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Definição de reajuste a servidor sinalizará rumos da economia

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A decisão do presidente Jair Bolsonaro em relação ao projeto de auxílio a Estados e municípios, aprovado na semana passada pelo Congresso, deverá dar um sinal crucial para o mercado sobre os rumos da economia.

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Num momento em que crescem os rumores sobre uma possível guinada na política econômica, a partir da aliança do governo com o Centrão, a decisão poderá reforçar ou fragilizar a posição do ministro Paulo Guedes.

Se Bolsonaro realmente vetar a previsão de reajuste para certas categorias do funcionalismo estadual e municipal em 2020 e 2021, como reafirmou ontem, dará uma indicação de que Guedes continua “prestigiado” e a atual política econômica, focada no equilíbrio fiscal, será mantida – ao menos por enquanto.

Agora, se ao contrário do que defende Guedes, Bolsonaro sancionar o projeto na íntegra, ele o colocará numa sinuca constrangedora, que poderá levá-lo até a deixar o governo, segundo relatos de alguns de seus auxiliares.

Embora o presidente tenha reforçado seu apoio a Guedes nos últimos dias, foi com seu aval, de acordo com o Major Vítor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, que os deputados governistas votaram a favor das exceções no congelamento de salários dos servidores.

Guedes, porém, considera o veto indispensável para cumprir a sua agenda econômica e encararia uma eventual sanção presidencial como uma espécie de “voto de desconfiança” .

Em sua visão, o congelamento dos salários do funcionalismo, com economia de R$ 130 bilhões, é o elo que falta para permitir uma retomada consistente no pós-pandemia. Aliado à reforma da Previdência, que deverá garantir uma redução nos gastos de cerca de R$ 1 trilhão em dez anos, e do corte nos juros, que permitirá uma economia estimada em torno de R$ 120 bilhões ao ano na rolagem da dívida pública, o congelamento completará a estratégia de Guedes para dotar o País de uma sólida âncora fiscal.

Fonte: Terra

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