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Entenda por que pais optam por não vacinarem seus filhos

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2018 começou turbulento na Saúde do Brasil. Doença que até então havia sido erradicada no Brasil, a febre amarela, em 2017, voltou a perturbar a população brasileira. O aumento no número dos surtos da doença gerou pânico e polêmica. As filas nos postos de saúde para tomar a vacina tornaram-se longas e perguntas como: “Você já tomou a vacina?” ou “Você já vacinou seu filho?” começaram a ser cada vez mais recorrentes.

No Brasil, a maioria dos pais segue o calendário nacional de vacinação. “A gente tem uma cobertura de mais que 95% das vacinas. Os pais aderem. É uma minoria os brasileiros que não seguem esse programa”, segundo a pediatra do Hospital das Clínicas, Dra Regina Rodrigues.

E o que será que leva essa minoria a tomar a decisão de não vacinar as crianças da família? Apesar da comunidade médica e muitas pessoas discordarem desse pequeno grupo, cada família tem uma história singular que a fez optar pela corrente de não-vacinação, como por exemplo crianças que tiveram reações graves depois de tomarem determinadas vacinas.

Telita Arantes, mãe de dois filhos e bióloga, começou a repensar sobre o assunto após o filho mais velho ter tomado uma vacina e ter tido complicações. “Meu filho foi vacinado contra catapora e mesmo assim pegou a doença muito forte. Ele teve Herpes Zóster depois e o meu mais novo, que não tinha vacina e era bebê, ficou só com uma bolinha na bochecha. Foi quando percebi que tinha algo de estranho. Como é que você vacina uma criança e se vier uma doença que é para vir mais branda, ela vem mais forte?”, questiona.

A bióloga acredita que não se deve bombardear o sistema imunológico de um bebê logo quando ele nasce e por isso diz que “a melhor vacina que tem é o leite materno”. Também parte do princípio que uma boa alimentação garante uma saúde ideal. “Eu acho que comer comida de verdade, se alimentar direito com frutas, verduras, legumes, orgânicos, que não tenham veneno, isso já é uma grande vacina”. Telita ainda completa seu raciocínio lembrando que a cultura da oralidade, na saúde, é bastante relevante quando ela toma decisões: “Tem muita coisa que o livro não traz. O que conta é a experiência, é a prática”.

Outra pessoa que participa dessa corrente de não-vacinação é Miriam Martinez, mãe de três crianças e assessora de imprensa. “Sou antivacina porque acredito que um corpo sadio em todos os aspectos não necessita de algo quimicamente prejudicial”, diz ela. Miriam ainda afirma que o crescimento de forma saudável de seus filhos é a prova que ela precisava de que estava certa.

Telita e Miriam são apenas dois exemplos de pessoas que optaram por não vacinar os filhos. Seus motivos são particulares e, pelo mundo, são diversas as motivações que levam pais a aderirem ao movimento contrário à vacinação. Medo, eficácia do remédio e as vezes até mesmo desinformação são motivos que levam adultos a tomarem tal decisão.

“A vacina pode sim dar alguma reação, mas ela não é a doença em si que está sendo combatida. Antes de tomar uma decisão dessas, leia muito. Mas não leia em lugares sem fonte ou em blogs. Procure informação em sites de confiança como, por exemplo, o site de Controle de Doenças Americano. Informe-se com embasamento científico”, diz a pediatra Regina Rodrigues.

Fonte: Yahoo Brasil

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