Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Amazonas sem datas para vacinas da H1N1

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

Amazonas/Manaus – Com 24 mortes confirmadas pela gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, o Amazonas ainda não tem uma data definida para receber, na rede pública de saúde, a vacina que protege contra a doença, e oferecer campanha de imunização para a população. A vacina é aguardada para frear o aumento do número de casos de H1N1 que já matou moradores de Manaus e de municípios do interior do Estado.

 

Segundo a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary da Costa Pinto, as vacinas para o Amazonas já foram produzidas, mas estão dependendo de testes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem liberadas.

 

A vacina estava prevista para o dia 25 de abril; nós podemos ter a antecipação até de um mês, mas nós não temos ainda uma data exata. As vacinas estão em uma fase de autorização de testes para liberação pela Anvisa. Testes de qualidade para garantir que essas vacinas terão a efetividade e não farão mal para a população . Então, nós estamos aguardando a realização desses testes, a liberação pela Anvisa e, consequentemente, pelo Ministério da Saúde para iniciarmos a campanha.”, afirmou Rosemary.

 

No mês passado, foi criado o Comitê Estadual para enfrentamento ao H1N1, tendo como objetivo principal pedir ao Ministério da Saúde (MS) a antecipação da Campanha Nacional Contra a Gripe para o início do mês de março e não em abril, como estava previsto. Na capital, na rede privada, que tem vacina disponível, as pessoas têm feito filas em clínicas para se imunizar. Uma única dose custa, em média, R$ 150.

 

Já nas redes estadual e municipal de saúde, está disponível o medicamento antiviral, em compridos, tamiflu. Ele é indicado para o tratamento de pessoas que tenham sido diagnosticadas com a doença, de acordo com os critérios especificados e avaliação médica. “O tamiflu, quando usado nas primeiras quarenta e oito horas, inibe a replicação do vírus, mas, claro, a pessoa vai continuar gripada. Ela não vai desenvolver uma forma grave da doença e dificilmente evoluirá para o óbito”, explicou Rosemary.

 

De acordo com a sétima edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amazonas, divulgado na última segunda-feira (11), pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o número de mortes pelo vírus Influenza A (H1N1), chegou a 24, no Estado. Foram 20 mortes em Manaus, duas em Manacapuru, uma morte em Itacoatiara e outra em Parintins.

Notícias mais lidas

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress