Biomm solicita registro de vacina inalável contra a Covid-19

vacina inalável
Foto: Reprodução Twitter CanSinoBIO

 

A biofarmacêutica brasileira Biomm acaba de solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro definitivo da Convidecia Air, primeira vacina inalável contra Covid-19 aprovada no mundo neste ano.

O imunizante foi desenvolvido pela CanSinoBIO e oferece uma opção não invasiva que usa um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. Estudos publicados na revista científica britânica The Lancet indicaram que a Convidecia Air pode induzir forte imunidade humoral, celular e na mucosa para obter proteção tripla e conter efetivamente a infecção e disseminação do vírus após uma dose apenas.

Vacina inalável aumenta a produção de anticorpos

Um estudo recente, publicado também pela Lancet, mostrou que o uso do imunizante como reforço heterólogo (esquema vacinal com uso de diferentes vacinas) gerou respostas imunes maiores do que aquelas induzidas por um reforço de vacina homóloga (quando são utilizados os mesmos imunizantes no esquema vacinal) inativada. Além disso, a vacina inalada pode aumentar a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) em comparação com uma injeção intramuscular de Convidecia como reforço.

A Convidecia Air foi aprovada na China e mais de 12 cidades já iniciaram a vacinação com o imunizante, incluindo Tianjin, Pequim, Xangai, Jiangsu e Zhejiang, para ajudar a fortalecer a proteção da população contra a Covid-19 e suas variantes com um método de entrega mais eficiente e sem agulhas, indolor e não invasivo. Recentemente, a Convidecia Air foi aprovada para uso emergencial no Marrocos, representando a primeira aprovação no exterior.

Convidecia injetável segue em aprovação na Anvisa

Em maio deste ano, a Biomm solicitou o registro definitivo da Convidecia na forma injetável para a Anvisa, pela possibilidade de contribuir com a imunização dos brasileiros de forma contínua e definitiva. A submissão da Convidecia Air integra o processo de registro da vacina Convidecia injetável, que segue em avaliação na agência reguladora. Como fazem parte do mesmo dossiê, a aprovação da vacina inalável depende da aprovação da vacina injetável.

“A nova submissão, desta vez da Convidecia Air, visa ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção de imunizante contra a Covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular”, comenta Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Após a aprovação do órgão regulador, a companhia prevê importar, inicialmente, as vacinas Convidecia e Convidecia Air e, posteriormente, vai produzir os imunizantes em sua planta biofarmacêutica em Nova Lima (MG).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novembro marca explosão de casos da Covid-19

Casos da Covid-19

 

O número de casos da Covid-19 em novembro foi 11 vezes superior a todo o mês de outubro, segundo indicadores da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Os dados computam os resultados até 27 de novembro. O período entre os dias 21 e 27, aliás, registrou 40.631 casos da Covid-19 – 34,96% do total de 116.235 atendimentos. É o maior percentual em 21 semanas, após os 35,18% do intervalo de 27 de junho a 3 de julho.

Casos da Covid-19 aumentaram no Acre

Considerando os dados geográficos, a preocupação é ainda maior em estados como Acre (com 54% de casos positivos na última semana do estudo), Sergipe (49%), Bahia (48%), Rio Grande do Norte (47%), Paraíba (45%), Ceará (42%).

“Estamos falando de regiões que ainda mantêm índices de imunização de reforço e em crianças abaixo da média nacional, o que reforça o sinal de alerta”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Segundo ele, as farmácias já estão com estoques preparados para absorver o aumento na procura. A demanda cresceu mais de quatro vezes na comparação entre novembro e outubro.

testes
* Dados de novembro até o dia 27

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 19.811.508 testes rápidos, sendo 4.639.432 positivos (23,42%) e 15172.076 negativos (76,58%).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Movimentação na estrutura comercial da Maxinutri

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Maxinutri

Lucas Franco é o novo gerente nacional de vendas da Maxinutri. Será sua primeira atuação na indústria farmacêutica, mas o executivo tem sólida experiência em projetos de marketing, trade marketing e vendas.

Seu currículo inclui passagens pela Linea e pela Dentalclean. Tem formação em marketing com MBA em economia empresarial, especialização em marketing digital e em gestão de conflitos, administração e negócios pela ISAE FGV.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Herbarium dobra de tamanho com lançamentos inovadores

Herbarium

Os últimos três anos foram marcantes para trajetória de sucesso da Herbarium. O crescimento acelerado das vendas e lançamentos inovadores fizeram a empresa praticamente dobrar de tamanho.

Luiz NaharA farmacêutica paranaense registrou um crescimento de 35% nas vendas dos medicamentos no primeiro semestre, em comparação com o ano anterior. “Um grande resultado para a Herbarium, mas também para todo o segmento de fitoterapia. Temos uma estratégia sólida de longo prazo, levada adiante por um time que acredita no nosso propósito de levar bem-estar para as pessoas e inspirá-las a ter uma vida mais saudável”, destaca o gerente de produtos Luiz Nahar.

