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Pegar “xepa” começa a virar prática

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Depois dos fura-filas, a “xepa da vacina” começa a ser espalhar por várias cidades do país que estão imunizando com a Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. Trata-se de pessoas que chegam no final do horário nas unidades de saúde, na expectativa de receberem o fármaco que sobrou do dia. Muitos não pertencem à faixa etária que está recebendo a injeção e, por causa disso, não conseguem. Mas há postos que não cumprem o que está previsto nos planos de vacinação e, para não desperdiçarem o medicamento, fazem as aplicações.

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Como no caso dos agentes de viagem Régis Fernandes, de 70 anos, e Graça Oliveira, de 65. Faltavam poucos minutos para as 17h, quando chegaram ao Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, Rio de Janeiro. Ali funciona um posto de vacinação contra a covid-19. Mesmo sem pertencer à faixa etária indicada para o dia (94 anos), queriam receber o imunizante. Não conseguiram, mas se dispunham a ir a outra unidade, na Zona Norte, na sua busca pela imunização.

“Soubemos que, na hora em que o posto fecha, as doses restantes de vacina são distribuídas a quem estiver presente e quiser tomar. Então, viemos esperar a ‘xepa da vacina’”, disse Graça. A “xepa” são os minutos finais das feiras livres, quando os comerciantes vendem os produtos perecíveis a preços mais baixos.

Essa distribuição de doses realmente aconteceu, no início da vacinação, em alguns postos. O motivo é que cada frasco da vacina da AstraZeneca/Oxford contém 10 doses. Depois de aberto, todo o conteúdo deve ser usado em até seis horas — do contrário, estraga.

No posto de Copacabana sobraram três doses no sábado e seis na segunda-feira, segundo funcionários. Todas foram distribuídas entre os presentes, para evitar que se perdessem. Mas, seguindo orientação da Secretaria Municipal de Saúde, à tarde passaram a ser aplicadas doses da vacina CoronaVac. “Por isso, aqui, não tem mais ‘xepa’. Antes passamos por outro posto, na Rua do Matoso, no Rio Comprido, que fecha às 20h e todo dia tem sobra”, disse Graça.

“Soube agora que, em Copacabana não tem, mas vou à Gávea, a Laranjeiras, vou fazer uma peregrinação”, contou o biólogo aposentado Enocir Mello, de 76 anos. Pelo cronograma da prefeitura, ele pode se vacinar somente a partir de 25 de fevereiro.

Fonte: Correio Braziliense

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