Ranking das maiores empresas do varejo reúne 20 farmácias

Ranking das maiores empresas do varejo reúne 20 farmácias

O ranking das 300 maiores empresas do varejo nacional reúne 20 farmácias. Somadas, elas movimentam R$ 72,49 bilhões e respondem por 8,12% do faturamento geral do setor. É o que apontou o mais novo estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apresentado na noite desta segunda-feira (dia 15) no Tokio Marine Hall, na capital paulista.

O evento reconheceu as maiores empresas do varejo com base na receita auditada de 2021. O faturamento das farmácias cresceu 9,2% na comparação com o ano anterior. Em relação à última edição do ranking, o segmento reduziu sua participação em pouco mais de 0,5 ponto percentual, o que indica um avanço abaixo de outras atividades do varejo.

Apesar desse cenário, Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia fatores positivos que movem o varejo farmacêutico. “Das farmácias que integram o estudo, 19 mantêm operação online e sete também utilizam o WhatsApp como canal de comercialização, o que se revela uma estratégia vencedora para ganhar capilaridade e novos públicos”, acredita.

O varejo farmacêutico destaca-se ainda pelo número de lojas físicas. Quatro redes estão entre as 20 maiores empresas do varejo em pontos de venda – Raia Drogasil (2.490), DPSP (1.392), Farmácias Pague Menos (1.165) e Farmácias Associadas (1.064).

Das 20 farmácias, 16 integram a Abrafarma. “No entanto, o setor ainda se caracteriza pela atuação regional. Apenas cinco redes estão em pelo menos dez estados do país”, endossa Terra.

“O varejo farmacêutico vem de uma temporada de muito trabalho, mas também de enorme contribuição à saúde dos brasileiros. Até o momento da publicação do ranking, foram realizados mais de 19 milhões de testes rápidos da Covid-19 e ao menos 10% dos pacientes estavam graves o suficiente para serem encaminhados a unidades de saúde para cuidados especializados. Uma farmácia que presta serviços clínicos não só está engajada com a melhora da saúde dos pacientes, mas também gera mais valor a seus stakeholders”, destaca Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Vaivém das farmácias entre as maiores empresas do varejo

A Raia Drogasil aumentou a vantagem na primeira colocação e representa o segmento no top 10. Sétima maior varejista do país, a rede ultrapassou R$ 24 bilhões de faturamento e cresceu 14,2%. A DPSP teve incremento de apenas 7,5%, com receita de R$ 11,7 bilhões. A Pague Menos segue na cola, com movimento de R$ 8,1 bilhões.

As maiores elevações no ranking ficaram por conta da Farmácia Indiana, Drogal e Drogaria Venancio, que avançaram 20, dez e cinco posições, respectivamente. “São redes que atuam na Bahia, Minas Gerais, interior de São Paulo e Rio de Janeiro, o que revela um crescimento consistente em todos os cantos do país”, argumenta.

FARMACIAS ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO VAREJO
REDE/POSIÇÃO GERAL/FATURAMENTO (R$ bilhões)

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Endividados? Como funcionam os métodos ‘avalanche’ e ‘bola de neve’ para pagar dívidas

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Hipoteca, automóvel, eletrodomésticos, cartões de crédito… dívidas se acumulam e, sem saber como, ficamos com a corda no pescoço.

Cada vez mais pessoas em todo o mundo estão endividados.

A dívida privada mundial aumentou 13% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços de um país) global em 2020, o maior aumento nas últimas duas décadas, informou o Fundo Monetário Internacional (FMI) neste mês.

Em alguns países da América Latina, a maioria da população deve dinheiro a entidades financeiras, como é o caso do Peru, onde mais de sete em cada 10 pessoas afirmaram estar endividadas em uma pesquisa recente da consultoria Datum.

E nos Estados Unidos, a dívida com cartões de crédito atingiu um recorde de US$ 890 bilhões neste mês, depois de crescer US$ 100 bilhões em um único ano, segundo o Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Quando os compromissos de pagamento acumulam, muitos devedores adotam estratégias para cumprir suas obrigações da forma mais inteligente possível.

Dois dos métodos mais recomendados pelos especialistas são conhecidos como “avalanche” e “bola de neve”.

