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Consumo de álcool em gel diminui 57,6% em Alagoas

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Com mais de um ano de pandemia no Brasil, ainda é essencial aplicar as medidas preventivas contra a Covid-19, especialmente no momento de realizar o processo correto de higienização das mãos. De acordo com dados de todo varejo farmacêutico, físico e digital, levantados pelo Farmácias APP, aplicativo de venda online de saúde e beleza, a distribuição de álcool em gel 70% vem diminuindo em relação a 2020 na região Nordeste do País. Entre os meses de março e abril, Alagoas registrou uma queda de 57,6% neste período.

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De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Alagoas (Sincofarma), José Antônio Vieira, o consumo de álcool gel cresceu disparadamente e o mercado não acompanhou. ‘Mas antes da pandemia o uso do álcool em gel era regular, haja vista este produto ser vendido em outros canais e não só em farmácia’, disse.

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‘Porém em 2020, com a pandemia da Covid-19 e o uso de álcool em gel estar dentro dos protocolos sanitário para higienização das mãos e ambientes, houve uma explosão quanto ao seu uso. Foi tanta a procura que os fabricantes tiveram dificuldades de abastecimento nos primeiros meses da pandemia no ano passado’, ressalta José Antônio.

‘Em 2020, devido falta em alguns momentos, as pessoas ficaram um pouco em desespero. Assim, quando encontravam o produto, compravam além da necessidade real’, lembra.

Em 2019, conforme o presidente do Sincofarma eram vendidos no máximo 6 litros de álcool em gel por mês. Já em 2020, o número saltou para em média 30 litros por mês. E este ano, até o momento, o volume reduziu para em média 10 a 12 litros ao mês, resultado considerado por ele, como regular.

Para o representante do Sincofarma, em 2021, com abastecimento regular, as vendas continuam acentuadas em relação a 2019 antes da pandemia, se referindo ao varejo farmacêutico (ramo de farmácia). ‘Acredito que outros segmentos também tenham aumentado as vendas de álcool em gel’, frisa.

‘Já virou hábito passar álcool em gel. No estabelecimento mesmo, o cliente cobra caso não esteja em local apropriado para o uso. No caso da máscara é diferente, o estabelecimento é quem cobra mais do consumidor’, diz José Antônio Vieira.

Raimundo Barreto, presidente da Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA/AL), também observa o aumento das vendas do uso de álcool em gel no ramo quando comparado aos anos anteriores. ‘Em 2020, as vendas foram constantes em decorrência da pandemia e, de lá para cá, se mantém estável com a quantidade, mesmo sem termos um dado exato para informar, mas é fato o crescimento sim, sem dúvidas’, salienta.

Levantamento aponta mudança de comportamento no consumo

‘Os números deste levantamento mostram uma mudança no comportamento dos consumidores brasileiros, em relação ao início da pandemia em 2020. A tendência analisada expressa que, mesmo seguindo com uma alta taxa de transmissão, a compra de álcool em gel vem regredindo cada vez mais, com decréscimos significativos para o mercado farmacêutico’, afirma Renata Morais, coordenadora de marketing do Farmácias APP.

No comparativo com o ano anterior, o levantamento Farmácias APP, apontou que o período analisado demonstra que o índice de vendas do produto representou -33,7%. Entre os estados da região, em março a redução de um ano para outro foi de -55,6% no Ceará, seguido pelo Rio Grande do Norte com -45,5%, Bahia com -36,4%, Pernambuco com -26,8%, Sergipe com -24,4% e Paraíba com -15,5%. No mês, os estados do Maranhão, Piauí e Alagoas permaneceram com saldo positivo de 283,1%, 71,5% e 8,6%, respectivamente.

ABRIL

Já em abril, a diminuição nas vendas do item foi de -62% em Pernambuco, -57,6% em Alagoas, -55,9% na Bahia, -47,8% no Maranhão, -44,5% no Ceará, -25,9% no Piauí, -19,9% no Rio Grande do Norte, – 18,4% na Paraíba e -18% em Sergipe.

Ao avaliar os resultados nacionalmente, é possível observar que, em março de 2021, o índice de vendas do produto representou -49,4% comparado com o ano anterior. Porém, em abril o nível de aquisição do item diminuiu ainda mais, chegando a atingir -59,5%, em todo o Brasil.

De acordo com o Painel de Dados de Mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o consumo do álcool em gel nos quatro primeiros meses de 2021 se manteve estável em comparação ao mesmo período de 2020. ‘O consumidor entendeu a sua importância como um produto essencial no combate à pandemia da Covid-19, quando não há possibilidade da lavagem das mãos’.

Fonte: Tribuna União

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