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Tecpar recebe empresa de cosméticos orgânicos

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Lindolfo Luís Junior, diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais do Tecpar; Rafael Rodrigues, diretor de Indústria e Inovação do Tecpar; Suzan Rossi, diretora técnica da Plantae; Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar; Amanda Wendrechovski e Ana Paula Paludo, da Plantae

Uma empresa de cosméticos naturais e orgânicos é a nova incubada do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O grupo de empreendedoras da Plantae, formado por três farmacêuticas, vai receber apoio do instituto para desenvolver o processo de fabricação de cosméticos produzidos a partir de resíduos da agroindústria.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, disse que esta é terceira empresa a ingressar no processo de incubação depois do edital de seleção, lançado em novembro deste ano. Segundo ele, a diversidade de empresas que buscam o apoio da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) demonstra a competência técnica do instituto em apoiar novos negócios, seja qual for o segmento.

“A contribuição do Tecpar para favorecer o ambiente de negócios no Paraná é ampla e abrangente”, diz Jorge Callado. “Por meio da incubadora, os empresários recebem orientações e direcionamentos que vão desde os princípios básicos do empreendedorismo até o desenvolvimento, aprimoramento e comercialização de novas tecnologias e produtos inovadores”, afirmou.

A farmacêutica Suzan Rossi conta que o projeto da Plantae iniciou há cerca de um ano. O desejo de empreender uniu as três mulheres, que já tinham experiência em indústria de cosméticos e dermocosméticos, na ideia de criar produtos que tivessem a sustentabilidade como grande diferencial.

“Vamos fabricar produtos de origem natural orgânica, utilizando resíduos da agroindústria como ativo principal, transformados por meio da biotecnologia. Ou seja, vamos tirar resíduos do meio ambiente para produzir ativos”, afirma Suzan.

Ela conta que o objetivo é criar produtos de alta performance, com qualidade para competir com grandes empresas. O primeiro protótipo foi um primer — produto usado antes da maquiagem para aumentar a durabilidade e melhorar a textura da pele.

Para Suzana, o apoio da Intec será fundamental para orientar o grupo em questões como empreendedorismo e plano de negócios. Segundo ela, o Tecpar tem como diferencial os equipamentos de ponta que podem ser usados para pesquisa e desenvolvimento dos produtos. “Nos primeiros seis meses vamos elaborar nosso plano de negócios e começar as pesquisas. Vamos utilizar um resíduo de cervejaria como ativo principal: dele vai ser extraído a betaglucana, substância que tem ação anti-idade”, explica a farmacêutica.

Fonte:  Redação Panorama Farmacêutico

Leia mais: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/11/27/startup-da-area-da-saude-e-a-nova-incubada-do-tecpar/

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