Explicamos abaixo em que consistem.

A avalanche

Se você é uma pessoa equilibrada, paciente e calculista, sua estratégia é a avalanche.

Primeiro, você deve fazer uma lista de todas as suas dívidas e ordená-las da maior para a menor taxa de juros.

Seu objetivo é pagar o mínimo exigido de todas elas.

E para aquela que tiver mais juros, dedique todo o dinheiro extra que puder a cada mês até pagar.

Por exemplo, se sua hipoteca tem uma taxa de 8%, a do televisor que você comprou é de 12%, a do seu carro é de 15% e a dívida do seu cartão de crédito é de 25%, contribua com todos os recursos que puder para saldar este último, sempre cumprindo os pagamentos mínimos das demais.

Quando você tiver zerado o saldo devedor do cartão, use seu orçamento extra todo mês para cobrir o pagamento do carro, depois a televisão e, finalmente, a hipoteca.

A eficácia da avalanche está nas taxas de juros, que na maioria dos empréstimos representam uma parte significativa das mensalidades.

Quanto maior a taxa, maior a quantidade de dinheiro que é dedicada a cobrir os custos dos juros e menos corresponde ao capital ou ao valor do próprio produto.

Com esse método, você economizará dinheiro evitando que as contas com as taxas de juros mais altas continuem a aumentar sua dívida indefinidamente. A matemática não mente.

A bola de neve

Mas a matemática não é tudo.

Uma situação de dívida pode causar altos níveis de estresse, por isso a psicologia é um fator a levar em conta.

Ver as dívidas aumentando ao longo do tempo pode ser desmotivador e prejudicar seus esforços para alcançar o saldo zero desejado.

Veja o caso acima: você tem uma hipoteca de US$ 100.000 (cerca de R$ 515 mil), acabou de comprar a TV por US$ 1.000 (cerca de R$ 5,5 mil), tem US$ 5.000 (cerca de R$ 25,8 mil) em seu carro e deve US$ 10.000 (cerca de R$ 51,6 mil) em cartões de crédito.

Se o seu primeiro objetivo é quitar a dívida do cartão de crédito, mas sua renda está apertada, pode levar anos para alcançá-lo e, sem uma dura disciplina, você pode jogar a toalha no meio do caminho.

Então você pode ir para a estratégia de bola de neve.

Primeiro, faça a lista de suas dívidas como no caso anterior, mas não as ordene por taxa de juros e sim por valor.

Claro, faça os pagamentos mínimos para todas, mas dedique todo o dinheiro adicional que puder para cobrir aquele com um valor menor até pagar.

No caso em questão, você deve fazer o possível para pagar primeiro pela TV.

Um objetivo alcançável, certo?

Ao atingir a primeira meta, você logo veria os resultados de seus esforços, o que o motivaria ainda mais a continuar pagando o carro, o cartão de crédito e a hipoteca, nessa ordem.

Embora de um ponto de vista puramente matemático, a bola de neve seja menos eficiente que a avalanche, segundo especialistas ela pode alcançar os mesmos resultados ou melhores.

Também existe a possibilidade de combinar os dois métodos: primeiro paga a menor dívida e, com a motivação do primeiro sucesso, passa para a estratégia de avalanche para enfrentar o restante de suas dívidas.

É fundamental gerenciar bem suas dívidas

Para o acadêmico e especialista financeiro mexicano Norman J. Wolf, ambas estratégias podem ser válidas, desde que haja renda estável.

E, caso tenha acumulado um valor muito alto, “outra opção razoável é consolidar a dívida com um único banco”, diz.

Entrevistado pela BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC), Wolf, que é professor da Universidade Nacional Autônoma do México, dá alguns conselhos para administrar as suas dívidas da maneira mais inteligente possível.

“O primeira passo é saber o que estamos contratando quando compramos algo. É preciso olhar a tabela de amortização e, se não entender, pedir orientação a um especialista.”

Essa tabela mostra todos os pagamentos a serem feitos no empréstimo, como quanto capital e juros devem ser pagos e qual é a dívida pendente em cada período.

