Os sintomas da bronquite considerados mais comuns incluem tosse persistente, produção de muco e dificuldade respiratória. Mas, sabe-se que as causas subjacentes e os efeitos podem ser muito mais complexos. A doença é caracterizada pela inflamação dos brônquios, as vias aéreas que conduzem o ar para dentro e para fora dos pulmões.
Essas estruturas, revestidas por uma camada de células especializadas e muco, desempenham um papel crucial na filtragem e umidificação do ar inalado, protegendo os pulmões contra irritantes e microrganismos presentes no ambiente. Além da bronquite alérgica, diversas outras condições podem desencadear a inflamação, como infecções virais e exposição a agentes irritantes.
O que é a bronquite?
A bronquite é a inflamação das vias respiratórias conhecidas como brônquios, resultando no acúmulo de secreção. Ela faz parte do grupo de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC).
De modo geral, os pequenos pelos que revestem o interior desses canais e são responsáveis por limpar o muco deixam de funcionar corretamente, obstruindo a passagem de ar, comprometendo o funcionamento adequado dos pulmões.
Sintomas
Antes de discutir métodos para tratar a doença, é fundamental entender o impacto causado pela doença. Aqui estão os principais sintomas:
- Crises de tosse
- Produção de muco transparente, branco, amarelo-acinzentado, verde ou sanguinolento
- Chiado no peito e sensação de peso
- Fadiga e cansaço
- Febre e calafrios
- Falta de ar
- Dificuldade em respirar e falar
- Garganta irritada ou inflamada
- Coriza
- Coloração arroxeada nos lábios
- Perda de apetite
Tipos de bronquite
Além dos sintomas, é importante considerar outros aspectos, como duração, frequência das crises e exposição a alérgenos para determinar o tipo de bronquite que uma pessoa possui. Os três tipos mais comuns são:
- Bronquite alérgica: ocorre quando a inflamação é desencadeada pela exposição a substâncias que podem causar reações alérgicas, como fumaça de cigarro, poluição ambiental ou inalação de gases de produtos químicos, como tintas e inseticidas;
- Bronquite aguda: é uma complicação possível de resfriados e gripes não tratados, que temporariamente infectam os brônquios. Nesses casos, a doença é autolimitada e o corpo se cura naturalmente em uma ou duas semanas;
- Bronquite crônica: caracteriza-se por uma inflamação quase constante dos brônquios, com crises frequentes e prolongadas, podendo persistir por meses. As piores crises de tosse geralmente ocorrem pela manhã, podendo ocorrer inchaço nas pernas e um risco aumentado de complicações, como pneumonia.
É crucial estar atento ao desenvolvimento do quadro e identificar o evento desencadeador da inflamação, pois essas informações são importantes para o diagnóstico e o tratamento adequado da bronquite.
Como é feito o diagnóstico de bronquite?
Para diagnosticar a bronquite e determinar sua classificação, o médico avalia os sintomas, a progressão da condição e o histórico médico do paciente, além de realizar exames clínicos para identificar a origem da inflamação.
Podem ser necessários exames de imagem, análises de amostras sanguíneas e até testes de função pulmonar, como a espirometria, para garantir um diagnóstico preciso.
O que é eficaz para tratar a bronquite?
Inicialmente, é crucial tratar a causa subjacente da doença. Por exemplo, infecções bacterianas requerem o uso de antibióticos, enquanto broncodilatadores são utilizados para tratar infecções virais.
Além disso, é importante aliviar os sintomas do paciente, como febre, corrimento nasal e dores, através do uso de medicamentos como antipiréticos, analgésicos e anti-histamínicos. Ao mesmo tempo, é recomendado que o paciente descanse adequadamente e aumente a ingestão de líquidos para promover a recuperação.
Uma boa dica para auxiliar nos sintomas da bronquite, por exemplo, é o Flucetil, composto expectorante que age fluidificando as secreções produzidas nos pulmões, facilitando a sua eliminação pelas vias respiratórias.
Por fim, é essencial evitar desencadeadores de crises de tosse associadas à doença. Isso inclui parar de fumar ou evitar ser fumante passivo; e reduzir a exposição a poluentes ambientais, produtos químicos e odores fortes, entre outros alérgenos.
Caso os sintomas persistam ou não melhorem com a medicação, é recomendável buscar orientação médica novamente para reavaliar o quadro. Se houver piora severa do caso, é aconselhável procurar assistência hospitalar de urgência.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação