e Respostas – RDC nº 786/2023, publicada recentemente. As informações são da Ascoferj.

A nova legislação ainda permite que esses produtos sejam comercializados, mas veta o uso dos mesmos em salas de serviços farmacêuticos. “O documento destacou que não é aprovado o uso de dispositivos de Diagnóstico In Vitro (IVD) classificados como autotestes no âmbito dos Estabelecimentos de Serviços Tipo I, como exames de análises clínicas. A determinação da Anvisa está pautada na justificativa de que os autotestes feitos em salas farmacêuticas poderiam apresentar riscos ao consumidor”, explica Fernanda Alcântara, farmacêutica e head de produto na Clinicarx.

Os pacientes que nunca utilizaram esses dispositivos ainda poderão receber orientações dos farmacêuticos, pois continuam permitidas as ações de educação em saúde, como esclarecimentos sobre o uso correto desses equipamentos. “O profissional pode recebê-los na sala de serviços farmacêuticos e explicar sobre o uso de alguns produtos, por exemplo, o autoteste de glicemia”, acrescenta.

Autotestes em farmácias serão substituídos por testes rápidos

As salas de serviços farmacêuticos passarão agora a realizar apenas testes rápidos com equipamentos profissionais, categoria que deve crescer em 2025. A expectativa é que testes como hemogramas e leucogramas se façam cada vez mais presentes nos PDVs.

“O objetivo é permitir que o farmacêutico tenha melhores condições de correlacionar os resultados clínicos do paciente com os dados obtidos nesses procedimentos, facilitando o encaminhamento para outros profissionais de saúde, como médicos”, complementa Fernanda.

Diferentes normas abordam os testes em farmácias

Enquanto a RDC nº 44/2009 regula as Boas Práticas Farmacêuticas e aborda questões como controle sanitário do funcionamento, dispensação e comercialização de produtos farmacêuticos, a RDC nº 786/2023 trata da liberação de exames de análises clínicas em farmácias.

“As duas legislações são complementares. A RDC nº 44/2009 trata dos serviços de maneira geral, incluindo a obrigatoriedade da emissão de uma Declaração de Serviços Farmacêuticos. Já a RDC nº 786/2023 estabelece a obrigatoriedade da emissão e disponibilização do laudo referente ao atendimento. Ambos os documentos devem ser entregues ao paciente que realizou exames na farmácia”, concluiu a farmacêutica.

2ª Feira de Negócios Augefarma supera R$ 40 milhões

AUGEFARMAFeira de negócios, farmácias associativistas, central de compras
Evento reuniu mais de 1.100 participantes | Fotos: Divulgação

Em sua segunda edição, a Feira de Negócios Augefarma movimentou pouco mais de R$ 40 milhões nos dias 21 e 22 de novembro. Trata-se de um crescimento de 40% em volume de negócios em relação à primeira edição realizada no ano passado. O evento, realizado no La Maison, em Fortaleza (CE), reuniu mais de 1.100 participantes, entre proprietários de lojas e executivos do mercado farmacêutico.

Cerca de 70 companhias levaram ofertas e condições especiais aos seus credenciados, distribuídos por 60 estandes. Da indústria, estiveram presentes as maiores empresas atuantes no canal, como Aché, Colgate, Grupo NC, Hypera Pharma, Medley, Neo Química, Opella, P&G, Reckitt e Unilever.

Entre as distribuidoras de medicamentos, o evento registrou participações do GrupoSC, da Nazária e da Profarma, além das atacadistas regionais que atuam no Ceará – tais como Droguista Cearense, Grupo Nova, Grupo Nordeste e TS Farma. “Foi uma excelente oportunidade para as farmácias renovarem seu estoque. Além disso, também foram dois dias de muito aprendizado e networking”, afirma Elcio Luz, gestor comercial da Augefarma.

A feira contou com a adesão de empresários dos estados do Amazonas,  Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, totalizando mais de 600 CNPJs. Um dos destaques do primeiro dia da 2ª Feira de Negócios Augefarma foi a palestra de Edison Tamascia, presidente da Febrafar, da qual a rede é uma das associadas. Ele apresentou as tendências e a visão do mercado farmacêutico para 2025, diante de um público atento formado por gestores de farmácias.

