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Medicamentos para gripe atenuam perdas da Roche

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Teresa Graham, líder da divisão farmacêutica da Roche. Foto: Divulgação

Os medicamentos para gripe superaram as projeções de venda na Roche. Os resultados compensaram a retração da farmacêutica suíça no primeiro trimestre deste ano.

Segundo a agência Bloomberg, com informações reproduzidas pelo Valor Econômico, o volume de negócios teve recuo de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas totalizaram US$ 17,2 bilhões.

Quais medicamentos para gripe estimularam o resultado?

Entre os medicamentos para gripe que ajudaram a conter a retração está o Ronapreve, utilizado também no tratamento da Covid-19. O produto teve performance acima da expectativa dos analistas do mercado financeiro. Mas a líder da unidade farmacêutica da companhia, Teresa Graham, optou pela cautela e afirmou que não espera por incremento na comercialização desse fármaco nos próximos meses.

Outro remédio antigripal em alta é o Xofluza. Esse foi o primeiro relatório que tem a assinatura do CEO Thomas Schinecker, que assumiu o cargo na Roche no último mês de março. Desde o início de sua trajetória, ele enfrenta pressão por resultados com medicamentos inovadores, após falhas ocorridas em testes de terapias contra o câncer e a doença de Alzheimer.

Até o fim de 2023, o laboratório prevê anunciar resultados de 14 pesquisas clínicas em estágio final. Pelo menos três novos medicamentos são esperados para este ano. “Não precisamos nos esconder. Realmente vemos que temos uma organização de P&D forte e produtiva”, declarou.

Brasil ganha força como polo de pesquisas

O Brasil é visto pela Roche como potencial polo para pesquisa de novos medicamentos, atividade que ganha respaldo com a abertura do novo CD. O centro de distribuição reúne 3.300 m² de área de armazenagem em Aparecida de Goiânia (GO). A mudança acontece após 17 anos de instalação da companhia suíça no Distrito Industrial de Anápolis.

A nova estrutura viabilizará os planos da Roche de ampliar em 55% o volume de pesquisas clínicas no Brasil. Inclusive, a farmacêutica expandiu em 90% a área de perecíveis para o manuseio de medicamentos mais sensíveis e sujeitos a controle de temperatura.

“Queremos buscar alternativas para ampliar o acesso dos pacientes brasileiros, dos setores público e privado, aos tratamentos inovadores de saúde”, conta Rogério Nakamura, gerente de serviços no Brasil.

A divisão Brasil passou a representar o sexto maior faturamento entre as afiliadas do laboratório no mundo. No período, a companhia investiu mais de R$ 440 milhões em pesquisa clínica no país, um aumento de mais de 30% em relação a 2021.

Farmacêutica destina 20% do faturamento à pesquisa clínica

A Roche destina 20% do seu faturamento global anual em pesquisa clínica. Como parte da agenda ESG, a companhia investe na minimização dos impactos ambientais e implementou um sistema de refrigeração que segue completamente o padrão global K6, que reduz o consumo de energia e o calor residual para valores estritamente necessários.

Pensando em atender o pipeline futuro da Roche, o novo armazém também conta com layout operacional moderno para fluxo e processo logístico adequado para produtos de alta complexidade na saúde e baixo volume.

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