A alergia a alimentos é muito comum durante a vida humana, surgindo principalmente quando bebê ou criança. Muitas comidas ou pequenas substâncias inclusas nos alimentos são responsáveis por causar sintomas que variam de mais simples a perigosos.
Não necessariamente a alergia acompanha a vida toda de uma pessoa. Muitos descobrem quando adulto, já que possivelmente as reações imunológicas demoraram a surgir com intensidade. Há casos em que a pessoa foi acostumada a ingerir o alimento durante a vida toda, e um dia a alergia é desenvolvida.
Você pode ser pego de surpresa certo dia por uma alergia que não sabia. Aqui vamos listar os 9 alimentos que mais têm ocorrências alérgicas e seus sintomas. Acompanhe abaixo:
Principais causadores de alergia a alimentos
- Frutos do mar
Camarão, lagosta, caranguejo, ostras, mexilhões e vieiras. Esses crustáceos e moluscos são os frutos do mar que mais causam alergia nos humanos.
Essa alergia é grave, e tem sintomas como coceiras, diarreia, vômitos, palidez, confusão, digestão ruim e pulso fraco. O recomendado é restringir esses alimentos da dieta de quem tem alergia. Em caso de sintomas, vá ao médico.
- Queijo
Quanto maior a fermentação do queijo, maior o seu nível de histamina. Sendo assim, a reação imunológica pode ser forte após ingerir um queijo seco ou curado, principalmente.
Sintomas rápidos que resultam em coceira, inchaço e vermelhidão na pele e surgimento de caroços. Se a alergia for maior, o inchaço na garganta e a dificuldade para respirar são comuns. Se sentir os sintomas, vá ao médico e evite queijos e derivados.
- Ovo
Uma pessoa pode descobrir ser alérgica ao ovo durante qualquer momento da vida, e os sintomas são problemas na respiração e no estômago, coceira e caroços vermelhos na pele como no queijo.
Evitar produtos com clara ou gema de ovo é a melhor opção para quem tem alergia.
- Amendoim
A alergia ao amendoim é uma das que mais causa anafilaxia. Por conta disso, é considerada bastante grave, já que é um problema respiratório imediato, fatal, e que requer socorro.
Sintomas: formigamento na garganta, boca inchada, coceiras e manchas vermelhas, congestionamento nasal e náuseas. Retire amendoim e relacionados da sua alimentação.
- Frutos oleaginosos
Avelã, amêndoa, castanhas de caju e do Pará são as oleaginosas que mais causam alergia. Os sintomas são dificuldade para engolir, coceira, náusea, congestão nasal e respiração curta.
Pausar o consumo dos frutos e evitar leite de amêndoa, cremes, óleos, manteigas e pastas oleaginosas são necessários para cuidar da alergia.
- Leite de vaca
Essa alergia pode aparecer logo cedo, muito comum desde bebês no consumo de leite da vaca ou de outros animais.
Os sintomas são rápidos, e a diarreia, coceira, vômitos e mal estar se destacam. Cortar o leite e produtos derivados é a recomendação. Se for criança, o pediatra encontrará uma solução para substitui-lo.
- Soja
A presença da soja em vários alimentos acaba tornando sua alergia comum. Seus principais sintomas são náuseas, vômitos, diarreia, coceira e vermelhidão pelo corpo, e congestionamento nasal.
É necessário observar produtos que tem soja na composição para removê-los do dia a dia alimentar e evitar crises alérgicas.
- Trigo
O trigo pode aparecer como alergênico a qualquer momento da vida. Náuseas, diarreia, dor de cabeça, vômitos e dificuldade na respiração são seus sintomas.
Tirar trigo e alimentos derivados do trigo (que são muitos) da dieta será necessário caso tiver alergia ao trigo.
- Peixe
A alergia a peixes é diferente, e não abrange todos os tipos. Ela aparece na fase adulta, e apenas algumas espécies de peixe são as causadoras que necessitam ser cortadas.
Surgimento de coceira e caroços vermelhos, dor de cabeça, náuseas, diarreia, vômitos, nariz congestionado, e dificilmente asma são os sintomas da alergia.
Caso perceba a presença de sintomas, é sempre indicado procurar um médico e identificar qual alimento foi o causador da alergia, de forma que ele não seja mais ingerido. Com uma consulta médica, o tratamento mais adequado será indicado, que normalmente é realizado a base de corticoides e anti-histamínicos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
