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Rede de farmácias Panvel adota infraestrutura SD-WAN em projeto que integra vendas em lojas físicas, no aplicativo e no e-commerce

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Dentro dessa estratégia, a companhia aposta no conceito “compre no site e retire na loja”, além de outras modalidades de compras que começam pelo aplicativo ou pelo e-commerce. Hoje, essa categoria representa 10% do faturamento total e cresce a taxas de 30% ao ano

 

Oferecer uma experiência integrada através de múltiplos canais é o objetivo da maioria das redes de varejo. Para a Dimed essa premissa não é diferente. O grupo gaúcho responsável pela Panvel, quinta maior rede de farmácias do Brasil, movimenta-se para oferecer mais praticidade, conveniência e integração entre os mundos físicos e digitais aos consumidores que frequentam seus canais online ou suas 420 lojas espalhadas pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

 

Dentro dessa estratégia, a companhia aposta no conceito “compre no site e retire na loja”, além de outras modalidades de compras que começam pelo aplicativo ou pelo e-commerce. Hoje, essa categoria representa 10% do faturamento total e cresce a taxas de 30% ao ano. A infraestrutura que ajuda nessa jornada começou a ser projetada em 2017, quando Jefferson Santanna, gerente de Infraestrutura e Telecomunicações do Grupo Dimed, passou a estudar a tecnologia SD-WAN, abordagem definida por software para gerenciar redes de longa distância. Naquele momento, a ideia era utilizar a capacidade de gestão da solução para reduzir ou eliminar os gastos com links dedicados MPLS (MultiProtocol Label Switching), usados para conectar as lojas da rede e o Grupo Dimed – que também responde pela distribuição de medicamentos e desenvolvimento de cosméticos. O SD-WAN, segundo Santanna, permitirá uma contingência de link de dados mais barata, pois viabiliza a utilização de links domésticos para esse fim. Também possibilita a entrega de uma rede Wi-Fi para clientes, iniciativa associada à estratégia da empresa. Foi nessa época que o time de TI do grupo Dimed contactou a Think Digital para iniciar um projeto de SD-WAN com o Cisco Meraki. O piloto iniciou com a instalação da tecnologia em algumas lojas da Panvel, chegando a um total 100 farmácias ainda em 2018. A iniciativa, segundo Santanna, conseguiu entregar disponibilidade de rede acima de 99% e redução custos através da eliminação do segundo link MPLS, trocado pela conexão ADSL.

 

A intenção de dar confiança à solução deu certo e o Grupo logo avançou com o SD-WAN para outras 50 lojas, momento em que a área de negócios entrou no projeto. Com a disponibilidade Wi-Fi oferecida pelo Cisco Meraki, as lojas também passaram a oferecer conexão aos clientes, o que foi visto como possibilidade de “facilitar” a forma de venda. “Para se conectar no Wi-Fi, os clientes fazem um cadastro no Captive Portal, permitindo que a Panvel conheça melhor seu consumidor no momento em que o mesmo está fisicamente da loja”, explica Andréa Cubos, gerente comercial da Think Digital. Dessa forma, a área de negócios do Grupo Dimed iniciou um projeto para integrar esses dados ao CRM (software de relacionamento com o cliente) e criar o perfil de cada consumidor. A expectativa é que a empresa consiga identificar o cliente assim que ele entra na loja e se conecta ao Wi-Fi.

 

Andréa também explica que as funções de analytics do Captive Portal, da Think Digital, servirão como base para criar perfis de usuários e assim outros serviços como plataforma de cuponagem, promoções específicas por perfil, envio de SMS e e-mail marketing e chatbot através de WhatsApp. “A ideia é que o cliente possa baixar o app dentro da nossa loja mesmo”, complementa Santanna. Será possível, inclusive, comprar pelo aplicativo ou no site da Panvel e retirar na farmácia, na mesma hora. Assim, o cliente pode fugir de filas. Aliás, 130 lojas já contam com tablets para que atendentes possam acelerar o processo de compra e pagamento, também diminuindo as filas. Santanna informa que agora no primeiro semestre de 2019 já foram instaladas 100 lojas e há previsão de outras 50 no segundo semestre. “O Cisco Meraki é o elo que transforma o dispositivo móvel em um ator dentro da loja física”, afirma o gerente.

 

Além disso, o Grupo estuda outras alternativas de uso do SD-WAN, para extrair o máximo da plataforma. O primeiro plano é conectar o sistema de CFTV das lojas à plataforma e ter uma gestão da segurança física centralizada – dez estabelecimentos já estão conectados. “A TI entregou para a área de negócios uma nova “via” para comercializar e atuar com os clientes. Isso vai transformar o jeito de vender”, finaliza o gestor de TI. Reportagem originalmente publicada na revista Cisco Live Magazine

Fonte: IP NEWS

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