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Chega ao Brasil avião com mais 629 mil doses de vacina da Pfizer

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O avião carregado com 629 mil doses de vacina da Pfizer/BioNTech compradas pelo Brasil chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 21h11 desta quarta-feira (5) após atraso de uma hora na saída do voo de Miami (EUA). Este é o segundo lote de um contrato para 100 milhões de imunizantes.

As doses devem ser destinadas para as capitais brasileiras, em virtude da necessidade de condições especiais para armazenamento. Campinas solicitou ao Ministério da Saúde a inclusão da cidade neste grupo contemplado, mas, por enquanto, segundo a prefeitura, a resposta da pasta é de que este pedido será avaliado.

A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo País em 29 de abril, também por Viracopos, com cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A Pfizer é a terceira vacina a ser usada no Brasil para enfrentamento à covid-19 e, com isso, o País contabiliza 1,69 milhão de imunizantes da farmacêutica americana desde aquela data.

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A previsão inicial era de que a aeronave da companhia aérea de logística UPS chegaria em Campinas às 19h55. O horário, contudo, foi atualizado pela Pfizer durante a tarde e previa aterrissagem por volta das 21h. O descarregamento da vacina tem um esquema de segurança especial, com 80 integrantes da Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).

Condições especiais

As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda em 2020, a empresa informou ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que usa gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.

Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Anvisa, em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.

Fonte: O Sul

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