“A longo prazo, o que buscamos primeiro é pagar o capital: poder fazer grandes pagamentos que saldem o restante a pagar e que assim os juros diminuam”, diz Wolf.

O especialista garante que, em um momento inflacionário como o atual, o melhor é “dar prioridade àquelas amortizações em que se paga mais capital primeiro e sobra juros no final”, dados que devem constar na tabela de amortizações.

E, no caso de ter que escolher entre bola de neve ou avalanche, ele se inclina mais para a segunda.

“Você pode ver qual é a taxa de juros mais agressiva, e eu diria: pague primeiro as dívidas com a taxa mais alta e depois pague as dívidas com a taxa menor.”

Fonte: BBC

Número de empresas do comércio diminuiu 7,8% em 2020, durante pandemia

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O Brasil tinha, em 2020, um total de 1,34 milhão de empresas comerciais, que somavam 1,5 milhão de lojas em todo o país. Naquele ano, o setor empregava 9,8 milhões de trabalhadores, aos quais foram pagos R$ 241,6 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Os dados fazem parte da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada nesta quarta-feira, 17/08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Influenciado pela pandemia de covid-19, o resultado revela queda na comparação com os números registrados pela pesquisa anterior. O total de empresas caiu 7,8%, uma vez que em 2019 foram contabilizadas 1,40 milhão de empresas no Brasil, com 1,6 milhão de lojas.

Também foi apurada redução real de salários, isto é, descontada a inflação, de 5,7%. Na PAC de 2019, havia 10,2 milhões de trabalhadores no comércio, aos quais foram pagos R$ 246,4 bilhões em salários e outras remunerações.

Foi apurada queda de 9,9% no número de empresas do comércio de veículos, peças e motocicletas e de 8,7% no comércio varejista, em 2020, frente ao ano anterior.

Somente o comércio por atacado apresentou elevação de 1,3% na mesma comparação. O total de unidades locais (lojas) também teve retração de 7%.

RECEITA

A PAC 2020 mostra que a maior parcela da receita operacional líquida – R$ 4,3 trilhões – foi gerada no comércio por atacado (47,4%), seguido do comércio varejista (43,9%) e do comércio de veículos, peças e motocicletas (8,7%).

Nos dez anos compreendidos entre 2011 e 2020, o setor automotivo teve perda de representatividade, passando de 14,7% para 8,7% de participação na receita operacional líquida no período. O comércio por atacado, por outro lado, subiu a participação em 3,6 pontos percentuais, de 43,8% para 47,4%, enquanto o comércio varejista avançou 2,4 pontos percentuais (de 41,5% para 43,9%).

Dos 22 agrupamentos de atividades comerciais, os três que tiveram maior destaque na composição da receita operacional líquida, em 2020, foram os de hipermercados e supermercados (13,6%), revelando alta de 3%; o de comércio por atacado de combustíveis e lubrificantes (10,1%), embora com retração de 1,1%; e o de comércio por atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,5%), com aumento de 1%.

MARGEM

Analisando-se a margem de comercialização, que é a diferença entre a receita líquida de revenda e o custo das mercadorias revendidas, as empresas comerciais obtiveram R$ 942,7 bilhões, em 2020. Dessas empresas, a maior parcela da margem de comercialização, da ordem de R$ 511,7 bilhões, foi obtida pelo comércio varejista. Seguiram-se o atacado, com R$ 364,5 bilhões; e o de veículos, peças e motocicletas, com R$ 66,5 bilhões.

As oito maiores empresas do comércio responderam, em 2020, por 8,9% da receita líquida de revenda total, o que corresponde a uma redução de 1,4 ponto percentual diante dos resultados obtidos em 2011. Essa redução de concentração foi observada nos segmentos de veículos, peças e motocicletas (de 5,3% para 3,4%), e de atacado (de 20,7% para 15,2%).

Já o comércio varejista mostrou expansão da concentração de mercado em 10 anos, evoluindo de 8,8% em 2011, para 10,8% em 2020.

Dentre os 22 agrupamentos de atividades que compõem esses segmentos, destaque para o comércio por atacado de combustíveis e lubrificantes (61,1%), com perda de 11,5 pontos percentuais no indicador entre 2011 e 2020, mas ainda assim mantendo a liderança no ranking de concentração na série de dez anos da pesquisa.