Palestra Edison
Edison Tamascia, presidente da Febrafar: convidado especial apresentou a visão do mercado farmacêutico para 2025

2ª Feira de Negócios Augefarma fortalece modelo exclusivo de atuação

A feira da Augefarma fortaleceu o modelo de negócios diferenciado da rede de farmácias associativistas. Ao contrário de modelos de outras empresas atuantes nesse segmento, a companhia atua como uma central de compras online e serviços agregados. O PDV que adere ao grupo não tem a obrigatoriedade de adequar o layout da loja com a bandeira Augefarma.

“A loja não precisa seguir um padrão visual, alterar fachada ou posição da gôndola. Quem se une ao nosso ecossistema busca obter melhores condições de compra e acesso a serviços de excelência, como taxa reduzida de cartão e suporte integral à gestão por meio das ferramentas fornecidas pela Febrafar”, enfatiza Elcio Luz.

Fundada no Ceará em 2009, o grupo atua em mais de 350 municípios de 15 estados nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, onde já administra 1.088 CNPJs. Com faturamento de R$ 2,8 bilhões em 2023, a rede projeta encerrar o ano com um crescimento de 20%. As metas para 2025 passam pela expansão em vários estados, além da mudança para uma nova sede para melhor atender os PDV cadastrados na central.

AUGEFARMA
Fundação: 2009
Lojas: 1.088
Área de atuação: 15 estados – AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, PA, PB, PE, PI, RN, SE e SP
Faturamento: R$ 2,8 bilhões em 2023

Substâncias “perigosas” motivam proibição de antigripais

0
proibição de antigripais
Foto: Canva

Autoridades de saúde da França confirmaram, na última terça-feira, dia 10, a proibição de antigripais que contam com a substância ativa pseudoefederina em sua formulação. Os fármacos passarão agora a ser comercializados apenas mediante apresentação de uma receita médica. As informações são da coluna Viva Bem, da Uol.

A iniciativa foi motivada pela inclusão do princípio ativo na lista de “produtos perigosos”, por estar associado a danos secundários graves como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e ataques cardíacos.

“Tendo em conta as inúmeras contraindicações, precauções de utilização e efeitos colaterais conhecidos da pseudoefedrina e a natureza benigna do resfriado comum, a Agência Nacional de Segurança de Medicamentos (ANSM) considera que a possibilidade de obter estes remédios sem aconselhamento médico representa um risco muito grande para os pacientes”, diz a decisão.

Proibição de antigripais na França já era esperada

Os possíveis malefícios do descongestionante utilizado no tratamento de gripes, resfriados, sinusites e rinites alérgicas já eram conhecidos há tempos, mas um empecilho jurídico atrasou a definição.

De acordo com as autoridades de saúde francesas, o princípio ativo não foi proibido antes porque, pelas regulamentações europeias, a retirada de uma autorização para comercialização está sujeita ao parecer da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A primeira contraindicação por parte da ANSM foi publicada no ano passado, temporariamente diminuindo as vendas desses medicamentos. O raro registro dos efeitos colaterais, no entanto, garantiu que o número de comercializações voltasse a subir meses depois. O país confirma poucos casos anualmente, e ainda não atribuiu nenhuma morte aos antigripais.

Farmacêuticas se mostram contrárias à decisão

Logo após o anúncio da proibição a associação de trade NèreS, que representa 26 farmacêuticas no país, solicitou que as autoridades francesas “reconsiderassem” a decisão, classificando-o como uma “uma medida desproporcional” e “sem dados científicos recentes”.

A federação NérèS defende que “os vasoconstritores à base de pseudoefedrina são utilizados há décadas com uma relação benefício-risco reconhecidamente favorável”, alertando para uma eventual “sobrecarrega desnecessária das práticas médicas, agravando assim os atrasos no acesso aos cuidados de pacientes que sofrem de patologias mais graves”.

A associação alega, também, que a decisão “contradiz as recentes conclusões de especialistas europeus”, que estimaram no ano passado que os tratamentos antigripais em questão não apresentavam riscos suficientes para serem proibidos, ainda que a EMA tenha imposto novas contraindicações.

