Quando se fala sobre o setor farmacêutico mundial, os olhares se voltam, automaticamente, para a Suíça. Outros países, como a Eslovênia, também provam sua relevância, só que uma terceira nação colhe igualmente os frutos de um mercado fortalecido.
A Dinamarca, terra da Novo Nordisk, já vê a indústria farmacêutica como o principal motor para o crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB). O PIB nominal do país no ano passado totalizou € 374 bilhões, o equivalente a R$ 2 trilhões.
Muito desse protagonismo se deve aos medicamentos para o controle do diabetes e emagrecimento. O Ozempic e o Wegovy já fizeram sua fabricante se tornar uma das empresas mais valiosas do mundo e a mais valiosa da Europa, com um valor de mercado superior aos € 500 bilhões (R$ 2,6 trilhões).
Faturamento bruto do setor farmacêutico cresceu mais de 50%
Segundo o Danmarks Statistik, autoridade central de estatísticas do país escandinavo, o faturamento bruto da indústria farmacêutica aumentou mais de 50% no ano passado.
Em 2023, a participação do canal farma no PIB foi de 1,8%. “Sem essa contribuição, o PIB fecharia negativo, com uma queda de 0,1%”, afirma o órgão.
Medicamentos para obesidade melhoram lucro de farmacêutica
No fim de janeiro, a Novo Nordisk reportou lucros melhores do que o esperado para 2023, com o aumento da demanda de seus medicamentos para obesidade e diabetes.
Com o resultado, a avaliação da farmacêutica superou o meio trilhão de dólares. Para 2024, a expectativa é de um incremento de 18% a 26%.
Farmacêutica ampliará produção
E se a expectativa é que as vendas sigam crescendo, a Novo Nordisk precisa se preparar para absorver essa nova demanda. Para tanto, a indústria farmacêutica fez um investimento de US$ 16,5 bilhões. O aporte, realizado no começo de fevereiro, foi empregado na compra do laboratório norte-americano Catalent.
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