E como reforço dessa estratégia, a fabricante acaba de incorporar um medicamento inovador ao seu portfólio de produtos para o sistema respiratório, que já inclui produtos consagrados como Kaloba, Imunoflan e Rinospray. O Hipersinus chegou às farmácias no mês de agosto, sendo o primeiro hipertônico composto por cloreto de sódio 3%, na apresentação de jato contínuo.

Com preço sugerido de R$ 59,90, o medicamento é indicado para o tratamento de rinite alérgica, sinusite e rinossinusite, agindo também como descongestionante, fluidificante e umidificante nasal. Por meio da exclusiva tecnologia Bag-On-Valve, permite que o tratamento tenha maior alcance e eficiência.

“O Hipersinus preenche uma lacuna no mercado de cloreto de sódio, uma categoria altamente competitiva. Ele reúne a maior concentração salina com a melhor tecnologia disponível no Brasil, o que assegura aos consumidores mais saúde e inovação”, ressalta Nahar.

Totalmente livre de corticoides, o Hipersinus auxilia no combate à sinusite e representa uma opção terapêutica de baixo risco. Por essa razão, também é recomendado para casos de congestão nasal e como alternativa ao consumo de vasoconstritores, cuja utilização prolongada pode causar rinite medicamentosa.

Presença crescente da Herbarium nas farmácias

Presente em mais de 50 mil PDVs de todo o Brasil e com foco em fitoterápicos, suplementos alimentares e vitamínicos, a indústria farmacêutica vem diversificando sua capilaridade no canal farma e o Hipersinus também atende a esse propósito. Por meio de um sistema de distribuição próprio, a empresa atende as grandes redes, que são majoritárias no volume de vendas. Mas as farmácias regionais e independentes já representam 30% dos negócios, respaldadas pela parceria da indústria com importantes distribuidoras do país.

“O brasileiro incorporou de vez às suas rotinas a preocupação com a imunidade e um estilo de vida mais saudável, principalmente após a pandemia. Ao mesmo tempo, o varejo farmacêutico conquistou relevância como hub de saúde e bem-estar, o que estimula a demanda por tratamentos mais naturais”, avalia.

Um recente estudo da Kantar corrobora essa tendência, ao apontar que mais de 50% dos consumidores priorizam produtos naturais e não poluentes em sua cesta de compras.

“Esse dado reforça que a companhia está no caminho certo, pois além de toda estratégia econômica e de lançamentos, a empresa é referência quando o assunto é sustentabilidade. Como primeira indústria farmacêutica a ser certificada pelo Selo B no país, a Herbarium deixa claro seu compromisso em gerar um impacto positivo para sociedade e para o meio ambiente por meio das suas práticas”, enfatiza o executivo.

Herbarium aposta na sua força comercial para buscar novos prescritores

A empresa conta com uma força de vendas com cerca de 180 pessoas. Cada representante realiza, em média, duas visitas diárias aos PDVs mais importantes e foca o trabalho em visitas médicas para levar conhecimento sobre os produtos.

A companhia mantém um relacionamento com 38 mil prescritores, em especial das especialidades de ginecologia, otorrinolaringologia, pediatria, ortopedia e clínica geral, entre outros.

O Hipersinus já está sendo promovido aos otorrinolaringologistas do painel de médicos visitados pelo time Herbarium. “Já temos excelentes feedbacks de diversos médicos em relação ao medicamento. Muitos já estão utilizando em seus pacientes e relatando bons resultados”, conta Nahar.

Linha de produção em Curitiba

A produção do Hipersinus, assim como os demais integrantes do portfólio da Herbarium, está concentrada na planta fabril de 12 mil m² na cidade de Colombo, na Grande Curitiba. Do Paraná são fabricadas marcas tradicionais como Gamaline-V e Androsten UNO, e outros fitoterápicos como Castanha da Índia, Guaco e Maracujá, além dos fitocosméticos como a Linha Musquée.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anticoncepcional masculino deve chegar ao mercado em 2023

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anticoncepcional masculino

A partir de 2023, o Risug, primeiro anticoncepcional masculino, deve começar a ser disponibilizado para os consumidores ao redor do mundo. Desenvolvido pelo engenheiro biomédico Sujoy Guha, do Instituto Indiano de Tecnologia Kharagpur, o método já está em fase final de testes e promete esterilidade por até dez anos.

A injeção anticoncepcional para homens é composta por um gel que danifica os espermatozoides, deixando-os incapazes de fertilizar os óvulos. O anticoncepcional é aplicado na região do sistema reprodutor masculino, isto é, nos dois ductos deferentes, canais que levam os espermatozoides até o líquido seminal antes da ejaculação.

