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Descontinuação de medicamentos preocupa psiquiatras

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Foto: Canva

Em sua coluna no Estadão, o psiquiatra Daniel Martins de Barros faz uma alerta sobre a descontinuação de medicamentos considerados importantes para a prática psiquiátrica. O caso mais recente foi o anúncio da interrupção temporária do antidepressivo Parnate, da GSK, que submeteu a decisão à Anvisa no dia 8 de novembro.

Segundo a farmacêutica em comunicado, trata-se de um “reflexo de decisões estratégicas da companhia, que não reflete nenhum risco à saúde do paciente que faz uso do medicamento”. Na análise de Barros, apesar de não ser um medicamento campeão de prescrição, o Parnate é relevante em função de sua eficácia em graves de pacientes que não responderam a qualquer outro medicamento.

Riscos da descontinuação de medicamentos psiquiátricos

Outro caso emblemático lembrado por Barros foi a falta de carbonato de lítio, um dos medicamentos mais eficazes para o tratamento do transtorno afetivo bipolar, no início de 2020. Na época, pacientes relataram dificuldades em encontrar o medicamento nas farmácias e postos de saúde de São Paulo e outras regiões do país. A Associação Brasileira de Psiquiatria chegou a chamar a situação de “calamitosa”.

Outros medicamentos como a tranilcipramina (nome genérico do Parnate), maprotilina, imipramina e pimozida também já estiveram ausentes das farmácias, temporariamente ou com descontinuação definitiva.

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