Com chegada da Janssen, País recebe metade do imunizante esperado para o mês

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O primeiro lote da vacina da Janssen contra a covid-19 chegou na manhã desta terça-feira, 22, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Nesta remessa, que atrasou uma semana após a suspensão do envio de 3 milhões de doses, veio a metade das doses previstas do imunizante da farmacêutica da Johnson & Johnson, totalizando 1,5 milhão de doses.

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No início deste mês, o Ministério da Saúde anunciou que tinha fechado acordo com a farmacêutica para a aquisição de 38 milhões de doses de vacina. A previsão de entrega é de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e de 21,1 milhões de outubro a dezembro.

A vacina da Janssen recebeu aprovação para uso emergencial no Brasil da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. O imunizante tem o diferencial de ser aplicado em dose única, algo considerado positivo para acelerar o processo de vacinação da população.

No último dia 12, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que 3 milhões de doses chegariam ao País no dia 15 de junho, mas o envio foi cancelado. Nesta segunda-feira, 21, ele fez o anúncio da remessa que chegou pela manhã.

Prazo de validade curto

Em depoimento à CPI da Covid no Senado no último dia 8, Queiroga informou que o lote com 3 milhões de vacinas contra covid-19 da Janssen chegaria com prazo de validade curto, com vencimento em 27 de junho. No último dia 14, a Anvisa anunciou a aprovação da extensão do prazo de validade do imunizante de três para quatro meses e meio, sob condições de armazenamento de 2º a 8º C. A agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) deu o aval pela extensão no prazo no último dia 10.

Fonte: Dinheiro Rural

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MPF pede investigação criminal sobre compra de vacina indiana pelo governo

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O Ministério Público Federal (MPF) decidiu enviar para a área criminal parte de uma investigação envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro. A procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira, do Distrito Federal, viu indícios de crime na contratação e apontou “interesses divorciados do interesse público”. Como revelou o Estadão, o preço pago pelo produto, de US$ 15 por dose, foi 1.000% mais alto do que o estimado pela própria fabricante seis meses antes da compra.

O contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão já era alvo de um inquérito civil no MPF. Diante das suspeitas de que pode ter ocorrido crime, Oliveira solicitou que o caso seja enviado ao 11º Ofício de Combate ao Crime e à Improbidade Administrativa.

Como revelou o Estadão nesta terça, 22, telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado, ao qual o Estadão teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose). Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia “custaria menos do que uma garrafa de água”. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) – a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro. A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. No caso da Pfizer, foram quase onze meses, período no qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.

Diferentemente de outros imunizantes adquiridos pelo governo federal, feitas diretamente com os fabricantes, a compra da Covaxin, foi intermediada pela Precisa Medicamentos. A empresa é alvo da CPI da Covid, que quebrou os sigilos de um dos sócios, Francisco Maximiano. A firma já foi alvo do Ministério Público Federal sob acusação de fraude na venda de testes para covid-19

No despacho, do dia 16 de junho, o Ministério Público Federal cita o fato de que cada dose da vacina ter sido comprado por US$ 15, “preço superior ao da negociação de outras vacinas no mercado internacional, a exemplo da vacina da Pfizer”.

“Expirados os 70 dias de prazo para a execução escalonada do contrato, nenhum dos lotes de 4 milhões de doses fora entregue pela contratada Precisa, porque a vacina em questão não havia obtido, pelo menos até 5 de junho de 2021, autorização emergencial da Anvisa para importação e/ou uso no Brasil”, relata a procuradora.

O acordo da Covaxin previa o fornecimento de 6 milhões de unidades já em março, mas condicionava a um aval da Agência Nacional de Saúde (Anvisa), que só foi dado no dia 4 deste mês. Ainda assim, a autoridade sanitária impôs uma série de condições para que o governo distribua a vacina, como um plano de monitoramento de quem receber as doses, o que, segundo a Anvisa, ainda não foi apresentado.

