Dono da Raia Drogasil critica compra de vacina por empresas

Pipponzi

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente do conselho da Raia Drogasil, Antonio Carlos Pipponzi, criticou o movimento de empresas para investir na compra privada de vacinas.

“É absurdo porque estaria onerando a compra de vacinas pelas empresas e fazendo uma distribuição totalmente fora das prioridades. Isso para mim é a elitização da vacina”, afirmou.

Pipponzi integra um outro grupo de empresários que se disponibiliza a ajudar os governos nas etapas do processo de vacinação. Segundo ele, essa iniciativa é capitaneada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), entidade da qual é presidente. e partiu de uma provocação inicial de Luiza Trajano, do Magazine Luiza. O movimento chegou a criar comissões para trabalhar em temas, como logística, aplicação, importação de insumos, comunicação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Blau busca IPO para financiar expansão na América Latina

Blau

Movimentação na indústria farmacêutica nacional. A Blau Farmacêutica, especializada na produção de medicamentos para tratamentos complexos, entrou na última sexta-feira (dia 5) com um pedido de oferta inicial de ações (IPO). As informações são do Valor Econômico.

A companhia estaria em busca de recursos para viabilizar um processo de expansão pela América Latina. Com sede em Cotia (SP), a farmacêutica especializada em produtos para tratamento de câncer, doenças sanguíneas e dos rins tem cinco fábricas no Brasil e cinco subsidiárias no continente – localizadas na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai.

De acordo com o prospecto preliminar da oferta, a Blau também pretende usar os recursos das vendas de ações para investir em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos, acelerar investimentos em pesquisa e desenvolvimento e pagar dívidas. O CEO e único acionista da empresa, Marcelo Hahn, venderia sua participação no negócio.

A operação será coordenada por Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG Pactual, XP, JPMorgan e Citi.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias Pague Menos avaliam compra da Extrafarma

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Segue a novela da venda da Extrafarma. Embora tenha descartado recentemente a estratégia de expansão por meio de aquisições, as Farmácias Pague Menos surgem como potenciais interessadas na compra da rede.

As informações são do O Estado de S.Paulo. Segundo a publicação, o Grupo Ultra, controlador da Extrafarma, estaria em conversações iniciais com a companhia de origem cearense.

Essa possibilidade vai ao encontro do que projetaram analistas do varejo farmacêutico, que apostam na consolidação dos maiores players do setor a partir da onda de IPOs em 2020, entre os quais o da própria Pague Menos. Esse movimento seria possível com a aquisições de redes menores.

A compra da Extrafarma, hoje com 400 lojas e faturamento anual de R$ 1,5 bilhão, poderia contribuir para um crescimento mais robusto da Pague Menos nas regiões Norte e Nordeste e reduzir a distância para as duas primeiras colocadas do ranking de faturamento da Abrafarma – a Raia Drogasil e o Grupo DPSP. A Extrafarma ocupa a sétima posição.

Mudança de rota ou despiste?

O presidente da rede cearense, Mário Queirós, descartou no último mês de janeiro o interesse em adquirir a Extrafarma. Ele chegou a mencionar que recebeu sondagens para viabilizar a transação, mas vê uma grande sobreposição entre as duas operações e uma dificuldade de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas agora, ao ser procurado pelo O Estado de S.Paulo, simplesmente não se manifestou. Seria um sinal de negociações no ar?

Entretanto, uma fonte afirmou que o Grupo Ultra ainda baterá o martelo se seguirá com o processo de venda, cuja continuidade dependeria das ofertas que surgirem.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vitamedic rebate MSD sobre uso da ivermectina

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O diretor-superintendente da Vitamedic, Jailton Batista, rebateu em nota oficial a MSD (Merck Sharp&Dohme). Em divulgações na imprensa, a farmacêutica norte-americana analisava a eficácia da ivermectina no tratamento precoce da Covid-19. Confira o documento na íntegra.

