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Mulheres estão mais expostas a doenças cardiovasculares

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As doenças cardiovasculares matam mais de 300 mil pessoas por ano no Brasil,eo número de mulheres entre as vítimas aumenta a cada ano. E a explicação pode estar no estilo de vida que elas passaram a ter, aumentando, assim, os fatores de risco. Outro problema comum às mulheres que aumentam as chances para as doenças cardiovasculares é a redução do hormônio feminino estrogênio, o que acontece principalmente na menopausa. A cirurgiã cardíaca Magaly Arraes, do HCor (Hospital do Coração), explica que o estrogênio funciona como uma proteção para as mulheres porque promove o colesterol bom, o HDL.

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“Ele [o estrogênio] promove a vasodilatação e relaxa a parede das artérias. Assim, o sangue corre pelas veias com mais facilidade”, afirmou Magaly. O cardiologista Helio Castello, do grupo Angiocardio, ressaltou que as mulheres estão mais expostas aos fatores de risco para doenças cardiovasculares do que há 50 anos, quando a maioria se alimentava em casa e não trabalhava fora. “Hoje a mulher tem a responsabilidade de manter [financeiramente] a casa, tem dupla jornada, se alimenta pior, fuma e não faz exercícios. Ou seja, agora elas são expostas aos mesmos fatores de risco que antes eram quase exclusivos dos homens”, disse.

Segundo os especialistas, a melhor forma para evitar esse círculo vicioso é a prevenção, tanto para as mulheres como para os homens. Os principais fatores são parar de fumar, melhorar a alimentação e fazer exercícios. Além disso, ir ao médico e fazer exames regularmente. “A mulher foi para o mercado de trabalho, e isso é ótimo, mas relegou a um segundo plano o cuidado com a saúde. Ela lembra de ir ao ginecologista, isso é perfeito, mas não vai ao cardiologista”, disse Magaly.

Conscientizar é o caminho, diz especialista

O cardiologista José Luis Aziz, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, acredita que a tendência é que o número de mulheres que morrem por doenças cardiovasculares aumente a cada ano, chegando até triplicar em 2040, pois os fatores de risco continuam presente na vida delas. Por isso, Aziz defende a necessidade de conscientizar o público feminino para tratar esses fatores.

Fonte: Portal R7

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