“A omissão de atitudes corretiva da execução do contrato, somada ao histórico de irregularidades que pesa sobre os sócios da empresa Precisa e ao preço elevado pago pelas doses contratadas, em comparação com as demais, torna a situação carecedora de apuração aprofundada, sob duplo aspecto cível e criminal, uma vez que, a princípio, não se justifica a temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde com essa contratação, a não ser para atender a interesses divorciados do interesse público ”

A procuradora cita ainda no documento que a Precisa tem como sócia a empresa Global Saúde, que “há pouco mais de três anos, entabulou contrato para venda de medicamentos ao Ministério da Saúde”. A Global é alvo de ação na Justiça Federal do DF por ter recebido R$ 20 milhões da pasta para fornecer remédios que nunca foram entregues. O negócio foi feito em 2017, quando o ministério era chefiado pelo atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), do Centrão. Passados mais de três anos, o ministério diz que ainda negocia o ressarcimento. O ex-ministro e servidores da pasta também são alvo da ação por improbidade administrativa.

Em depoimento ao Ministério Público, um servidor do Ministério da Saúde aponta “pressões anormais” para a aquisição da Covaxin. O funcionário relatou ter recebido “mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões” fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos. Esse depoimento está em poder da CPI.

O servidor assegurou que esse tipo de postura não ocorreu em relação a outras vacinas. O coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho, foi apontado como o responsável pela pressão

Fonte: Diário de Cuiabá

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MT busca cumprir as mais de 30 exigências da Anvisa para importar vacina russa

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Após cerca de uma semana da liberação parcial de compra da vacina russa Sputnik V pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Governo de Mato Grosso em conjunto como os estados que compõe o Consórcio Nordeste trabalha para garantir todas as exigências feitas pelo órgão federal de controle sanitário. Ainda não há previsão de envio ou chegada do das 71 mil doses do imunizante ao Estado.

‘São mais de 30 obrigações a serem cumpridas de controle dessa população a ser vacinada para que depois a gente possa ter a liberação da importação das demais vacinas. A vontade do Estado de Mato Grosso é adquirir 1,2 milhão de doses que seriam suficientes para imunizar 600 mil cidadãos no Estado. Nós, estamos trabalhando muito nisso, a nossa equipe em Vigilância em Saúde trabalha para conseguir atender esses requisitos e avançar para as próximas etapas de negociação com a Anvisa‘, disse ontem o secretário de Estado de Saúde (Ses-MT), Gilberto Figueiredo.

Além de Mato Grosso, a autorização à importação excepcional da Sputnik V foi dada pela Anvisa, no último dia 15, aos estados do Rio Grande do Norte, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás. Assim como deliberado no dia 4 de junho, na 9ª reunião extraordinária pública da Diretoria Colegiada, a importação aprovada ontem também deverá ser realizada sob condições controladas.

Para tanto, de acordo com a Anvisa, foram estabelecidas as mesmas responsabilidades e condicionantes aos requerentes. As principais condições preveem quantitativos reduzidos de doses a serem importadas para vacinação de 1% da população de cada um dos estados, o que permitirá o adequado monitoramento e ação imediata da Agência, caso necessário. Para Mato Grosso, corresponde a 71 mil doses.

Além disso, a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos saudáveis e que todos os lotes dos imunizantes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). A Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação benefício-risco da vacina.

Outra exigência é de que o imunizante deverá ser utilizado em condições controladas com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Agência e executado conforme boas práticas clínicas; a Anvisa poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas; dentre outros aspectos.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Qual a eficácia da Covaxin? O que sabemos sobre a vacina indiana

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Agora no centro das atenções devido à compra superfaturada, a vacina Covaxin teve autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no início do mês de junho para importação. No entanto, sua aplicação no Brasil deve obedecer a critérios bastante restritos. Mas afinal, qual é a eficácia da Covaxin e quais reações quem for imunizado por ela pode apresentar?

A expectativa é de que nas próximas semanas o Brasil tenha seis tipos de vacina para imunizar a população contra a covid-19. Ao lado da Covaxin, a Anvisa autorizou também a importação da Sputnik V. Com isso serão seis imunizantes a serem aplicados nos brasileiros, sendo elas Coronavac, Astrazeneca, Pfizer, Janssen, Sputnik e Covaxin.

Qual a eficácia da Covaxin?

A taxa de eficácia da Covaxin é de 78% nos casos sintomáticos e de 100% nos casos graves. Os dados foram divulgados pelo laboratório indiano Bharat Biotech, responsável pela fabricação da vacina, e o Conselho de Pesquisa Médica da Índia.

Os pesquisadores chegaram ao resultado de 78% de eficácia na fase três do estudo, considerado o último estágio de fase clínica, depois de testar o imunizante em 25.800 adultos na Índia.

A eficácia de 100% da Covaxin contra casos graves impactou inclusive na redução de hospitalizações. O laboratório fabricante também informou que a vacina se mostrou eficaz contra a cepa variante do Reino Unido.

Qual tecnologia é usada na Covaxin?

Assim como a Coronavac, a Covaxin é uma vacina contra a Covid-19 feita a partir de de vírus inativado, usando a tecnologia conhecida como ‘Whole-Virion Inactivated Vero Cell’.

A Covaxin contêm vírus mortos, que não são capazes de infectar as pessoas, mas conseguem fazer com que o sistema imunológico reaja contra a infecção.

Este é o tipo mais tradicional de vacinas e você com certeza já tomou alguma delas. É a mesma tecnologia empregada nas vacinas contra gripe e poliomielite.

Quantas doses são necessárias – eficácia da Covaxin

Assim como a maioria dos imunizantes autorizados pela Anvisa para serem aplicados no Brasil, a Covaxin é aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre cada uma delas.

Quais países usam a Covaxin?

Além do Brasil, a Covaxin é autorizada na Índia, Mongólia, Mianmar, Sri Lanka, Filipinas, Bahrein, Omã, Ilhas Maldivas e Ilhas Maurício, Irã e também nos Estados Unidos.

Diferentemente de vacinas que precisam estar em baixíssimas temperaturas, a Covaxin pode ser armazenada em temperatura ambiente por pelo menos uma semana.

Quais as reações da Covaxin?

Como a Covaxin usa o vírus inativado, o laboratório fabricante Bharat Biotech explica que é improvável que a vacina cause efeitos patológicos. O laboratório informou que não houve, na fase de testes, nenhuma reação adversa grave à vacina.

Mas as principais reações registradas até o momento foram:

Dor no local da injeção;

Dor de cabeça;

Fadiga;

Febre

Existem contraindicações no uso da Covaxin?

Anvisa determinou que a Covaxin, assim como a Sputnik V, só devem ser aplicadas em adultos saudáveis entre 18 e 60 anos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda que o produto não seja aplicado em gestantes, lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses, pessoas com enfermidades graves ou não controladas e quem tenham reação alérgica grave.

A vacina também não deve ser aplicada em pessoas portadoras do vírus HIV, hepatite B ou C, e que tenham sido vacinados no mês anterior ou que tenham passado por quimioterapia, radioterapia ou façam tratamento com com imunoglobulinas, hemoderivados, imunossupressores, citotóxicos nos últimos três anos.

Ainda não há data confirmada para o início da aplicação da Covaxin no Brasil. O Ministério da Saúde já havia assinado contrato com o laboratório fabricante para a compra de 20 milhões de doses. No entanto, a Anvisa permitiu, por enquanto, apenas o uso de 4 milhões de doses da vacina.

FONTE: DCI Online

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Presidente da Anvisa apela à população que tome segunda dose da vacina

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Segunda dose da vacina – O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, Antonio Barra Torres, apelou às pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 que, no momento indicado, tomem a segunda dose, completando o ciclo de imunização.

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Ao abrir a 12ª reunião da diretoria colegiada da agência nesta terça-feira 22, Torres também enfatizou a importância do uso de máscaras e das demais orientações das principais autoridades sanitárias mundiais, como o distanciamento social e a frequente e adequada higienização das mãos.

‘As vacinas representam, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponíveis no mercado em todo o mundo’, disse Torres, enfatizando a importância da segunda dose da vacina.

‘Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em [a pessoa] tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada’, alertou Torres.

‘Reitero o posicionamento da Anvisa. Posicionamento irrevogável até o presente momento, em relação [à necessidade de] ao uso de máscaras, ao distanciamento social e às boas normas de higiene em termos gerais. A Anvisa se mantém atrelada aos princípios técnico-científicos que norteiam os trabalhos da casa’, disse Torres.

Fonte: Carta Capital Online

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Touca que evita queda de cabelos durante quimioterapia chega a três hospitais do SUS

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Quimioterapia – Em 2011, a Folha de S.Paulo intitulava reportagem com “Touca gelada pode evitar perda dos fios durante a quimioterapia”. Dez anos depois, o tratamento com a touca inglesa, chamado de crioterapia, é difundido pelo mundo, realidade em parte das clínicas privadas brasileiras e chega também a três hospitais vinculados ao SUS -embora ainda só por doações.

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Um dessas doações foi feita através da apresentadora de TV no Rio Grande do Sul Cristina Ranzolin, 54. Ela recebeu o diagnóstico do câncer de mama em novembro do ano passado, fez o tratamento em um hospital particular e manteve os fios com o uso da técnica.

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Uma publicação compartilhada por Cristina Ranzolin (@cristinaranzolin)

“Não perdi absolutamente nada de cabelo. Como eu trabalho na televisão, precisava todo dia passar chapinha, babyliss, e, mesmo assim, eles não caíram”, conta ela, que fez 18 sessões de quimioterapia, uma cirurgia e agora passa pela radioterapia e pela imunoterapia. Para cada sessão da crioterapia, gastou R$ 200, totalizando R$ 3.600.

Ao expor o seu caso nas redes sociais, recebeu uma enxurrada de perguntas. “Não achei caro porque eu até esquecia que estava com a doença. Mas vi como era difícil para as mulheres mais humildes, a preocupação delas com a perda de cabelo. Isso me comoveu”, diz.

A jornalista então pediu à empresa que vende as máquinas no Brasil uma doação para a Santa Casa de Porto Alegre -o equipamento está sendo trazido da Inglaterra e será o primeiro na rede pública do estado, que tem a maior incidência de câncer de mama do país.

A crioterapia funciona assim: a touca inglesa, conectada a uma unidade de refrigeração, é colocada na cabeça do paciente 30 minutos antes da quimioterapia e é mantida em torno de uma hora e meia após a infusão das drogas.

O sistema resfria o couro cabeludo a uma temperatura em torno de 20°C (positivo). Isso diminui o fluxo sanguíneo nos folículos capilares e reduz a absorção dos medicamentos na região, evitando a queda de cabelo.

A touca não congela a cabeça e a sensação de frio é tolerada por 98% dos pacientes. O uso é indicado para todos os tipos de tumores sólidos. Só há contra indicação para os cânceres hematológicos (sanguíneos) ou para quem tem alergia ao frio.

No Brasil, a máquina custa em torno de R$ 250 mil, só é vendida para hospitais, e é autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A eficácia do tratamento depende do tipo de quimioterapia e a taxa de sucesso é medida pela não necessidade de usar lenço ou perucas para esconder a queda de cabelos: 50% para as químios com remédios mais fortes e até 92% para as menos agressivas.

A tecnologia foi desenvolvida na Inglaterra, lançada em 1997, e hoje é usada em 64 países. No Brasil, chegou em 2013, nos hospitais privados, que já realizaram mais de 200 mil sessões em 14 estados e no Distrito Federal.

No SUS, no entanto, só outros dois hospitais receberam o equipamento: o Hospital do Câncer 3 do Inca (Instituto Nacional do Câncer), no Rio de Janeiro, em outubro de 2020, e a Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, no início deste ano.

