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Roubo no varejo afeta preço dos produtos

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Roubo no varejo
Foto: Canva

Pesquisa sobre roubo no varejo, realizada pela National Retail Federation (NRF), dos Estados Unidos, revela que 79% dos consumidores acreditam que o roubo afeta o preço dos produtos que compram. Mais da metade dos consumidores (55%) acredita que as ocorrências aumentaram em sua comunidade desde o início da pandemia. As informações são da NRF e do Drugstore News.

O estudo também constatou que esse número sobe para 57% para os clientes que moram em áreas suburbanas. Outras descobertas importantes da pesquisa sobre roubo no varejo incluem:

  • Quase dois terços (64%) dos consumidores estão preocupados com furtos em lojas em sua comunidade. Isso sobe para 75% entre os consumidores que vivem em comunidades urbanas.
  • Três quartos (75%) dos consumidores compraram pessoalmente em lojas onde os produtos eram mantidos em armários trancados para evitar roubo.
  • Metade (51%) diz que a aplicação da lei e os tribunais são muito brandos com aqueles que roubam nas lojas.

A pesquisa, com 5.031 consumidores americanos, foi realizada de 16 a 24 de maio e tem uma margem de erro de mais ou menos 1,4 pontos percentuais.

O impacto do roubo no varejo 

Furtos em lojas e o crime organizado no varejo são muitas vezes incompreendidos e usados ​​de forma intercambiável. Furto é o ato de pegar algo sem pagar por isso. Embora o crime organizado  envolva furtos em lojas, o que os criminosos fazem com a mercadoria após o fato é o fator diferenciador.

Quando alguém rouba itens como fórmula para bebês, desodorante e sabão em pó para consumo pessoal ou ganho financeiro faz toda a diferença. Os ladrões de lojas geralmente roubam produtos apenas para uso pessoal ou, às vezes, até mesmo para um comportamento de busca de emoção.

Já o crime organizado no varejo é muito mais complexo — o ato de furto em lojas é planejado e executado por uma empresa criminosa maior, com produtos roubados revendidos ilegalmente ao mercado público com fins lucrativos. Os grupos são altamente sofisticados com operações que podem chegar facilmente a centenas de milhares de dólares.

Por que isso Importa?

Em primeiro lugar, a maior preocupação dos varejistas é a segurança. Infelizmente, os varejistas viram um aumento dramático na violência e na agressão associadas a esses crimes pós-pandemia.

Nenhuma mercadoria é mais valiosa do que a segurança dos funcionários do varejo e de seus clientes. Cada vez que alguém entra em uma loja para roubar, está colocando os funcionários do varejo e os compradores diretamente em perigo.

À medida que mais atos de roubos abertos e flagrantes ocorrem nas lojas, os efeitos negativos são aparentes tanto para os varejistas quanto para os consumidores. Quando os produtos são roubados, eles não estão mais disponíveis para os consumidores que precisam deles.

Os compradores agora estão vendo itens do dia a dia, como pasta de dente e saboneteira, trancados a chave nos Estados Unidos. Os varejistas sabem que é um inconveniente para os clientes: a medida de segurança antirroubo pode levar à perda de vendas de clientes que precisam esperar que um funcionário destranque um armário para que possam acessar um produto.

À medida que o roubo de mercadorias continua, o custo de garantir esses itens dispara. Os varejistas já operam com margens muito estreitas e só podem absorver muito custo para permanecer lucrativos. Com os incidentes continuando a aumentar em todo o país, os consumidores também podem ver preços mais altos no futuro próximo.

Quão generalizado é o problema?

O roubo no varejo ocorre em todas as comunidades, grandes e pequenas, em todo o país. Os números mais recentes da NRF mostram que a perda no varejo é um problema de quase US$ 100 bilhões, e há evidências de que ele está crescendo. Uma grande varejista afirmou recentemente que o impacto em sua organização totalizaria mais de US$ 500 milhões somente neste ano.

Em alguns casos, o crime desenfreado e os perigos associados a ele levaram a um tráfego de pedestres mais lento. Não é de surpreender que esses fatores possam ter um impacto negativo nas empresas e contribuir para a decisão de fechar uma loja específica. Várias marcas nacionais recentemente fecharam lojas na área de São Francisco, com muitas dizendo que o crime no varejo era um fator.

 

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