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Mercado de cardiologia tem reestreia de laboratório

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mercado de cardiologia

O mercado de cardiologia ganha um novo player, mas não tão novo assim. Fora do segmento desde 2015, a Bristol Myers Squibb (BMS) reestreia a operação nessa área terapêutica.

Segundo informações do Valor Econômico, a multinacional entra em um campo movimentado. Os medicamentos para cardiologia resultaram em um faturamento de cerca de R$ 11,6 bilhões para a indústria farmacêutica nos últimos 12 meses até maio, de acordo com a IQVIA.

O laboratório lançou um medicamento para tratar adultos com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) obstrutiva. O Camzyos é o único remédio disponível para tratar a patologia ao atuar como inibidor da miosina cardíaca.

Com isso, melhora a capacidade funcional do coração e ameniza sintomas como dor no peito, falta de ar e desmaio. A CMH é a doença cardíaca hereditária mais comum, mas até 94% das pessoas provavelmente não recebe o diagnóstico, conforme cálculos da própria farmacêutica.

Mercado de cardiologia já é campo fértil para a BMS

O mercado de cardiologia já é um campo fértil para a BMS, graças a medicamentos como Capoten, Plavix e Eliquis – este último é comercializado pela Pfizer no Brasil. O Camzyos, que chega agora ao mercado brasileiro, registrou US$ 29 milhões em nível global no primeiro trimestre deste ano.

Doenças do coração vêm aumentando no Brasil

A reestreia da farmacêutica no mercado de cardiologia vai ao encontro de um problema cada vez mais crônico na saúde brasileira. Um recente indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia revelou que o Brasil teve aumento de cerca de 62% na morte de mulheres de 15 a 49 anos por infarto, no período de 1990 a 2019. Na faixa etária de 50 a 60 anos, o número quase triplicou – 176%.

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