No caso do primeiro, foi uma doação da empresa Paxman, que a cada 50 máquinas vendidas doa 1 ao SUS. Já no segundo, médicos e empresários capixabas fizeram uma campanha chamada “Juntos pela Mama” e arrecadaram o valor suficiente para comprar o equipamento.

Em Vitória, até agora, 23 pacientes usaram a touca e só dois perderam os fios, segundo o oncologista Vitor Fiorin de Vasconcellos, diretor técnico do serviço de oncologia da Santa Casa.

“A tecnologia impacta na melhora no enfrentamento da doença pelo paciente, no convívio social, na manutenção da rotina diária. Tira o carimbo do câncer, de ficar careca, a um custo zero”, diz ele. “O que as pessoas mais passam a ouvir é: ‘você está em tratamento mesmo?'”

O que mais impressionou o diretor do HC3 do Inca, Marcelo Bello, foi que alguns pacientes só toparam fazer a quimioterapia porque havia a touca.

“A questão da autoestima e o medo de perder o cabelo é muito forte. Uma jovem de 32 anos, com câncer agressivo de mama, que não tinha opção de não fazer o tratamento, me disse na véspera de começar a químio que não ia fazer porque ia perder o cabelo”, conta o mastologista. “Eu disse que ela podia usar a touca e o resultado foi ótimo. Mas ela se recusaria a tratar se não tivesse a opção.”

Já outros optam por não usar o equipamento por causa do tempo, que prolonga as horas no hospital. Há também quem use uma touca manual, na tentativa de fazer o resfriamento, mas os médicos alertam para os riscos.

“As pessoas colocam uma touca num isopor de gelo seco, mas isso provoca queimadura. Não é indicado nem seguro. Já a máquina controla a temperatura e não infere em nada no tratamento convencional”, afirma Marcelo Bello.

Fonte: 180 graus

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Resistência da inflação surpreende Banco Central

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A força da inflação surpreendeu o Banco Central (BC). A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, avaliou que a pressão inflacionária tem sido maior que a esperada, principalmente entre bens industriais. Foi com base nessa percepção que o colegiado decidiu, na semana passada, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, para 4, 25% ao ano.  Para a próxima reunião, em agosto, a previsão é de nova alta de 0,75 ponto percentual. O BC avisou, no entanto, que se a inflação continuar pressionada, pode adotar ajustes mais duros.

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O colegiado também considerou que a deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribui para manter a inflação elevada no curto prazo, mesmo com a recente valorização do real ante o dólar americano. Para boa parte dos analistas, o texto da ata indica que o BC está disposto a acelerar a elevação dos juros, alcançando mais rapidamente o chamado patamar neutro, em que os juros não estimulam nem inibem a atividade econômica e os preços, que seriam, atualmente, de 6,5% ao ano.

Para André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimento, com todos os fatores de risco da economia, o BC não terá outra opção a não ser elevar a Selic “mais rapidamente para seu patamar neutro”. Mas a decisão futura do Copom vai depender das alterações da inflação, principalmente dos serviços, e como as expectativas vão se comportar. No entanto, esses fatores, diz ele, tendem a piorar nas próximas semanas, tendo em vista a recente alta da energia elétrica. “Mantemos a leitura de que a autoridade monetária irá subir em 1 ponto percentual a Selic na próxima reunião, e o que justifica isso são os motivos apresentados no próprio documento”, assinalou.

As metas perseguidas pelo BC para o Índice de preços ao consumidor Amplo (IPCA) são de 3,75% neste ano e de 3,5% em 2022 — com tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Segundo a ata do Copom, o cenário para a inflação envolve fatores de risco em duas direções. Por um lado, espera que uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento recente nos preços das commodities internacionais em moeda local, o que produziria trajetória de inflação menor. Por outro, considera novos prolongamentos das políticas fiscais de resposta à pandemia que pressionem a demanda agregada e piorem a trajetória fiscal podem elevar os prêmios de risco do país.

“Apesar da melhora recente nos indicadores de sustentabilidade da dívida pública, o risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balanço de riscos, ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária”, assinalou o BC.

