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Merck mira 1º lugar em medicamentos para obesidade

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Arnaud Coelho, presidente da Merck no Brasil: celebra mais de 70% da meta para o primeiro mês de vendas. Divulgação: Merck

O mercado de medicamentos para obesidade é a mais nova menina dos olhos da Merck. Com apenas sete dias à venda nas farmácias, o tratamento oral da farmacêutica atingiu mais de 70% da meta para o primeiro mês de comercialização. E a meta é chegar à liderança no segmento em três anos, impactando mais de 200 mil pacientes.

As informações são do Valor Econômico. O presidente do laboratório no Brasil, Arnaud Coelho, destaca que a terapia exigiu cinco anos e é a única no país com apresentação oral. “O Contrave nasce para tratar obesidade ou sobrepeso, em pacientes que apresentem ao menos uma comorbidade, com algumas características especiais”, informou.

O medicamento representa uma combinação dos princípios ativos naltrexona e bupropiona. Atua para estancar as chamadas fome emocional e fisiológica. O preço é de até R$ 650 mensais, valor que leva em conta a dosagem máxima e já é uma adequação da farmacêutica à realidade brasileira.

A produção vem do Canadá, com licenciamento para a Merck na América Latina. Nos Estados Unidos, o remédio já detém a liderança em prescrições na versão oral.

Após estudos clínicos, a Merck identificou que pacientes que completaram 56 semanas de tratamento perderam em média 11,5% do peso corporal, no tratamento em associação com mudanças de hábitos.

Medicamentos para obesidade têm cifras quase bilionárias

Os medicamentos para obesidade movimentaram R$ 800 milhões no Brasil em todo o ano passado, de acordo com indicadores da IQVIA. Esse valor é resultante da venda de 6 milhões de unidades. No entanto, essa categoria tem potencial para superar R$ 1 bilhão quando inclui outros remédios não indicados originalmente para esse tratamento – a exemplo do que acontece com o Ozempic.

“A Merck é líder em vários segmentos no mercado cardiometabólico. Isso e o fato de já estar presente nos médicos que tratam distúrbios de tireoide e diabetes a credenciam para entrar em obesidade, que está na origem de muitos desses problemas”, comenta Coelho.

Com o sucesso repentino nas vendas, a Merck deu início a um processo para antecipar a chegada de novos lotes do medicamento para evitar riscos de ruptura nas farmácias.

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