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Serviço em postos de saúde gera embate na Câmara

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A implantação da central de distribuição de medicamentos nos terminais da capital cearense motivou críticas na sessão de ontem da Câmara Municipal de Fortaleza. Segundo o vereador Soldado Noélio (PR) uma ação maqueia os maus resultados do serviço uma vez que, segundo disse, se houvesse melhorias nos postos de saúde, não seria necessário criar centros de distribuição nos terminais de ônibus.

A primeira central de distribuição de medicamentos foi instalada no terminal de ônibus do Antônio Bezerra. O equipamento, que será gerido por empresa contratada pela Prefeitura, foi projetado para reforçar o abastecimento de remédios na rede de postos de saúde de Fortaleza.

O vereador Noélio afirmou que, quando o chefe do Executivo municipal era candidato à Prefeitura de Fortaleza, pela primeira vez, tinha prometido “colocar pra funcionar direito o que já existia”, mas, segundo ele, não é o que está acontecendo.

Segundo o parlamentar, Fortaleza possui mais de 100 postos de saúde e a distribuição de remédios nesses locais ainda continua a ser um problema para a população que necessita de atendimento.
“Por que não conseguimos fazer os postos funcionar? É preciso que eles tenham os medicamentos para distribuição. É realmente necessário gastar dinheiro com criação de mais um ponto de distribuição ao invés de melhorar os postos de saúde?”, indagou ele.

Aplicativo

O parlamentar ponderou, ainda, que possui um projeto de lei, que sugere a criação de um aplicativo informando as medicações existentes nos postos de saúde, evitando assim, que o cidadão não dê viagem perdida.

“É necessário um aplicativo que informe a distribuição de medicamento ao cidadão. Eu, como cidadão, que preciso de um medicamento, vejo no aplicativo se ele tem no posto de saúde. Se não tiver, eu não preciso sair de casa e gastar o meu salário com uma passagem para descobrir que não tem medicamento”, comentou o republicano.

Noélio aproveitou também para cobrar resposta da administração municipal sobre uma possível denúncia de que pessoas que não encontram medicamentos em postos de saúde e que são encaminhados para os centros de distribuição nos terminais e não recebem passagem gratuita para receber a medicação. “É preciso confirmar se isso procede, porque, às vezes, uma informação se dispersa e não sabemos que é verdadeira, mas se for mesmo, é preciso que isso se modifique”, finalizou.

Defesa

Dr. Porto (PRTB), um dos líderes da Prefeitura na Câmara, lembrou que a ideia da gestão municipal é por fim a problemática da distribuição de medicamento na capital e, portanto, o projeto está em fase “piloto” e pode ser melhorado.

“A problemática está sendo resolvida passo a passo. Serão sete terminais com abrangência de todos os postos da capital e vale salientar que isso é mais para uma ajuda aos postos. O projeto é piloto para atender aquelas necessidades e assimilar aquilo que for de melhor. A Prefeitura está aberta ao diálogo e toda opinião para fortalecer virá muito bem”, disse.

Ainda de acordo com o parlamentar, a comissão de saúde da CMFor visitou no primeiro semestre deste ano, cerca de 60 postos de saúde e “todos apresentavam algum problema, sobretudo devido a falta de medicamentos”. Mas, segundo destacou, os postos visitados neste segundo semestre, não apresentaram, até o momento, nenhum problema neste quesito.

Fonte: Jornal O Estado do Ceará

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