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Buscas pelo ‘app da dor’ crescem durante pandemia

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Desenvolvido pelo pesquisador pernambucano Paulo Campos, o aplicativo iAID, conhecido como “app da dor”, registrou aumento de buscas durante a pandemia da Covid-19. O app usa realidade virtual e indução hipnótica e foi lançado de forma inédita no Brasil em março. Cerca de 1,5 mil downloads foram feitos.

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Segundo o pesquisador, o efeito é percebido em até cinco minutos, e o método, não químico, atua em regiões cerebrais que controlam a sensação de dor. O aplicativo é utilizado no celular com fones de ouvido, óculos de realidade virtual, induções hipnóticas e o usuário tem que seguir as orientações do comando.

“Além da dor lombar, inferimos, pelo estresse, ansiedade e confinamento, as dores de cabeça e cólicas, que mexem com hormônios e neurotransmissores e, no sentido do joelho, pelos exercícios físicos realizados de forma irregular pelos indivíduos”. relata Paulo Campos. O app foi desenvolvido em parceria com o Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“A pessoa é levada de forma sutil e rápida a um estado de relaxamento no qual técnicas sonoras e visuais em imersão de realidade virtual fazem estímulos e contato com o inconsciente, desencadeando as sensações necessárias de bem-estar, eliminando a memória de dor”, explica o pesquisador.

Para o pesquisador, o trabalho remoto ou por home office potencializou as queixas por dores no corpo, uma vez que os profissionais podem não contar com cadeiras e mesas adequadas para o trabalho. As principais dores relatadas no app são a lombar, do nervo ciático, de cabeça e variantes, da cólica menstrual e no joelho.

O método é não invasivo e não possui contra-indicação, porém, em algumas pessoas pode haver a sensação de vertigem ou enjoo, causado pela realidade virtual. Pessoas com surdez, baixa visão e cegueira, tecnicamente não podem utilizar o aplicativo, bem como com déficit cognitivo. O app não cura a causa da dor, assim como os medicamentos analgésicos. O tratamento da causa da dor deve continuar.

O aplicativo oferece duas utilizações de forma gratuita, para que o usuário conheça o efeito sobre o sintoma da dor. Após a amostra, o valor é de R$ 22,90 por ano. O usuário também precisará ter um óculos de realidade virtual, que custa cerca de R$ 30, e um fone de ouvido. É possível baixar o app nas lojas para Android e iOS.

Fonte: Folha de Pernambuco

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/06/16/farmacias-caminham-para-ser-centros-de-saude-diz-pesquisa-nos-estados-unidos/

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