Com aporte de R$ 700 mil de investidores-anjo, a startup de cannabis Seeding planeja vender cannabis em farmácias.
A empresa surgiu há um ano com foco em difundir um conjunto de soluções para o mercado de cannabis, incluindo programas educacionais, cursos de prescrição para médicos e uma plataforma para conectar pacientes e prescritores. As informações são da Veja Online.
Agora, a startup planeja viabilizar a importação de quatro óleos produzidos pela Vitality, com sedo no Reino Unido. O portfólio contempla produtos para pré-treino, melhoria da concentração, recuperação muscular e relaxamento. “A ideia, além de registrar todos eles, é escalar as vendas, levar a mais farmácia”, comenta Bruna Dagostino, CEO e fundadora da Seeding.
Cannabis em farmácias: ideia tem origem em doença do filho
Bruna morava na Inglaterra até 2021 e não fazia planos para retornar ao Brasil. Mas seu filho Philipp, de pouco mais de um ano de idade, recebeu diagnóstico de autismo após apresentar dificuldades em começar a falar.
Ela tentou uma série de tratamentos convencionais, sem nenhum sucesso, até que decidiu buscar a cannabis como alternativa. Em meio a essa batalha, Bruna descobriu que o filho foi diagnosticado com a doença errada. Na verdade, o quadro era de TDAH.
Mas por que o retorno ao Brasil? Para a executiva, a decisão está associada ao reconhecimento internacional das pesquisas com foco em cannabis medicinal. “Enquanto outros países focaram muito na legislação para o consumo recreativo, aqui a movimentação de profissionais e de mães preocupadas com o tratamento dos filhos fez do Brasil uma referência no segmento”, avalia.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico