Blau vence licitação de medicamento de R$ 248 milhões

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licitação de medicamento

A Blau tornou-se vencedora da licitação de medicamento promovida pelo governo federal nesta semana. A farmacêutica brasileira passará a fornecer a alfapoetina com exclusividade para a rede pública, em um contrato que irá gerar R$ 248 milhões em faturamento. As informações são do Brazil Journal.

A companhia conquistou todos os cinco lotes que o Ministério da Saúde ofertou a um preço médio de R$ 18,48. O valor é ligeiramente superior à concorrência aberta no ano passado – que foi de R$ 17,51.

O medicamento é destinado a casos de anemia associada à insuficiência renal crônica, incluindo pacientes que estão em tratamento por meio de diálise.

Licitação de medicamento sustentará expansão da Blau

A alfapoetina respondeu por cerca de 15% do faturamento da Blau em 2021. A farmacêutica detém 85% de share no mercado de medicamentos contra insuficiência renal, cujo fornecimento está concentrado no SUS.

“Na nossa visão, o resultado é bastante positivo para a Blau, uma vez que já irá garantir uma parte relevante do crescimento esperado para 2023”, afirmou Vinicius Figueiredo, analista do Itaú BBA. A licitação fez as ações da farmacêutica fecharem o dia 18 de agosto (quinta-feira) em alta de 1,9%.

E de acordo com um investidor, o governo estuda aditar o contrato de 2021 e efetivar uma nova compra de até 25% do volume licitado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

GSK produzirá primeira vacina contra malária do mundo

vacina contra malária

Notícia importante para a saúde global, com impactos diretos para o mercado brasileiro. A GSK anunciou que produzirá em larga escala a primeira vacina contra malária do mundo. A farmacêutica britânica ganhou a concessão do Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância para viabilizar a distribuição do imunizante.

Segundo informações da Agência Brasil, o contrato assinado nesta semana totaliza US$ 170 milhões e viabiliza a fabricação de 18 milhões de vacinas.

O imunizante recebeu aprovação dos órgãos reguladores europeus em 2015 e demorou mais de três décadas para ser desenvolvido. Em 2019, a OMS coordenou um projeto-piloto que beneficiou as populações de três países africanos – Gana, Malawi e Quênia. A partir dessa experiência, a organização recomendou o uso da vacina nos 30 países com transmissão moderada e alta da doença.

Vacina contra malária ajuda a combater epidemia global

A vacina contra malária pode ser um novo alento no difícil combate a essa epidemia. Em 2020, estima-se que 241 milhões de pessoas contraíram a doença em 85 países. A África, em particular, acumula meio milhão de mortes.

Já o Brasil registrou 49 óbitos e 139 mil casos de malária em 2021. Apesar de ainda ser um número elevado, o país teve uma redução de 4,1% na incidência em comparação ao ano anterior. Os casos de transmissão, de acordo com o Ministério da Saúde, concentram-se na Região Amazônica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Percentual de casos de Covid volta a ficar abaixo de 20%

casos de Covid

Depois de 14 semanas, o percentual de casos de Covid voltou a ficar abaixo de 20% a partir dos testes rápidos realizados no varejo farmacêutico. O período de 8 a 14 de agosto registrou 7.657 diagnósticos da doença, o que representou 18,92% do total de 40.464 atendimentos.

Segundo a Abrafarma, agosto contabiliza 18.161 resultados positivos até o momento – 20,10% do volume de testagens. O número é sete vezes menor do que os 128.509 infectados no mês de julho e 19 vezes em relação ao índice de 349.345 em junho.

Os percentuais de casos em junho e julho foram, respectivamente, de 32,26% e 30,09%. “Esperamos que a curva de queda da pandemia persista no Brasil mesmo com a flexibilização de regras como o uso de máscaras durante os voos. Mas independentemente desse cenário, as farmácias manterão a oferta de testes nos níveis atuais para estimular a detecção rápida da doença e acelerar o tratamento”, reforça Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 19.304.071 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.522.261 (23%), contra 14.781.810 negativos (77%).

 Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pague Menos e LIV Saúde garantem pronto atendimento digital aos beneficiários

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A rede de farmácias Pague Menos e a operadora Liv Saúde anunciam uma parceria exclusiva para oferecer o serviço de Pronto Atendimento Digital Médico dentro dos consultórios farmacêuticos do Clinic Farma, no Ceará, para os beneficiários da operadora. A nova modalidade garante um atendimento mais ágil e cômodo.

O serviço inovador garante que os beneficiários da operadora sejam atendidos em casos mais simples, por meio de uma teleconsulta realizada com médicos da Liv Saúde, sempre acompanhados de um farmacêutico do Clinic Farma Pague Menos, primeira rede do varejo farmacêutico nacional presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. O farmacêutico, profissional capacitado, auxiliará o paciente no fornecimento de dados ao médico e, se for necessário, até mesmo em procedimentos como aferição da pressão arterial, por exemplo, para que seja feito um diagnóstico adequado e a indicação medicamentosa. Se o caso for mais complexo, o beneficiário é encaminhado pelo médico para a rede de atendimento da Liv Saúde.

Todos os procedimentos são realizados de forma acolhedora e humanizada, oferecendo todo conforto e segurança aos pacientes. “A Pague Menos é um ecossistema de saúde para atenção primária, com produtos e serviços básicos de saúde com foco na classe média expandida, além de grande capilaridade. Por meio da parceria com a Liv Saúde, identificamos uma série de oportunidades e benefícios. Estamos muito satisfeitos com o caminho que estamos conseguindo trilhar para oferecer saúde de qualidade para a população”, afirma Albery Dias, Diretor de Serviços de Saúde. Incialmente, o serviço está disponível em unidades de Fortaleza e na região metropolitana.

A parceria faz parte do projeto da Pague Menos de se consolidar como uma solução completa de saúde em atenção primária para a população. A companhia participa de uma série de projetos e parcerias que garantam inúmeros benefícios aos usuários.

Fonte: Focus.jor

Finanças da Amgen sob nova direção

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Amgen

A Amgen Brasil anuncia a chegada de Jordan Brustein como o novo líder financeiro da companhia. Com vasta experiência internacional e trabalhos realizados dentro da própria farmacêutica, ele é formado em Finanças e Gestão de Operações pela Goizueta Business School, da Emory University em Atlanta, nos Estados Unidos (EUA).

O executivo será responsável por todas as operações da área financeira do Brasil e atuará em integração com a gerência geral e o grupo comercial. “É com grande satisfação que eu chego à Amgen Brasil, uma afiliada em franca expansão. Meu desafio é contribuir para a manutenção desse crescimento contínuo da empresa, mapeando novas frentes de desenvolvimento e avaliação, otimizando os processos e dando o suporte necessário ao fomento dos negócios”, destaca Brustein, que se reportará a Pierre Malpot, diretor financeiro para a América Latina.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

AstraZeneca tem novo gerente de imunologia

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imunologia

Ari Canella Jr. é o novo gerente distrital para imunologia da AstraZeneca. O executivo vem de uma passagem de seis anos pela Sandoz, na qual liderou a demanda regional por imunobiológicos.

São quase 25 anos de carreira na indústria farmacêutica, em players como Aché, Bristol-Myers Squibb e Sanofi – neste último laboratório, atuou por quase meia década.

Administrador com ênfase em marketing pelo Centro Universitário Assunção, tem MBA em administração avançada em vendas e marketing pela Universidade Paulista.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Dr. Good investe nas vitaminas em gomas

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vitaminas

A Dr. Good apresenta uma linha completa de vitaminas em gomas para adultos e crianças. Por serem mastigáveis, os produtos entregam todas as necessidades diárias de nutrientes de forma simples e rápida.