Com base nas estimativas para as taxas de juros e de câmbio do mercado financeiro, reunidas na pesquisa Focus, as projeções de inflação do Copom estão em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022, com juros se elevando para 6,25%, neste ano, e para 6,5%, em 2022. “Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano”, reforçou a ata.

Rachel Sá, chefe de economia da Rico Investimentos, afirmou que, se o BC for bem-sucedido na tarefa de controlar a inflação (especialmente no ano que vem, já que a política monetária demora um tempo para fazer efeito na economia real), a alta dos juros é um movimento positivo, e o resultado será a economia voltar ao normal, crescimento saudável da inflação e do crédito, sem necessidade de impulsos adicionais. Diante das decisões do Copom, ela destaca que “o investidor deve esperar a intensificação dos impactos vistos na semana passada, especialmente na renda fixa (redução da inclinação da curva de juros — maiores taxas de curto prazo, menores de longo prazo), e, no câmbio, o reforço da tendência de apreciação do real”.

Economia realPara o economista Cesar Bergo, sócio consultor da Corretora OpenInvest, o BC está no caminho certo, embora não seja possível ficar dentro da meta neste ano. “Em 2021, os juros devem ficar em 6,5%, mesmo patamar que a inflação, ou juro real zero. Significa que o BC vai retomar as expectativas iniciais, pelo menos de 1 ponto percentual”, afirmou.

O grande problema, disse Bergo, é a economia real. “O crédito deve ficar mais caro. Os bancos devem repassar imediatamente essa alta. E o objetivo é esse mesmo, para reduzir a liquidez. Até porque a previsão para o IPCA, divulgado no Boletim Focus do BC, já está em 5,8%, em 2021″, apontou o economista. Se, por um lado, a alta da Selic a princípio afeta o tomador de crédito, por outro, pode evitar que a população tenha que conviver com a chamada inflação inercial, que é a remarcação preventiva de preços, destacou.

Receita libera segundo lote de restituições do IR

A Receita Federal vai liberar, a partir das 10 horas de hoje, a consulta ao segundo lote das restituições do Imposto de Renda de 2021. No total, serão devolvidos R$ 6 bilhões a 4,2 milhões de contribuintes. A lista inclui restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2020, referentes a declarações que foram retidas na malha fina. O dinheiro será depositado nas contas bancárias indicadas pelos contribuintes em 30 de junho. Para saber se a restituição está disponível, é preciso acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br), clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”.

Fonte: Correio Braziliense

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É possível vacinar os adultos até o fim do ano

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Apesar da paralisação da vacinação em algumas capitais e da dificuldade de manter a constância na oferta de doses à população, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, considera ousada a meta de vacinar, até o final do ano, toda população com mais de 18 anos, mas assegura que isso é possível. Ao Correio, afirmou que o país verá a aceleração do ritmo de vacinação em julho, medida que considera fundamental, pois, com o início do inverno, aumenta o risco de um recrudescimento no número de óbitos.

Seis capitais suspenderam, ontem, a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19. Mais estados relataram dificuldades?Creio que esse problema seja ocasional. Teve uma descontinuidade com a vacina da Janssen, que iria ter distribuição na semana passada, e não aconteceu. Acredito, e estou falando isso desde fevereiro, que o ritmo vai acelerar em julho. No cronograma do ministério, a gente consegue avançar bem. É natural que a gente tenha uma aceleração da imunização e, com isso, faltem doses. No curto prazo, isso vai ser solucionado. Vacinar todo mundo até o final do ano é uma meta ousada, mas é possível.

A vacina da Janssen teve prazo de validade ampliado pela Anvisa e chegou ontem. Como ficará a aplicação dessas doses? Será feita só nas capitais, como indicou o Ministério da Saúde?A gente está esperando a posição do ministério, que autoriza os estados a deliberarem sobre a distribuição das vacinas. Aqui (no Maranhão), por exemplo, como a capital tinha recebido doses extras, tínhamos deliberado ficar 30% com a capital e 70% com o interior. Mas a gente espera a condução do ministério, que deve distribuir a pauta amanhã (hoje), quando esclarece as regras. Acredito que, considerando o prazo de validade (da vacina), é possível fazer a entrega não só nas capitais.

