Bolsonaro ataca passaporte sanitário e defende direito de quem não quer se vacinar

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O presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira os passaportes sanitários exigidos em algumas cidades e voltou a levantar dúvidas sobre as vacinas contra a Covid-19, apesar da comprovada eficácia dos imunizantes para enfrentar o novo coronavírus.

‘Cada vez mais queremos o livre mercado, cada vez mais lutamos por meritocracia, cada vez mais nos vemos obrigamos, como demonstramos no 7 de Setembro, a lutar para que cada um dos incisos do artigo 5º da Constituição seja cumprido: respeitar o direito de ir e vir, o direito ao trabalho, à liberdade de culto, não aceitar o passaporte da Covid’, disse.

Bolsonaro disse ainda que não é aceitável que mais de 200 municípios exigem a comprovação da vacina, inclusive para matricular jovens nas escolas.

Na verdade, a apresentação da carteira de vacinação das crianças na hora da matrícula -não para Covid-19, mas para outros imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação- já é uma exigência há vários anos na maior parte dos Estados.

‘Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que assim acharem que devem se vacinar, que se vacinem. Nós respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar’, disse. ‘As vacinas em sua grande maioria ainda são emergenciais.’

Ao contrário do que disse Bolsonaro, hoje, das vacinas mais aplicadas no Brasil, apenas a CoronaVac ainda não concluiu o processo de registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas da AstraZeneca e da Pfizer já tem o registro definitivo.

‘Nós não somos negacionistas, nós somos democratas. Nós respeitamos a liberdade de cada um de vocês’, afirmou, ao defender o direito de quem não quer se vacinar.

Ao contrário da imensa maioria da população -quase 70% dos brasileiros tomaram ao menos a primeira dose da vacina-, Bolsonaro até hoje ainda não se vacinou. Com o avanço da vacinação, o Brasil viu a média diária de mortes por Covid cair de mais de 3.000 para cerca de 500.

PROTESTO

Normalmente com plateias altamente selecionada entre apoiadores fiéis ao presidente, o evento em Belo Horizonte falhou e permitiu a entrada de uma oposicionista. Em meio a seu discurso, uma mulher gritou para Bolsonaro, chamando-o, entre outras coisas, de ‘genocida’.

Bolsonaro parou de falar por um tempo, enquanto a mulher era vaiada pelos apoiadores do presidente e retirada do local.

‘Não vim aqui falar de política, mas se por ventura eu vier a ser candidato o ano que vem, terei o maior prazer de debater com o candidato dessa senhora. Vamos comparar 14 anos do PT com quatro do meu governo’, disse.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

Ipea reduz projeção para alta do PIB em 2022 a 1,8% diante de aperto monetário

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) rebaixou sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2022 a 1,8%, de uma taxa de 2% estimada antes, devido principalmente à pressão inflacionária que vem obrigando o Banco Central a elevar a taxa básica de juros.

O instituto, que manteve a previsão de expansão do Produto Interno Bruto em 2021 de 4,8%, destacou que a inflação em um patamar mais alto nos últimos meses e as previsões futuras afetam o poder de compra dos brasileiros.

“Essa pequena redução na projeção para 2022 se deve a uma política monetária mais restritiva, que tende a arrefecer o crescimento da economia”, explicou à Reuters o diretor do Ipea, José Ronaldo Souza Junior.

“Essa pequena redução na projeção para 2022 se deve a uma política monetária mais restritiva, que tende a arrefecer o crescimento da economia”, explicou à Reuters o diretor do Ipea, José Ronaldo Souza Junior.

“Essa política mais restritiva é uma resposta à inflação mais elevada que a gente vive este ano”, completou ele.

Para 2021, o Ipea calcula uma inflação de 8,3% para o IPCA, resultado que fica acima do teto da meta oficial para este ano, de 3,75% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Já para o ano que vem, o instituto projeta desaceleração, mas ainda fora do centro do objetivo – avanço de 4,1% do IPCA, contra meta central de 3,5% com margem também de 1,5 ponto.

Além da pressão inflacionária, o Ipea aponta ainda uma deterioração das condições financeiras das famílias brasileiras devido ao crescimento no nível de endividamento. No ano que vem, o setor agropecuário e os investimentos dos Estados devem ser os destaques do Produto Interno Bruto brasileiro, de acordo com o Ipea.

Fonte: G1.Globo

‘Melzinho do amor’ esconde remédios para disfunção erétil e pode causar reação grave, alerta análise da Unicamp

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Uma análise feita pelo Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp (CIATox) apontou que o “melzinho do amor”, um suposto estimulante sexual, anunciado como 100% natural, e que promete “milagres” após o consumo, pode causar efeitos colaterais graves, e até mesmo risco de morte.

Em maio deste ano, a venda do “melzinho do amor” foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em todo Brasil.

Os pesquisadores analisaram três amostras. Segundo eles, apesar de as embalagens apontarem uma composição 100% natural, foi detectada a presença de dois fármacos de origem sintética utilizados para tratamento da disfunção erétil: Sildenafila e Tadalafila.

Segundo o coordenador do CIATox, José Luiz Costa, o uso dessas substâncias depende de avaliação médica, sobretudo para pessoas que sofrem de problemas de saúde, como cardiopatias e hipertensão descontrolada.

‘Quando uma pessoa toma um medicamento com recomendação, o médico sabe quais são seus problemas de saúde. O risco de efeito adverso existe, mas é controlado. Alguém que faz uso desses medicamentos por conta própria pode estar colocando sua saúde em risco sem saber. Apesar do rótulo dizer que na composição constam apenas extratos de plantas, não há nada de natural neles’, afirma.

“A utilização sem prescrição desses fármacos pode provocar efeitos indesejados graves, como o priapismo prolongado (uma ereção longa e dolorosa com risco de necrose do pênis) e lesão irreversível do membro. Para mulheres com problemas de saúde, como cardiopatias, também há riscos”, alerta o CIATox.

“A utilização sem prescrição desses fármacos pode provocar efeitos indesejados graves, como o priapismo prolongado (uma ereção longa e dolorosa com risco de necrose do pênis) e lesão irreversível do membro. Para mulheres com problemas de saúde, como cardiopatias, também há riscos”, alerta o CIATox.

O ‘melzinho do amor’ é vendido em formato de sachê. Na embalagem, a composição registra substâncias como: café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali (Eurycoma longifolia).

Por que o “melzinho” ficou popular?

O termo teve seu auge na época da morte de Mc Kevin, que afirmou já ter usado a substância. A substância também é tema de funk, como na música ‘Gordinho Bololô’, do MC Ryan. A canção cita o produto em trecho do refrão: ‘Lá só tem ‘chefuxo’ preparado pro ‘caô’, bem trajado e com melzinho’.

Outras músicas levam o produto no título e fazem referência ao efeito sexual prometido pelo produto. ”Tô’ chapado na onda do ‘Melzinho do Amor”, diz o trecho de um funk lançado em abril deste ano.

Produto é proibido no Brasil

Anvisa proibiu a venda do “melzinho do amor” em maio.

Segundo a agência, estão proibidas a comercialização, distribuição, fabricação, publicidade e uso do do produto. O órgão também afirmou que não sabe qual é a composição do “melzinho do amor”.

Após a proibição, a Anvisa passou a elaborar um dossiê com a investigação sobre os componentes do produto para avaliar se o produto é regular e está de acordo com a legislação sanitária vigente. A agência não deu um prazo para a conclusão do trabalho.

Fonte: G1.Globo

Fux restabelece decreto do município do Rio que exige ‘passaporte de vacinação’ da Covid-19

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, restabeleceu nesta quinta-feira (30) o decreto municipal do Rio de Janeiro que exigia o chamado “passaporte de vacinação” da Covid-19 para a entrada em determinados locais e estabelecimentos.

Fux atendeu a um pedido do município do Rio de Janeiro, que acionou o Supremo para tornar sem efeitos uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Paulo Rangel, da 3ª Câmara Criminal, que suspendeu a exigência do “passaporte da vacina”.

A decisão de Rangel foi concedida em uma ação movida por uma morada do Rio de Janeiro que alegou que “sua liberdade de circular pela cidade livremente” estava “cerceada” devido ao passaporte.

O “passaporte de vacinação” começou a ser cobrado no Rio no último dia 15 de setembro, para a entrada de público em locais como academias, cinemas, teatros, estádios, entre outros.

Segundo os procuradores, a decisão do desembargador foi tomada sem que a município tivesse garantida a oportunidade de prestar informações e sem ouvir previamente o Ministério Público.

Os procuradores também questionaram o tipo de ação apresentado na Justiça estadual – um habeas corpus – para discutir a questão.

“O habeas corpus não é medida apta a assegurar a defesa de supostos direitos daqueles que, ao arrepio das recomendações técnicas sanitárias, se insurgem em face de medidas restritivas que visam à contenção da disseminação do contágio por COVID-19”, diz o recurso.

Pontuaram ainda que a decisão “sepulta a política pública emergencial estabelecida para o enfrentamento da pandemia da COVID-19, violando, assim, a autoridade sanitária e epidemiológica, com elevados riscos à saúde pública e ao ordenamento administrativo”.

O recurso também contesta a concessão a suspensão do passaporte para toda população.

“Inexiste qualquer situação concreta apta a justificar concessão de ordem coletiva. Não restou esclarecida qual seria a lesão ou a ameaça à liberdade de locomoção e quem seriam os supostos lesionados. Quem é essa coletividade? Qual o risco concreto à liberdade de locomoção?”, diz o documento.