“A propósito de nota veiculada nos meios de comunicação nesta data (05-02-2021) tendo como fonte a MERCK S.A sobre a eficácia do medicamento IVERMECTINA no tratamento precoce da COVID-19, a VITAMEDIC INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, produtora do produto no Brasil, esclarece:

1º – A MERCK S.A não é produtora da Ivermectina para humanos no Brasil. Desconhecemos qualquer estudo pré-clínico que essa empresa tenha realizado para sustentar suas armações quanto a ação terapêutica no contexto da COVID-19. A nota da Merck coincide com os testes que ora promove para desenvolver outro medicamento, o Molnupiravir (MK 4482) contra a COVID-19 e cujos dados foram atualizados no seu site no dia de hoje (05-02-2021).

2º – IVERMECTINA é um produto de baixo custo e histórico de baixo impacto em termos de efeitos adversos e largamente prescrita pela comunidade médica. Após a eclosão da pandemia da COVID-19, várias evidências médicas e estudos realizados ao redor do mundo, indicaram o medicamento como antiviral e incluído em protocolos médicos de instituições públicas e privadas como um adjuvante no tratamento da doença, especialmente nas fases iniciais. Isso ocorreu a partir de março de 2020 quando, pioneiramente, a University Monash, de Melbourne, na Austrália, apontou o benefício da droga como redutora da replicação viral.

3º – Em seguida, outros estudos conduzidos na Inglaterra, Estados Unidos, Egito, Argentina, Eslováquia, Egito, Peru, México, entre outros países, apontaram o produto como antiviral, obtendo a adesão de médicos e autoridades de saúde em inúmeros países, por ser especialmente uma alternativa eficaz, de baixo custo, e reduzido risco quanto à sua segurança. Na Inglaterra, por exemplo, o pesquisador e consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde) Dr. Andrew Hill, da Universidade de Oxford, é um dos entusiastas do uso do produto para tratamento da doença. A partir dos Estados Unidos, o pesquisador médico Dr. Pierre Kory, da Universidade de Wisconsin, membro fundador e que preside o FLCCC – Front Line Covid-19 Critical Care Aliance – lidera uma aliança global de médicos que defendem tratamento profilático a partir da Ivermectina. No Brasil, cientistas da área de farmacologia e mais de centenas de médicos conceituados que estão na linha de frente da pandemia procedem da mesma forma, por compreenderem os benefícios propiciados pelo medicamento.

4º – Foram as orientações de médicos no Brasil e no restante do mundo que impulsionaram o uso responsável do produto. Tratar os pacientes numa situação emergencial e de elevada gravidade, é uma prerrogativa do médico e, mais do que isso, uma questão de humanidade, pois, conforme o Conselho Federal de Medicina (portaria 4/2020), o princípio que deve nortear obrigatoriamente o tratamento do paciente portador da COVID-19 deve se basear na autonomia do profissional médico, de modo a oferecer ao doente o melhor tratamento disponível no momento.”

Jailton Batista
Diretor Superintendente

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Logística reversa está lenta ou inexiste em 67% das empresas

Logística reversa está lenta ou inexiste em 67% das empresas, diz enqueteNo que depender da última enquete do Panorama Farmacêutico, a foto acima ainda será uma realidade muito comum entre consumidores e no varejo farmacêutico brasileiro.

Perguntamos se as empresas do setor estavam prontas para a logística reversa. O sistema, que incentiva o descarte e destinação correta de medicamentos em desuso ou perto da data de vencimento, entrou em vigor em dezembro do ano passado.

Do total de 2.727 participantes, 34% (933) declararam que suas empresas sequer deram início à implementação do novo modelo. Outros 33% (906) revelaram que o processo está parcial. Apenas 888 (33%) disseram que as lojas estão 100% adaptadas.

Pelo decreto, as farmácias terão de disponibilizar pelo menos um ponto fixo de recebimento a cada 10 mil habitantes. O prazo para adequação total é de dois anos em cidades acima de 500 mil habitantes e de cinco para municípios com população superior a 100 mil.

Participe das nossas enquetes e contribua para o debate. Agora queremos saber o que você pensa da ideia de empresas bancarem a compra das vacinas. Uma estratégia necessária, fora de propósito ou aceitável mediante algumas condições?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/03/marcas-buscam-parceiros-para-produtos-de-canabidiol/

Fraldas lideram vendas de não medicamentos

Fraldas e fórmulas pediátricas lideram vendas de não medicamentosOs não medicamentos ajudaram a puxar o crescimento do grande varejo farmacêutico, totalizando 32% das vendas. No associativismo, 1/4 dos negócios já são oriundos desse segmento. Mas quais são as categorias que mais sobressaíram e fizeram a diferença do canal farma em 2020?

