Moody’s prevê avanço de 4,9% do PIB do Brasil em 2021, com potencial de alta

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer em torno de 4,9% neste ano após a recessão observada em 2020 como resultado da pandemia da Covid-19, projetou a agência de classificação de risco Moody’s em relatório divulgado nesta terça-feira (15).

De acordo com a Moody’s, o país ainda tem potencial de crescimento adicional neste ano se o ritmo de vacinação acelerar, o que apoiaria “positivamente uma recuperação do setor de serviços na segunda metade do ano”.

“Esperamos que a distribuição contínua das vacinas acelere o retorno para uma atividade mais normal, sustentando taxas de crescimento elevadas na segunda metade do ano”, informou a Moody’s em seu relatório.

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O documento também projeta que, no médio prazo, o crescimento econômico vai se estabilizar em torno de 2,5%, em linha com a estimativa da agência para o crescimento potencial da economia do país.

“No médio prazo, o progresso na agenda de reforma estrutural e a pressão do governo pela privatização e para expandir o investimento do setor privado em projetos de infraestrutura apoiarão um maior crescimento sustentável”, disse a agência.

Atualmente, a Moody’s atribui rating “Ba2” para o país, com perspectiva estável, abaixo do grau de investimento.

Tetos de gastos

A agência também voltou a classificar como “negativa” para o perfil de crédito do país a decisão do governo de excluir gastos adicionais com o enfrentamento da crise da Covid-19 do mecanismo do teto de gastos.

No entanto, o forte desempenho de resultados pelo lado da receita, bem como um montante “relativamente moderado” de gastos, fazem com que o impacto sobre o resultado fiscal seja “contido”, disse a Moody´s.

“Apesar das exclusões de gastos relacionados à pandemia este ano, esperamos que as autoridades mantenham seu compromisso com a consolidação fiscal de médio prazo. No curto prazo, a capacidade do governo de cumprir o teto será elevada em função da inflação relativamente alta”, lembrou a Moody’s.

O teto de gastos, criado em 2016, determina que o aumento de gastos federais do ano corrente seja limitado à inflação medida pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior. O índice acumulado em 12 meses até maio disparou a 8,06%, de acordo com os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Reformas econômicas

Ao discorrer sobre a tramitação de pautas econômicas, a Moody’s afirmou que a aproximação das eleições e os persistentes ruídos políticos podem limitar progressos substanciais nos principais itens da agenda, como as reformas tributária e administrativa.

“No geral, esperamos que o avanço das principais medidas de reforma seja lento neste contexto, ainda mais à medida que o foco começa a mudar para as eleições presidenciais, marcadas para outubro de 2022.”

A agência, entretanto, afirmou não projetar uma reversão na política econômica adotada pelo governo ou nas intenções de continuidade da agenda liberal e do estímulo à participação do setor privado em concessões na área de infraestrutura.

A Moody’s também ressaltou que, em um ambiente político e econômico “complicado”, no meio de uma pandemia, o governo foi capaz de aprovar o projeto de autonomia do BC, uma proposta que garante a continuidade do mecanismo de teto de gastos pelos próximos anos e a medida provisória de privatização da Eletrobras na Câmara dos Deputados.

Fonte: CNN Online

Pesquisadora da Unifal é empossada na Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil

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Magali Benjamim de Araújo, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, foi eleita como membro titular da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil/Academia Nacional de Farmácia. A docente passou a ocupar a cadeira nº 19, que tem como patrono acadêmico Elyseu Guilherme da Silva.

A cerimônia de posse foi realizada virtualmente no dia 10 de junho, com a presença de mais de 100 convidados, entre profissionais de saúde, docentes, familiares e amigos. Além da professora Magali, também foram empossadas as pesquisadoras Maria das Graças Carvalho (UFMG) e Marta de Lana (UFOP).

Magali foi indicada para a Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil pela forte atuação na área da Farmácia, com ênfase em análise e controle de fármacos e medicamentos, bem como em validação analítica.

