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Schott investe R$ 50 mi em tubos farmacêuticos

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A Schott Brasil Divisão Vitrofarma vai investir, nos próximos dois anos, R$ 50 milhões na produção de tubos farmacêuticos de alta qualidade em sua fábrica no Rio de Janeiro. “O montante cobre o aprimoramento do perfeXion, processo que controla e monitora cada milímetro do tubo de vidro numa linha de produção com defeito zero”, afirma Peter Scherer, vice-presidente de marketing e vendas da Schott Tubing (foto).

A Divisão Vitrofarma da Schott tem focado sua estratégia na fabricação de tubos especiais de vidro neutro para a indústria farmacêutica. Estima-se que seus tubos estejam presentes em 280 fabricantes de embalagens para o setor. A produção diária na planta, que funciona 24 horas por dia, gira em torno de 70 toneladas – cerca de 25 mil por ano. É a única empresa deste segmento na América do Sul e Central. Ao lado do Brasil, seus principais mercados são o México, a Argentina, os Estados Unidos e a Colômbia.

O anúncio foi realizado durante o 1º Simpósio Técnico de Vidro, realizado pela própria companhia nos dias 9 e 10 abril, no Rio de Janeiro. O aporte também abrange a implantação de uma tecnologia de produção altamente avançada em todos os fornos de fundição de vidros. “Isso nos permite fabricar os tubos Fiolax com mais qualidade, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases de efeito estufa”, ressalta Scherer.

“Fabricamos uma ampla variedade de embalagens primárias para medicamentos parenterais em nossas instalações na Colômbia, Brasil e Argentina”, afirma Quineo Marques, diretor comercial para América do Sul. “No mercado sul-americano, percebemos uma expressiva demanda por frascos e ampolas. Assim, oferecemos uma abordagem integrada da cadeia de suprimentos, desde tubos até embalagens farmacêuticas”, explica.

Fundada em 1952, a divisão vitrofarma do Rio de Janeiro foi a primeira planta da Schott aberta fora da Alemanha, matriz da empresa. Hoje integra sete linhas de produção e 215 funcionários. Globalmente, a Europa representa 46% das vendas, o que corresponde a € 963 milhões, seguida da Ásia-Pacífico, com € 517 milhões (25% das vendas). A América do Sul representa 5% das vendas globais, com € 97 milhões.

“A inovação tecnológica e a eliminação dos riscos para os pacientes são premissas básicas que devem estar constantemente presentes na política das empresas que operam no setor farmacêutico”, afirma Marques. A Schott é propriedade exclusiva da Fundação Carl Zeiss.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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