A Close-Up International identificou que dez categorias representam 39% das vendas, com destaque para os polivitamínicos, cuja evolução em relação a 2019 foi de 63%.

Fraldas e fórmulas pediátricas lideram vendas de não medicamentos

Fraldas e fórmulas pediátricas lideram vendas de não medicamentos

Fraldas e fórmulas pediátricas lideram vendas de não medicamentos

Apesar do crescimento bem acima da média, os polivitamínicos ainda estão distantes das quatro primeiras categorias. As duas primeiras posições estão relacionadas à saúde infantil, com fraldas e formulações pediátricas movimentando R$ 1,9 bilhão cada.

As saídas rumo ao escritório ou para o lazer escassearam e fizeram despencar a comercialização de desodorantes. Mas o isolamento social não comprometeu a vaidade, tanto que os produtos para tintura capilar tiveram um incremento de dois dígitos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Injeção anticoncepcional: tire suas dúvidas

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A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo de apresentação injetável. O combinado são hormônios que são inseridos em

A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo de apresentação injetável. O combinado são hormônios que são inseridos em aplicação muscular, com duração de um a três meses.

Veja também: Injeção anticoncepcional: método que evita gestação por até 3 …

Com eficácia de 94%, a injeção anticoncepcional é um bom contraceptivo e de fácil acesso. Para você conhecer mais sobre essa opção, vamos esclarecer suas dúvidas.

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Como funciona?

A injeção anticoncepcional conta com hormônios que impedem a liberação dos óvulos, além de tornarem o muco do colo do útero mais espesso. Esses hormônios podem ser a progesterona misturada ao estrogênio, ou apenas a progesterona.

Apesar de ser preferível a pílula por não ter que se lembrar diariamente de consumi-la, em casos de efeitos colaterais, o tratamento é irreversível.

Prós e contras

A injeção anticoncepcional tem a vantagem de sua duração prolongada e não requer um controle diário. Algumas das opções desse contraceptivo podem ser utilizadas por mães lactantes e, em alguns casos, reduzem os incômodos da menstruação.

Já pelo lado negativo, você precisa manter um controle de longo prazo sobre as datas da injeção. Os hormônios podem causar mudanças de humor, dores de cabeça, ganho de peso, incômodo abdominal e pode ocorrer dor ou irritação no local.

Em casos raros, podem ser notados trombose, infarto ou AVC (acidente vascular cerebral) na dose mensal.

Após a paralisação do uso do medicamento, a menstruação e a fertilidade podem levar de três meses a um ano para voltar ao normal. E como qualquer outro método contraceptivo fora a camisinha, o medicamento não protege contra DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dor de estômago: aprenda sintomas, causas e como evitar

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A dispepsia pode ser um nome que você não conhece, mas a dor de estômago você já teve ter sentido. Esse termo engloba diversos desconfortos

A dispepsia pode ser um nome que você não conhece, mas a dor de estômago você já deve ter sentido. Esse termo engloba diversos desconfortos abdominais, como as dores, queimações e estufamento.

Veja também: 20 Maneiras rápidas de aliviar dores de estômago e cólicas …

Apesar do desconforto, nem sempre a dor de estômago apresenta uma causa realmente clara. Mas é sempre importante consultar um profissional da saúde para averiguar a fundo o quadro.

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Quais os sintomas?

A dispepsia pode causar azia, arrotos, sensação de estufamento e uma saciedade precoce, ou seja, ficar satisfeito mesmo comendo menos do que o normal. Dores e desconforto também estão presentes.

O que causa a dor de estômago?

Úlceras, inflamação e um desequilíbrio entre a produção de ácido e a proteção do estômago podem ser os causadores. Outros motivos podem estar relacionados a intolerância (alergia) alimentar, neoplasias e pedras na vesícula.

Se a dor não for recorrente, fique atento a sintomas como ansiedade, má alimentação e estresse.

Como evitar a dispepsia?

A primeira resposta está no seu prato. Tenha uma dieta balanceada, conheça seu organismo para saber como ele reage a cada alimento e coma com calma, mastigando bem cada alimento.

Também fique esperto quanto ao consumo dos seus medicamentos. Alguns fármacos podem atacar o estômago, principalmente caso sejam inseridos em jejum. Neste caso, recomenda-se a consulta a um farmacêutico, que poderá avaliar a medicação e propor revisões.

Faça check-ups periódicos para ter um panorama global de sua saúde e, sempre que possível, coloque na sua agenda atividades que promovem o relaxamento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Projeto permite quebra de patente de vacinas, testes e remédios para covid-19

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O Senado pode analisar nas próximas semanas um projeto de lei que estabelece a quebra de patente de vacinas, testes de diagnóstico e medicamentos de eficácia comprovada contra a covid-19. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta (PL 12/2021) determina que, enquanto vigorar o estado de emergência de saúde, fica liberada a produção de imunizantes, remédios e insumos, sem observância dos direitos de propriedade industrial. As informações são da Agência Senado.

O projeto suspende as obrigações do Brasil de implementar ou aplicar dispositivos do Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights, em inglês) adotado pelo Conselho-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

De acordo com a justificativa do projeto, a medida não implica ignorar o direito às patentes, mas relativizá-lo, em caráter temporário, em vista do interesse maior do povo brasileiro. Segundo Paim, essa ideia é defendida no mundo inteiro e apoiada por instituições brasileiras, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

“O monopólio de uma empresa na venda de determinados medicamentos ou tecnologias impede a concorrência de preços e coloca em risco as ações de combate à doença”, afirma o senador.

Questão humanitária

Paulo Paim considera a quebra de patentes essencial, pois a pandemia está longe de ser superada.

“É uma questão humanitária, que não pode submeter ao interesse econômico bens públicos cujo acesso deve ser não somente facilitado, mas viabilizado com urgência, de forma universal, para que vidas sejam salvas e a própria economia possa funcionar”, argumenta o autor.

O senador cita ainda dados da universidade americana Johns Hopkins que mostram que o Brasil tem 8,92% de todas as mortes no mundo por covid-19.

“Sem um plano de vacinação adequado e sem a disponibilidade de vacinas para o povo brasileiro, esse quadro já calamitoso irá se agravar, como já mostram os dados estatísticos”, justifica.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grávidas devem criar expectativa na vacina contra o coronavírus?

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O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele ainda permanece.

 

Apesar de sabermos cada vez mais sobre a covid-19 e a vacina já estar sendo aplicada em parte da população, o cenário ainda é complicado para as gestantes. “Como mulheres grávidas não foram incluídas nos testes emergenciais da vacina, ainda não existem resultados conclusivos sobre o efeito em seus organismos”, esclarece Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.

 

Para o médico, o momento deve ser de cautela. Mesmo que outras vacinas antivirais, como a da gripe por exemplo, não afetem o período de gravidez, a falta de dados concretos é um risco. “A minha recomendação às pacientes é de que não se vacinem enquanto os estudos não demonstrarem segurança para este grupo tão importante, que são as gestantes.” Segundo o Instituto Butantã, as lactantes também devem aguardar para receber a vacina, pelos mesmos motivos.

 

O especialista acredita que pela familiaridade do coronavírus com outras doenças virais, as vacinas provavelmente não terão um efeito negativo. Mas, por causa da imprevisibilidade da covid-19, por enquanto, o ideal é seguir as normas da OMS e continuar praticando o distanciamento social.

 

Já quando falamos de casais que pretendem conceber, o conselho é esperar até depois da segunda dose de imunização. “Ainda não sabemos o efeito às células reprodutivas enquanto a vacina está trabalhando no sistema imunológico,” esclarece Prado. Por isso, o processo de reprodução assistida também deve ser pausado durante o período, já que não se sabe se os gametas recolhidos poderão ser aproveitados.

 

O obstetra entende que agora que estamos tão perto de controlar a pandemia, e não devemos nos precipitar, principalmente quando se trata de reprodução. “Neste momento emergencial devemos ter paciência e aguardar os resultados para grupos específicos. Com tantas pesquisas trazendo mais e mais informações diariamente, teremos logo uma resposta para todas estas dúvidas,” finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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