Dentre as atividades desenvolvidas pela docente, destaca-se o trabalho realizado à frente do Núcleo Controle de Qualidade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unifal e como gestora pública, oportunidades em que contribuiu para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão institucional. A docente já foi coordenadora do curso de Farmácia, diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e vice-reitora da Unifal.

A professora Magali Benjamim de Araújo (Foto: Arquivo Pessoal/Magali Benjamim de Araújo)

Durante a solenidade de posse, a professora Magali expressou seu grande contentamento pelo ingresso na Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil e o quanto se sentia honrada pela distinção.

A professora também argumentou que no cenário atual, a multidisciplinaridade da profissão, aliada ao empreendedorismo, assume um papel de grande relevância na profissão do farmacêutico, o que amplia as possibilidades de atuação. A professora fez uso dessa multidisciplinaridade da profissão, uma vez que além da docência e da pesquisa, ao longo da carreira, comprometeu-se também com a gestão pública na Universidade.

A empossada agradeceu a oportunidade de exercer suas habilidades, destacando a contribuição de todos os colegas que a ajudaram a construir sua trajetória na Unifal. Em homenagens feitas aos colegas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unifal, a nova membro titular da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil/Academia Nacional de Farmácia, falou do companheirismo e conquistas em prol do curso de Farmácia da Universidade.

Reitor da Unifal

Presente na cerimônia, o reitor da Unifal, Sandro Amadeu Cerveira, parabenizou a professora Magali pela vitória e reconhecimento. Em pronunciamento, o reitor disse ter tido a honra de conhecer de perto o trabalho da professora desde quando ingressou na Unifal como diretor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).

Cerveira falou do convívio e parceria com a professora Magali, enquanto ela exercia o cargo de vice-reitora da Universidade, ressaltando a sua trajetória e construção de seu legado, na formação de profissionais farmacêuticos e qualificação de mestres, doutores e pós-doutores.

As acadêmicas titulares receberam as congratulações de diversas autoridades, entre elas o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o governador de Minas Gerais; Romeu Zema (Novo); o secretário-geral do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, e a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, Júnia Célia de Medeiros.

A Academia Nacional de Farmácia

Fundada em 13 de agosto de 1937, a Academia Nacional de Farmácia é entidade pioneira no campo das Ciências Farmacêuticas no Brasil, sociedade civil científica de âmbito nacional, que tem como objetivos: estudar, debater, divulgar, educar e colaborar, como órgão consultivo em atividades nacionais e internacionais, em tudo o que se relacione às Ciências Farmacêuticas.

Os membros titulares simbolicamente ocupam cadeiras que têm como patronos farmacêuticos e cientistas brasileiros notáveis. As cadeiras, em número de 100, são distribuídas nas seções de Farmácia, Farmácia Industrial, Ciências, Farmacologia, Medicina Humana, Medicina Veterinária e Odontologia.

A Academia Nacional de Farmácia desenvolve atividades com a finalidade de promover a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, com vistas ao processo de integração entre cientistas, que atuam com os profissionais do segmento farmacêutico no ensino e pesquisa, e se dedicam à conversão desse conhecimento em produtos e serviços inovadores.

Fonte: Alfenas Hoje

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/senador-pede-que-farmaceuticas-revelem-dado-de-venda-de-kit-covid/

Projeto de Lei garante farmacêuticos nas unidades de saúde de Cuiabá

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Projeto de Lei apresentado pela vereadora Michelly Alencar (DEM) nesta terça-feira (15.06) obriga que todas as unidades de saúde pública de Cuiabá tenham um farmacêutico para a distribuição de medicamentos.

Conforme a vereadora, a proposta é fruto de diálogo com a categoria e surgiu depois da fiscalização que encontrou milhares de medicamentos vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) e que resultou na instauração de uma CPI na Câmara Municipal.

‘Se tivéssemos farmacêuticos trabalhando em todo o processo, desde a licitação até a dispensação de medicamentos, talvez não teríamos esse escândalo nos remédios vencidos, pois haveria um controle maior e, como resultado, um benefício maior para a população’, argumentou a vereadora.

