Anvisa autoriza pesquisa clínica da vacina Butanvac

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A Anvisa concedeu a autorização para a pesquisa clínica da vacina Butanvac, do Instituto Butantan. Com isso os testes com a vacina em humanos poderão ter início no Brasil. Antes de começar a vacinação dos voluntários, o Butantan ainda apresentará algumas informações complementares sobre testes em andamento com a vacina.

A pesquisa clínica de fase 1 e 2 da Butanvac está dividida em três etapas (A, B e C). Neste momento, está autorizada a etapa A do estudo que vai envolver 400 voluntários. Ao todo, a fase clínica 1 e 2 tem previsão de 6 mil voluntários com 18 anos ou mais.

A vacina será aplicada com duas doses em um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose. O estudo deve ser realizado no Hospital das Clínicas (FMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pague Menos lança programa para Desenvolvedores de Sistemas

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Para alavancar sua transformação digital e capacitar tanto profissionais da companhia quanto do mercado de trabalho, a Pague Menos lança o 1º Programa de Formação de Desenvolvedores de Sistemas (DEVs) – UP{CODE}. A iniciativa prevê beneficiar os profissionais da rede, que terão oportunidade de se recolocar internamente, e jovens em situação de vulnerabilidade social de Fortaleza (CE).

Serão oferecidas 30 vagas ao todo, sendo 20 para o público interno que atua na área de operação e 10 para jovens da região metropolitana de Fortaleza. Os colaboradores serão selecionados com o apoio da equipe de RH da companhia, já a escolha dos candidatos externos será realizada em parceria com o Projeto “Faz Carreira”, que tem como missão capacitar jovens em condições de vulnerabilidade. O UP{CODE} será 100% subsidiado pela Pague Menos por meio de sua Universidade Corporativa, a UP Farma.

“Essa iniciativa demonstra que é sempre possível conciliar expansão, crescimento sustentável e resultados a longo prazo com inclusão social nos projetos.”, afirma Evandro Vieira, diretor de gente e gestão da Pague Menos. “O UP{CODE} irá trazer a oportunidade destes participantes ingressarem na área de TI, que está em plena ascensão e exigindo novos desenvolvedores para apoiarem as empresas em sua transformação digital.”, afirma Joaquim Garcia, vice-presidente de Tecnologia & Transformação da rede.

Além de ter a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa, com renomados profissionais da área, a Pague Menos também oferece um contato muito próximo com startups, fonte da qual a rede tem bebido muito nos últimos tempos, inclusive. Iniciativas como o Fast Dating e o hub de inovação Ninna, que tem a rede de farmácias como uma de suas mantenedoras, fazem com que o profissional da área mantenha um convívio constante com diversas startups, cultivando uma importante relação com outros talentos e soluções inovadoras.

Para participar do processo, basta acessar este link  e preencher o formulário. As inscrições ficam abertas até 15/06 e a divulgação dos aprovados acontece no dia 16/06. Os selecionados terão seis meses de treinamento divididos em duas etapas que contemplam três meses cada. Na primeira fase, chamada de Núcleo Acelerador, com início ainda em junho e irá até agosto, os alunos terão carga horária diária de 6 horas de estudos e 2 horas de trabalho prático. Na fase de Núcleo Formador, a carga horária diária será de 4 horas de estudos e 4 horas de trabalho prático, tendo início em setembro.

Após o fim do treinamento, 50% dos melhores alunos do Núcleo Acelerador e Formador, terão acesso à bolsa de 100% para a graduação em Tecnólgo de Sistemas/ Desenvolvimento de Sistemas, na UP Farma. Durante todas as etapas, os selecionados receberão bolsa auxílio compatível com o mercado, além de benefícios como vale-alimentação, vale-refeição e convênio médico.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Roche, Pfizer e Novartis bem ranqueadas entre pacientes com câncer

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A C|ovid-19 influenciou a maioria das opiniões sobre a indústria farmacêutica em 2020. Pacientes com câncer, muitas vezes deixados de lado durante a crise, estavam prestando atenção especial às ações das empresas do setor e, segundo a pesquisa Corporate Reputation of Pharma 2020 da PatientView, publicada no portal Fierce Pharma, os laboratórios, no geral, se saíram bem com pacientes oncológicos durante a pandemia.

De acordo com o levantamento, 58% dos grupos de defesa avaliaram a reputação da indústria farmacêutica como excelente ou boa em 2020, um ligeiro aumento dos 54% registrados em 2019.