Estudos revelam que reverter o procedimento Risug, sigla para “inibição reversível do esperma sob controle”, em português, é mais simples do que desfazer a vasectomia, procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. Isso porque, no primeiro caso, o homem deve receber uma nova injeção com uma mistura de bicarbonato de sódio e um ácido composto de moléculas redutoras, e no segundo é preciso passar por um processo cirúrgico, que nem sempre é bem-sucedido.

Mas vale ressaltar que para o produto ser comercializado no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá de aprová-lo. Por enquanto, os métodos anticoncepcionais masculinos mais utilizados em território nacional são a camisinha e a vasectomia. A primeira é a mais comum e, além de ter ação na fertilidade masculina, protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Riscos e eficácia do anticoncepcional masculino

Ainda não se sabe os riscos da aplicação e da reversão da injeção anticoncepcional masculina, mas o procedimento malfeito ou, ainda, se o corpo rejeitar, pode causar um trauma ou uma obstrução local.

A taxa de eficácia do Risug ainda não foi informada. A pílula anticoncepcional feminina, se usada de maneira correta, consegue garantir mais de 90% de proteção contra uma gestação indesejada. Dentre os riscos e desconfortos que as mulheres podem ter estão ganhar um pouco de peso, ter mudanças de humor, perda de libido, e devem ficar atentas com o risco de trombose.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cimed investe no setor de vendas

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Cimed

Mirley Freitas, profissional com 12 anos de experiência na área do marketing, é o novo gestor de vendas da Cimed.

O executivo está no canal farma há cinco anos, atuando tanto na indústria – Johnson & Johnson – como no setor de distribuição, incluindo Distrimed e Distriam. É formado em marketing pela UniCesumar e pós-graduado em gestão e liderança de pessoas e de marketing.

Contato: mirley.reis@grupocimed.com.br

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Congresso da Abrafarma debate futuro da assistência farmacêutica

Congresso da Abrafarma debate futuro da assistência farmacêutica

A consolidação da assistência farmacêutica no varejo se justifica por números como os mais de 19,6 milhões de testes rápidos da Covid-19 e 6,5 mil farmácias com salas exclusivas para serviços de saúde. E o futuro desse modelo fundamenta a programação do 3º Congresso de Clínicas.

Organizado pela Abrafarma em formato online, o evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de dezembro (quarta e quinta-feira), sempre das 14 às 17h. A expectativa é reunir mais de 1 mil participantes, entre farmacêuticos, gestores de farmácias e do segmento de saúde.

“O contexto da pandemia evidenciou a relevância do varejo farmacêutico como hub de saúde e o potencial do setor para estimular a adesão aos tratamentos e a jornada do paciente. A ideia é viabilizar um grande fórum capaz de mobilizar todo o ecossistema que envolve também a indústria farmacêutica, fabricantes de testes, corretoras, operadoras e também startups”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Movimentações importantes na assistência farmacêutica

O congresso acontecerá em um período de importantes movimentações que impactarão o futuro dos serviços clínicos. Uma delas é a esperada regulamentação, por parte da Anvisa, dos testes laboratoriais remotos nos estabelecimentos farmacêuticos a partir de janeiro. Outro tema em voga é a autorização das práticas de telessaúde.

A agenda do primeiro dia terá início com a apresentação de indicadores inéditos sobre esses serviços, que será feita por Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica da Abrafarma. O universo das healthtechs também será alvo das discussões, com as presenças das startups Woove e Isa – esta última, especializada em programas de atendimento em domicílio captou, neste segundo semestre, R$ 90 milhões de investimentos.

O segundo dia será quase inteiramente dedicado às tendências sobre telessaúde e a experiência prática de grandes redes na implementação desse modelo, incluindo Drogaria Araujo, Drogaria Venancio, Farmácias Pague Menos/Extrafarma e RD – Raia Drogasil.

“A capilaridade territorial das farmácias e o comprovado preparo técnico dos farmacêuticos, aliados a novas tecnologias e regulamentações que deem segurança jurídica às farmácias, são a porta de entrada para mudarmos a realidade da saúde no Brasil”, conclui Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Biofarmacêuticas globais perdem valor de mercado

Biofarmacêuticas globais

 

A expansão da concorrência de medicamentos genéricos e um declínio na demanda por vacinas e terapias contra a Covid-19 reduziram o valor de mercado das 20 maiores empresas biofarmacêuticas globais. Segundo relatório da GlobalData, a capitalização de mercado foi reduzida em 9,1%, caindo de US$ 3,45 trilhões no segundo trimestre de 2022 para US$ 3,14 trilhões no terceiro trimestre de 2022.