O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso, Iberê Ferreira Júnior, participou da Tribuna Livre da Câmara para falar sobre a importância da presença desse profissional em todo o processo, desde a compra via licitação até a dispensação nas unidades básicas de saúde.

‘O profissional farmacêutico é de suma importância, pois se uma dessas etapas falha, dificilmente nós teremos os melhores medicamentos, com relação custo-benefício, sendo entregues aos pacientes’, explicou.

Segundo ele, 79 unidades de saúde pública de Cuiabá não têm farmacêuticos em suas farmácias, incluindo atualmente as policlínicas do CPA I e Pedra 90.

Conforme o projeto da vereadora, é o farmacêutico quem deve fazer a dispensação de medicamentos, atendimento dos pacientes, planejamento, organização e cuidado de todo estoque de medicamentos, contribuindo, assim, para racionalizar o uso de medicamentos e evitar perdas.

Michelly ainda argumentou que ao se adotar a conduta de que os medicamentos podem ser entregues por qualquer pessoa, valoriza-se mais a quantidade dos medicamentos entregues e não a qualidade e resolutividade da assistência farmacêutica.

O projeto também cita a lei federal 13.021/2014 que determina que as farmácias de qualquer natureza deverão contar com a presença de farmacêutico em todos seus horários de funcionamento.

‘O farmacêutico não é apenas um profissional que fornece o medicamento, ele se preocupa com o paciente, orienta e cuida para que os medicamentos sejam utilizados de forma correta e reduzindo riscos, além de ser responsável por toda a gestão da farmácia, desde a aquisição até a dispensação’, justificou.

Fonte: A Folha News

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/cff-critica-projeto-de-lei-que-veta-fiscalizacao-a-farmacias/

Janssen pode imunizar em três a quatro semanas após aplicação, diz infectologista

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Para intensificar a vacinação contra a Covid-19 no Ceará, a vacina da Janssen, produzida pelo laboratório Jhonson & Jhonson, deve ser o quarto imunizante que o Estado passará a aplicar na população. Em entrevista à Rádio O POVO CBN nesta terça-feira, 15, o médico infectologista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ivo Castelo Branco, destacou que o imunizante, que tem dose única, pode imunizar a população em três a quatro semanas após aplicação.

Veja também: Intubação de idosos com Covid-19 cai de 80% para 8% em Vilhena, RO, diz prefeitura

A expectativa é de que a chegada da vacina da Janssen, que tinha data prevista para hoje, mas foi suspensa, acelere ainda mais o processo de imunização no Brasil e nos demais estados. O imunizante é o único com apenas uma dosagem, diferente das vacinas da Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford e CoronaVac/Butantan, que requerem duas doses para completar o ciclo de imunização da população. No Ceará, 120 mil doses estavam previstas para desembarcar no Estado ainda nesta semana, que seria destinado à vacinação da população geral entre 30 e 44 anos.

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De acordo com o infectologista, o imunizante da Janssen é semelhante a AstraZeneca e Sputnik V, e a única diferença está apenas na dosagem. ‘A vantagem é que as pessoas que tomarem essa vacina em aproximadamente três semanas a quarta já vai estar imunizada, sem precisar fazer uso da segunda dose, porque a maioria das vacinas passam pela eficácia depois da segunda dose’, comenta o especialista.

Sobre a semelhança dos imunizantes com os demais que estão sendo aplicados na campanha de imunização no Ceará, o médico destaca que todos tem um adenovírus, que é um vírus que se aplica no ser humano e dentro dessa composição vai pedaços do Covid-19, e após ele ser inserido, a resposta imune ocorre após 15 dias. ‘Todo o processo de vacina começa a fazer efeito após duas semanas e na terceira semana nosso organismo já vai conseguir elaborar os pedaços do vírus que estão sendo ofertados ao nosso sistema imunológico e ele saberá fazer uma resposta à uma agressão quando o organismo for tocado’, explica Ivo.

Prazo de validade da Janssen

Nessa segunda-feira, 14, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação do prazo de validade da vacina da Janssen, já orientado pela Agência Norte-americana (Food and Drug Administration – US FDA), que aprovou a referida alteração em 10 de junho de 2021. O imunizante passou de três para quatro meses e meio, o total da sua validade para uso.

Para Castelo Branco, a ampliação do prazo de validade da vacina deve ser considerada legal, já que foi autorizada pelo fabricante. ‘Temos que acreditar na seriedade de um laboratório’, destaca o especialista. A remessa que chegaria ao Brasil nesta terça, estava com prazo de validade próximo do fim, previsto para o dia 27 de junho. Com a ampliação do prazo, a vacina pode ser aplicada até o início do mês de agosto.

No Brasil, a vacina produzida pelo laboratório Jhonson & Jhonson está autorizada para uso emergencial desde 31 de março de 2021. O Ministério da Saúde tem acordo de compra de 38 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus. A nova data para a chegada dos imunizantes ainda não foi divulgada pela pasta.

Fonte: O Povo Online

Anvisa responde a senador que ainda não há informações sobre necessidade 3ª dose

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Anvisa disse nesta terça (15) ao senador Alvaro Dias (Podemos-PR) que ainda não há informações sobre a necessidade de uma eventual 3ª dose de vacina contra a Covid.

A diretora Meiruze Freitas enviou ofício com resposta a questionamentos do senador.

‘Sobre a possibilidade de uma terceira dose ou a administração anual de doses de reforço com as vacinas atuais ou com vacinas desenvolvidas contra variantes do Sars-Cov-2, ainda não há dados disponíveis’, escreveu Meiruze.

Reprodução/Anvisa ‘Esclarecemos que até o momento não está estabelecido qual nível de anticorpos é considerado protetor ou qual outra variável de nosso sistema imune seria importante na proteção, o que dificulta o estabelecimento de uma recomendação sobre a necessidade de revacinação até que se tenham evidências científicas nesse sentido’, acrescentou.

Fonte: O Antagonista

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-aprova-ampliacao-de-validade-da-vacina-da-janssen-de-3-para-4-meses-e-meio/

Bolsonaro desacredita a Coronavac: ‘Validade parece que é de 6 meses’

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Ao se defender das acusação das quais tem sido alvo na Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender a cloroquina e o tratamento precoce como solução para a Covid-19 e desacreditou a Coronavac, vacina que já teve 49 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização desde o início do ano.

Falando do Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da República concedeu entrevista por videoconferência para a SIC TV, de Rondônia, que transmite a programação da TV Record no estado.

‘Eu tenho acompanhado a atuação dos senadores dos Estados Unidos. Lá eles estão indo pra cima, dizendo que esse vírus não vem do pingulim [pangolim] e nem do morcego, foi um vírus de laboratório. Estão responsabilizando outro país’, disparou o presidente, em mais um ataque à China.

Logo depois, ele defendeu medicamentos que, ao contrário da vacina, não tem comprovação de eficácia contra a Covid-19. ‘[Cloroquina] É medicamento baratíssimo. Então, a indústria farmacêutica não se preocupa com isso, se preocupa com as vacinas, que são caras. E nós não sabemos ainda por quanto tempo a pessoa, uma vez tomando uma vacina, vai ficar imunizada’, disse.

‘Tem uma delas, que é a segunda mais usada aqui, a Coronavac, que o prazo validade dela parece que é em torno de seis meses. E assim mesmo tem muita gente que tem tomado e não tem anticorpo nenhum. Então, essa vacina não tem uma comprovação científica ainda’, discursou o presidente, que tem investido em ataques contra o adversário político João Doria (PSDB), governador de São Paulo e protagonista na negociação que trouxa e chinesa Coronavac ao Brasil.

Na mesma entrevista, ao dizer que está tentando adiantar a chegada de doses da vacina da Pfizer ao Brasil, Bolsonaro voltou a desdenhar da Coronavac. ‘A Pfizer, essa sim tem credibilidade, ao contrário daquela outra’.

