O processo de transformação digital da Pague Menos abre um novo capítulo por meio da adoção do SAP S/4HANA. E, para auxiliar no processo de migração de seu ERP, a rede de farmácias recrutou a Mignow.
Por meio da solução, a varejista poderá otimizar seus custos, além de melhorar sua eficiência e conformidade regulatória. Todo o processo levou quatro meses. “Tudo foi feito no timing ideal para que a migração ocorresse com êxito e total segurança”, comenta o vice-presidente de tecnologia e informação da companhia, Robledo Castro.
Transformação digital da Pague Menos passou por áreas chave
Dentre as áreas beneficiadas pela migração para o SAP S/4HANA se destacam finanças, suprimentos e administração. O processo reduziu o tempo de processamento de dados e acelerou a geração de relatórios.
Pesquisa foi apresentada no evento SheTalks, realizado na seda da Eurofarma – Foto: Divulgação
A liderança feminina na indústria farmacêutica vem ganhando terreno. Em estudo realizado pelo Sindusfarma, em parceria com o LeaderShe, a presença de mulheres em cargos de C-Level avançou. Segundo a pesquisa, 35% dos cargos de chefia no setor são ocupados por executivas. Tal representatividade é resultado de um ganho de três pontos percentuais.
Além do avanço em posições de primeiro escalão, a presença em colocações de coordenação e supervisão também chama a atenção. Segundo o levantamento, realizado entre junho e julho deste ano, 47% dos cargos são ocupados por mulheres.
A pesquisa contou com a participação de 95 farmacêuticas que, somadas, representam 70% do faturamento do mercado nacional.
Liderança feminina na indústria não cresceu em todos os níveis
Enquanto a presença de mulheres líderes cresceu nos cargos mais elevados, ela caiu no nível gerencial. Nesta altura, a participação feminina é de 38%, o que significa uma retração de 6 p.p. em relação à edição passada.
“Esses dados demonstram que as mulheres ocupam um importante espaço no setor, mas ainda há espaço para mais”, analisa a chairwoman do LeaderShe, Heloísa Simão.
Recursos humanos têm mais mulheres, tecnologia menos
A presença feminina em cargos de liderança pode ser sentida com mais facilidade na área recursos humanos. Nesse setor, a participação chega a 73%. Outras áreas com forte envolvimento são compliance (62%), comunicação (62%), marketing (59%) e área médica (56%).
Por outro lado, em tecnologia é onde as lideranças femininas são menos frequentes, em apenas 25% dos casos. Em finanças (26%) o cenário também não é animador.
Quase três quartos querem mudar panorama atual
Entre resultados positivos e que necessitam de melhora, uma coisa é certa: a maioria das empresas do setor tem se movido para mudar essa realidade. Segundo o levantamento, 71% das empresas já debatem o tema internamente. Dentre os principais formatos estão comitês, grupos de trabalho e fóruns de discussão.
Entre outros insights, se destacam:
66% possuem programas culturais de desenvolvimento
38% contam com programas de desenvolvimento específicos
34% tem metas ou objetivos para fomentar a equidade de gênero
A linha Quero Mais da Vitamine-se, startup da EMS, ganha mais um reforço com o suplemento alimentar Quero Mais Energia.
O lançamento combina a sinergia de ativos como a coenzima Q10, complexo B, cafeína, taurina, além de outras vitaminas e minerais. A combinação de milhões é responsável por aumentar a energia e disposição durante a rotina diária.
Segundo indicadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% dos brasileiros sentem exaustão e 98% apresentam cansaço mental. Os dados sustentaram o desenvolvimento do produto.
Startup da EMS passa a ter seis produtos na família
O Quero Mais Energia une-se aos outros cinco produtos da linha da startup da EMS. São eles:
Quero Mais Beleza
Quero Mais Boa Forma
Quero Mais Calma
Quero Mais Concentração
Quero Mais Imunidade
Distribuição: Sistema próprio de distribuição Gerente de produtos: Arthur Oliveira – (11) 95922-7202 e arthur.oliveira@ems.com.br
Vilson Schvartzman (Viveo), Kewton Aragão (Amil), Leonisa Obrusnik (Hospital Alemão Oswaldo Cruz) e Fernando Torelly (HCor) – Foto: Ana Claudia Nagao/ Panorama Farmacêutico
A Mafra, distribuidora do segmento de especialidades pertencente ao ecossistema da Viveo, debateu os desafios da saúde na cadeia de suprimentos hospitalares. Temas como ser eficiente ou reduzir custos fixos, a necessidade de aproximar a distribuição ao que se chama de beira do leito e a importância de contar com parceiros estratégicos foram discutidos durante o Mafra Day 2024.