“A Regeneron Pharmaceuticals e a Daiichi Sankyo testemunharam o maior crescimento em capitalização de mercado no terceiro trimestre de 2022, com 15,6% e 10%, respectivamente”, afirma Sharon Cartic, diretora associada de bancos de dados de fundamentos de negócios da GlobalData.

Uma análise do banco de dados de medicamentos do Centro de Inteligência Farmacêutica da GlobalData revela que, apesar de uma queda nas vendas do Regen-Cov, devida à ineficácia contra a variante Ômicron, a Regeneron registrou vendas recordes de US$ 1,63 bilhão no terceiro trimestre de seu medicamento para doenças oculares de grande sucesso Eylea, desenvolvido em parceria com a Bayer.

“A Daiichi Sankyo experimentou um aumento nas vendas em função da parceria com a  AstraZeneca no desenvolvimento do medicamento contra o câncer Enhertu. A terapia recebeu a aprovação da FDA no terceiro trimestre deste ano para câncer de mama metastático baixo HER2 e câncer de pulmão não pequeno metastático HER2 mutante”, acrescenta Sharon.

A Vertex é outra farmacêutica dos top 20 que foi contra a maré e apresentou trajetória ascendente no terceiro trimestre de 2022 ao registrar crescimento de valor de mercado de 3%, graças à sua franquia de terapias para tratar a fibrose cística (FC).

16 biofarmacêuticas globais relataram queda

Grafico

Das 20 principais empresas biofarmacêuticas, 16 relataram queda na capitalização de mercado no terceiro trimestre, na qual tiveram um declínio superior a 10%. A Johnson & Johnson continuou seu domínio mantendo sua posição de liderança, embora sofrendo uma perda de valor de 8%, seguida pela Eli Lilly, Roche e Pfizer.

Os preços das ações da GSK e da Sanofi caíram acentuadamente em 46,4% e 24,2%, respectivamente, devido ao número crescente de ações judiciais relacionada ao medicamento Zantac, com a GSK caindo quatro posições para o 17º lugar. “No entanto, essa recuperação é esperada, pois a companhia aguarda a aprovação da FDA para maio de 2023, após receber a revisão prioritária de sua vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR)”, acrescenta a executiva.

A Bayer registrou um crescimento de capitalização de mercado negativo de 22,3% no terceiro trimestre devido ao seu anúncio sobre a provisão de US$ 706 milhões para danos ambientais causados por alguns produtos químicos legados da Monsanto.

A capitalização de mercado da Moderna caiu 18,6%, com a Pfizer e a AstraZeneca relatando uma queda de 16,5% e 16,2%, respectivamente, devido às preocupações de que as vendas de suas vacinas contra a Covid-19 possam começar a cair em breve.

Outros grandes players indicaram crescimento negativo da capitalização de mercado de mais de 10%, incluindo AbbVie (-12,3%) e Novo Nordisk (10%).

“Embora o Humira, da AbbVie, deva enfrentar a concorrência de biossimilares no próximo ano, o medicamento de grande sucesso registrou fortes vendas nos EUA de US$ 4,96 bilhões no terceiro trimestre e espera-se que continue o crescimento positivo de seus novos medicamentos imunológicos, Skyrizi e Rinvoq”, finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Venda do Paxlovid em farmácias fica para 2023

Venda do Paxlovid

 

Ainda sem uma data certa, as farmácias do Rio de Janeiro estimam que a venda do Paxlovid, antiviral da Pfizer para o tratamento da Covid-19, começará somente em 2023. As informações são do O Globo.

O medicamento foi autorizado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de março. A recomendação é para pacientes que tenham risco aumentado para progressão em caso grave, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades, e também para pessoas que não necessitam de oxigênio suplementar.

O uso é contraindicado para pessoas com insuficiência renal e hepática grave e que façam terapia antirretroviral.

De acordo com a Anvisa, o tratamento com o remédio deve começar dentro de cinco dias a partir do início dos sintomas. Além disso, ele será vendido apenas sob prescrição médica.

Venda do Paxlovid nas farmácias do Rio

A Drogaria Pacheco afirma ainda estar em contato com a Pfizer para aquisição e venda do antiviral, sem previsão de datas. Já a Raia e a Drogasil começarão as vendas apenas em 2023.

O governo federal encomendou 100 mil doses do Paxlovid para distribuição em postos públicos de saúde dos 26 estados e Distrito Federal. Até agosto, apenas 50 mil foram entregues.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Conitec aprova Zolgensma para tratamento da AME no SUS

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Tratamento da AME

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma para o tratamento da AME no SUS. A informação foi confirmada neste sábado, dia 3, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o medicamento seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

O Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque-xioi), fabricado pela Novartis, se une ao Spinraza (nusinersena), da Biogen; e ao Evrysdi (risdiplam), da Roche, ambos já incorporados ao sistema de saúde.

Tratamento da AME

A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico