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Venda de batom volta a crescer depois de estagnação na pandemia

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batomA pandemia mudou diversos hábitos no nosso dia a dia, inclusive a maneira como nos maquiamos. O batom, por exemplo, foi um dos itens deixado de lado devido ao uso obrigatório das máscaras como medida de prevenção contra a Covid-19, o que impactou diretamente na venda do produto.

Esse cenário, contudo, está mudando à medida que a pandemia passa a ser controlada ao redor do mundo, e a venda de batons voltou a subir depois que as máscaras deixaram de ser obrigatórias em diversos países. Segundo dados da empresa norte-americana The NPD Group, especialista em pesquisa de mercado, a maquiagem para os lábios é a área que mais cresce na categoria, gerando uma receita de vendas acima de 48% no primeiro trimestre de 2022, movimentando US$ 222,2 milhões no período.

De acordo com o levantamento, a alta nas vendas de batons não tem relação com promoções. No primeiro trimestre deste ano, os batons tiveram desconto de 24% em relação ao preço original, enquanto, no mesmo período do ano passado, quando o consumo do cosmético estava estagnado, o desconto médio foi de 30%.

A retomada das vendas do produto ocorre ainda em um momento no qual a confiança dos consumidores em suas finanças pessoais caiu para o menor nível histórico em março, segundo dados da CivicScience. Mas essa não é a primeira vez que o consumo de maquiagem cresce em meio a uma crise econômica. Em 1929, durante a Grande Depressão, a venda de cosméticos cresceu, fenômeno que chamou a atenção de economistas e foi apelidado de “Lipstick Index”. Para os profissionais que estudaram o movimento, o batom na época era considerado um “luxo acessível” e ainda estava ao alcance mesmo de quem enfrentava dificuldades econômicas, ao contrário de compras maiores.

Fonte: Vogue Brasil Online

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