Anvisa adota marco regulatório para suplementos e alimentos

marco regulatório para suplementos
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O novo marco regulatório para suplementos e alimentos, publicado pela Anvisa, entrará em vigor a partir de 1° de setembro. Segundo a autarquia, a RDC 843/2024 e a Instrução Normativa (IN) 281/2024  têm o objetivo de aperfeiçoar o controle pré-mercado de alimentos, a partir de critérios de risco.

A medida reduz a carga administrativa tanto para o órgão regulador como para o setor alimentício, nos casos de menor risco; e mantém ou amplia o rigor, no caso de produtos de alto risco ou com histórico de denúncias e queixas.

As novas normas definem três formas de regularização. São elas o registro junto à Anvisa, a notificação junto à agência e, por fim, e comunicação aos órgãos locais de vigilância sanitária no início da fabricação ou importação.

Funcionamento do marco regulatório para suplementos

De acordo com o marco regulatório para suplementos, os produtos com obrigatoriedade de registro precisam de uma aprovação da Anvisa, previamente à comercialização. Neste grupo, foram mantidas as fórmulas infantis e fórmulas para nutrição enteral, e foi incluída a fórmula dietoterápica para erros inatos do metabolismo.

Para produtos considerados de risco intermediário, como água do mar dessalinizada, alimentos de transição e cereais para alimentação infantil, embalagens recicladas e alimentos com alegações, houve a dispensa de registro e a criação de uma nova forma de regularização.

Com esta mudança, tais produtos entrarão no mercado de forma mais ágil, pois não requerem aprovação prévia, embora as empresas mantenham a obrigação de apresentar informações à Agência.

Os suplementos alimentares e alimentos para controle de peso, cuja regularização era realizada diretamente pelas Vigilâncias Sanitárias locais, passarão a ser notificados junto à Anvisa. Esta mudança tem como objetivo aumentar a segurança dos produtos e promover uma competição mais justa no mercado.

A notificação permitirá à agência estruturar uma base de dados sobre esses produtos, facilitando a organização de ações de controle pós-mercado, como monitoramento, inspeções e auditorias.

Segurança alimentar

Essas mudanças foram aprovadas na reunião da Diretoria Colegiada do dia 21 de fevereiro. “O novo marco regulatório de alimentos e embalagens, além de modernizar as regras de regularização desses produtos no país, organiza, de forma objetiva e didática, os fluxos e procedimentos necessários para cada tipo de regularização. A proposta visa o controle mais efetivo, atuando sobre os riscos mais relevantes, sem impor barreiras desnecessárias ao acesso de produtos”, afirma o diretor e relator da matéria Rômison Rodrigues Mota.

 

Presidente da Drogaria Araujo defende preços de medicamentos no país

Presidente da Araujo
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O empresário Modesto Araujo Neto, presidente da Drogaria Araujo, explicou que o preço dos medicamentos no Brasil não é tão alto em comparação com outros países devido ao controle governamental no valor máximo. Segundo reportagem do Estado de Minas, o executivo disse que nos Estados Unidos, por exemplo, a situação é “muito pior”.

“Os medicamentos são os únicos produtos controlados pelo governo até hoje. Só tem um reajuste por ano, em 1º de abril. Eu acho que alguns produtos são caros, mas a gente sempre está vendendo abaixo do preço máximo ao consumidor”, afirma o executivo.

Ele ainda acrescenta a recente campanha do Dia Livre de Impostos, na qual a rede vendeu produtos com até 60% de desconto. “Com margens pequenas, ações como esta têm o objetivo de trabalhar com volume e preços”, complementa Neto ao relembrar promoção noticiada pelo Panorama Farmacêutico

Presidente da Drogaria Araujo revela plano diferenciado

Quando perguntado quanto aos planos de expansão da Drogaria Araujo, o executivo revelou uma abordagem incomum adotada pela Araujo. Presente exclusivamente no estado de Minas Gerais, a varejista não pretende investir em outras regiões tão cedo.

“Nós temos muitos municípios para ir, muitas cidades para abrir, cidades boas. Então, eu acho que primeiro devemos resolver esse problema para depois partir para outros estados”, explica. A declaração se alinha ao planejamento noticiado pelo portal no final do ano passado.

Ações da Hypera caem 2,51% e lideram perdas na B3

AÇÕES DA HYPERAHypera Pharma, indústria farmacêutica, mercado financeiro, farmacêutica brasileira
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As ações da Hypera Pharma caíram 2,51% nesta segunda-feira, 15 de julho, e foram as que registraram a maior queda do dia na B3. O resultado acendeu um sinal de alerta na farmacêutica brasileira, justamente por acontecer às vésperas da divulgação do balanço da companhia no primeiro semestre, prevista para o próximo dia 25.

Analistas do BTG Pactual foram ainda mais enfáticos ao projetar que a empresa deve ser a única representante do setor de saúde a apresentar números mais fracos neste ano, a despeito das perspectivas de crescimento da indústria farmacêutica nacional. De acordo com informações do Money Times a partir de um relatório do banco, assinado pelos consultores Samuel Alves e Yan Cesquim, essa avaliação reflete “uma ligeira redução (de um dígito) no sell-in e menor margem Ebitda”.

Os especialistas também cravam que a receita líquida anual deve cair 2% e chegar a R$ 2,18 bilhões. Entre as razões estariam as dificuldades para viabilizar uma boa performance no sell-out e a composição desfavorável do mix, com menor peso para categorias como a de anti-inflamatórios e antigripais.

O Goldman Sachs acompanha esse parecer, enxergando também como justificativas o cenário de deterioração do real frente ao dólar. Para a consultoria, a moeda norte-americana na faixa de R$ 5,30 a R$ 5,70 deve reduzir em dez a 40 pontos-base a margem bruta da Hypera Pharma em 2025.

Ações da Hypera refletem oscilações na farmacêutica brasileira

As ações da Hypera em queda refletem oscilações na farmacêutica brasileira. O último balanço referente a 2023, com dados do quarto trimestre divulgados em março, revelou uma baixa de 28,3% na lucratividade do período em comparação com o mesmo intervalo de 2022. O acumulado também não trouxe muito alento aos investidores. O recuo em relação ao ano anterior foi de 2,8%, com lucro líquido de R$ 1,65 bilhão entre janeiro e dezembro.

Em maio, o Santander cortou de R$ 41,50 para R$ 33,50 o  preço-alvo das ações da companhia. Um dos motivos seria a forte atuação do laboratório em medicamentos antigripais, que representam 30% de seu portfólio. Para economistas, esses itens tendem a sofrer com demanda mais tímida na temporada de inverno.

Os analistas também questionam a pouca atenção que a farmacêutica vem dispensando para moléculas de medicamentos genéricos. Com isso, a companhia não estaria surfando na onda dessa categoria, a que mais vem crescendo nas farmácias brasileiras.

Genérico do Saxenda já pode ser produzido no Brasil

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Genérico do Saxenda
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A produção de um genérico do Saxenda e do Victoza, medicamentos da Novo Nordisk utilizados no tratamento da obesidade e diabetes respectivamente, já pode se tornar realidade no Brasil. O princípio ativo liraglutida, presente nos fármacos, perdeu sua patente no país em 2024. Já o Ozempic (semaglutida) terá sua quebra de patente em 2026. As informações são da Folha de S. Paulo e do portal ES Hoje.

Tanto a liraglutida como a semaglutida fazem parte das chamadas “canetas emagrecedoras”, que atuam simulando os efeitos do GLP-1, responsáveis pelo estímulo à liberação de insulina pelo pâncreas após uma refeição.

“Esses remédios agem retardando o esvaziamento do estômago, o que aumenta a saciedade durante as refeições”, afirma Milena Miguita Paulino, especialista em endocrinologia e metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). “Além disso, existe uma ação diretamente no hipotálamo para reduzir o apetite e aumentar a saciedade – o que os torna muito populares no tratamento de patologias como o diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade”

Biomm está pronta para investir no genérico do Saxenda

 A Biomm já fechou duas parcerias visando a produção do medicamento. Os acordos com as farmacêuticas Biocon (Índia) e Kexing (China) foram reveladas por Heraldo Marchezini, diretor-presidente da empresa brasileira.

A principal reclamação dos pacientes quanto a esses medicamentos são seus preços, fator que sofrerá alterações em breve, como complementa o executivo. “Esse é um mercado que, após o fim da patente e início da comercialização, terá muitos níveis de preço”.

No Brasil, um pacote com quatro canetas pode custar até R$ 3.782, como reportado pelo Panorama Farmacêutico em abril.

Dança das cadeiras leva brasileiro ao cargo de CEO da Wella Brasil

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CEO da Wella Brasil
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O novo CEO da Wella Brasil é Guilherme Catarino. O brasileiro assume a cadeira após a franco-portuguesa, Nathalie de Gouveia, ser movida para o comando da operação nos Estados Unidos. As informações são da Exame e da Forbes.

O executivo já atuava em um cargo de liderança na multinacional, chefiando a operação na América Central, Caribe e América do Sul, exceto seu país natal. Ele chegou à Wella em 2020, após passagens por Coty e P&G.

Bacharel em engenharia civil, é pós-graduado em construção civil e tem MBA em gestão estratégica e econômica de mercado pela Fundação Getulio Vargas. Atualmente, busca certificação profissional em transformação digital pelo MIT Professional Education.

Outro executivo brasileiro em solo internacional assumirá o cargo de Catarino. Thiago Maia, gerente nacional para o México, liderará a operação latina da Wella.

Antiga CEO da Wella Brasil ficou cinco anos no cargo 

Nathalie comandou a operação da companhia alemã por cinco anos. Depois do desafio à frente de um dos dez mercados mais importantes para a Wella e o quarto mais significativo em beleza no mundo, a executiva foi escolhida para assumir o principal país na operação da empresa.

Ela liderou o negócio durante todo o processo de separação da Coty, que começou em 2020 e chegou ao fim neste ano, com o CD próprio da empresa. Inaugurado em fevereiro, o espaço mostra “que podemos continuar crescendo no Brasil, e demonstra a aposta da Wella no país”, em sua visão.

Além do centro de distribuição, a companhia também contratou aproximadamente 100 profissionais para suas áreas de vendas, trade marketing, distribuição e backoffice. “Foi assim que triplicamos nossas vendas no país de 2020 para cá”, afirma.

Brasil é laboratório 

Famoso por sua diversidade, o Brasil é visto como um ótimo mercado para se testar os lançamentos. Em 2025, por exemplo, a Wella Brasil lançará uma linha de tratamento exclusiva para o país.

A ideia é que, com base nos resultados dessa família de produtos por aqui, a iniciativa seja expandida para outros mercados. “Pretendemos, nos próximos anos, duplicar o nosso negócio no Brasil. Tem muita oportunidade, tanto na categoria profissional quanto no varejo”, revela.

Bioderma em prol da pele sensibilizada

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bioderma lancamento 15.07Para auxiliar nos cuidados até mesmo no inverno, a Bioderma disponibiliza uma nova formulação do Cicabio Crème+. A solução ultra-reparadora conta agora com uma combinação de ativos que acalma e hidrata, inclusive, as peles mais sensíveis de adultos e crianças.

O dermocosmético promete recuperar as defesas naturais e o microbioma da derme em apenas três horas, graças à composição à base de ácido poliglutâmico e ácido hialurônico, que atenua o desconforto e reduz o ressecamento. Está disponível na apresentação de 20 ml e 40 ml

Outra novidade é o Cicabio Baume Lavant para limpeza de pele, com tecnologia patenteada que assegura alivio imediato da dor e da coceira. É o único da categoria a contar com textura em bálsamo de longa duração, podendo ser utilizado no rosto, corpo, nas áreas íntimas e no couro cabeludo. Está disponível em farmácias na embalagem de 200 ml.

“Os lançamentos reforçam ainda mais o compromisso com a ecobiologia, nossa abordagem pioneira que garante uma atuação profunda na pele, agindo na causa dos problemas”, enfatiza André Mendoza, CEO da Naos no Brasil.

Distribuição: Sistema próprio de distribuição
Analista de trade marketing: Nayara Brito – (11) 2322-4499

Apsen recruta gerente

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Apsen Farmacêutica, Gabriela Tenório
Foto: Divulgação

A Apsen, farmacêutica brasileira com mais de 50 anos de história, recrutou Gabriela Tenório. Em seu segundo desafio no canal farma, a executiva assume o cargo de gerente de Produto Sênior na área de Cardiologia, ficando responsável por marcas como Dobeven, Zanidip, Xafac e Inpruv.

Formada em relações públicas pela Cásper Líbero, cursou pós-graduações em relações internacionais e comércio exterior na FGV e marketing estratégico no Mackenzie, além de uma especialização em marketing de liderança em Harvard, nos Estados Unidos.

Contato: gabriela.tenorio@apsen.com.br

Aprovação do Farmácia Popular chega a 86% dos brasileiros

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Aprovação do Farmácia Popular
Foto: Divulgação – SESDF

A aprovação do Farmácia Popular segue alta entre os brasileiros. Segundo uma pesquisa da Genial/Quaest, o programa tem o apoio de 86% da população.

O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 8 de julho e ouviu duas mil pessoas com mais de 16 anos e oriundas de diferentes regiões do Brasil. Nos 20 anos da iniciativa, 70 milhões de pacientes já foram beneficiados.

Com capacidade para atender a 96% da população, o programa conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados, espalhados por 4,7 mil municípios. A capilaridade do Farmácia Popular é de 85% das cidades brasileiras.

Aprovação do Farmácia Popular vem após reestruturação 

Na opinião do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), Carlos Gadelha, o Farmácia Popular precisou passar por uma reestruturação nos últimos anos. “O orçamento era um terço do necessário, o programa havia parado de credenciar novas farmácias e as que já existiam não tinham um processo de recredenciamento”, afirma.

Como parte desse projeto de reestruturação, o Ministério da Saúde quer elevar a cobertura da iniciativa para 93% do território nacional. O Farmácia Popular chegou a 380 novos municípios e o credenciamento está aberto em 811 cidades.

Programa passou a oferecer 95% dos itens gratuitamente 

O elenco de remédios do Farmácia Popular passou por uma atualização na última quarta-feira, dia 10. Com a mudança, os medicamentos destinados ao tratamento do colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite também passaram a poder ser retirados gratuitamente pelos pacientes.

Com a decisão, o programa social passou a oferecer 95% dos itens cobertos de forma totalmente gratuita. Em números, 39 dos 41 produtos ofertados pela iniciativa não têm custos para a população.

A expectativa da pasta é de que aproximadamente três milhões de consumidores sejam impactados. A economia gerada para cada paciente ficará na casa dos R$ 400 ao ano.

Farmacêutica se especializa em cosméticos para peles negras

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cosméticos para peles negras
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A beauty tech Seja Sua Pele nasceu com o intuito de produzir cosméticos para peles negras. A companhia é resultado da dificuldade que a farmacêutica Arina Gabriela tinha em encontrar produtos de qualidade para seu tom de pele. As informações são do portal Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

“Eu tinha a sensação de não conseguir acessar procedimentos estéticos específicos para a minha pele. Porque, na época, os profissionais não sabiam fazer nada. Inicialmente, eu pensei em criar produtos apenas para mim. Aí eu comecei a entender que precisava movimentar a indústria”, relembra

Quando completou sua especialização em 2018, Arina abriu uma clínica estética voltada ao público negro. Durante seus atendimentos, decidiu produzir alguns cosméticos para seus pacientes. A ideia de comercializar veio tempos depois.

“Foram cinco anos produzindo alguns cosméticos e coletando os feedbacks. Mas foi só em 2023 que a gente resolveu, de fato, lançar a Seja Sua Pele com itens feitos a partir da nanotecnologia”, afirma.

Linha de cosméticos para peles negras cresceu

O portfólio da marca, criado especificamente para atender às necessidades biológicas das peles negras, já conta com sabonetes, séruns, protetores e sprays.

Atualmente a empresa comercializa seus produtos em quatro canais: e-commerce, venda direta, revenda e varejo. Seu faturamento mensal gira em torno de R$ 10 mil a R$ 20 mil e o tíquete médio é de R$ 209.

Após expor seus produtos nos eventos Expo Favela Innovation São Paulo 2024 e Festival Feira Preta, Arina notou um aumento de até 200% em seu faturamento.

Expectativas para o futuro

Para o próximo ano, a empresária planeja lançar mais seis produtos, investir em sua marca e inspirar novas empreendedoras: “Eu quero que outras ‘Arinas’ surjam por aí. Eu venho como pensadora da Seja Sua Pele, mas eu só vou estar feliz quando a minha empresa andar sozinha. Espero que os produtos para as peles negras sejam realmente pensados por e para essas pessoas, não apenas que sejam colocados em embalagens bonitas para serem vendidas”, complementa.

FreeCô amplia linha de higiene pessoal

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23458237986 freeco 15.07O mix de higiene pessoal da FreeCô, marca da FreeBrands, ganha um novo reforço. Agora, a linha passa a contar também com protetor para assento sanitário e lenços umedecidos.

O FreeCô Assentinho é um protetor descartável para o assento sanitário, ideal para utilização em banheiros coletivos ou públicos. Com embalagem prática e portátil, pode ser levado em bolsas, mochilas e até mesmo nécessaries. O preço sugerido é de R$ 11,90.

Já o Free Wipes nº 2 reúne lenços umedecidos especialmente desenvolvidos para a higiene anal. Formulados com 99% de água e extrato de hamamélis, proporcionam uma limpeza eficaz e confortável. A embalagem contém 50 unidades, com 20 cm de largura por 15 cm de altura. Livre de álcool e parabenos, é indicado para todos os tipos de pele. O preço sugerido é de R$ 14,90.

“Com essa ampliação de portfólio, proporcionamos uma experiência de higiene pessoal mais completa e prática”, acredita o diretor de marketing Guto Cunha.

M.S.: Isento
Distribuição: sistema próprio de distribuição
Gerente de projetos: Rafael Nasser – (11) 3052-2820 ou rafael@studioessences.com.br

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