Contraception. Para determinar isso, os pesquisadores da Universidade Princeton (EUA) acompanharam 100 mulheres que usaram durante um ano cada método e verificaram quantas engravidaram.
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Eficiência do uso na vida real: 99,9%
É um “chip” que a mulher implanta na nádega ou no braço e libera hormônio. Há modelos que devem ser trocados anualmente, semestralmente ou a cada três meses. É considerado o método mais eficientes no mercado, tanto que a taxa de proteção na vida real e no uso perfeito foram mesma –e nenhuma mulher engravidou durante o estudo.
“O implante realmente é muito seguro, mas pode provocar efeitos adversos nos seis primeiros meses, provocando uma oscilação da menstruação”, diz Luiz Fernando Guimarães Santos Filho, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Para inserir o “chip”, a mulher deve procurar um ginecologista. O custo equivale ao valor do uso da pílula no mesmo período.
DIU Mirena
Eficiência do uso na vida real: 99,8%
Segundo o estudo da Universidade de Princeton, o dispositivo garante praticamente a mesma proteção (99,8%) no uso perfeito e na vida real. O DIU Mirena libera um hormônio (parecido com a progesterona), que gera alterações no endométrio e nas trompas uterinas, impedindo a gravidez –que não houve no estudo.
O aumento da chance de falha na vida real é muito pequeno, pois depois de colocado o dispositivo não requer muitos cuidados. As mulheres devem fazer exames periódicos para saber se o DIU está no lugar certo e trocá-lo na data adequada –geralmente dura de três a seis anos.
Fonte: BOL