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Combate às superbactérias pode ter fim com novos antibióticos

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superbactérias

Uma nova classe de antibióticos é a mais recente esperança da ciência no combate às superbactérias. Essa é a expectativa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que mantém um estudo clínico sobre o tema em parceria com a farmacêutica suíça Roche.

Mas afinal, o que são as superbactérias?

As superbactérias são uma classe de bactérias que passaram por mutações e se tornaram mais resistentes a determinados medicamentos. A existência dessas bactérias tem se tornado uma ameaça cada vez mais preocupante para a saúde pública mundial. Os cientistas estão, já há alguns anos, em busca de novas armas contra estas bactérias, desenvolvendo antibióticos inovadores com mecanismos de ação únicos.

Neste artigo, vamos dar uma olhada nos últimos avanços no campo dos novos antibióticos, destacando os principais mecanismos de ação e os benefícios para o tratamento das bactérias super-resistentes, além dos motivos para o agravamento das mutações genéticas que tem se tornando cada vez mais comuns entre as bactérias.

Como surgem as superbactérias?

As superbactérias são fruto de uma soma de fatores. A teoria da seleção natural das espécies, elaborada por Charles Darwin, explica que para se manterem vivos os indivíduos mais fortes de determinada espécie precisam se adaptar as situações adversas. Essa adaptação da espécie é proveniente de um dos grandes fatores contribuintes para o processo de criação dessas bactérias, o uso indevido de remédios.

Com o passar do tempo, o uso de remédios foi popularizado e banalizado, as vendas foram facilitadas e a automedicação aumentou exponencialmente. Esse uso desenfreado e incorreto dos medicamentos facilita a adaptação das bactérias e permite a mutação, tornando as cada vez mais difíceis de combater. Estes organismos constituem uma ameaça para a saúde pública devido ao fato de que os tratamentos aprovados por órgãos reguladores podem não ser mais capazes de controlá-los.

Os novos antibióticos

Os cientistas estão sempre à procura de novos antibióticos para tratar as superbactérias. A prioridade atual do Organização Mundial da Saúde (OMS), é o combate a bactéria Acinetobacter baumanii, conhecida pela sigla Crab em inglês, que ainda não possui tratamento específico. Com esse foco, o estudo realizado pela universidade estadunidense em parceria com a empresa suíça acredita ter desenvolvido um antibiótico capaz de neutralizar a tão temida bactéria, a Zosurabalpina.

Esses novos antibióticos têm mecanismos de ação únicos, diferentes dos utilizados anteriormente pelos antibióticos mais antigos, como comenta o Dr. Kenneth Bradley, chefe global de descoberta de doenças infecciosas da Roche Farma Research: “Esta é uma abordagem nova, tanto em termos do composto em si, mas também do mecanismo pelo qual mata as bactérias”

Mecanismos de ação

Os cientistas estão investigando diferentes mecanismos de ação para os novos antibióticos, bactérias podem ser neutralizadas de diferentes maneiras e cada uma é mais suscetível a uma abordagem específica. Estes mecanismos incluem o bloqueio de uma etapa na síntese de proteínas, a inibição da replicação da bactéria e a inibição da interação entre a bactéria e as células hospedeiras.

Benefícios dos novos antibióticos

Os novos antibióticos têm sido projetados para melhorar o tratamento de infecções resistentes a antibióticos. Estes antibióticos podem ser mais eficazes do que os tratamentos convencionais, pois seus mecanismos de ação são diferentes. Isso significa que eles podem tratar infecções por bactérias resistentes a antibióticos, que não foram afetadas por outros tratamentos. Além disso, estes novos antibióticos também podem ajudar a reduzir o uso de antibióticos tradicionais, o que ajudará a prevenir a emergência de novas bactérias resistentes.

Desafios ao desenvolvimento dos novos antibióticos

Embora existam muitas vantagens em relação aos novos antibióticos, também existem alguns desafios para a sua descoberta. Um dos maiores desafios é o custo. Os novos antibióticos têm custos de desenvolvimento mais altos do que os antibióticos tradicionais, o que significa que eles serão mais caros também para os pacientes. Além disso, também há o risco de que as bactérias desenvolvam resistência aos novos antibióticos, o que significa que o tratamento pode não ser tão eficaz quanto o esperado.

Em suma, os cientistas estão trabalhando diligentemente para desenvolver novos antibióticos para combater as bactérias super-resistentes. Estes novos antibióticos têm mecanismos de ação únicos e podem ser mais eficazes do que os tratamentos tradicionais. No entanto, também existem alguns desafios envolvidos no desenvolvimento destes novos antibióticos, como custos elevados e o risco de resistência.

Se você tem interesse em saber mais sobre o desenvolvimento de novos antibióticos, procure informações sobre o assunto. Há muitos recursos on-line onde você pode aprender mais. Além disso, recomendamos também que você fale com um médico se tiver alguma dúvida sobre tratamentos com novos antibióticos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

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