A segunda posição, em 2020, foi ocupada pelo comércio varejista de informática, comunicação e artigos de uso doméstico (43,2%), que subiu da terceira para a segunda posição, com aumento de 11,2 pontos percentuais na concentração.

O terceiro colocado foi o comércio por atacado de mercadorias em geral (33,7%), que apresentou pequena redução no indicador de concentração em dez anos (1,3 ponto percentual)

REGIÕES

A análise regional revela que a Região Sudeste teve, em 2020, a maior receita bruta de revenda do país (49,4%); número de unidades locais (47,7%); pessoal ocupado (50,7%); e salários, retiradas e outras remunerações (55,6%).

O ranking permaneceu inalterado a partir de 2011 e é completado, em ordem, pelas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

A sondagem aponta, entretanto, que o Sudeste foi a região que mais perdeu participação em dez anos em cada um desses componentes, com destaque para a redução de 3,5 pontos percentuais em participação na receita.

No Sudeste, a liderança fica com São Paulo (60,8%), seguido de Minas Gerais (19,1%), Rio de Janeiro (13,7%) e Espírito Santo (6,3%). Entre 2011 e 2020, o destaque foi o aumento da participação de Minas Gerais (+1,7 ponto percentual), enquanto o Rio de Janeiro perdeu representatividade (-2,1 pontos percentuais).

Em relação às atividades comerciais, embora a maior parte da receita bruta de revenda da Região Sudeste tenha se concentrado no comércio por atacado (47,6%), a PAC 2020 registrou prevalência do varejo no Rio de Janeiro. Essa atividade representou 57,7% da receita bruta de revenda do estado.

Fonte: Diário do Comércio

Vendas nos shoppings já estão acima do nível pré-pandemia

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As vendas nos shoppings aumentaram 38,2% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Já na comparação com o mesmo intervalo de 2019 (período anterior à pandemia), as vendas tiveram um crescimento de 4,3%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 17/08, pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), com base em levantamentos do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS).

A pesquisa mostrou que os brasileiros gastaram, em média, R$ 126,27 em produtos e serviços nos shoppings entre abril e junho deste ano. O valor é praticamente o mesmo do trimestre anterior (janeiro a março), que foi de R$ 126,09.

O aumento nas vendas foi impulsionado pela volta do público. Foi registrado um aumento no fluxo de pessoas de 58,7% no segundo trimestre de 2022 ante o mesmo intervalo de 2021.

O presidente da Abrasce, Glauco Humai, avaliou que os bons resultados do ano são a confirmação de que o segmento não está apenas se recuperando dos danos sofridos pela pandemia da covid-19, mas entrando em uma rota de avanço sustentável.

“A nossa expectativa é de que o aumento nas vendas no setor será gradual e contínuo no segundo semestre de 2022, alavancado, ainda, por datas comemorativas como o Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, afirmou o executivo em nota.

Fonte: Diário do Comércio

Tempo médio para abrir empresa cai para 1 dia e 2 horas

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O tempo médio para abrir empresa no país foi de um dia e duas horas no mês de julho, segundo dados do ministério da Economia. Esse é o menor tempo registrado até agora.

Segundo Layla Caldas, analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, a redução desse tempo é resultado da digitalização de serviços públicos e da publicação da Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19), que diminuiu burocracias para o empreendedor.

A queda no prazo para abertura de empresa é importante porque esse é um dos parâmetros para se avaliar o ambiente de negócios de um país. Em 2020, ano em que foi publicado o último relatório Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial, o Brasil aparecia na 124ª posição entre 190 países. Esse relatório avalia justamente o ambiente de negócios.

Análise do Sebrae feita em 2021 apontou que é mais fácil fazer negócios em São Paulo, Minas Gerais e Roraima. Para chegar a essa conclusão, foram avaliadas a abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos.

Fonte: Diário do Comércio

Farmácias terão de pagar US$ 650,6 milhões por crise dos opioides

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opioides

A crise dos opioides gerou uma condenação histórica para as maiores redes de farmácias dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, dia 17, um juiz de Ohio condenou CVS, Walgreens e Walmart a pagar US$ 650,6 milhões a dois condados desse estado. As informações são do portal UOL.

