Biolab anuncia compra da Exzell Phama

compra de farmacêutica

A indústria farmacêutica brasileira ensaia novos passos no Exterior. A Biolab acaba de oficializar a compra da Exzell Phama, farmacêutica canadense. As informações são da agência Reuters.

A aquisição partiu da subsidiária da Biolab no Canadá. Fundada em 1936 e com base na província de Ontário, a Exzell tem como principal foco a fabricação de medicamentos nas áreas de dermatologia e gastroenterologia, além de probióticos e vitaminas. O laboratório detém marcas renomadas como Myoflex, para o combate à dor; e o suplemento Swiss Naturals.

Compra da Exzell Phama acelera internacionalização da Biolab

O valor do negócio não foi revelado, mas o CEO, Cleiton Castro Marques, endossou em comunicado ao mercado o objetivo de acelerar as operações internacionais da farmacêutica.

Desde a criação da subsidiária canadense, em 2018, a companhia obteve aval para exportar medicamentos fabricados nas plantas de Jandira e Bragança Paulista, em São Paulo. Um de seus carros-chefes, o Vonau, já é líder na sua categoria em países como Colômbia e Equador. No próximo ano, a expectativa é avançar para os mercados da Arábia Saudita e do próprio Canadá.

O laboratório também espera dar início à venda do fortalecedor de unhas Onicut nos Estados Unidos e no México, ao mesmo tempo em que aguarda aprovação da Anvisa para o antifúngico dapaconazol, que já tem patente registrada em 30 países.

Atualmente, a Biolab conta com 400 patentes e prevê triplicar o faturamento no Exterior até 2023 – que hoje responde por apenas 1% da receita total de R$ 2,5 bilhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

CVS planeja compra de empresa de saúde domiciliar

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CVS

A CVS quer avançar mais um passo na estratégia de ser o maior hub global de serviços clínicos e assistência farmacêutica. A gigante norte-americana planeja comprar uma empresa especializada em saúde domiciliar, segundo informações do Wall Street Journal e da agência Dow Jones.

O alvo seria a Signify Health, que utiliza dados e tecnologia para auxiliar empregadores, planos de saúde, grupos de médicos e sistemas de saúde a gerenciar padrões e o agendamento de serviços de saúde domiciliar. A empresa, inclusive, atua como provedora de avaliações de saúde  para planos assistenciais administrados pelo governo dos Estados Unidos – entre os quais o Medicare Advantages. Os serviços de saúde domiciliar complementariam a operação do CVS MinuteClinic (foto).

O valor de mercado da Signify está estimado em US$ 4,7 bilhões e as ações tiveram expressiva alta após especulações sobre a venda da empresa, atualmente sob o controle da companhia de private equity New Mountain Capital. E a própria Signify Health estaria buscando alternativas para acelerar essa estratégia. Mas a concorrência da CVS poderia ser acirrada, envolvendo outros provedores de serviços e empresas de capital privado.

Saúde domiciliar no foco da CVS, mas concorrência de olho

A CVS já detém o controle da operadora Aetna e lançou olhares recentes para a One Medical, que administra clínicas de cuidados primários. No entanto, a Amazon assumiu a dianteira do negócio e aceitou a proposta para adquirir a One Medical por US$ 3,9 bilhões. Com isso, a Signify passou a ser o centro das atenções da gigante das farmácias – hoje avaliada em US$ 134 bilhões.

 

Fonte: Redação Panorama PetVet

Cara nova na Anvisa

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Cara nova na Anvisa

Nélio Aquino é o novo gerente geral de medicamentos da Anvisa. Há mais de 15 anos no órgão regulador, ocupava anteriormente o cargo de especialista em regulação e vigilância sanitária. Ele substitui Gustavo Mendes, que se tornou o primeiro brasileiro a integrar o International Vaccine Institute (IMI).

Formado em farmácia e bioquímica para a indústria pela USP, cursou mestrado em ciências farmacêuticas pela mesma instituição e tem especialização em vigilância sanitária pela Fiocruz.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Ativa Logística expande operações

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Ativa Logística expande operações

Para acelerar os projetos de crescimento geográfico, a Ativa Logística anuncia a chegada de três executivos.

Fernando Daruiche (foto) é o novo gerente nacional de operações da companhia. Teve uma passagem de 13 anos pela Solistica, é engenheiro mecânico de formação, tem pós-graduação em administração de empresas e MBA internacional em gerenciamento de projetos.

Marcelo Rossi assume a gerência regional comercial, respondendo pelos mercados do interior de São Paulo e Minas Gerais. Tem bacharelado em ciências humanas e ciências físicas, além de MBA em gestão de negócios.

Adauto Tacla ocupa a função de gerente regional operacional e comercial para o Paraná e Santa Catarina. São mais de 20 anos de experiência no setor de logística.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mulheres são mais afetadas pela síndrome de burnout

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O público feminino é o mais afetado pela síndrome de burnout. O levantamento Women in the Workplace 2021 mostrou que 42% das entrevistadas sofrem com sintomas da doença.

Muito disso está justamente ligado a rotinas excessivas, alta cobrança, busca por resultados e uma suposta perfeição. Entre os principais sintomas estão dor de cabeça, problemas de autoestima, dificuldades de concentração e perda de sono.

Com uma rotina de trabalho intensa, que iniciava antes das 7h, trabalhando em duas escolas da rede pública, uma delas na zona rural, a professora de alfabetização Mariele Barcelos Gonçalves, 46 anos, só conseguiu trabalhar na primeira semana de aula este ano. “Quando voltei do feriado de carnaval, eu me senti mal, com vontade de dormir à tarde, coisa que eu não faço nunca.

No dia seguinte, descobri que a diretora tinha marcado uma reunião sem me avisar e, aí, vi que eu não conseguiria. Eu me senti agredida por fazerem as coisas pelas minhas costas. Tive taquicardia e falta de ar, uma sensação de desmaio e tremores. Quando fui ao médico e ele me deu 10 dias de atestado, de lá para cá, eu não voltei, estou de licença desde março.”

A pandemia gerou mudanças no sistema escolar e uma sobrecarga de trabalho on-line em casa. A pressão das duas escolas e das mães dos alunos fez com que Mariele chegasse ao seu limite. “Ninguém chama o professor para conversar e ouvir sua versão, eu não senti apoio em nenhum dos casos”, reclamou. Neste meio tempo, conciliando o trabalho com os afazeres domésticos, ela descobriu um nódulo no seio e teve de lidar com o adoecimento dos pais.

Os primeiros atestados foram de um mês. Durante o tratamento, a professora contou que os gestores escolares só queriam saber quando ela retornaria.

“Eles não perguntaram mais notícias minhas, se eu estou bem, se eu vou melhorar. E isso marca muito profundamente, porque você dedica uma vida inteira. Foi muito difícil quando me dei conta que eu não tinha o valor que pensava”, lamentou.

A professora disse não ter previsão de quando terá condições de retornar à sala de aula.

Ambiente competitivo

Alisson Marques, psiquiatra do Instituto Meraki de Saúde Mental, destacou que as mudanças no ambiente de trabalho causadas pela crise sanitária, como as atividades remotas, além dos impactos emocionais na vida pessoal, contribuíram para o adoecimento psíquico em todas as esferas. No caso dos executivos, alguns fatores organizacionais também podem ser precipitadores do adoecimento.

“Muitas vezes, o ambiente corporativo apresenta grandes desafios como excesso de demandas, burocracia e metas, bem como um ambiente competitivo. A síndrome é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho, se tornando bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante”, explicou.

Produtividade

A maioria dos empregadores não está preparada para enfrentar o crescente adoecimento psíquico dos funcionários, uma vez implantada a cultura de produtividade a todo custo.

“Antes da pandemia não se falava muito sobre esta questão no mundo corporativo. Além disso, as lideranças ainda não conseguem identificar com rapidez esta situação”, avaliou Elizabete Belvão, executiva de gestão de pessoas do Grupo Crowe Macro, oitava rede mundial nas áreas de auditoria e consultoria.

Segundo a especialista, é necessário entender e reestruturar os modelos e formas de trabalho. “É importante que os gestores fiquem atentos para a questão da equipe se sentir sobrecarregada com o prazo para entrega de atividades, e com situações que o profissional demonstre não estar bem emocionalmente, orientar os profissionais a realizar a gestão do tempo. Outro ponto fundamental é manter sempre uma comunicação clara e aberta para trocas de experiências e sugestões”, elencou.

Para combater o desgaste, a semana de apenas quatro dias de trabalho e três de descanso é uma ideia que vem ganhando cada vez mais força no mundo. Países como Japão, Islândia e Emirados Árabes Unidos já adotam o modelo de 32 horas semanais. No Brasil, a ideia ainda está engatinhando, mas já tem sido levado em consideração por algumas algumas empresas.

A executiva de gestão de pessoas ressaltou que os casos de burnout tendem a impactar o desempenho das empresas de forma significativa e merecem mais atenção. “Afetam o rendimento dos profissionais e em algumas situações mais graves poderá provocar afastamento do profissional. Essas situações afetam a equipe de forma emocional além da produtividade, comprometendo o desempenho e o alcance de metas do negócio.”

Direitos

Em todo caso, o trabalhador formal acometido pela doença possui o direito de se ausentar de suas atividades e receber o benefício previdenciário intermediado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Neste contexto, a pessoa receberá o Benefício por Incapacidade Temporária (auxílio-doença).

“Apesar de não haver ainda uma jurisprudência única sobre o tema, decisões do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, que abarca todo território do Distrito Federal e do estado de Tocantins, consideraram que o empregador tem o dever de indenizar, material e moralmente, por a síndrome ser uma doença ocupacional relacionada diretamente ao trabalho”, lembrou Savana Faria, advogada trabalhista do Estillac & Rocha advogados associados.

Para o recebimento do provento, é necessário passar pela perícia médica do INSS. O empregado ainda possui o total de 12 meses de estabilidade após seu retorno ao trabalho e fim dos pagamentos ligados ao benefício previdenciário.

Fonte: Correio Braziliense

Um ano após ser arrematada em leilão, indústria farmacêutica de Caxias prevê retomada em 2023

Quem passa pelos pavilhões da antiga indústria farmacêutica Basa, no bairro Santa Catarina em Caxias do Sul, se pergunta o que será feito da estrutura que está desativada há mais de três anos. Após cerca de um ano da massa falida ter sido arrematada em leilão por um grupo de Vera Cruz, que tem acionistas da Medilar, uma equipe trabalha para reativar a fábrica no ano que vem.

Além dos R$ 8,8 milhões investidos para adquirir a companhia, o grupo prevê mais R$ 10 milhões para a reestruturação da indústria, incluindo a compra de novos maquinários. Como a marca não foi comprada, a indústria caxiense passa a ter o novo nome de Basal Indústria Farmacêutica Ltda, segundo seu diretor executivo Roberto Arend, que está na cidade para coordenar a reativação da fábrica.

— Procuramos um nome parecido, porque o mercado consumidor sempre recebeu muito bem a marca. Ela sempre teve o carinho da comunidade de Caxias, de hospitais e clientes…

Não temos um parque fabril deste setor muito grande no Estado. Logisticamente, em um momento de falta de muitos insumos farmacêuticos, com o soro vindo de outros Estados, a retomada das atividades da Basal vai ser muito estratégica — aponta o diretor.

Arend diz que o projeto original prevê a produção do primeiro lote piloto de soros em 12 meses a partir do início dos trabalhos in loco, que começaram em abril deste ano.

— Tudo vai depender também das questões regulatórias que envolvem Secretaria do Meio Ambiente, vigilância sanitária do Estado e outros órgãos — explica.

Hoje são seis os profissionais que atuam em Caxias, mas a expectativa é de contratação de cerca de 150 trabalhadores daqui a cerca de 10 meses. A intenção é ter até três turnos de produção. Segundo o diretor da Basal, a arrancada já deve ter volume de produção maior do que a Basa tinha anteriormente.