O evento, que ocorreu na última quinta-feira, dia 5, em São Paulo (SP), reuniu mais de 250 participantes – entre executivos da indústria, do setor de abastecimento e profissionais de supply chain de hospitais e operadoras de saúde. O painel ainda abordou as tendências para 2025 e como a tecnologia bem aplicada pode auxiliar na gestão das empresas.
A palestra teve a participação de Leonisa Obrusnik, diretora de suprimentos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; e de Fernando Torelly, superintendente corporativo do HCor. A mediação ficou a cargo de Vilson Schvartzman, vice-presidente da Viveo. “Entendemos que as distribuidoras cada vez mais exercem um papel diferente nesse mercado. O que era basicamente uma relação negocial passou a ser uma parceria estratégica, por meio da qual os players esperam que a distribuição agregue valor, serviço e eficiência operacional para a cadeia como um todo”, avalia.
“Um evento como o Mafra Day é sempre muito importante considerando os custos muito elevados na área de supply chain. Quando temos um fornecedor que se propõe a aprimorar a eficiência nessa cadeia, devemos estar abertos para o desenvolvimento de novos projetos disruptivos”, afirma Kewton Aragão, diretor executivo de supply chain da Amil.
Importância de manter parcerias estratégicas na cadeia de suprimentos
Entre os desafios da cadeia de suprimentos para 2025, Leoniza destaca a necessidade de estabelecer parcerias contínuas e o trabalho em conjunto com toda a cadeia a fim de evitar questões que impactam a operação dos hospitais. “Uma pesquisa da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) revela, que para 80,22% dos associados, o volume de glosas (cancelamento ou redução do pagamento) e o prazo de recebimento pelos serviços prestados pelas operadoras pioraram”, afirma a executiva.
Na visão de Torelly, as operadoras mudaram o fluxo de caixa e aumentaram as glosas, sendo grande parte delas relacionadas à questão de suprimentos, seja por uso não pertinente do material, pela falta de autorização ou código errado. Para ele, um dos maiores desafios está relacionado à escolha entre ser eficiente nos custos variáveis ou reduzir os custos fixos.
“A forma de rentabilizar com a área de supply terá que ser reinventada. No passado, uma forma de aumentar a renda ocorria na troca periódica dos equipos. Hoje, a cobrança desses insumos já está embutida na diária e a rentabilidade precisará estar muito mais atrelada à eficiência na gestão de compras”, avalia Torelly.
Atendimento na beira do leito
A preocupação com o paciente será o grande diferencial competitivo no mercado hospitalar. E ela está muito atrelada à forma de atendimento de beira do leito por parte dos gestores, fornecedores e distribuidoras.
“A distribuidora, no passado, atuava como intermediária entre a indústria e o hospital. Hoje ela se tornou um operador logístico e caminha para se transformar em um parceiro que atua dentro do hospital, fazendo a individualização e entregando o pacote para o paciente diretamente no leito. Não dá mais para fazer compra spot mudando de fornecedor toda semana”, entende Torelly.
No Hospital Oswaldo Cruz, 80% das aquisições são concretizadas por meio de parceiros, com contratos de até dois anos. “Isso contribuiu para que pudéssemos trabalhar com estoques reduzidos, mas sem cair em rupturas. Trabalhamos com um planejamento inteligente que identifica se o paciente apresentou um aumento de consumo de determinado medicamento garantindo o seu abastecimento. E a maioria dos nossos estoques são repostos com a sugestão de quantidades pelo próprio fornecedor”, explica Leonisa.
A Mafra é uma das distribuidoras que já está investindo em inteligência artificial focada em pricing e planejamento. “Estamos estudamos modelos alternativos de gestão da cadeia hospitalar, que envolve a unitarização de medicamentos e manipulação de injetáveis que já se constitui em uma atuação de beira do leito”, adianta Schvartzman.
“A tecnologia vai ser um grande diferencial e as empresas têm que estar preparadas com processos novos e alternativas à gestão hospitalar já existentes. Não temos dúvida que o grande desafio é chegar ao beira leito e a Mafra está cada vez mais preparada e investindo nesse sentido”, finaliza.
O suplemento alimentar em pó de creatina é a grande novidade do portfólio da Catarinense Pharma para o fim do ano. São duas apresentações com volumetrias diferentes: 150 g e 300 g.
Feito com o nutriente em sua forma monohidratada 100% pura, o produto não tem sabor, nem odor. Além disso, tem zero calorias e não contém glúten. Independente do peso, ambas as versões acompanham dosador.
A creatina auxilia no aumento do desempenho físico durante exercícios de curta duração e alta intensidade. Fora esse benefício, o suplemento melhora a recuperação muscular, a força e o tônus dos músculos, além de ajudar na hidratação das células de nosso corpo.
Portfólio da Catarinense ganhou protagonismo
O suplemento de creatina não foi o único lançamento da Catarinense no segundo semestre deste ano. A farmacêutica também apresentou seu Dimagnésio Malato Premium, disponível em apresentações com 60 e 120 comprimidos com concentração de 1300 mg por porção.
Distribuição: Sistema próprio de distribuição Gerente de inovação de produtos: Eduardo Cristiano Pereira – eduardo@catarinensepharma.com.br
Marcelo Grasso ao lado dos sócios Eduardo Grasso e Hênio Grasso Jr. | Foto: Divulgação
A feira de negócios da MasterFarma, realizada entres os dias 11 e 13 de novembro, movimentou cifras recordes de R$ 10 milhões. Em formato virtual, o evento reuniu mais de 3 mil itens em promoção durante 72 horas e contou com o apoio de 35 indústrias parceiras.
A rede de farmácias associativistas, que congrega as bandeiras MasterFarma e SuperPopular, promoveu a feira em novembro com uma intenção clara. “Escolhemos essa data para que nossos associados tivessem a oportunidade de potencializar as ações da Black Friday”, afirma o head de negócios Daniel Ronchi.
A varejista utilizou uma ferramenta exclusiva, o Sistema Integrado de Pedidos (SIP), para alcançar o maior número de associados. A estratégia provou-se assertiva, uma vez que contou com a adesão de 86% dos mais de 1 mil PDVs, distribuídos por 12 estados e pelo Distrito Federal. “Além das excelentes condições disponibilizadas pelas indústrias, a MasterFarma ainda empenhou um adicional de 5% sobre as ofertas, o que assegurou um aporte financeiro direto aos associados”, completa.
Feira de negócios da MasterFarma movimenta cifras milionárias
Essa foi a quarta edição da feira de negócios da rede. Entre rodadas e feira, no ano passado foram transacionados mais de R$ 18 milhões. “Quando realizamos essas ações, conseguimos condições bastante diferenciadas, muitas vezes igualadas às das grandes redes. Diante dessas oportunidades, as farmácias associadas poderão também fazer promoções para seus clientes e se manter competitivas no mercado”, destaca o diretor administrativo Marcelo Grasso.
A varejista tem um faturamento estimado de quase R$ 2 bilhões para 2024. “Com isso, conseguimos negociar condições muito relevantes com as distribuidoras e as indústrias, bem melhores do que a farmácia teria se tivesse que trabalhar essa ação de maneira independente”, completa.
Jantar expôs planos para 2025
A feira de negócios da MasterFarma teve seu encerramento no dia 13. Em paralelo, a rede realizou um jantar para seus fornecedores em Criciúma (SC), munícipio onde fica localizada sua base.
“Durante o ano, várias e várias vezes nos reunimos para negociar. É um trabalho árduo para ambas as partes. Em novembro, chamamos todos para que possamos confraternizar e comemorar os números alcançados”, relata o executivo. Durante o encontro, a varejista aproveitou para expor seu planejamento comercial e de expansão para 2025.