Segundo a decisão judicial, o valor das indenizações deverão “financiar programas de educação e prevenção e reembolsar as agências e organizações pelos gastos incorridos para enfrentar a crise”. O Walmart já manifestou que irá recorrer da decisão e avalia que o processo estava repleto de “erros jurídicos e factuais”.

As três redes receberam o veredicto de culpa em novembro do ano passado, sob a alegação de que se tratava de um problema de conhecimento público. E as farmácias, cientes dessa realidade, ignoraram durante anos os alertas sobre riscos da medicação.

Farmácias não admitem papel na crise dos opioides

As redes contra-argumentam a Justiça e não admitem seu papel na crise dos opioides, por entenderem que os farmacêuticos apenas atenderam às prescrições legalmente emitidas pelos médicos e que a substância tinha a aprovação das autoridades sanitárias. Algumas empresas, como a Giant Eagle e a Rite Aid, decidiram assumir compensações financeiras em troca da extinção das demandas judiciais.

A crise dos opioides é resultado das mais de 500 mil mortes por overdose da substância, ocorridas ao longo de 20 anos nos Estados Unidos.

Brasil no alvo da indústria de opioides?

Em abril deste ano, reportagem da Folha de S.Paulo ouviu especialistas que advertiram que o Brasil estaria no alvo da indústria de opioides sintéticos. O objetivo seria aumentar a oferta desses medicamentos em países em desenvolvimento. As companhias estariam adotando estratégias semelhantes às que levaram os Estados Unidos a enfrentar a maior epidemia de usuários de drogas da sua história.

A avaliação é da médica Adriane Fugh-Berman, professora do departamento de farmacologia e fisiologia da Universidade Georgetown, em Washington. Segundo ela, entre as estratégias está a ênfase na necessidade de opioides nos cuidados do fim da vida, uma necessidade real e muitas vezes negligenciada em países em desenvolvimento.

A médica cita uma série de táticas da indústria que precederam a epidemia de opioides nos EUA e que podem ser usadas em outros países. Isso inclui declarar que há uma epidemia de dor não tratada, posicionar os opioides como os melhores medicamentos para dor crônica, assegurar aos médicos que a triagem e o monitoramento evitarão a dependência e convencê-los a manter os pacientes em uso de opioides, mesmo quando eles são ineficazes.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Balança comercial do setor de higiene e perfumaria tem supérávit de 14% no acumulado do ano

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A indústria brasileira Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos segue com forte tendência de crescimento nas exportações. No período de janeiro a julho de 2022, as exportações chegaram ao valor de US? 445.3 milhões, um crescimento de 14,0% em relação ao mesmo período de 2021 (US? 391.1 milhões). A corrente de comércio no mesmo período alcançou a cifra de US? 854.8 milhões, representando aumento de 5,1%, sobre o mesmo intervalo de 2021, quando totalizou US? 813.1 milhões.

O saldo comercial deste período foi superavitário em US$ 35.8 milhões, revertendo o saldo deficitário registrado no mesmo período de 2021 (US$ – 30.8 milhões). As importações somaram US$ 409.5 milhões, redução de 3,0% em comparação ao período de janeiro-julho do ano anterior (US? 422.0 milhões).

No mês de julho, as exportações alcançaram o US$ 64.1 milhões, um aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior que resultou em US$ 58.4 milhões. Já as importações totalizaram US$ 60.6 milhões, apresentando aumento de 9,4% em comparação a julho de 2021 (US$ 55.4 milhões). A acorrente de comércio em julho de 2022 atingiu US? 124.7 milhões, aumento de 9,6% na comparação com o mesmo mês em 2021 onde fechou em US? 113.8 milhões.

As principais categorias exportadas em julho foram os produtos para cabelos, com US? 16.0 milhões, seguidos de sabonetes, com US? 8.8 milhões, e produtos de higiene oral, com um total exportado de US? 7.2 milhões. Já nas importações, o item fragrâncias US? 14.6 milhões manteve a liderança no mês, seguido dos cremes para pele, protetores e bronzeadores, que somaram US? 13.0 milhões. Higiene oral é a terceira categoria mais importada, com um total de US? 5.7 milhões.

Na avaliação de João Carlos Basílio, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, perfumaria e cosméticos (Abihpec), apesar dos excelentes resultados, é importante que o governo brasileiro atente para a necessidade de avanços em políticas de comércio exterior que venham no sentido de reduzir os impactos resultantes da elevação de custos logísticos internacionais e de insumos para o setor de HPPC, além de ações em facilitação de comércio, para melhoria no ambiente de negócios.

‘Dessa forma, poderemos ampliar a competitividade dos produtos brasileiros para acesso ao mercado internacional, além de aumentar o diálogo com os principais parceiros comerciais do Brasil, a fim de reduzir entraves que prejudicam a entrada de produtos brasileiros de HPPC em mercados importantes para o setor’, avalia Basilio.

O presidente-executivo da entidade destaca ainda que, na comparação com a balança comercial de anos anteriores, em relação ao período de janeiro a julho, este é o melhor resultado desde 2014, especialmente para as exportações. O resultado que se repete quando avaliadas as performances para meses de julho nessa mesma série histórica.

Fonte: Mirian Gasparin

Cosméticos veganos viram tendência na indústria

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O frio e a baixa umidade do inverno trazem sérias consequências para a pele. Rachaduras nos lábios e ressecamento são os problemas visíveis causados por essas condições impróprias da atmosfera. A pele ressecada ainda causa coceira e as feridas costumam se espalhar pelo corpo como um alerta de que é preciso tomar cuidados especiais. Além disso, o banho quente, comum nessa época, atua como mais um fator devastador, pois a água aquecida remove a oleosidade natural que funciona como uma barreira de proteção da pele.

A indústria vem buscando soluções para o problema, criando produtos que limpem e hidratem a pele, promovendo o skincare para repor os nutrientes perdidos e procurando substâncias que sejam indicadas para os diferentes tipos de pele. ‘A pele no inverno fica mais sensível às agressões pelos fatores externos. Nessa hora, o importante é aumentar a barreira de proteção e repor a gordura natural da pele’, afirma a cosmetóloga da USP Joyce Quenca.

Ácido Hialurônico é indicado para combater os efeitos do frio sobre a pele

As substâncias naturais viraram uma tendência nas fórmulas dos produtos desenvolvidos pelos laboratórios. Há hidratantes que trazem na sua composição a lecitina de soja, óleo de café, tomate, andiroba, entre outros. Mas é uma substância natural produzida pelo próprio organismo que surge como maior aliada na produção de poderosos hidratantes que acabam também por ajudar a prevenir estrias, evitar a flacidez e aumentar a sensação de bem-estar.

A Novexpert, empresa francesa que atua em mais de 10 países, está renovando a linha de produtos 100% naturais com ácido hialurônico, que foi estrategicamente pensada para melhorar a qualidade da pele nessa época de frio, voltada para a hidratação da pele e antienvelhecimento. ‘O ácido hialurônico é uma substância produzida pelo próprio organismo que preenche os espaços entre as células e está presente em todos os órgãos do nosso corpo. Sendo que a quantidade na pele representa mais de 50% do total’, ressalta a Dra. Bettina Sanson, médica dermatologista e membra da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e SBDC (Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica).

Produtos veganos e naturais crescem no gosto do consumidor

Quando o assunto é ressecamento da pele causada pelo inverno, o ácido hialurônico é indispensável. O skincare é um exercício de autocuidado, que mantem a pele saudável e com menos sinais do envelhecimento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. E nesse contexto, a rotina de skincare com produtos veganos caiu no gosto do consumidor. Usando componentes naturais na composição das suas fórmulas, os produtos veganos potencializam os resultados. ‘A Novexpert desenvolveu uma linha de produtos naturais que promovem a limpeza da pele, reforçam a hidratação e ainda contribuem para prevenir os sinais do envelhecimento e dar sustentação à pele’, completa Sanson.