Fonte: Pioneiro

Projeto é chegar a 2 mil Pague Menos até 2025, diz Deusmar

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Atualmente, com a aquisição da Extrafarma, concluída no último dia 1º, o número de unidades chegou a aproximadamente 1,6 mil. Com isso, a Pague Menos passou a ser a segunda maior rede de farmácias do País. Atrás apenas da Raia Drogasil.

A afirmação foi feita pelo executivo ontem em evento da Apimec, em Fortaleza. Ele destacou ainda que a aquisição permitiu um upgrade (melhora) na cadeia logística própria, com incremento dos Centros de Distribuição da Extrafarma localizados em São Paulo, Paraná e Maranhão.

Sobre os produtos das lojas, ele frisa que 80% são atendidos por transportadora própria.

Ainda detalha a possibilidade de internacionalização, inclusive, citando o mercado dos Estados Unidos. “Quem administra farmácia no Acre, consegue administrar tranquilamente em Nova York, Orlando”, complementa Deusmar.

Fonte: O Povo

Auxílio Brasil deixa 8 milhões de “invisíveis” de fora

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Auxílio Brasil, principal programa social do país, contemplará cerca de 20,2 milhões de famílias com R$ 600 a partir da próxima terça-feira (9). Ao todo, serão 56,4 milhões de pessoas beneficiadas, ou seja, 26% da população brasileira.

Esse número bate de frente com a pobreza presente em grandes cidades do Brasil, onde há, pelo menos, 8,3 milhões “invisíveis”. Isto é, brasileiros que teriam direito ao auxílio se houvesse a correção integral do valor que marca a linha da pobreza pela inflação desde 2004, época em que se institucionalizou o Bolsa Família.

De acordo com cálculos realizados pelos economistas Alysson Portella e Sergio Firpo, do Insper, instituição sem fins lucrativos de ensino superior em negócios, direito e engenharia, a pedido do jornal O Globo, as linhas de pobreza e de extrema pobreza estão ultrapassadas.

Enquanto a primeira definição inclui quem tem uma renda per capital familiar mensal de R$ 210, a segunda abarca famílias que ganham por volta de R$ 105. Esses números eram, respectivamente, R$ 100 e R$ 50 em janeiro de 2004.

Essas linhas pulariam para R$ 143 e R$ 287 com a reposição inflacionária pelo IPCA na época. Com a correção menor que a inflação, o número de famílias que não pode pedir o benefício por ter renda per capita de R$ 210 a R$ 287 é de 8.265.501.

Auxílio Brasil de R$ 600 é insuficiente para grande parte da população

Pesquisa feita pelo Datafolha em 183 cidades aponta que, apesar de o Auxílio Brasil passar a ser de R$ 600, o valor segue não sendo suficiente para mais da metade dos beneficiários. O instituto ouviu presencialmente 2.556 pessoas e a margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

O levantamento aponta que para 56% dos eleitores o valor, que passou de R$ 400 para R$ 600, ainda não é o suficiente. Enquanto isso, 38% avaliam como suficiente e 8% dizem ser mais do que suficiente. Antes do aumento de R$ 200, a porcentagem de pessoas que julgavam o valor insuficiente era 69%.

*Com informações do jornal O Globo.

Fonte: Yahoo! Finanças

O mundo está a caminho de uma recessão? Entenda os riscos e as consequências para o Brasil

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A contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos pelo segundo trimestre seguido e indicadores econômicos na Europa evidenciam o cenário de desaceleração da economia mundial, aumentando os temores de uma nova recessão global apenas dois anos após a última – daquela vez, na esteira da pandemia da covid.

Cada vez mais economistas veem como iminente a chegada de uma recessão não só na maior economia do mundo, mas também em países europeus, além de riscos de retração inclusive em países como o Brasil.

O pano de fundo para o novo abalo na economia global é a disparada da inflação, que tem batido recorde de mais de quatro décadas no mundo.

