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Colírio para conjuntivite: qual é a melhor opção?

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Mulher sofrendo com conjuntivite passando um colírio para conjuntivite após descobrir os colírios ideias para cada tipo
Foto: Freepik (user18526052)

Descobrir o melhor colírio para conjuntivite é uma grande necessidade para aqueles que estão sofrendo com a doença. Mas como fazer isso? Em primeiro lugar, é necessário destacar que essa decisão passa pelo oftalmologista, viu?

Em primeiro lugar é necessário ter o diagnóstico médico de conjuntivite e entender qual tipo te aflige. Sim, existe mais de um tipo da doença. Com essas informações em mão, o profissional poderá te indicar o melhor para o seu quadro.

Com a prescrição em mãos, vá até a farmácia mais próxima, compre o medicamento e siga o tratamento à risca. Caso você não se atenha a todos os detalhes da terapia, o resultado pode o avanço da doença.

Quanto aos tipos de colírio, eles podem conter corticoides ou antibióticos, por exemplo. Por esse motivo, é tão importante saber qual tipo da doença te afeta.

O que é conjuntivite? 

A conjuntiva dos olhos é a área afetada pela conjuntivite. A infecção nessa membrana do olho leva a uma forte inflamação, que pode desencadear os alguns sintomas.

Essa infecção pode ocorrer exclusivamente em um dos olhos ou simultaneamente em ambos. Como dito anteriormente, diversas são as possíveis razões para a inflamação, mas elas se dividem em três grupos, que dão origem aos tipos de conjuntivite:

  • Alérgica
  • Bacteriana
  • Viral

O quadro costuma durar de sete a 15 dias.

Sinais e sintomas 

Os principais sinais e sintomas da conjuntivite são:

  • Ardência
  • Coceira
  • Inchaço das pálpebras
  • Lacrimejamento
  • Olhos grudados ao acordar
  • Remelas
  • Secreções
  • Sensação de areia ou cisco nos olhos
  • Sensibilidade à luz
  • Vermelhidão
  • Visão borrada

Os tipos de conjuntivite 

Alérgica 

Os anti-histamínicos sãos os princípios ativos mais comuns nos colírios para o tratamento da conjuntivite alérgica. Os principais sintomas combatidos são a coceira, o lacrimejamento e a vermelhidão.

O motivo para o desencadeamento de uma crise alérgica varia de paciente para paciente, mas os principais alergênicos são:

  • Ácaro
  • Mofo
  • Pelo de animais
  • Poeira
  • Pólen

Em geral, o efeito desses colírios é mais longo e começa rápido.

O Octifen (fumarato de cetotifeno da União Química) é indicado para casos leves. Sua ação dura por um período de oito a 12 horas. Vale aqui um porém. Pacientes que estejam utilizando lentes de contato gelatinosas não podem utilizá-lo.

Por isso, tire as lentes, aplique o colírio e só as reposicione depois de 15 minutos. As aplicações devem ser feitas pela manhã e à noite, uma gota no canto interno de cada olho.

O Patanol (olopatadina da Alcon) é outra opção. O medicamento começa a fazer efeito três minutos depois da aplicação. Ele também deve ser aplicado duas vezes por dia, em doses de uma gota para cada olho.

O paciente também deve retirar a lente de contato antes da aplicação e esperar 15 minutos para recoloca-las.

Outras opções de colírios antialérgicos são Dexavison, da Teuto, e Flutinol, da Cristália.

Com o acompanhamento de um oftalmologista, você também pode fazer uso de medicamentos com ação mais potente do que os anti-histamínicos, como o Cetrolac (trometamol cetrolaco da Genom) e o Ster (acetato de prednisolona da União Química).

Os remédios são, respectivamente, corticoesróides e anti-inflamatórios não esteroidais. Outros tipos de fármacos que podem ser indicados são hidratantes (como Lacril, da Alleran, Lacrima Plus e Systane, ambos da Alcon) e imunomoduladores, de acordo com a gravidade dos quadros.

Bacteriana 

Os colírios antibióticos são os mais indicados para o tratamento da conjuntivite bacteriana. O tempo de uso e a dose serão determinados por um profissional da saúde e sua compra está condicionada a prescrição médica.