As vitaminas dos pequenos utilizam o açúcar demerara, mais natural, enquanto  a linha adulta não contém açúcares, lactose, alergênicos, glúten, corantes e aromas artificiais.

A família é composta por multivitamínicos como o Multigood, vitamina C e também o 5+Imune, para dar aquele gás na imunidade.

 

Distribuição: Tudo Farma

Gerente de grupo de produtos: Paula Prado – (11) 9 5219-4252

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêuticas da Índia apostam no Brasil com genéricos e IFAs

De olho no mercado brasileiro, uma delegação com 55 indústrias farmacêuticas da Índia mobilizou mais de 100 líderes do setor em São Paulo, durante missão de negócios realizada na última semana. O encontro teve cobertura exclusiva do Panorama Farmacêutico.

Farmacêuticas da Índia apostam no Brasil com genéricos e IFAs
Ravi Udaya Bhaskar, diretor geral da Pharmexcil; Suresh K. Reddy, embaixador da Índia no Brasil; Marcelo Queiroga, ministro da Saúde; Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa; Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma; Norberto Prestes, presidente da Abiquifi; Manisha Swami, consulesa geral da Índia em São Paulo; e Lakshmi Prasanna, diretora de Assuntos Regulatórios da Pharmexcil Fotos: Jorge Bevilacqua e Francisco Cepeda

A missão foi liderada pelo Conselho de Promoção de Exportação de Produtos Farmacêuticos da Índia (Pharmexcil), vinculado ao Ministério do Comércio e Indústria, e teve o apoio da Câmara de Comércio Índia-Brasil e da Embaixada da Índia no país. O encontro contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres; do presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini; e do presidente da Abiquifi, Norberto Prestes.

Farmacêuticas indianas no Brasil: oportunidades e gargalos

“Queremos abrir ainda mais o campo de ação entre os empresários do setor farmacêutico, especialmente com a comercialização de medicamentos genéricos e insumos farmacêuticos ativos (IFAs)”, afirma Ravi Udaya Bhaskar, diretor geral do Pharmexcil.

Como parte dessa estratégia, a entidade planeja um acordo de cooperação com a Abiquifi e o Sindusfarma, com meta de criar no Brasil uma base para as operações na América Latina. A Índia é sede de quatro das dez maiores fabricantes de genéricos do mundo, além de responder por 90% dos IFAs para vacinas contra o sarampo.

Nelson Mussolini, porém, alertou para a necessidade de romper importantes gargalos. Uma das medidas defendidas pelo dirigente do Sindusfarma é a redução de impostos para atrair fabricantes de insumos ao Brasil. “Dessa maneira teríamos não só uma indústria farmacêutica de produto acabado, que já é muito grande, mas também uma produção de matéria-prima para atender facilmente todo o continente americano. E ainda resolveríamos os problemas com fretes, cujo custo aumentou até dez vezes em função da pandemia”, avalia.

Ele também fez um apelo ao Ministério da Saúde para aumentar o quadro de servidores na Anvisa. Sem concurso público desde 2016, a agência registra um déficit de 1.146 profissionais. “A indústria farmacêutica precisa de previsibilidade e a Anvisa tem cumprido esse papel de forma admirável, mas carece de mão de obra”, comenta.

Norberto Prestes, da Abiquifi, lembrou que o Brasil importa a maioria dos insumos farmacêuticos utilizados localmente, sendo 30% provenientes da Índia e 65% da China. “A palavra-chave é que a América Latina precisa de empresas que entendam a importância de aumentar a produção local de IFA. Precisamos de parceiros dispostos a produzir moléculas no país”, afirma.

