Aluna do professor Giunchetti na manhã desta segunda-feira (8)
Em tempos de aumento do número de contaminados e mortes pela Covid-19, pesquisadores de três universidades de Minas Gerais comemoram mais um passo na busca por testes a custo baixo. O trabalho tem sido custeado com doações e eles esperam que até o fim deste mês a Anvisa autorize a fabricação dos testes, que teriam custo de R$ 5 por paciente – muito abaixo dos valores praticados atualmente, acima de R$ 100.
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Os trabalhos têm sido feito por pesquisadores da UFMG em conjunto com as universidades federais de São João del-Rei e Lavras. A Universidade Federal de Minas Gerai está avaliando o pedido de depósito de patente, para que a tecnologia possa ser encaminhada para a empresa que será responsável pela fabricação dos testes. Antes, porém, eles precisam ser autorizados pela Anvisa.
Autorização que pode durar meses. Mas que, por conta da pandemia e da urgência em se obter liberação para a fabricação, pode sair em 15 dias após a solicitação.
“Conseguimos concluir a primeira fase, que é testar todos os fragmentos do vírus. Estamos nos antecipando para fazer o depósito da patente. Isso nos ajuda para chegarmos na frente no caso de alguém souber algo que já descobrirmos: fica assegurada pro Brasil essa tecnologia, que ela não seja copiada e explorada por outra empresa”, explicou o professor Rodolfo Giunchetti, que está à frente do projeto.
“Conseguimos concluir a primeira fase, que é testar todos os fragmentos do vírus. Estamos nos antecipando para fazer o depósito da patente. Isso nos ajuda para chegarmos na frente no caso de alguém souber algo que já descobrirmos: fica assegurada pro Brasil essa tecnologia, que ela não seja copiada e explorada por outra empresa”, explicou o professor Rodolfo Giunchetti, que está à frente do projeto.
Rodolfo Giunchetti informou que teve, nesta segunda-feira (8), as primeiras conversas com uma empresa de diagnóstico interessada em fabricar os testes. O próximo e importante passo, explicou o professor, será a transferência da tecnologia, para que ocorra a fabricação e, por fim, a comercialização.
“Em até 15 dias devemos acertar o contrato com a empresa. Nós transferimos a tecnologia, que é a receita do bolo, e eles fazem a mistura e o bolo crescer”, destacou Giunchetti.
“Em até 15 dias devemos acertar o contrato com a empresa. Nós transferimos a tecnologia, que é a receita do bolo, e eles fazem a mistura e o bolo crescer”, destacou Giunchetti.
O professor informou que o acerto com a empresa está bem próximo. Assim que for acordado, ele acredita que até o fim do mês ela já terá obtido o registro na Anvisa para começar a fabricar os testes em larga escala. Tudo muito rápido, na avaliação de Giunchetti.
“A gente tem pressa, a pandemia avança. Não podemos esperar muito”, finalizou o professor e pesquisador da UFMG.
“A gente tem pressa, a pandemia avança. Não podemos esperar muito”, finalizou o professor e pesquisador da UFMG.
Fonte: G1