A alta de preços acontece em meio à guerra na Ucrânia e gargalos nas cadeias de produção após o impacto da pandemia. E, buscando conter a inflação, o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais ao redor do mundo têm elevado as taxas de juros – “esfriando” a economia, ou seja, colocando freios no crescimento.

Se a recessão global, por ora, ainda não é realidade, não há dúvidas a respeito de uma desaceleração rápida da atividade econômica global e da piora das expectativas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou no final do mês passado sua previsão de crescimento global para 2022 e 2023, alertando que a perspectiva piorou significativamente e que o mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global.

Importante destacar que, apesar da piora das projeções para a economia global, instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o FMI continuam prevendo que o PIB global anual irá crescer em 2022 e 2023, ainda que com taxas mais fracas.

Nem os mais pessimistas veem, porém, o risco de uma recessão tão aguda como a registrada em 2020 ou um colapso como o ocorrido durante a crise financeira global de 2008 e 2009.

Ainda que os riscos domésticos superem de longe os externos, uma recessão global terá consequências também no Brasil, sobretudo para o canal de exportações. Isso porque se o mundo passar a consumir menos, comprará também menos produtos brasileiros como petróleo, minério de ferro e grãos.

A balança comercial brasileira já registrou uma queda no superávit em julho, que encolheu para US$ 5,4 bilhões, contra US$ 8,8 bilhões em junho. No acumulado em 7 meses, o recuo é de 10,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Uma recessão global tem potencial também de interromper o processo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro, com reflexos negativos na taxa de desemprego. Apesar do recuo nos últimos meses, cerca de 10 milhão de brasileiros estão em busca de trabalho.

Curiosamente, uma recessão global traria um efeito positivo para o cenário macroeconômico brasileiro. Como boa parte das pressões inflacionárias é global, um desaquecimento da economia mundial tende a acomodar os preços das commodities, podendo ajudar a frear a inflação, que segue em dois dígitos no Brasil.

Mas o que define uma recessão e quais as consequências para a economia? O que explica a atual desaceleração global?

Recessão técnica

A definição de recessão técnica é o registro de dois trimestres consecutivos de declínio do PIB. Por esse critério, a economia dos EUA já estaria em recessão. Muitos economistas, porém, assim como o governo de Joe Biden, avaliam que a economia norte-americana não está em uma recessão clássica, porque ainda registra outros indicadores mais favoráveis, como de gastos das famílias e de criação de vagas de trabalho.

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos saltou para 9,1% em julho, atingindo a maior taxa anual em 40 anos e meio – e, por outro lado, o mercado de trabalho continua aquecido, o que tem elevado as apostas de que o Fed terá que promover uma elevação mais rápida dos juros para esfriar a economia e frear a alta de preços.

Para os economistas, os EUA podem até não estar em recessão ainda, mas será difícil escaparem dela.

Abalo e riscos

Na Europa, o banco central britânico alertou na última semana que o Reino Unido enfrentará uma recessão e avaliou que a economia começará a encolher a partir do último trimestre de 2022, podendo se contrair até o fim de 2023.

Na China, a inflação não é um problema, mas a segunda maior economia do mundo também tem mostrado um esfriamento desde 2019. O PIB chinês registrou forte desaceleração no segundo trimestre, afetado por ‘lockdows’ em várias cidades do país por causa da covid. A performance do PIB neste ano, porém, está bem abaixo da meta do governo de cerca de 5,5% para este ano.

Fonte: O Sul

Pequenos negócios foram responsáveis por 72% dos empregos no 1º semestre

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As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.

A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.

Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).

SETORES

Na divisão por setores da economia, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos no acumulado do ano. O destaque entre as micro e pequenas empresas é o setor de serviços, que gerou 533 mil vagas. Apenas em junho, o segmento abriu 78 mil postos.

A construção e a indústria da transformação aparecem na segunda e na terceira posições, com 168,8 mil e 126,3 mil empregos gerados, respectivamente. No comércio, as MPE criaram 90,6 mil postos de trabalho de janeiro a junho. As médias e grandes empresas, em contrapartida, fecharam 42,8 mil vagas no período.

Fonte: Diário do Comércio