Um ponto de destaque interessante diz respeito à aplicação do colírio. Tome muito cuidado para não deixar seus dedos ou a ponta do frasco tocarem nos seus olhos, para não os contaminar.

Em geral, o tratamento leva de sete a dez dias. Um princípio ativo que comumente é combinado com o antibiótico é o corticoide dexametasona. Ele atua ativando a resposta anti-inflamatória, o que reduzirá a inflamação.

Um exemplo desse combinado é o Maxitrol, da Alcon. Além da dexametasona, ele conta também com sulfato de neomicina e sulfato de polimixina B. São entre quatro e seis aplicações diárias, com doses de uma a duas gotas por vez.

A combinação de dexametasona com antibiótico também está presente no Vigadexa, da Novartis. Nesse caso, o antibiótico presente é o cloridrato de moxifloxacino. O tratamento geralmente dura sete dias, sendo quatro aplicações diárias de uma gota.

O cloridrato de ciprofloxacino, combinado com a dexametasona, é a base do Cilodex, também da Norvatis. Seu tratamento também se estende por uma semana, sendo seis aplicações por dia, de uma a duas gotas por aplicação.

Outro anti-inflamatório faz par com o gatifloxacino, a prednisolona, quando o assunto é o Zypred, da Allergan. Outro tratamento semanal, dessa vezas as aplicações diárias são quatro e a dose é composta por apenas uma gota.

O Biamotil e o Zymar, ambos da Allergan, são opções compostas apenas por antibióticos, sem a “ajuda” de anti-inflamatórios. Fechamos a lista com o Tobradex, da Novartis; Vigamox, da Alcon e Garasone, da Brainfarma.

Certos casos podem demandar o uso de colírios manipulados ou de medicações endovenosas ou orais.

Lembre-se de aplicar o colírio sempre nas mesmas horas, para evitar o fortalecimento das bactérias e continue o tratamento mesmo depois de notar os primeiros sinais de melhora.

Viral 

Para os casos de conjuntivite viral, apenas colírios lubrificantes, como o Moura Brasil, são indicados, uma vez, que na maioria dos casos, ela desaparece sozinha. Outra opção para manter a lubrificação da região é o uso de soro fisiológico.

Essa lavagem, ou mesmo uma compressa gelada com a solução, já será capaz de aliviar sintomas como coceira, inchaço e a sensação de areia nos olhos.

A sensação de areia nos olhos também pode ser revertida por meio do uso de lágrimas artificiais, como o Lacril. Nesses casos, a dose indicada é de uma a duas vezes, sem um limite específico de aplicações no dia.

Outras opções de lágrimas artificiais são o Lacrima Plus e o Systane.

Caso não haja melhora em até 15 dias, o ideal é voltar ao oftalmologista para uma reavaliação. Ele pode então indicar colírios ou pomadas oftalmológicas anti-inflamatórias ou imunomoduladoras.

Como escolher o colírio para conjuntivite ideal? 

Cada tipo de conjuntivite possui um grupo de colírios específico para seu tratamento e o oftalmologista é o profissional mais capacitado para indicar o melhor.

Por exemplo, casos alérgicos demandam medicamentos anti-histamínicos, enquanto os virais precisam de uma maior lubrificação e os bacterianos pedem antibióticos.

Como aplicar corretamente? 

Vamos ao passo a passo sobre como aplicar da maneira correta o colírio.

Em primeiro lugar, você deve lavar suas mãos com sabão e, se possível, água morna. Na hora de abrir o frasco, evite tocar no aplicador. A tampa deve ser colocada em cima e uma superfície limpa e virada para cima. É importante retirar as lentes de contato antes de aplicar o remédio.

Agora, você deve se posicionar para a aplicação, se deitando ou levantando o queixo em direção ao teto.

Puxe então a pálpebra inferior para baixo e pingue uma gota do medicamento no canto interno do olhou ou dentro da pálpebra inferior. Feche o olho e movimente seu glóbulo para uma melhor distribuição do remédio.

Finalizado, é só repetir o processo no outro olho. Para garantir o melhor aproveitamento do colírio, o ideal é manter os olhos fechados por dois ou três minutos depois da aplicação. Só posicione novamente as lentes de contato após 15 minutos.

Caso o oftalmologista tenha indicado o uso concomitante de pomada ou colírio, o ideal é ter um intervalo de cinco minutos entre as medicações.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

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