Linha de produtos naturais da Novexpert

Sérum Booster de Ácido Hialurônico HA- Sérum ultra hidratante, preenchedor e anti-idade. Um frasco equivale a 40 injeções de Ácido Hialurônico. A Máscara Repulp HA -Esta máscara protege a pele após a exposição ao sol ou ao frio intenso. O Creme Repulp HA – Promove uma ação preenchedora e um efeito reafirmante aprovado por mais de 77%** dos testadores. The Instant Lifting Serum HA – Um Sérum que promete traços suavizados em 14 dias, com 5 minutos de aplicações diárias. Lip’Up HA – Um protetor labial com efeitos imediatos e ação profunda a longo prazo. Brume de Ácido Hialurônico HA – Produto com ingredientes ativos antienvelhecimento.

Sobre Novexpert

Fundada em 2008, a Novexpert é uma empresa francesa que contém a primeira linha cosmecêutica para tratamento de pele com fórmulas minimalistas. A marca é pioneira em termos de segurança: fórmulas biodegradáveis, 0% químicos, 0% conservantes, 0%sintético e hipoalergênica. A linha recebe a assinatura de dermatologistas franceses e apresenta ingredientes patenteados e de alta tecnologia. Todos os produtos apresentam um ingrediente ativo: a nova xylina, um composto que ativa o gene responsável pela longevidade: a sirtuína. Todas as matérias primas são veganas, as formulações hipoalergênicas e podem ser utilizadas por todos os tipos de pele, sem contraindicações.

Fonte: Jornal Tribuna

Prada Beauty: tudo o que sabemos até agora sobre a possível linha de beleza da marca italiana

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Depois de criar um perfil no Instagram chamado @PradaBeauty, a grife levantou rumores de que planeja lançar uma linha de cosméticos em breve A Prada está movimentando as redes sociais e causando suspense entre as beauty lovers nos últimos dias depois que surgiram rumores sobre o possível lançamento de sua linha de beleza. Tudo começou após a grife italiana criar uma conta no Instagram chamada @pradabeauty, que traz na descrição a frase ‘Activating Beauty’ (‘ativando a beleza’, em tradução livre), e publicar o primeiro post do perfil: uma foto de flores amarelas acompanhada de uma legenda misteriosa, que gerou especulação sobre a entrada da marca no universo dos cosméticos. ‘Entre no universo #PradaBeauty. Um lugar para reinventar os códigos de beleza de hoje e abrir novas perspectivas para o amanhã. Explore como a beleza pode ativar e moldar o futuro. Expresse-se e viaje além das suas expectativas de beleza. Envolva-se com a comunidade para inventar novas possibilidades de beleza’, diz o post que inaugurou o perfil, na quinta-feira (11).

Fonte: Cosmetic Innovation

Contratação de farmacêuticos reduz em 40% gastos com medicamentos

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O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Fábio Pacheco, esteve na cidade de Penedo em meados de março, onde conheceu todo o complexo de assistência farmacêutica da cidade. Acompanhado pelo diretor de assistência farmacêutica e da Vigilância Sanitária Municipal, Ângelo Mendes, o presidente conheceu a CAF, a farmácia de crônicos, a farmácia central do município e as farmácias das UPAS.

Ângelo revelou que o trabalho desenvolvido na cidade tem alcançado resultados positivos. ‘Nós temos sete farmacêuticos contratados e todos eles atuando na assistência farmacêutica. Fico feliz em saber que conseguimos mostrar que o farmacêutico vai muito além da dispensação’, comentou.

De acordo com o diretor, Penedo reduziu em 40% o gasto com medicamentos, possui uma farmácia que atende as demandas administrativas e judiciais, dando apoio a procuradoria do município e oferta um serviço maior do que o preconizado em lei. ‘Aqui nós valorizamos o farmacêutico’, garantiu Ângelo.

Fábio comentou que o complexo de assistência farmacêutica de Penedo é referência na região. ‘Estou encantando com o trabalho desenvolvido pelos farmacêuticos, tudo muito organizado, local de trabalho adequado aos profissionais, isso me deixa extremamente feliz porque sei que eles estão sendo reconhecidos e valorizados pelo seu trabalho’.

Fonte: Conselho Regional de Farmácia de Alagoas