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A comunidade da Sallve é o espelho da marca, diz Julia Petit

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Sallve – Uma coisa é certa: com a migração acelerada dos consumidores para o ambiente digital nos últimos anos, suas exigências também mudaram – impactando diretamente a dinâmica dos negócios. Mas, afinal, qual será o futuro das marcas?

Para a Adventures, brandtech fundada pelos sócios Rapha Avellar, Ricardo Dias e Gerard Roure, a resposta é clara: são as Digitally Native Vertical Brands (DNVBs) – marcas que já nascem no ambiente digital e que, portanto, tendem a se relacionar melhor com o consumidor final do que as marcas tradicionais.

Cientes do alto potencial desse modelo de negócios para o futuro da publicidade, a empresa (que pretende construir o maior ecossistema de DNVBs da América Latina nos próximos meses) promove, nesta quinta-feira, 26 de agosto, às 19h, o Arena, um evento virtual e totalmente gratuito para falar sobre o tema.

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‘Esta será uma oportunidade para mais empreendedores, empresários e pessoas que têm interesse em negócios conhecerem sobre as DNVBs. O público poderá ter insights importantes sobre como essas marcas encontraram um caminho de sucesso entendendo onde está a atenção de seu público’, afirma o empresário Donato Ramos, que se juntou ao time da Adventures em agosto para encabeçar a estratégia de aquisição e desenvolvimento de DNVBs da empresa.

Dentre as ‘marcas de sucesso’ citadas por ele, está a Sallve, primeira marca de cosméticos nativa digital do país. Com menos de três anos de vida e mais de 600.000 seguidores no Instagram, a empresa tornou-se referência em marketing de conteúdo, comunicação digital e engajamento do público.

Por trás do case de sucesso, está a publicitária Julia Petit, cofundadora e Chief Creative Officer da Sallve ao lado de Daniel Wjuniski. Ela estará entre os participantes do Arena nesta noite.

Em entrevista à EXAME, Julia falou sobre a importância da comunidade para o desenvolvimento dos produtos da Sallve e descreveu a sensação de participar do evento. ‘Eu adorei o convite para participar do Arena. Fico sempre muito feliz de poder apresentar a Sallve e todos os projetos que a gente vem fazendo com a marca aqui no Brasil’.

Confira a íntegra abaixo.

Uma das principais características das marcas nativamente digitais é o fato de conseguirem entender e se relacionar melhor com o consumidor final. Você já disse, inclusive, que a Sallve enxerga os consumidores como cocriadores da marca. Como isso acontece na prática?

A comunidade da Sallve é o nosso espelho. Então, a gente não só faz pesquisas quantitativas enormes com toda a comunidade da Sallve como também conhece pessoalmente a nossa comunidade. A gente se encontra pessoalmente com essas pessoas de três a quatro vezes por semana para poder conhecê-las, falar de assuntos relativos à Sallve, que a gente precisa resolver dentro da empresa para melhorar a marca e os produtos, ou relacionados à vida, ao país, enfim. A gente gosta muito de estar com eles e conhecer essas pessoas de fato.

Qual foi a importância dessa troca para a construção da empresa?

Acredito que a importância de conhecê-las pessoalmente (eu falo pessoalmente, mas ultimamente temos feito por Zoom, até que estejamos todos seguros) e ter intimidade com essa comunidade é porque fazer produtos de cuidado com a pele não é só uma atividade técnica. Eu acredito que tem muita emoção envolvida quando você cuida da sua pele. Tem ancestralidade, fundo emocional, um monte de coisa. Então, além de entender que tipos de produto essas pessoas estão precisando, é importante que a gente conheça e converse com elas também.

Muitas vezes, a estratégia das DNVBs está atrelada à figura de uma celebridade (caso da Rihanna com a Fenty Beauty e do Baiano com o Baiburguer, por exemplo). Pela sua experiência com a criação da Sallve, como o respaldo de uma figura pública pode potencializar o crescimento das marcas nativamente digitais?

Tem muitas DNVBs com pessoas famosas à frente, mas há muito mais DNVBs sem ninguém famoso na frente da empresa. Eu acho que é muito legal ter alguém conhecido porque partimos de uma comunidade que já existe. Na Sallve foi exatamente assim: era a comunidade que já me seguia e que consumia o conteúdo do Petiscos [portal de beleza criado por Julia em 2007] há anos. Então era uma comunidade muito engajada, que já estava preparada para receber esses conteúdos e falar profundamente das coisas.

Ao mesmo tempo, quando você tem uma pessoa famosa, você também tem a bagagem dessa pessoa – e precisa entender que essa bagagem, esse contexto, fará parte da história da empresa também.

Então você tem dois lados: um é muito bom, que é esse lado de uma comunidade pronta para ouvir o que aquela pessoa tem a dizer, mas ao mesmo tempo é uma entidade que tem uma bagagem, então não necessariamente é uma boa ideia.

Fonte: Meio & Negócio/BR

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