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Zion MedPharma registra primeiro produto canabinoide

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Zion MedPharma registra primeiro produto à base de cannabis

A Zion MedPharma ingressa no mercado da cannabis medicinal. A farmacêutica já conta, inclusive, com seu primeiro produto à base da erva aprovado pela Anvisa: um extrato vegetal. As informações são do Valor Econômico.

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A companhia tem como sócios Cláudio Lottenberg, presidente do conselho do Hospital Israelita Albert Einstein; e Dirceu Barbano, ex-presidente da Anvisa.

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Para Lottenberg, o diferencial da farmacêutica está na formulação do produto. “Conseguimos um efeito maior com doses menores do produto. Esse será o nosso diferencial de mercado”, destaca.

O extrato vegetal, que é importado da Suíça, conta com 200 mg/ml de fitocomplexos e dos canabinoides, como CBD (50 mg/ml) e THC (menos de 2 mg/ml).

O produto, que deve estar presente nas gôndolas do varejo farmacêutico já no começo de 2022, deve ser comercializado na faixa de R$ 350.

Cannabis e o futuro da Zion MedPharma

Lottenberg também afirma que a Zion MedPharma planeja se tornar um player relevante no mercado de canabinoides. “Em cinco anos, a nossa estimativa é deter de 20% a 25% do mercado nacional. Devemos investir cerca de R$ 20 milhões nos próximos dois anos para aumentar o portfólio”, comenta.

“Já estamos finalizando um outro acordo de importação de outro produto. Nossa expectativa é deter uma receita de até R$ 50 milhões em cinco anos de operação”, acrescentou o executivo.

O mercado nacional de cannabis medicinal

Apesar de a Anvisa já ter aprovado sete medicamentos à base de cannabis, apenas dois podem ser encontrados nas farmácias. Segundo Tarso Araújo, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabiódes (BRCANN), isso se deve a um volume insuficiente e à ausência de produtos que possam baixar os preços. Apesar disso, ele crê que as importações individuais devam dobrar.

De acordo com a entidade, de janeiro a agosto de 2021, 19.145 pacientes pediram autorização para importar cannabis medicinal. Com base na média mensal, estima-se que o ano feche com mais de 30 mil pedidos.

Apesar do crescimento, Araújo vê que, em um futuro próximo, esses consumidores devam migrar para as drogarias. “Devemos ter nos próximos anos uma reversão no peso das importações para o setor e os pacientes que hoje importam o canabidiol deverão migrar para o varejo”. Segundo a BRCANN, a Anvisa analisa 20 registros de produtos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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