As farmacêuticas brasileiras cada vez mais se posicionam como protagonistas no mercado nacional de medicamentos. Segundo relatório da Close-Up International, dos 30 laboratórios que mais vendem nas farmácias, 18 foram fundados no Brasil.
E o país segue bem na fita com um recorte menor. Considerando apenas as cinco principais farmacêuticas do ranking, três são locais.
Farmacêuticas brasileiras lideram mercado
A fabricante que mais vendeu nas farmácias nos 12 meses até novembro do ano passado foi a Eurofarma, que registrou R$ 6,3 bilhões. Na sequência, vem a EMS, com R$ 5,8 bilhões movimentados no varejo farmacêutico. O Aché aparece pouco atrás, com vendas na casa dos R$ 5,4 bilhões no período.
Especialistas da indústria farmacêutica acreditam que as brasileiras tendem a evoluir ainda mais nos próximos anos, em razão de um claro movimento das multinacionais – cuja estratégia tem sido a de abrir mão dos produtos maduros em prol do investimento em medicamentos inovadores.
“E com mais fôlego para crescer, os laboratórios com origem no país vêm reforçando participação de mercado”, destaca o presidente executivo do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri.
Altos e baixos
Com um montante 25,72% maior até novembro de 2023, a Germed Pharma foi a que mais cresceu dentre as farmacêuticas brasileiras. Na sequência, vem a Prati-Donaduzzi (20,62%) e Cimed (16,66%).
Já na ponta oposta, apenas a Legrand apresentou uma retração, que nem foi tão grande assim, apenas 0,52%.