Como o senhor avalia a comunicação do ministério com os estados?O ministério escuta muito as áreas técnicas do Conass e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), só que desde que houve continuação de entrega de vacinas isso virou surpresa. Eles avisavam com bastante antecedência quando chegariam. Agora, de repente, chega. Entendo a razão de o ministério ter feito isso: sempre criava uma expectativa grande e gerava frustração. Assim, adotaram essa estratégia para não gerar expectativa, mas, por outro lado, ficou ruim para planejar.

Sobre a terceira onda, como o senhor avalia a possibilidade, já que o Brasil ainda registra números altos de casos e mortes? A gente já está enfrentando a terceira onda. O número de casos nunca abaixou desde março. Mais do que olhar a curva de óbitos, é importante olhar a curva de casos. E olha que, de março para cá, se avançou na vacinação. Imagine se a gente não tivesse vacinado esse número de pessoas? Estaria com 4 mil ou 5 mil mortos por dia, de novo. Então, com o aumento da média móvel de mortes, já se assiste à escalada da montanha de novo. Com o inverno, é bom colocar de novo as barbas de molho. Pode ter um recrudescimento forte dos óbitos no Sul e no Sudeste.

O que fazer diante disso?Adotar precaução de novo. Tem que diminuir a circulação de pessoas. Sei que a sociedade está cansada, mas quanto mais a gente circula, mais o vírus circula. Não tem saída. (MEC)

Fonte: Correio Braziliense

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Drogal volta a promover vacinação contra Covid-19

drogal

A Rede Drogal será novamente parceira da Prefeitura de Piracicaba na campanha de vacinação contra a Covid-19. A partir de amanhã (24), cinco unidades serão postos de imunização (bairros Areião, Vila Rezende, Nova América, Piracicamirim e Bongue). O agendamento deve ser feito no site vacinapira.piracicaba.sp.gov.br, conforme o calendário por faixa etária.

A vacinação ocorrerá das 8h20 às 16h00, de segunda a sexta-feira, nos dias 24 e 25 de junho; e na semana de 28 de junho a 2 de julho. A data, horário e endereço serão informados no ato do agendamento. Um profissional da Secretaria Municipal da Saúde será responsável pela triagem inicial e confirmação do agendamento. Haverá um farmacêutico exclusivo, cedido pela Drogal, para a aplicação das doses e um balconista para auxiliar na organização. Nestes postos, a vacinação será somente por idade. Os demais grupos prioritários (pela situação de saúde ou pela profissão) continuam a receber a vacina no Ginásio Municipal de Esportes Waldemar Blatkauskas ou em unidades de saúde.

O diretor administrativo da Rede Drogal, Marcelo Cançado, lembra que em fevereiro foram cedidas as instalações de 10 unidades para o início da campanha de imunização na cidade. “Atendemos o pedido da Prefeitura naquela ocasião e novamente agora porque entendemos a importância da união de esforços neste momento complexo. Estamos prontos para colaborar para que mais pessoas sejam imunizadas no menor tempo possível. Nossos profissionais estão preparados para atender a população com qualidade e todo cuidado, esclarecendo dúvidas e levando uma dose real de esperança”, comenta.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, o objetivo da parceria entre a Prefeitura e a Rede Drogal é acelerar a imunização no município, vacinando mais pessoas diariamente, uma vez que, com a ampliação da faixa etária, os grupos contemplados estão mais numerosos.

Para o secretário municipal de Saúde, Filemon Silvano, o apoio da rede de farmácia é crucial para avançar ainda mais na vacinação. “Essa união de esforços possibilita vacinar cada dia mais piracicabanos. Teremos um incremento diário significativo na quantidade de pessoas vacinadas e isso colabora para cortar esse avanço da doença na cidade, reduzir internações e mortes, além de deixar cada vez mais piracicabanos imunizados contra a Covid-19. Estamos felizes por mais essa parceria”, afirma.

