Xarelto reduz risco de trombose em pacientes com Covid-19

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Xarelto 10 mg

 

A associação de eventos trombóticos à internação por Covid-19 é cada vez mais estudada e compreendida. Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), 39% dos médicos entrevistados atenderam ao menos um paciente com Covid-19 que desenvolveu trombose. A partir desse número, a Science Valley Research Institute (SVRI), empresa global de pesquisa e desenvolvimento, inovação e inteligência em pesquisa clínica, desenvolveu um estudo inédito que mostra que uso do medicamentos da Bayer, Xarelto (rivaroxabana), reduz em 67% o risco de tromboses e morte cardiovascular. 

Os resultados da análise de dados do estudo The Michelle Trial foram apresentados no último dia 29 de agosto, no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, do inglês European Society Cardiology). A pesquisa foi realizada de forma inédita em vários centros do Brasil, contemplando a segurança e a eficácia do medicamento Xarelto (rivaroxabana) de 10 mg, uma vez ao dia, no período pós internação em pacientes que foram hospitalizados por Covid-19 e com risco alto de tromboembolismo na alta.

Liderado pelo diretor médico do Centro de Estudos do Grupo Leforte e também co-fundador e presidente do Conselho de Diretores da Science Valley, Eduardo Ramacciotti, o estudo randomizado, prospectivo e controlado tem o potencial de ser um divisor de águas na tomada de decisão médica. Isso porque demonstrou uma redução relativa do risco de trombose (particularmente de sua forma mais grave, a embolia pulmonar) em pacientes internados por Covid-19 que fizeram uso profilático do medicamento por 35 dias após alta hospitalar. Com resultados promissores, os dados comprovam que pacientes que utilizaram a droga tiveram três vezes menos risco de desenvolver trombose venosa profunda, em comparação com pacientes que não fizeram uso do medicamento.

Os pacientes que participaram do estudo tinham em média 57 anos, tiveram uma média de 16 dias hospitalizados e 54,1% passaram pela UTI.  Isso significa que cerca de metade dos pacientes analisados tinha um quadro clínico mais grave e com maiores chances de desenvolver trombose de membros inferiores, incluindo embolia pulmonar. Todos eles foram acompanhados até o dia 35 do estudo, quando então eram submetidos à uma ultrassonografia com Doppler dos membros inferiores e à angiotomografia pulmonar. O risco de sangramento maior também foi avaliado, pois é a complicação mais frequente com o uso de anticoagulantes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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