Expansão da São João na região sul pode gerar 1,5 mil empregos

0
São João
Foto: Divulgação

O processo de expansão da São João está a todo vapor, com expectativa de inauguração de 90 novas lojas até fevereiro de 2025. As oportunidades estão disponíveis nos três estados da região Sul e são divididas entre as novas filiais e as unidades já em operação. As informações são do portal Estação FM.

Contratados receberão uma remuneração inicial de ao menos R$ 2,1 mil, com um tíquete de alimentação que varia entre R$ 350 e R$ 418, além de benefícios como planos odontológicos e de saúde, bolsas de educação, subsídio para cursos de inglês, gympass e vale Natal.

A companhia que hoje emprega mais de 22 mil colaboradores, com 3.087 deles sendo farmacêuticos, busca 500 contratações para as novas lojas e 1 mil para as já abertas.

São João busca diferentes perfis de profissionais

“As oportunidades estão voltadas para profissionais em diferentes estágios de carreira, desde jovens iniciantes, que buscam o primeiro emprego, até pessoas já com experiência, com perfil sênior e que buscam estabilidade de carreira. Estas vagas são para quem tem o ensino médio completo e disponibilidade de horários. Lembrando que temos oportunidades também para PCD’s,” afirma Jankiele Colussi, gestora de Recrutamento e Seleção da Rede de Farmácias São João.

“Nós temos vagas para entrar na empresa, mas acreditamos muito no crescimento e na construção dos profissionais que aqui estamos. Todas as vagas que temos de gestão ofertamos primeiro para os colaboradores internos. E não só isso, formamos eles, capacitamos com turmas de gestão que são realizadas todas as semanas no nosso Centro de Operações de Passo Fundo”, reforça a executiva.

Fundador da Biolab comandará Sindusfarma até 2027

Fundador da Biolab
Foto: Divulgação

A chapa encabeçada por Cleiton de Castro Marques, fundador da Biolab, foi eleita por unanimidade para a direção do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), no triênio 2025-2027.

A nova formação assumirá o cargo em fevereiro de 2025, substituindo a diretoria atual, liderada por Omilton Visconde Jr. A data da cerimônia de posse ainda não foi confirmada, mas está prevista para o mesmo mês do início dos trabalhos

Fundador da Biolab volta ao cargo após sete anos

Economista de formação, Marques já presidiu a diretoria do Sindusfarma nos triênios de 2013-2015 e 2016-2018. Durante seus mais de 45 anos de experiência no setor, fez parte da criação da União Química com seus irmãos, além de fundar a Biolab em 1997 e comprar o Laboratório Zurita (hoje Avert Laboratórios) em 2011.

Conheça a chapa completa:

Presidente: Cleiton de Castro Marques (Biolab)

1º Vice-presidente: Amanda Spina (Johnson&Johnson)

2º Vice-presidente: Omilton Visconde Jr (Cellera)

3º Vice-presidente: Maurizio Billi (Eurofarma)

Diretor: Alexandre Gibim (Pfizer)

Diretor: Breno Oliveira (Hypera)

Diretor: Fernando Sampaio (Sanofi Medley)

Diretor: Isabella Wanderley (Novo Nordisk)

Diretor: Lorice Scalise (Roche)

Diretor: Marcus Sanchez (EMS)

Diretor: Maria Heloísa Simão (Blanver)

Diretor: Patrick Eckert (GSK)

Suplentes da nova Diretoria:

Andrea Sambati (Boehringer Ingelheim)

Eder Fernando Maffissoni (Prati-Donaduzzi)

Eduardo Tutihashi (Abbvie)

Fernando Gabriel Itzaina Sanchez (Farmoquímica)

Fernando de Jesus Vaz Afonso (Vertex)

Guilherme Maradei (Natulab)

7º Heraldo Marchesini (Biomm)

Jairo Yamamoto (Althaia)

José Arnaud (Merck)

10º José Vicente Marino (Aché)

11º Laurena Magnoni (Besins)

12º Roberto Vieira Rocha (Teva)

Novos membros efetivos do Conselho Fiscal:

Odilon Costa (Cristália)

2º Rubens Gimenes Filho (Almeida Prado)

