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Ômicron BA.5: quais são os principais sintomas da nova variante do coronavírus

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Passados mais de dois anos desde o início da pandemia, o coronavírus continua passando por mutações. A subvariante Ômicron BA.5 é a mais recente cepa registrada, sendo predominante em casos de infecção nos Estados Unidos, conforme alertou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nesta segunda-feira (11).

Se comparada a outras variantes, inclusive à Ômicron original, a BA.5 tem uma taxa de infecção mais alta, dando mais velocidade ao contágio. Apesar disso, dizem os especialistas, ela também parece ser menos grave, com sintomas semelhantes aos de vírus anteriores.

Coriza, dor de garganta, espirro e perda do olfato

Os infectologistas destacam que, assim como outras linhagens, a BA.5 parece afetar o trato respiratório superior. Por isso, seus principais sintomas são coriza, dor de garganta e espirro. Os sintomas indicam que o vírus se infiltrou no nariz e nas vias aéreas do paciente, mas é menos provável que ele tenha chegado os pulmões, escreveram os cientistas Thomas Campbell e Steven Johnson, da Universidade do Colorado.

Outra característica é a perda de olfato, sintoma bastante comum nos primeiros registros de COVID-19, que já não é visto com regularidade desde as primeiras infecções pela Ômicron. A presença deste sintoma sinaliza que o vírus afetou o sistema nervoso.

‘Assim como o vírus está se adaptando, nossos corpos também estão’, disse David Dowdy, epidemiologista de Johns Hopkings ao portal americano Business Insider. “Não é como se com todas as variantes as coisas estivessem piorando. Nossos corpos estão ficando mais inteligentes e estamos vendo cada vez menos infecções graves’.

Isso não descarta, porém, o risco de superlotação em hospitais, nem anula o fato que centenas de vítimas do coronavírus ainda estão morrendo diariamente. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, a média semanal de mortes no Brasil é de 235. ‘São centenas de pessoas que não deveriam estar morrendo’, frisa Dowdy.

Mutações já eram previstas

Ainda em janeiro, quando foram relatados os primeiros casos da variante Ômicron, os cientistas já previam potenciais mutações. Campbell e Johnson escreveram que variantes com este perfil tinham a possibilidade de se transformarem dezenas de vezes.

‘O que é diferente sobre Ômicron é que ele tem muito mais mutações na proteína spike do que outras variantes’, disse Campbell sobre a entrada do coronavírus nas células. ‘Você vai de 10 a 15 mutações em variantes anteriores para mais de 30 em Ômicron’.

Eles também destacaram tratamentos que poderiam auxiliar nos casos mais graves de COVID-19, como o uso de pílulas antivirais ou anticorpos monoclonais. Na época, esses medicamentos tinham oferta limitada e ainda estavam sob autorização de emergência pelo FDA, a Anvisa norte-americana.

Fonte: Época Negócios

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