A rede já está presente no Acre, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. Mas até 2027, a intenção é alcançar capilaridade nacional com presença em 100% das unidades da Federação.
“Com a apresentação dos projetos in loco, conseguimos pular etapas na negociação com os gestores da indústria, que já saem do evento com as informações estruturadas para alinhamento com suas respectivas diretorias”, analisa Grasso.
Relação com indústria é valorizada pela rede
Além do jantar, a MasterFarma também mantém as portas de sua sede abertas para receber seus parceiros da indústria. Um exemplo foi a visita de Adibe Marques, da Cimed, no último dia 11. “A Cimed é parceira de anos e sempre acreditou no potencial da MasterFarma, o que faz com que tenhamos ainda mais vontade de trabalhar”, ressalta Grasso.
O diretor também valorizou estratégias que tragam ‘dinheiro novo’ para as lojas. “O segmento de protetor labial é pequeno, mas a Cimed renovou este mercado, trouxe produtos novos e, com isso, nós conseguimos viabilizar bons preços”, completa.
MasterFarma recebeu equipe da Cimed em sua sede Foto: Divulgação
Os eventos do mercado farmacêutico são um importante ponto de conexão e negócios entre varejistas e representantes da indústria, do setor de serviços, além de distribuidoras e atacadistas. E o calendário de 2025 promete reforçar essa interação, com 14 grandes feiras e congressos já confirmados.
Movimentando US$ 197 bilhões (R$ 1,19 trilhão) apenas na América Latina, o setor é apontado como um dos que mais avança no mundo e deve registrar aumento de 22% em sua receita até 2027, período em que prevê alcançar a marca de US$ 240 bilhões (R$ 1,4 trilhão).
Confira os principais eventos do mercado farmacêutico em 2025:
Realizado pela Febrafar em Minas Gerais, busca reunir e conectar varejistas de todas as partes do estado e do Brasil, em um ambiente propício para a expansão do networking no associativismo
Organizado pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), o evento traz uma grade de conteúdos que integram aproximadamente 170 expositores para mais de 27 mil visitantes
São Paulo será o centro das indústrias farmacêutica e farmoquímica latino-americanas com o IV Seminário Internacional de IFA. O evento reunirá especialistas e líderes do setor para discutir tendências globais, inovações tecnológicas e os desafios da cadeia de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs)
Em sua 11° edição no Brasil, o evento reúne exposição, congresso e competições em um mesmo espaço. Em 2024, foram mais de 80 palestrantes distribuídos em dez módulos de diferentes temáticas
Com mais de 100 expositores, 5 mil visitantes e 600 congressistas, a 5° edição do NIS reúne fornecedores de ingredientes funcionais e representantes das indústrias de alimentos, bebidas, suplementos alimentares e farmacêuticas
Estão confirmadas as próximas duas edições do Encontro Abrafad, divididas entre maio e outubro. Os eventos da entidade visam a possibilitar conexões e fomentar parcerias da indústria com as farmácias associativistas que integram o grupo
Com 19 expositores já confirmados, a 5ª edição da Medical Cannabis Fair promete reunir diversos especialistas do mercado em uma ampla discussão acerca dos avanços científicos e inovações no uso medicinal de cannabis
O FCE Pharma é um dos principais encontros da indústria farmacêutica na América Latina. Reuniu na última edição mais de 600 expositores e 21 mil visitantes, sendo 60% deles executivos C-level
Mais de 130 congressistas e 23 palestrantes garantirão oito horas de conteúdo dedicadas ao segmento de cannabis, abordando temas como inovações, regulamentações, pequisas e a tendência de aumento no volume de prescrições
A Natural Tech reúne as principais novidades do mercado de produtos naturais na América Latina, com expositores, palestrantes e representantes da indústria
Um dos principais congressos do canal farma na América do Sul, mobilizou mais de 6 mil participantes na edição de 2024. Além de uma ampla e qualificada grade de palestras, o evento congrega uma área de exposições com mais de 70 fabricantes e provedores de serviços e tecnologia
Com diversas palestras, experiências e oportunidades de negociação, o evento destinado aos membros da associação é um importante ponto de encontro dos varejistas que integram a administradora
Local: Centro de Eventos Pro Magno – São Paulo (SP)
Estão confirmadas as próximas duas edições do Encontro Abrafad, divididas entre maio e outubro. Os eventos da entidade visam a possibilitar conexões e fomentar parcerias da indústria com as farmácias associativistas que integram o grupo
Local: Espaço Immensità – São Paulo (SP)
Para se manter atualizado com toda a programação durante o ano, não hesite em conferir a agenda do Panorama Farmacêutico
O investimento em retail media na América Latina deve totalizar US$ 2 bilhões (R$ 12 bilhões) em 2024. Quem afirma é a consultoria eMarketer, a partir de estudo organizado pela Newtail.