A entidade, juntamente com o ministério da Ciência e Tecnologia, elaborou um plano para retomar a indústria de insumos no país, que tem potencial para se tornar uma plataforma de exportação de IFA. Em janeiro deste ano, a Abiquifi, em parceria com a Apex Brasil, realizou um levantamento das 50 moléculas mais estratégicas para a saúde pública nacional, grande parte delas relacionadas a doenças cardiovasculares, sistema nervoso e problemas infecciosos.

Brasil é o maior parceiro comercial das farmacêuticas da Índia

A América Latina é considerada um mercado emergente para produtos farmacêuticos indianos, com uma participação de 7%. Isso corresponde a US$ 1,7 bilhão do total de US$ 24,6 bilhões das exportações durante o ano fiscal 2021/2022.

O Brasil é o maior parceiro comercial da indústria farmacêutica indiana na América Latina e o sexto maior destino de exportação, movimentando US$ 580,8 milhões. Além de IFAs, as maiores demandas são por antirretrovirais e medicamentos para câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

De 21 a 23 de setembro, o Pharmexcil está organizando uma missão para Nova Delhi, na Índia, e iniciou o recrutamento de executivos do mercado farmacêutico brasileiro. Empresas interessadas em participar podem entrar em contato pelo e-mail regulatory@pharmexcil.com.

Top 10 países de exportação da indústria farmacêutica indiana

1 – Estados Unidos
2 – Reino Unido
3 – África do Sul
4 – Rússia
5 – Nigéria
6 – Brasil
7 – Alemanha
8 – França
9 – Holanda
10 – Bélgica

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Startup brasileira planeja vender cannabis em farmácias

cannabis em farmácias

Com aporte de R$ 700 mil de investidores-anjo, a startup de cannabis Seeding planeja vender cannabis em farmácias.

A empresa surgiu há um ano com foco em difundir um conjunto de soluções para o mercado de cannabis, incluindo programas educacionais, cursos de prescrição para médicos e uma plataforma para conectar pacientes e prescritores. As informações são da Veja Online.

Agora, a startup planeja viabilizar a importação de quatro óleos produzidos pela Vitality, com sedo no Reino Unido. O portfólio contempla produtos para pré-treino, melhoria da concentração, recuperação muscular e relaxamento. “A ideia, além de registrar todos eles, é escalar as vendas, levar a mais farmácia”, comenta Bruna Dagostino, CEO e fundadora da Seeding.

Cannabis em farmácias: ideia tem origem em doença do filho

Bruna morava na Inglaterra até 2021 e não fazia planos para retornar ao Brasil. Mas seu filho Philipp, de pouco mais de um ano de idade, recebeu diagnóstico de autismo após apresentar dificuldades em começar a falar.

Ela tentou uma série de tratamentos convencionais, sem nenhum sucesso, até que decidiu buscar a cannabis como alternativa. Em meio a essa batalha, Bruna descobriu que o filho foi diagnosticado com a doença errada. Na verdade, o quadro era de TDAH.

Mas por que o retorno ao Brasil? Para a executiva, a decisão está associada ao reconhecimento internacional das pesquisas com foco em cannabis medicinal. “Enquanto outros países focaram muito na legislação para o consumo recreativo, aqui a movimentação de profissionais e de mães preocupadas com o tratamento dos filhos fez do Brasil uma referência no segmento”, avalia.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Consignados do Auxílio Brasil começam em setembro, diz ministro

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ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, afirmou nesta quarta-feira (17/8) que a modalidade de consignados do Auxílio Brasil começará a ser operada pelos bancos em setembro e que há 17 bancos homologados habilitados a operar a modalidade do crédito, no entanto, não informou quais.

“Já temos quase 17 instituições financeiras homologadas pelo Ministério da Cidadania aptas à concessão do empréstimo consignado. É um número que mostra o interesse do mercado em disponibilizar o crédito para essa população”, disse, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. “O nosso objetivo é democratizar o acesso ao crédito formal”, emendou.