3º Walker Magalhães Lahmann (Eurofarma)

Suplentes:

1º Fernando Salles A. Marques (Arese Pharma)

Juliana Megid (EMS)

Magda Giudicissi (Cazi Química)

Delegados efetivos na Fiesp:

Bruno Abreu (Sindusfarma)

Nelson Mussolini (Sindusfarma)

Suplentes:

Arnaldo Pedace (Sindusfarma)

Rosana Mastellaro (Sindusfarma)

Família Magic Stick da Ricca ganha novo integrante

0
Magic Stick
Foto: Divulgação

A marca de cosméticos Ricca acaba de ampliar seu portfólio com o novo Stick Hidratante de Aloe Vera. O produto se junta à família Magic Stick, que já conta com os bastões faciais Apaga-poros, Argila Verde e para Área dos Olhos. O produto mistura praticidade em uma textura leve, que desliza facilmente sobre a pele, tornando-o muito mais confortável e agradável de se passar.

O Magic Stick da Ricca pode ser incluído na rotina diária de skincare ou antes da maquiagem. A novidade traz diversos benefícios para a saúde da pele, como a melhora da elasticidade, diminuição de ressecamentos, proteção contra a poluição e, ainda, evita o envelhecimento precoce.

Por conta da Aloe vera e uma combinação de ativos refrescantes e hidratantes, o bastão facial produz uma sensação de frescor na pele, sendo rapidamente absorvido, sem deixar resíduos.

Sistema de distribuição: Vendas por e-commerce
Gerente de produtos: Eduarda Pereira – eduarda.pereira@bellizcompany.com.br

Drogaria Araujo e Disney fecham parceria inédita para o setor

0
Drogaria Araujo e Disney
Foto: Divulgação

Para levar produtos licenciados ao varejo farmacêutico, Drogaria Araujo e a Disney uniram forças em uma parceria inédita. O trabalho conjunto também contempla ações nas 350 unidades da rede. As informações são do Diário do Comércio.

Por meio do projeto, a marca própria da varejista Mió estampará famosos personagens da companhia, como Moana, Nemo e Mickey. Dentre os itens a contarem com novas embalagens estão cosméticos infantis, biscoitos saudáveis, entre outros. Ao todo, serão 23 produtos, dos quais alguns já foram lançados agora em dezembro e outros chegam às lojas em fevereiro.

“O fato de uma marca exclusiva mineira ter a chancela de um produto licenciado pela Disney é uma inovação muito importante. Essa parceria também traz uma conexão muito forte junto ao consumidor por meio dos personagens”, opina a gerente de marketing Amanda Vidotti.

Drogaria Araujo e Disney podem impulsionar vendas 

A expectativa da Drogaria Araujo é que, por meio da parceria, a Mió registre um avanço de 25% nas vendas. Uma estratégia para atingir esse resultado são as campanhas de experiência realizadas no PDV.

Um exemplo foi a ativação lançada na última segunda-feira, dia 9, em 31 unidades da rede. Com o gancho do filme Moana 2, que chegou nos cinemas brasileiros em 28 de novembro, os clientes que comprarem mais de R$ 100 em produtos licenciados poderão cadastrar a nota fiscal e concorrerem a prêmios exclusivos.

Já a unidade do bairro Estoril, em Belo Horizonte (MG), sediará uma oficina especial inspirada pela película neste fim de semana, 14 e 15 de dezembro. A participação será gratuita, mas com vagas limitadas reservadas pelo Sympla.

Rede tem faturamento milionário com marca própria 

Nos últimos 12 meses, a Drogaria Araujo registrou um faturamento de R$ 130,83 milhões com seus produtos de marca própria, segundo dados da IQVIA. Na comparação com o período anterior, o montante cresceu 11,2%. Para o próximo ano, a rede de farmácias prevê mais lançamentos para a linha.

Cimed estreia em oral care em busca de mercado de R$ 8 bilhões

0
oral care
João Adibe Marques quer chegar ao top 3 da categoria em três anos / Foto: Divulgação

Avaliado em R$ 8,2 bilhões, o mercado de oral care é a nova menina dos olhos da Cimed. A farmacêutica brasileira anunciou que irá incorporar linhas de cremes dentais e enxaguantes bucais ao guarda-chuva da marca Carmed. As informações são do portal NeoFeed e foram antecipadas diretamente pelo CEO João Adibe Marques. O plano é faturar até R$ 100 milhões no primeiro ano de operação.

“O impacto do oral care para a Carmed é 20 vezes maior do que o hidratante labial”, declarou o executivo. Segundo ele, a marca já registra faturamento de R$ 1 bilhão em sell-out (volume total comercializado no varejo para o público final). Agora, por meio desses novos produtos, a companhia espera também chegar ao primeiro bilhão em sell-in (vendas para farmácias).

A Cimed projeta unir o rápido sucesso da Carmed com o potencial de um mercado de higiene oral que está  presente em 98% dos lares brasileiros. De acordo com a Kantar, essa penetração só é inferior à da categoria de detergentes. Já a linha lançada pela farmacêutica em junho de 2023 deve encerrar o ano com R$ 400 milhões de faturamento – em torno de 10% da receita total do grupo.

Adibe ambiciona chegar ao top 3 do segmento em até três anos. Atualmente, 90% da fatia do oral care no Brasil está nas mãos de três multinacionais farmacêuticas – pela ordem, Colgate-Palmolive, P&G e GSK.  “Mas como fazemos em todo mercado em que entramos, a ideia não é destruir a categoria. Nossa pegada é de construção de prateleira”, ressalta.

Oral care da Cimed já teve 7 milhões de unidades vendidas

A estratégia da Cimed para impulsionar sua participação em oral care deverá ter fórmula similar à adotada para a Carmed. A divulgação harmonizará mídias sociais e TV aberta, enquanto o portfólio será desenvolvido em parceria com a Fini, a exemplo do que ocorreu com os hidratantes labiais.

“Nossa ideia é ter a primeira linha com sabores que fogem dos tradicionais menta e hortelã”, revela. Os primeiros exemplares dos cremes dentais Fini Beijos e do Fini Dentadura já chegaram às prateleiras de algumas farmácias neste mês de dezembro, com preços entre R$ 14 e R$ 18. Cerca de 7 milhões de unidades já foram vendidas.

Em janeiro, a previsão é lançar as versões nos sabores de cereja e melancia. E no segundo semestre o mix terá também fios dentais e escovas de dente.

Dailus amplia seu portfólio de esmaltes

0
portfólio de esmaltes
Foto: Divulgação

Para expandir seu portfólio de esmaltes, a Dailus, marca nacional de cosméticos, lançou duas novas coleções exclusivas. Para combinar com a vibe de verão, a Funky Flower chega trazendo o frescor e a leveza das flores em tons pastéis e românticos.

A coleção Funky Flower conta com seis belíssimas cores inspiradas nas energias das flores: Cranky Cactus (verde pastel clarinho), Daisy Days (amarelo), Peony Pop (rosa pastel claro), Rebel Rose (rosa), Tulip Twist (azul pastel claro) e Violet Vibe (violeta claro).

E pensando na saúde da unhas, a Dailus também renovou a linha de produtos Fortilon. Com sua fórmula premium, enriquecida com ativos tecnológicos e naturais, o produto busca deixar as unhas mais saudáveis, resistentes e radiantes. São seis SKUs desenvolvidos para promover a recuperação e a manutenção.

A coleção Fortilon conta com cinco produtos que buscam atender individualmente cada caso, conforme abaixo:

– Forte Bomba (com Nail Hero) – Para unhas fracas e quebradiças

– Unhas de Pedra (com formol) – Transforma unhas amolecidas e flexíveis em unhas mais rígidas

– Salva Unhas (com biotina) – Para reconstrução de unhas danificadas pós-alongamento

– Blinda Unhas (com fibra de nylon e nivelador fosco) – Protege contra quebras, descamação e batidas, ajudando a nivelar as unhas em apenas dois passos

– Vita C Power (com blend de óleos) – Nutre, hidrata e atua na finalização para tornar as unhas e cutículas mais saudáveis e radiantes

Distribuição: Sistema próprio
Diretor comercial de trade e distribuição: Samir Silva – samir.silva@dailus.com.br