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Queiroga contra lockdown

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A um passo de ver o sistema de saúde brasileiro colapsar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afastou, ontem, a possibilidade de apoiar um lockdown nacional, ao afirmar que pretende adotar medidas sanitárias eficientes para evitar o fechamento de comércios não essenciais, ressaltando, para isso, importância de se ouvir as autoridades sanitárias e reforçar a vacinação.

Sua posição, porém, choca-se frontalmente com a da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que recomendou a adoção imediata de medidas de restrição de circulação de pessoas, incluindo o fechamento completo de todas as atividades — exceto as essenciais — em 24 estados, mais o Distrito Federal.

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Com exceção de Amazonas e Roraima, todos as demais unidades da Federação estão com mais de 80% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para covid-19 ocupadas. Os piores números são os das regiões Sul e Centro-Oeste, em que todos os estados e o Distrito Federal estão com taxas superiores a 96%.

A Fiocruz recomenda, no mais recente Observatório Covid-19, divulgado na noite de terça-feira, a adoção de um lockdown com restrição das atividades não essenciais por cerca de 14 dias. Segundo a fundação, esse é o tempo mínimo necessário para redução significativa das taxas de transmissão e número de casos, e de redução das pressões sobre o sistema de saúde.

Além disso, a Fiocruz defende um toque de recolher em todo país, das 20h às 6h, e, durante os finais de semana, o fechamento de praias e bares. Propõe, ainda, a suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação e a adoção de trabalho remoto sempre que possível, nos setores público e privado.

No entanto, não é por este caminho que o novo ministro pretende seguir, apesar de ressaltar a importância de se ouvir as autoridades sanitárias. Questionado sobre a necessidade de fazer um lockdown, diante da grave situação dos estados, Queiroga afirmou que “ninguém quer” e que o que se pensa é em medidas para evitar o fechamento mais restrito das atividades comerciais.

“O que nós temos, do ponto de vista prático, é adotar medidas sanitárias eficientes que evitem o lockdown. Até porque a população não adere. Vamos buscar uma maneira de disciplinar essa movimentação social, esse distanciamento para que se evite (o fechamento total)”, pontuou. (Com BL, MEC e ST)

Janssen pede análise para uso emergencialA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, ontem, o pedido de uso emergencial da vacina da farmacêutica Janssen contra a covid-19. A agência pretende analisar a documentação remetida pelo laboratório em até sete dias e adiantou que já começou a avaliação.

“A meta da agência é fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório”, informou a Anvisa, em nota.

No Brasil, só os fármacos da Pfizer e da AstraZeneca/Oxford obtiveram o registro definitivo para serem incorporados ao Programa Nacional de Imunização. A CoronaVac, que vem sustentando as aplicações na população em todo o país, recebeu apenas a autorização para uso emergencial.

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

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