Ao contrário do que diz o presidente, a vacina do Instituto Butantan e da chinesa Sonovac provou sua eficácia em testes científicos, tanto que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O mesmo não pode ser dito da cloroquina, que não encontra apoio para o uso contra a Covid nem mesmo no ministro da Saúde de Bolsonaro, Marcelo Queiroga.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/bolsonaro-atrapalhou-negociacoes-da-coronavac-diz-butantan/

Intubação de idosos com Covid-19 cai de 80% para 8% em Vilhena, RO, diz prefeitura

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A intubação de idosos em tratamento da Covid-19 caiu 90% em Vilhena (RO) entre os meses de janeiro de junho de 2021, segundo informações do Hospital Regional de Vilhena (HRV), divulgadas pela Prefeitura do Município nesta terça-feira (15).

Segundo a prefeitura, a queda no número de casos graves da doença neste grupo foi percebida após a vacinação contra o novo coronavírus. De acordo com o Governo de Rondônia, Vilhena já aplicou 84,4 % das vacinas recebidas até o momento, sendo 19.876 como primeira dose e 8.771 da segunda.

Os dados do HRV apontam que em janeiro de 2021 80% das pessoas intubadas com Covid-19 no município eram idosos. Atualmente, o número reduziu para 8%. Com relação aos pacientes internados na UTI, houve uma redução de 72% para 11% no mesmo período.

Sobre a internação em enfermaria, ocorreu uma oscilação ao longo dos meses. Em janeiro, os idosos ocupavam 56% dos leitos. No mês seguinte o número reduziu para 20%, em seguida voltou a subir, chegando a 55%, e desde então vem apresentando tendência de queda. Atualmente não existem idosos internados na enfermaria do Hospital.

Apesar de a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes adultos estar em 95% no município, segundo informações do Governo do Estado, apenas 11% deles estão ocupados por pessoas com mais de 60 anos.

A secretária de saúde, Siclinda Raasch, disse que o Município tem a preocupação em vacinar os grupos que são mais vulneráveis à Covid-19 e que por isso ainda não começaram a imunizar adolescentes, apesar de ter sido liberado pela Anvisa na última semana.

Dados da vacinação em Vilhena

Já vacinados

Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas ou não;

Pessoas com deficiência institucionalizadas;

Povos Indígenas Aldeados;

Trabalhadores de Saúde;

Pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas;

Pessoas com deficiência permanente;

Pessoas em situação de rua;

População privada de liberdade;

Funcionários do sistema de privação da liberdade.

Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas ou não;

Pessoas com deficiência institucionalizadas;

Povos Indígenas Aldeados;

Trabalhadores de Saúde;

Pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas;

Pessoas com deficiência permanente;

Pessoas em situação de rua;

População privada de liberdade;

Funcionários do sistema de privação da liberdade.

Vacinação em andamento ou agendados:

Trabalhadores da Educação do Ensino Básico;

Trabalhadores da Educação do Ensino Superior;

Forças de segurança e salvamento;

Forças armadas;

Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário;

Trabalhadores do transporte aéreo;

Caminhoneiros;

Trabalhadores da Educação do Ensino Básico;

Trabalhadores da Educação do Ensino Superior;

Forças de segurança e salvamento;

Forças armadas;

Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário;

Trabalhadores do transporte aéreo;

Caminhoneiros;

Aguardando recebimento das doses:

Trabalhadores industriais;

Trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Trabalhadores industriais;

Trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Os demais grupos do Plano Nacional de Imunização (PNI) não estão incluídos na lista porque o Município não possui pessoas do grupo.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/prefeitura-prioriza-vacina-para-pacientes-com-mais-idade-e-reduz-em-90-a-intubacao-de-idosos/

Covid: Senado aprova projeto que inclui lactantes no grupo prioritário da vacinação

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O Senado aprovou nesta terça-feira (15) um projeto que inclui no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19 as mães, com ou sem comorbidades, que estiverem amamentando, independentemente da idade das crianças.