No entanto, um abaixo-assinado intitulado “Nota em Defesa da Integridade Econômica da População Vulnerável”, organizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, pelo Programa de Apoio ao Endividado da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto e pelo Acredito, pede o adiamento da medida.

“A concessão de crédito consignado para beneficiários de programas de transferência de renda, no presente momento, tende a trazer ainda mais dificuldades para essa população. Se os valores atuais são insuficientes para garantir uma vida digna, a possibilidade de comprometer até 40% desse valor com empréstimos condenará essas famílias ainda mais à miséria”, apontaram em um trecho do documento.

“Solicitamos o adiamento do início da comercialização do crédito para o Auxílio Brasil e outros programas de transferência de renda, para elaboração de estudos e manifestação técnica dos especialistas e da sociedade civil, como necessário para elaboração de toda política pública. Solicitamos ainda, às instituições financeiras ou empresas públicas que irão operar o crédito consignado para o Auxilio Brasil e demais programas de transferência de renda, que apresentem estudos sobre quais medidas de prevenção adotarão para concessão de crédito responsável, considerando também oferta e abordagem, possibilidade de fraude, análise da capacidade de pagamento e o alto risco de piora da situação de sobrevivência dessas famílias.”

Estímulo ao endividamento

No último dia 3, em reunião na Febraban, o presidente Jair Bolsonaro (PL) apelou para que os bancos reduzam os juros do crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A iniciativa que dá acesso a empréstimos bancários por meio dos programas foi aprovada no último dia 4. Os contemplados poderão comprometer até 40% dos valores recebidos mensalmente, sendo 35% para empréstimos e financiamentos, por exemplo, e 5% para pagamento de cartão de crédito consignado ou saque pelo cartão.

Alguns dos maiores bancos no país como Bradesco, Itaú, Santander e Nubank, no entanto, não pretendem adotar a modalidade do empréstimo sob a justificativa de não estimular o endividamento de famílias de baixa renda. Outros já ofereciam a modalidade do crédito, mas com juros de quase 80%.

Extrema pobreza

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erik Figueiredo, também participou da coletiva e apresentou nuances do estudo que avalia os efeitos do Programa Auxílio Brasil sobre a extrema pobreza, o mercado de trabalho e a insegurança alimentar. A nota Expansão do Programa Auxílio Brasil: Uma Reflexão Preliminar, de sua autoria, foi divulgada no último dia 14 e mostrou que o Brasil deve encerrar 2022 com redução nos índices de extrema pobreza.

Segundo o documento, as previsões do Banco Mundial para a extrema pobreza apontam para uma elevação de 115 milhões de novos pobres por conta dos impactos da covid-19. Em termos percentuais, isso equivaleria a um aumento de 15% na extrema pobreza mundial. Na contramão, no Brasil, a projeção é de queda para 4,1% ainda este ano. O Brasil tinha uma taxa de extrema pobreza de 5,1%, em 2019. Figueiredo também ressaltou a importância do Auxílio Brasil.

“Em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) previu que a taxa de extrema pobreza brasileira saltaria de 5,1% para 9,5%, um incremento de mais de 3,2 milhões de famílias. Felizmente, essas expectativas foram frustradas e a expectativa é de uma redução expressiva na taxa de pobreza até o final de 2022. Nesse sentido, a ampliação recente do Auxílio Brasil certamente impactará os números da pobreza estimados com base nos dados do final de 2021”, versa um trecho do documento.

O estudo apontou ainda que o crescimento da prevalência de desnutrição e insegurança alimentar no Brasil não tem impactado os indicadores de saúde ligados à prevalência da fome. “Entre 2018 e 2021, o número de internações relacionadas à desnutrição protéico-calórica de graus moderado e leve, à desnutrição protéico-calórica grave, ao atraso do desenvolvimento devido à desnutrição protéico-calórica, à kwashiorkor [deficiência de proteínas] e ao marasmo nutricional apresentou queda”, informou.

Fonte: Correio Braziliense