A resposta da indústria à crise da Covid-19 também obteve notas altas, com 69% dos grupos de câncer avaliando a indústria como muito eficaz ou eficaz. Entre as observações, os participantes da pesquisa argumentaram que a indústria fabricava produtos úteis, inovadores e trabalhava para garantir a segurança do paciente.

As melhores empresas na visão dos grupos de pacientes com câncer foram Roche / Genentech, Pfizer e Novartis. A Roche, em particular, subiu ao topo das pesquisas não apenas entre os grupos de pacientes com câncer, mas no geral. Alex Wyke, fundadora e CEO da PatientView citou uma ação da Roche na Itália durante a pandemia em 2020, na qual a companhia estava ajudando os pacientes com as compras em casa, além de pegar e entregar medicamentos prescritos na farmácia.

A explicação da farmacêutica é que antes da pandemia ela já havia desenvolvido um único ponto de contato com grupos de pacientes. Quando os bloqueios começaram, a empresa rapidamente recorreu a esses contatos para melhorar sua resposta ao problema.

Outras empresas farmacêuticas que tiveram um bom desempenho incluem a Merck KGaA e a sua subsidiária nos Estados Unidos EMD Serono, que subiu sete posições, ficando na 7ª posição entre as 33 empresas pesquisadas. A GlaxoSmithKline (GSK) também subiu sete posições em 2020, figurando na 12ª colocação.

Ainda assim, a pesquisa revelou algumas áreas onde a indústria farmacêutica poderia ter se saído melhor. Grupos de pacientes com câncer queriam mais informações, como detalhes sobre como a Covid-19 pode afetar cânceres específicos ou como lidar com tratamentos e vacinações contra o câncer. Eles também concluíram que a indústria farmacêutica poderia ter adaptado melhor os tratamentos hospitalares para uso doméstico durante a pandemia.

“Toda a atitude em relação à reputação corporativa da indústria farmacêutica foi influenciada pela forma como as empresas responderam à crise da Covid-19 e para pacientes com câncer isso foi particularmente importante”, afirma Alex.

A pesquisa PatientView coletou opiniões de 409 grupos de pacientes com câncer de novembro de 2020 a fevereiro de 2021. Confira a pesquisa completa aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Consulta pública avalia tratamento da Bayer para hemofilia A

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jiviA Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias do SUS (Conitec) abriu uma consulta pública que avaliará a incorporação de uma nova opção de tratamento para hemofilia A no Sistema Público de Saúde (SUS). Disponível até o próximo dia 15 de junho, a votação é aberta à população, que pode participar acessando o link clicando aqui.

Na pauta em questão, um dos medicamentos que será avaliado é o Jivi® (alfadamoctocogue pegol), da farmacêutica Bayer. Indicado para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos portadores de hemofilia A, ele reduz a necessidade de infusão em até 66% e que pode gerar uma economia substancial ao sistema público de saúde.

“A inovação é um pilar estratégico para a Bayer. Cada vez mais estamos investindo em pesquisa e desenvolvimento para oferecer novos tratamentos e garantir o acesso a medicamentos de última geração aos nossos pacientes. Por isso, trabalhamos com empenho para possibilitar o acesso público aos nossos produtos mais modernos. Além dos benefícios que traríamos aos brasileiros que sofrem com a hemofilia A, é importante destacar que o Jivi® traria uma economia substancial ao Ministério da Saúde e ao SUS. Eficácia e economia: é a combinação perfeita”, comenta Adib Jacob, presidente da divisão farmacêutica da Bayer Brasil e América Latina.

Nesse sentido, a farmacêutica está empenhada em disponibilizar o seu produto ao SUS. Porém, antes, precisa aguardar a decorrência da consulta pública, que é o início da jornada para fazer com que tratamentos mais novos e modernos cheguem aos pacientes brasileiros.

“Nós temos a chance de oferecer uma nova alternativa que contribuirá para independência dos pacientes e significativa melhora na qualidade de vida deles. É um tratamento muito flexível e que permite uma clara personalização ao paciente. Por isso, a participação da classe médica, bem como de profissionais da saúde, pacientes, familiares e população em geral é fundamental para que os tratamentos para a hemofilia A sejam disponibilizados no SUS”, complementa Tiago Dias, Head de Especialidades da Bayer Brasil.

Tratamento de hemofilia no Brasil

O tratamento da hemofilia é realizado exclusivamente pelo SUS, que disponibiliza o medicamento por meio de uma rede de hemocentros em todo o país. Hoje, ele é feito de forma preventiva pelos chamados fatores de reposição de curta duração, que demandam uma frequência de infusões média de três vezes na semana. Entretanto, já existem opções de tratamento mais modernas, as quais os pacientes brasileiros ainda não têm acesso e que estão sendo avaliadas na consulta pública em questão.

Ao contrário dos fatores de reposição de curta duração, os de longa duração são a nova alternativa de tratamento. Essa classe de medicamento reduz a necessidade de infusão para até uma vez a cada 5 ou 7 dias, contribuindo potencialmente para uma maior adesão ao tratamento, melhor qualidade de vida para os pacientes e economia no fornecimento do produto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Senado vota PL sobre inspeção de efetividade de medicamentos

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O Plenário do Senado se reúne em sessão remota nesta quarta-feira (9) e pode votar um projeto de lei que regulamenta inspeções sobre a efetividade terapêutica de medicamentos já registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O PL 589/2021 é do senador Otto Alencar (PSD-BA) e terá relatório do senador Nelsinho Trad (MSD-MS), ambos médicos. As informações são da Agência Senado.

Segundo o texto, a autoridade sanitária terá de estabelecer um programa de monitoramento de medicamentos, com abrangência nacional, para a fase do pós-registro. Nele, serão avaliados aspectos que possam afetar a efetividade terapêutica dos remédios e detectar possíveis desvios de qualidade. O projeto também prevê que os detentores de registro terão de comunicar à autoridade sanitária os possíveis riscos relacionados a eventos adversos e desvios de qualidade. A Anvisa terá que dar ampla publicidade aos resultados das inspeções.

Para Otto Alencar, já existe um bom escrutínio de novos medicamentos em busca de registro no país, mas o mesmo rigor não se faz presente no controle de qualidade dos remédios já registrados. Isso leva a desconfianças, segundo o senador.

“Pairam dúvidas sobre a qualidade dos medicamentos comercializados no país, tanto no que tange à efetividade terapêutica quanto em relação aos riscos de eventos adversos por desvios da sua qualidade”, escreve ele em sua justificativa para o projeto. Se aprovado, o PL 589 seguirá para a Câmara dos Deputados

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Senador pede que farmacêuticas revelem dado de venda de kit covid

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou nesta terça-feira (8) um pedido para que as farmacêuticas Apsen, Cristália, EMS, Germed, MSD, Sanofi e Vitamedic repassem à CPI da Covid informações referentes à comercialização de ivermectina ou hidroxicloroquina.

Os requerimentos ainda não foram apreciados. De acordo com a Folha de S.Paulo, o parlamentar solicita a quantidade vendida em 2019, 2020 e 2021, além do nome e CNPJ dos principais compradores desde o ano passado, e os valores pagos.

Segundo Vieira, a comercialização dos produtos cresceu mais de 500% durante a pandemia e compreender este aumento, bem como o perfil dos seus principais distribuidores, é relevante para traçar a capilaridade e a dimensão do uso destes medicamentos no país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Novas tecnologias aceleram produção de vacinas e medicamentos

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A pandemia da Covid-19 desencadeou uma busca sem precedentes por vacinas para conter a doença, que movimenta um mercado global de US$ 33 bilhões. Também mostrou à comunidade científica que com os avanços da tecnologia, as empresas são capazes de percorrer todas essas etapas em menos de um quarto de seu tempo normal. As informações são do Valor Econômico.

A adoção de novos modelos de pesquisa tem acelerado o desenvolvimento de drogas e acordos entre grandes farmacêuticas e startups, a exemplo da parceria entre a americana Pfizer e a alemã BioNTech. Atualmente, a Pfizer conta com cem programas de desenvolvimento clínico de moléculas inovadoras, entre medicamentos e vacinas, em diferentes etapas de estudos.

Já a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, investiu globalmente US$ 9,5 bilhões em inovação em 2020. A AdVac®, sua vacina contra a covid-19 levou menos de um ano para estar testada e validada, enquanto a vacina contra o Ebola levou quase seis anos. A farmacêutica e o Ministério da Saúde assinaram um acordo de compra antecipada de 38 milhões de doses de sua vacina de dose única contra a covid-19 para abastecer o país em 2021. Além disso, a Janssen está realizando no Brasil estudo clínico de sua vacina preventiva contra o HIV, desenhado para proteger contra uma ampla gama de cepas.

A GSK, que conta atualmente com 20 vacinas em seu portfólio e outras 19 em etapa de pesquisa clínica, destaca que a digitalização trouxe não só agilidade para a produção de imunizantes, mas também favoreceu a aliança entre os laboratórios desenvolvedores, que antes eram tidos como concorrentes. Um exemplo é parceria com a Sanofi. A GSK possui ainda alianças estratégicas com a Fiocruz e o Instituto Butantan, por meio da transferência de tecnologia para o desenvolvimento de diversas terapias e vacinas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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“Como os apps de TI na saúde ajudam a reduzir o número de erros médicos”

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Erros médicos – Existem muitas evidências de que o uso de sistemas de informação em saúde, como PEPs, RIS, LIS, PACS, etc. pode diminuir muito os erros que são cometidos em sistemas baseados em papel, colocando a segurança do paciente (safety x security) em risco.

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Mas como os aplicativos podem contribuir nesse sentido?

Para responder a essa pergunta, deve-se identificar as fontes de erro médico e as frequências relativas de cada tipo.

Deve-se também ter em mente que eles podem variar muito de acordo com o país, tipo de instituição (por exemplo, consultório médico, hospital, etc.) e especialidade médica.

Em geral, estas são as principais fontes de erro médico:

  • Erros de diagnóstico: o médico identifica uma causa errada para o problema de saúde do paciente, levando a um tratamento ou terapia errada; ou um diagnóstico correto, mas atrasado;
  • Erros de medicação: podem ser de vários subtipos, como medicamento errado ou ineficaz selecionado para o problema, erro de dosagem, interações não testadas entre os diferentes medicamentos que o paciente está tomando, alergia a medicamentos, reações adversas indesejáveis, sendo o medicamento ministrado aos pacientes errados (sim, isso acontece muito!).
  • Solicitar procedimentos que sejam muito arriscados ou sem as precauções prescritas, ou ainda ignorando as contraindicações.
  • Erros cometidos durante procedimentos ou cirurgias (como seccionar uma artéria ou esquecer instrumentos cirúrgicos dentro do paciente).
  • Infecções causadas ao paciente devido à esterilização insuficiente ou defeituosa, como em uma linha de cateter central ou urinária, instrumentos ou dispositivos contaminados.
  • Dispositivos médicos defeituosos, como renderização de medições erradas, dispositivos não calibrados, dispositivos fora de serviço.
  • Erros induzidos por informações sobre o paciente: informações incompletas, erros na entrada de dados, notas manuscritas ilegíveis, dados desatualizados ou obsoletos, notas misturadas entre pacientes, informações perdidas.
  • Negligência e esquecimento, como aqueles que levam ao paciente sofrer quedas ou feridas.
  • Proteger dados médicos eletrônicos de hackers e violações de integridade também é um erro grave que pode ser atribuído a esta categoria.

Agora, como a tecnologia pode ajudar? Os especialistas têm certeza de que a informação e as tecnologias eletrônicas podem ajudar, e estão ajudando, de várias maneiras a prevenir erros médicos, e há ampla evidência científica para isso, por exemplo:

  • Medicação: cálculos de dosagem assistidos por computador, detecção de dosagens erradas, alertas automáticos para potencial interação medicamentosa, identificação positiva e inequívoca do paciente, regras automatizadas para teste de alergias declaradas, intolerância a drogas, indicação errada, contraindicações.
  • Registros eletrônicos de saúde: devem ser completos, interoperáveis com outras fontes de informação, como resultados de laboratório e imagem, outros RESs contendo informações do paciente, testes de precisão automatizados, como testes para limites mínimos e máximos válidos para dados quantitativos, detecção de dados incongruentes, indicação incorreta de procedimentos.
  • Diagnóstico errado ou tardio, melhores decisões terapêuticas: o que chamamos de suporte à decisão clínica (CDS) agora é um recurso obrigatório para S-RESs em vários países, incluindo no Brasil, através de um processo de certificação pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde).
    • Eles podem, com base nos dados do paciente, sugerir todos os diagnósticos possíveis ao médico, interpretar dados laboratoriais automaticamente, calcular regimes terapêuticos, sugerir protocolos padrão para o tratamento de doenças específicas, etc.
    • Bons exemplos são a plataforma de Inteligência Artificial Watson da IBM, usada para planejar os melhores regimes quimioterápicos no câncer ou o aplicativo DeepMind do Google para prever complicações de saúde com base em imagens da retina.
  • Medidas fortes e eficazes para proteger os dados pessoais e de saúde dos pacientes contra roubo, alteração, hacking também são soluções tecnológicas.

Uma das missões mais importantes das aplicações de TI na saúde é diminuir a variabilidade do conhecimento, que acontece quando a equipe médica ou de enfermagem varia muito em termos de habilidades e experiência. Isso ajudará na prevenção de muitos erros médicos.

Para isso, recursos de treinamento e educação usando e-learning, e-books, artigos on-line, recursos de busca inteligente podem ser disponibilizados nos pontos de atenção, mediante a vinculação direta dentro do PEP, usando padrões de interoperabilidade, como o HL7 Infobuttons e CDS Hooks & Cards.

A TI mudou significativamente as questões relacionadas à segurança do paciente e à detecção e prevenção precoces de erros médicos. A certificação dos S-RES pela SBIS, dos sistemas de computador e redes, e de maturidade de adoção (como o EMRAM: Electronic Medical Record Adoption Model da HIMSS), usando normas de referência nacionais ou internacionais são fortemente recomendados (e, em alguns países, obrigatórios).

Fonte: Healthcare

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Covid: médicos estimam que 10% de infectados apresentam lesões na pele

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A pele é um dos órgãos do corpo mais afetados pela infecção provocada pelo coronavírus. A presença da proteína ACE-2 em várias estruturas da pele facilita a invasão do Sars-CoV-2, provocando diferentes lesões cutâneas nos infectados.

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Estima-se que entre 5% e 10% dos pacientes diagnosticados com Covid-19 apresentam manifestações dermatológicas, seja antes dos sintomas recorrentes (febre, tosse, dor de cabeça, enjoo, fadiga, falta de ar), durante a infecção ou na fase seguinte, chamada de pós-Covid ou Covid persistente.

Os dados foram reunidos em nota técnica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB) que revisou informações de estudos realizados em todo o mundo. Desde o início da pandemia de Covid-19, foram publicados cerca de 2 mil artigos científicos que relacionam questões dermatológicas à Covid-19.

“As manifestações cutâneas podem ser mais um fator para agilizar o diagnóstico da Covid-19, especialmente se os sintomas de pele forem anteriores ao quadro geral”, explica a médica dermatologista Camila Seque, do Departamento de Medicina Interna da SBD e autora do levantamento.

Dados indicam que lesões de pele como primeiros sintomas da infecção por Sars-Cov-2 podem ocorrer em 8 a 17% dos pacientes que desenvolvem quadros dermatológicos. A urticária, caracterizada por coceira de áreas da pele como tronco e braços, está entre os principais sintoma da infecção provocada pelo coronavírus na pele. A coceira insistente costuma surgir antes dos sintomas gerais e pode ajudar no diagnóstico precoce.

Fonte: Metrópoles

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População não sabe o que fazer em caso de queimadura

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Por ano, mais de um milhão de brasileiros sofrem algum tipo de queimadura. Destes, apenas 100 mil procuram atendimento médico e 2,5 mil morrem por complicações causadas pelo acidente. Um estudo recente realizado no Colégio Positivo, em Curitiba (PR), alerta para os riscos de complicações no tratamento de queimaduras, por conta da desinformação.

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A pesquisa foi realizada pelas estudantes Rafaela Bernardi Rizotto e Rebecca Nogueira Veloso para um trabalho científico sobre enxerto de pele e apresentado em março de 2021 na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), da Universidade de São Paulo (USP). Foram entrevistadas 400 pessoas, sendo que mais da metade (50,5%) delas possui grau de instrução superior completo e 57,8% já sofreram algum tipo de queimadura.

O dado mais alarmante é que 39% dos entrevistados afirmaram que não procurariam cuidados médicos. “Muitas vezes, a desinformação chega a ser pior que a própria queimadura, pois os primeiros cuidados devem ser rápidos e precisos para aumentar o índice de sucesso do tratamento e reduzir o risco de complicações”, afirma a coorientadora do estudo, Irinéia Inês Scota, que é coordenadora de Pesquisa Científica e Empreendedorismo do Colégio Positivo.

Das pessoas que não buscariam cuidado médico, 16% afirmaram que se automedicariam com remédios já existentes em casa ou recomendados por conhecidos; 9,3% fariam uso de produtos não-convencionais caseiros e 3,8% disseram que procurariam informações on-line sobre como proceder. Entre os métodos caseiros citados, destacaram-se o leite materno (3,5%), creme dental (3,3%) e o óleo de cozinha (2,3%).

Segundo o estudo, a falta de informação pode elevar a taxa de mortalidade nos casos de queimaduras. “Os familiares e socorristas podem, na maioria das vezes, salvar vidas prestando corretamente os primeiros socorros às vítimas, evitando a automedicação e o uso de substâncias caseiras”, afirma Rafaela Rizotto. O presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), José Adorno, ressalta que o primeiro cuidado com o ferimento é fundamental para o sucesso do tratamento. “Qualquer substância que seja passada sobre a pele queimada vai irritá-la e pode fazer com que a queimadura piore, inclusive evoluindo de um grau para outro. Há também o alto risco de infecção por bactérias, fungos e vírus presentes nesses produtos, já que a barreira natural do organismo – a pele – está danificada”, esclarece.

De acordo com Adorno, o tratamento vai depender da gravidade da ferida, localização, profundidade, extensão, presença ou não de infecção, agente causador da queimadura, estado nutricional do paciente, idade e presença de doenças crônicas degenerativas. No entanto, antes de chegar ao hospital ou unidade de saúde, algumas medidas simples podem ajudar a aliviar a dor e conter o ferimento.

A orientação da Sociedade Brasileira de Queimaduras é que, imediatamente após o acidente, deve-se resfriar o local com água corrente; retirar acessórios (como anéis, colares, relógios etc), pois o corpo incha naturalmente após uma queimadura e esses objetos podem ficar presos; tomar comprimido analgésico para o alívio da dor; cobrir o ferimento com pano ou toalha limpa e dirigir-se à emergência (UPA) ou chamar socorro médico (SAMU). Não é indicado o uso de gelo nas lesões, furar as bolhas, tocar a área afetada com as mãos ou utilizar qualquer produto no local sem orientação médica.

O cirurgião plástico Luiz Henrique Calomeno informa que mais de dois terços dos acidentes com queimaduras acontecem dentro de casa e, por isso, houve um aumento considerável de casos durante a pandemia. “As pessoas estão cozinhando mais e com o agravante do uso indiscriminado de álcool em gel em altas concentrações, que são ainda mais inflamáveis”, alerta. Ele aconselha que, dentro de casa, seja dada preferência à lavagem de mãos com água e sabão, para diminuir o risco de acidentes.

Outro agravante, segundo Calomeno, é que muitas pessoas não procuram cuidados médicos por pensar que não terá atendimento por conta da alta ocupação hospitalar nessa época ou ainda com medo de se infectar com a Covid-19 dentro das unidades de saúde ou hospitais. “As queimaduras estão dentro do hall de emergências que serão sempre atendidas, independente de pandemia ou não”, assegura o cirurgião.

Novas técnicas medicinais para o tratamento de queimaduras no Brasil

Enxertos sintéticos vêm sendo estudados e testados para cobrir temporariamente áreas da pele afetadas por grandes queimaduras. Eles protegem contra infecções e perda de líquidos e podem ser apresentados em forma de spray, gel, espuma ou membrana. É o caso da pele de tilápia e do mel de abelhas, que foram estudados pelas jovens curitibanas.

O trabalho mostra que a pele da espécie de peixe tilápia possui características e morfologia semelhantes à pele humana, mas com cicatrização mais rápida – de 16 dias, em vez de 21. Com maior aderência à ferida, evita contaminação externa e desidratação, além de demandar trocas menos frequentes do curativo. A pele de tilápia pode ser deixada sobre a ferida por dias e, conforme a situação, até a cicatrização completa, o que pode reduzir o sofrimento do paciente. A técnica também tem um custo mais baixo se comparada aos demais tratamentos.

Outro componente que vem sendo utilizado para tratar queimaduras é o mel (de grau médico, orgânico, livre de toxinas e esterilizado). Apresentado nas formas de tubo, gel e curativos, possui efeito antibactericida, cicatrizante e ainda diminui o edema local e a cicatriz. As estudantes pesquisaram que o tratamento com mel de abelha pode substituir os antibióticos tópicos, pois promove a formação de novos vasos sanguíneos e estimula as células do sistema imune. Além de ser natural, possui baixo custo.

Fonte: Bem Paraná

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