A proposta segue para a Câmara dos Deputados. O texto é de autoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), mas foi aprovado conforme a versão apresentada pela relatora, Zenaide Maia (PROS-RN).

O projeto também prevê prioridade para gestantes e puérperas, isto é, mães no período até 45 dias pós-parto, com ou sem comorbidades.

Inicialmente, o texto tratava somente das lactantes, mas a relatora acolheu emenda de Rogério Carvalho (PT-SE) a fim de assegurar a prioridade aos outros grupos.

Plano Nacional de Imunização

Em abril deste ano, o Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas no Plano Nacional de Imunização.

No entanto, desde 12 de maio, a vacinação de grávidas e puérperas está restrita às mulheres com comorbidades (doenças preexistentes), e elas devem receber apenas as vacinas CoronaVac e Pfizer (leia detalhes mais abaixo).

Rogério Carvalho disse que a inclusão da previsão em lei é necessária, pois há casos de exclusão de gestantes sem comorbidades da lista de prioridades.

“Alguns estados já iniciaram a vacinação de grávidas e puérperas pertencentes aos grupos prioritários ou que possuam comorbidades. De forma geral, tem-se excluído as gestantes sem comorbidades dos grupos prioritários. A medida gera questionamentos das mulheres, de associações e também do Ministério Público”, disse o senador do PT.

Zenaide Maia também acolheu sugestão do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) para priorizar na vacinação crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade, assim como aqueles privados de liberdade, em estabelecimentos socioeducativos.

O projeto diz que as regras para essa vacinação estarão em regulamento a ser editado pelo Executivo

No Brasil, a vacinação de pessoas com menos de 18 anos ainda não começou. Na semana passada, a Anvisa autorizou o uso de vacinas da Pfizer em adolescentes a partir dos 12 anos de idade.

AstaraZeneca

Em maio, a Anvisa recomendou a suspensão da aplicação da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas. Na ocasião, a Anvisa não relatou nenhum evento adverso ocorrido em grávidas no Brasil.

Relatora da proposta, Zenaide Maia explicou que a prioridade para gestantes diz respeito a vacinas “indicadas pela Anvisa“.

“Lembrando que a orientação médica é essencial para grávidas com comorbidades, alergias e outras condições específicas que desaconselhem determinados imunizantes”, disse a parlamentar do Pros.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/covid-anvisa-orienta-sobre-infeccoes-fungicas/

Covid-19: avião com mais 530 mil doses da vacina da Pfizer chega ao Brasil por Viracopos

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O avião com o 12º lote da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech chegou ao Brasil às 20h52 desta terça-feira (15) pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, de Campinas (SP). A nova entrega, a primeira das três previstas nesta semana pela farmacêutica americana, reúne 530 mil doses.

As outras duas entregas acontecem nesta quarta (16) e quinta-feira (17), com 936 mil doses em cada dia. Na última semana, a farmacêutica finalizou o envio de outros 2,4 mil imunizantes, também dividido em três dias.

Com a nova remessa, o Brasil recebeu, até agora, 8,8 milhões das 200 milhões de doses da vacina Pfizer/Biontech contratadas pelo governo federal. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Anvisa autoriza vacina da Pfizer contra Covid-19 para adolescentes a partir dos 12 anos

Em pronunciamento na TV, Bolsonaro promete vacina para toda a população até o fim do ano

Nova regra de armazenamento da Pfizer permite que todos municípios recebam a vacina

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A logística de entrega das doses ao governo federal conta com segurança da Polícia Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP). Veja como funciona no vídeo abaixo.

As entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Remessas entregues

29/04: 1 milhão de doses

05/05: 628.290 doses

12/05: 628.290 doses

19/05: 629.460 doses

26/05: 629.460 doses

01/06: 936 mil doses

02/06: 936 mil doses

03/06: 527.670 doses

08/06: 526.500 doses

09/06: 936 mil doses

10/06: 936 mil doses

15/06: 530 mil doses

29/04: 1 milhão de doses

05/05: 628.290 doses

12/05: 628.290 doses

19/05: 629.460 doses

26/05: 629.460 doses

01/06: 936 mil doses

02/06: 936 mil doses

03/06: 527.670 doses

08/06: 526.500 doses

09/06: 936 mil doses

10/06: 936 mil doses

15/06: 530 mil doses

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Pfizer alertou: doses reservadas ao Brasil iriam para outros países se não houvesse resposta

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Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/vacina-da-pfizer-reduz-pela-metade-chance-de-infeccao-pelo-coronavirus-13-dias-apos-a-primeira-dose/

CPI ameaça recorrer à polícia para Wizard depor na quinta

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O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ameaçaram recorrer à força policial para obrigar o empresário Carlos Wizard Martins a comparecer à comissão nesta quinta (17) para depor.

“Aqueles que foram regularmente intimados e se negarem, vamos intimar o juiz criminal da localidade onde se encontrem. Conforme o artigo 218 do Código de Processo Penal, “o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública”, afirmou Aziz na abertura dos trabalhos da CPI nesta terça (15).

Wizard solicitou depor por videoconferência, pedido negado pela CPI. Ele é um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo”, que teria aconselhado Bolsonaro contra a compra de vacinas e em favor do uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19.

“Esperaremos o sr. Wizard aqui. Não vindo, o artigo 218 do Código de Processo Penal está aí para isso. Uma das possibilidades é a retenção de passaporte”, disse Randolfe Rodrigues.

Segundo o relator da comissão, senador Renan Calheiros, (MDB-AL), a CPI está entrando “em outra fase”, com a análise da documentação reunida:

“Esta comissão começou sem nenhum investigado. Todos falaram na condição de testemunha. Mas a investigação já coligiu provas e mais provas, e precisa reclassificar algumas pessoas agora na condição de investigadas. A partir dos resultados, podemos e devemos, sim, avançar. É isto que vamos fazer durante a semana”.

Randolfe anunciou, antes do início da reunião desta terça, que a CPI vai reapresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF), com fundamentação mais detalhada, todos os pedidos de quebra de sigilos telefônicos e telemáticos negados pela corte.

Um desses pedidos diz respeito ao coronel da reserva Elcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão do general Eduardo Pazuello. Randolfe também informou que será pedida a quebra de sigilos de Carlos Wizard e de algumas empresas do setor farmacêutico, entre elas EMS, Vitamedic e a Aspen.

Cloroquina

O senador Otto Alencar (PSD-BA) registrou a operação de busca e apreensão da polícia francesa, na segunda-feira (14), no laboratório do cientista Didier Raoult, notório defensor da cloroquina no tratamento da covid. Otto também comentou a suspensão por sete dias, pelo YouTube, do canal do senador americano Ron Johnson, por promover a ivermectina, outro medicamento cuja eficácia contra a covid não foi comprovada.

“Isso mostra que o mundo já entendeu que esse “tratamento precoce”, como qualquer outro para virose, não tem qualquer eficácia”, concluiu Otto.

Avião

Humberto Costa (PT-PE) apresentou requerimento pedindo à empresa aérea Azul esclarecimentos sobre o episódio da sexta-feira (11) envolvendo o presidente Jair Bolsonaro. Ele entrou com um segurança em uma aeronave na pista do aeroporto de Vitória e, sem máscara, tirou fotos com passageiros e tripulação. O presidente foi vaiado por parte dos passageiros e aplaudido por outra parte. Humberto lembrou que uma resolução da Anvisa obriga o uso de máscara.

O senador do PT também anunciou ter pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria sobre os gastos públicos na “motociata” com a participação de Bolsonaro, no sábado (12), em São Paulo. Humberto quer que os valores gastos pela União, pelo estado de São Paulo e pelo município sejam ressarcidos aos cofres públicos.

Fonte: Folha de Pernambuco

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