A empresa de pesquisa de mercado também estima que, até 2028, esse montante chegue a US$ 5 bilhões (R$ 30 bilhões). Em 2023, essa modalidade abocanhou R$ 2,6 bilhões, algo em torno de 8% do total investido em publicidade no país. E o varejo farmacêutico é um dos setores mais pujantes nessa iniciativa.
Companhia analisou investimento em retail media na América Latina
Segundo o estudo, 25% dos investimentos de anunciantes em retail media na América Latina no ano passado foram oriundos de empresas dos setores de perfumaria, cosméticos e saúde, onde se enquadram as farmácias. No caso das agências de publicidade, esse percentual saltou para 44%. Em ambos os recortes, esses segmentos só perdem para a área de alimentos e bebidas.
A pesquisa também aponta que 64% das marcas já trabalham com esse formato de divulgação, assim como 55% dos grandes varejistas e 57% das agências de marketing. Mas isso não quer dizer que os players trabalhem de maneira similar.
Varejo farmacêutico em destaque
Das 11 varejistas que mais receberam investimentos em retail media, quatro pertencem ao varejo farmacêutico. Panvel (29% dos respondentes já fizeram ações com a varejista), Pague Menos (24%) e Grupo DPSP (10%) aparecem pela primeira vez no estudo. A RD Saúde (29%), por sua vez, já figurava no levantamento anterior.
Já quando o assunto são as agências de marketing, a RD Saúde, que antes recebia aportes de 18% dos respondentes, viu esse índice subir para 37%. As estreantes Panvel e Pague Menos também estão, respectivamente com 25% e 19%.
A SCMED (Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) publicou sua nova lista de grupos econômicos farmacêuticos na última segunda-feira, dia 2. A atualização foi realizada por meio da Portaria CMED 4, de 29 de novembro de 2024.
Essa revisão é fundamental para o cálculo da concentração de mercado por classe terapêutica, baseado no Índice Herfindahl-Hirschmann (HHI). Essa estatística é utilizada para a designação dos preços relativos intrassetor (Fator Z) entre três níveis, facilitando o ajuste na precificação dos fármacos para o próximo ano.
Lista de grupos econômicos farmacêuticos não é definitiva
O texto divulgado pela secretaria define ainda que as empresas não inseridas em algum dos grupos serão consideradas “individuais”. Companhias que não concordarem com sua colocação tem até 30 dias, a partir da publicação original, para buscarem uma retificação.
O pedido pode ser feito no Sammed (Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos), na opção “Solicitar alteração de empresa”. O manual da plataforma contém orientações que podem auxiliar em todo o processo.
As solicitações serão enviadas para análise e, caso aprovadas, farão parte da lista atualizada que será publicada em uma nova portaria da CMED, publicada no Diário Oficial da União e no portal da Anvisa.
O projeto que mantém os medicamentos importados para uso pessoal isentos de impostos segue avançando. Na última quarta, dia 4, o Senado aprovou o texto, que vai agora à sanção presidencial. As informações são da Rádio Senado.
A proposta prevê a alíquota zero na importação de remédios desde que a remessa não supere os US$ 10 mil (R$ 60,8 mil). O conteúdo aprovado também altera o programa de incentivo à redução de emissões de gases de efeito estufa no qual a “taxa das blusinhas” foi inserida como um “jabuti”.
Isenção de medicamentos importados foi definida em junho
A alíquota zero para remédios comprados no exterior para uso pessoal ou individual foi determinada em junho. O projeto atual visa estender essa decisão mesmo com a retirada da vigência das MPs anteriores.