O Brasil atingiu, no último domingo (20), a marca de 500 mil mortes e quase 18 milhões de casos de Covid-19. A estimativa do Ministério da Saúde é a vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos até o fim do ano.

Vacinômetro De acordo com o Vacinômetro do Estado de São Paulo, até ontem (22/06), Piracicaba aplicou 181.119 doses da vacina contra Covid-19, sendo 127.984 de 1ª dose e 53.448 de 2ª dose.

Serviço:

Postos de Vacinação contra Covid-19 na Rede Drogal

Parceria: Prefeitura de Piracicaba

Quando: De segunda a sexta-feira, entre os dias 24/06 e 02/07

Como: Mediante cadastro no site vacinapira.piracicaba.sp.gov.br, conforme programação por faixa etária

Onde: Unidades localizadas nos bairros Areião, Vila Rezende, Nova América, Piracicamirim e Bongue – A data, o horário e o local (endereço) de onde a pessoa deverá receber a vacina serão informados no ato do agendamento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa nega autorização de uso emergencial do Avifavir

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Foto: Depositphotos

A Anvisa negou a autorização temporária de uso emergencial do medicamento Avifavir (Favipiravir) para o tratamento antiviral de pacientes hospitalizados com Covid-19. A decisão unânime foi tomada durante a 12ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada (Dicol), nesta terça-feira (22/6). 

 De acordo com o voto da diretora Meiruze Freitas, relatora da pauta, o medicamento em questão não atende às expectativas da Agência quanto aos requisitos mínimos de segurança e eficácia no contexto do uso emergencial. 

“A Anvisa continua comprometida com o avanço da saúde pública do país durante esta pandemia sem precedentes. A Agência deve usar de todas as vias possíveis para fazer com que novos tratamentos estejam disponíveis para os pacientes o mais rápido possível. Entretanto, não se pode autorizar o uso de um medicamento que não demonstrou benefício clínico no tratamento da Covid-19 e ainda pode resultar em riscos à saúde dos pacientes”, afirmou a diretora relatora. 

O medicamento, fabricado pelas empresas russas API – Technologies LLC e Joint Stock Company Chemical Diversity Research Institute – JSC CDRI, teve a solicitação de autorização de uso emergencial (AUE) registrada pelo Instituto Vital Brazil. 

O Avifavir é considerado um medicamento novo, com insumo farmacêutico ativo (IFA) ainda não registrado pela Anvisa. No Brasil, até o momento, já possuem indicação para tratamento de Covid-19 o fármaco Rendesivir e duas associações de anticorpos monoclonais, formadas pelo casirivimabe com o imdevimabe e pelo banlanivimabe com o etesevimabe.   

Até o momento, nenhuma autoridade regulatória no mundo aprovou o Avifavir (Favipiravir) para o tratamento da Covid-19. 

Decisão técnica 

A decisão da Anvisa é fundamentada e sustentada em uma avaliação técnica que se orienta pela ponderação dos potenciais benefícios para a saúde pública em comparação aos eventuais riscos sanitários decorrentes do uso do medicamento em avaliação. 

Após essa avaliação, realizada pelas gerências-gerais de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), de Fiscalização e Inspeção Sanitária (GGFIS) e de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON), as áreas técnicas concluíram que as limitações, incertezas e riscos da aprovação do uso emergencial do Avifavir superam os benefícios no tratamento de pacientes com Covid-19. 

Alinhada às manifestações técnicas, a Diretoria Colegiada entendeu, por unanimidade, que o produto não atende às expectativas da Agência quanto aos requisitos mínimos de segurança e eficácia no contexto do uso emergencial. 

É importante ressaltar que a avaliação de pedidos dessa natureza é realizada com base na Lei 14.124/2021, que estabelece as regras para autorização de uso emergencial, de forma temporária e em caráter experimental, de vacinas e de medicamentos contra a Covid-19. A regulamentação da Anvisa a esse respeito está contida na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021 e no Guia 49/2021. 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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