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Prescrição de antidepressivos para mulheres cresce 42,71%

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De acordo com um levantamento realizado pela Prontmed, healthtech que atua com foco na organização de dados clínicos, de 2019 a 2021, o setor registrou um aumento de 42,71% no número de prescrições para mulheres de antidepressivos e medicamentos para insônia. Ao comparar o primeiro e segundo semestre de 2021, o crescimento foi de 14%.

O estudo da Prontmed avaliou o número de prescrições de clonazepam, zolpidem, cloridrato de fluoxetina, oxalato de escitalopram e sertralina, realizadas nos últimos três anos, em 2,5 milhões de consultas que utilizaram o prontuário eletrônico da healthtech. A plataforma já foi usada para atender mais de 4 milhões de pacientes e acumula mais de 15 milhões de consultas em sua base.

“Há uma importante relação entre a pandemia e a prescrição destes medicamentos em consultas de ginecologistas e obstetras. Observamos que, em 2020, até metade do ano, houve uma estabilidade de prescrição semelhante à de 2019, mas a partir daí os dados só aumentaram e, em 2021, a curva se tornou ainda mais acentuada”, afirma Samanta Dall´Agnese, Vice-Presidente em Inteligência Clínica na Prontmed.

“Os problemas de saúde mental em toda a população já vinham crescendo nos últimos anos, mas, sem dúvida, a pandemia impactou e reflete nestes indicadores olhando para o universo feminino, uma vez que elas sofreram com uma sobrecarga dos trabalhos domésticos e da educação dos filhos”, completa a especialista.

Outro dado importante que o levantamento aponta é que a pandemia não afetou muito o número de consultas presenciais na especialidade de ginecologia e obstetrícia.

“As consultas de ginecologia terem se mantido estáveis durante a pandemia é um ótimo sinal, dado que muito do que se faz no consultório ginecológico é focado em prevenção e diagnóstico precoce. Isso significa que as mulheres continuaram se cuidando mesmo com a pandemia.

As consultas presenciais tiveram um número constante ao longo de todo o ano de 2021. Houve um aumento de teleconsultas em alguns períodos específicos de 2021 que podem ser reflexo do aumento de casos de covid e influenza, fazendo com que pacientes optassem temporariamente pela telemedicina”, diz Samantha.

Fonte: Portal MEDICINA S/A

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