Os procuradores também ressaltaram que a decisão representa “manifesto risco à saúde pública”.

“Em um quadro pandêmico com milhares de mortes registradas por todo o país, havendo vacinas aprovadas pela ANVISA gratuitamente disponibilizadas à população, seguindo o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, representa um manifesto risco à saúde pública decisão judicial que priva o Poder Público de legitimamente adotar instrumentos constitucionais aptos a incentivar a vacinação e impedir a disseminação do vírus”, afirmaram.

“A decisão proferida, em flagrante violência aos princípios da solidariedade social e da supremacia do interesse público, expõe injustamente a população a risco de saúde pública, além de inviabilizar o programa municipal de enfrentamento à pandemia, demandando, assim, a sua imediata suspensão”, completaram.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/aplicativo-para-emitir-passaporte-da-vacina-ja-pode-ser-baixado-em-sp/

Fakhoury sustenta negacionismo e se coloca na CPI como ‘mártir do bolsonarismo’

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Em quase sete horas de depoimento à CPI da Covid, o empresário bolsonarista Otávio Fakhoury foi taxado de “negacionista” por senadores e criticado por se apresentar como um “mártir do bolsonarismo” ao classificar como “opinião” a divulgação de mentiras para descredibilizar vacinas e o uso de máscaras.

Fakhoury foi convocado a prestar depoimento devido à suspeita de ter apoiado canais e contas nas redes sociais que propagaram fake news em relação a tratamento e a modelos de prevenção para a Covid-19, o que ele nega.

Nesta quinta, senadores apresentaram diversas publicações nas quais o empresário atacava vacinas contra a Covid-19 e defendia o que chamou de ‘tratamento precoce’, modelo que não existe e cujos medicamentos adotados já se provaram ineficazes contra a doença.

Na CPI, o empresário manteve a posição: desqualificou o uso das máscaras e questionou a eficácia das vacinas, dizendo que os imunizantes contra o coronavírus ainda estão em fase de teste.

Horas após a declaração, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um comunicado no qual contestou a fala.

‘Todas as vacinas usadas no Brasil passaram pelas fases de teste 1, 2 e 3. Então, a vacina é segura. As vacinas autorizadas pela Anvisa também foram autorizadas pela OMS [Organização Mundial da Saúde] e pelo FDA [a agência reguladora norte-americana] e forneceram informações de eficácia e segurança para o seu uso e a partir dos ensaios da fase 1, 2 e 3″, leu Rodrigues.

Durante o depoimento, Fakhoury foi criticado por senadores. ‘Você é um negacionista, você induziu a morte de brasileiros’, afirmou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

‘Ele aqui defendeu tudo que fez, todas as suas ideias, como uma espécie de mártir do bolsonarismo. Só que, na verdade, ele confessou uma série de crimes. Vai diminuir muito o nosso trabalho’, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).

‘Fui acusado injustamente e caluniado como propagador de fake news, sem jamais ter produzido uma única notícia falsa. Aliás, eu não produzo notícia, não sou jornalista. Sou um cidadão com opinião’, afirmou Fakhoury.

‘Também fui injustamente acusado de financiador de discurso de ódio, sem jamais ter pago por qualquer matéria ou notícia, tudo porque eu ousei acreditar na liberdade de expressão’, continuou.

Apesar da negativa, o empresário admitiu que já financiou o Crítica Nacional, site que também propagou notícias falsas sobre o combate e a prevenção ao coronavírus.

Ele afirmou que já encerrou sua “colaboração’ e que ultimamente não tem participado do conselho do veículo porque tem ‘estado muito ocupado’.

Ao ser questionado sobre sua relação com Paulo Eneas, dono do Crítica Nacional, Fakhoury disse que ele é inquilino de um apartamento do qual é proprietário. Fakhoury disse que Eneas lhe paga o aluguel.

Ligação com Eduardo Bolsonaro

Fakhoury foi tesoureiro do PSL em São Paulo, quando o diretório era presidido pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Atualmente, é presidente do diretório municipal de São Paulo do PTB, cujo presidente nacional, Roberto Jefferson, aliado do presidente Jair Bolsonaro, está preso.

Aos senadores, o empresário confirmou que doou R$ 200 mil para o Instituto Conservador-Liberal, idealizado pelo filho do presidente da República.

O recurso, disse, visava a realização do evento conservador CPAC Brasil. ‘Foram dois pagamentos de R$ 65 mil, um de R$ 35 mil e ainda falta mais um de R$ 35 mil’, disse.

Segundo o senador Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI tem documentos que indicam planos de Fakhoury de comprar rádios com Eduardo Bolsonaro para implementar um projeto de direita.

O empresário confirmou que pediu ao deputado que ‘indicasse donos de rádio para que eu pudesse ir diretamente procurar e fazer uma negociação, o que não aconteceu’. ‘Ele apenas fez uma indicação’, disse.

Fakhoury afirmou ainda que, em uma das conversas com Eduardo Bolsonaro, eles chegaram a levantar a possibilidade de recorrer a um financiamento do BNDES para o projeto. ‘Mas isso nunca aconteceu, nunca comuniquei com ninguém lá’, disse.

Calheiros reforçou que também há mensagens trocadas com Eduardo nas quais Fakhoury fala em buscar a Secretaria de Comunicação do governo para tratar do assunto. O empresário disse que ‘não teve a conversa’.

Fonte: G1.Globo

Raia Drogasil passa a atuar em 100% dos estados brasileiros

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Desde 2009, a Pague Menos é única rede do varejo farmacêutico nacional com presença em 100% dos estados e no Distrito Federal. Agora passará a dividir essa condição com a Raia Drogasil, que inicia a contagem regressiva para chegar nos três estados onde ainda não atuava.

Segundo O Estado de S. Paulo, até novembro a rede fincará bandeira nas capitais Boa Vista (Roraima), Macapá (Amapá) e Rio Branco (Acre). A meta da Raia Drogasil é abrir 240 novas unidades por ano.

De acordo com o vice-presidente de operações Renato Raduan, a Raia Drogasil também trabalha para incrementar o volume de serviços farmacêuticos. O objetivo é que pelo menos 80% dos PDVs contem com exames para medição de glicemia, pressão, aplicação de injeções e bioimpedância, além de testes da Covid-19.

Raduan destaca que, a partir de agora, a rede irá equilibrar a inauguração de lojas entre as regiões, com exceção de São Paulo, onde o ritmo deve ser menor em função da capilaridade. O Norte e o Nordeste serão os principais alvos.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dia do Idoso: os farmacêuticos mais antigos do país

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Crédito: Lumini

 

Neste Dia Mundial do Idoso (1º de outubro), mostramos exemplos de amor à carreira de farmacêutico que desconhecem os limites da idade. Segundo um censo do Conselho Federal de Farmácia (CFF) realizado em 2015, apenas 0,2% dos farmacêuticos em atuação no Brasil têm acima de 69 anos. São poucos, mas com uma riqueza de conhecimentos inspiradora e experiência para testemunhar as constantes transformações desse mercado.

Do alto de seus 93 anos de idade, Mário Lima Colen é o farmacêutico mais antigo da Drogaria Araujo. Ele iniciou a trajetória na rede mineira em 1975. “Quando comecei na profissão eu trabalhava em todas as áreas, médico, dentista, psicólogo, era tudo e não era nada. Com a criação do nosso conselho, em 1960, as coisas começaram a mudar. Hoje participamos do grupo de profissionais de saúde do Ministério da Saúde, hoje já existe um farmacêutico lá e isso é uma grande evolução”, comenta.

“Vejo a transformação acontecendo, hoje é totalmente diferente, nós não nos limitamos a pegar o medicamento e entregar ao cliente, nós participamos da vida dele”, completa.

A 57ª farmácia do Brasil

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Crédito: Nando Santos/BoqNews

Os documentos não mentem. A Farmácia Brasília, localizada na Ponta da Praia, em Santos (SP), está registrada como o 57º estabelecimento do gênero do Brasil. A inauguração ocorreu em 1957.

A farmácia é o resultado do empreendedorismo de Walter Henrique. Em entrevista ao jornal BoqNews, ele relembrou sua trajetória. O garoto da pequena cidade de Potirendaba, vizinha a São José do Rio Preto (SP), decidiu sair do interior para buscar novos horizontes em Santos, em plena Segunda Guerra Mundial.

Na prática, assimilou conhecimentos sobre as formulações de medicamentos. Chegou a ter duas farmácias antes de inaugurar a atual, que se tornou uma referência para os moradores da região.

Pioneirismo

Felizardo
Crédito: divulgação

O cearense Felizardo de Pinho Pessoa Filho chegou aos 103 anos. Não há dados oficiais, mas muitos profissionais o consideram como o farmacêutico mais velho do país. Ele já não está mais na linha de frente. Porém, destaca-se por contribuições para a saúde brasileira. Foi o primeiro profissional no Brasil a notificar a ocorrência de um surto de casos de leishmaniose visceral, conhecida como calazar e transmitida pela picada do mosquito-palha. A doença pode ser fatal sem o diagnóstico rápido e o uso de medicamentos.

Felizardo chegou a seguir carreira política, mas é a carreira original que garante os melhores depoimentos, como o que realizou após receber o título de Cidadão de Fortaleza. “Meu pai, de saudosa memória, veio me dar os parabéns e disse: ‘Meu filho, quero lhe pedir duas coisas: que você se forme em Farmácia para continuar com a tradição da nossa farmácia, e nunca deixe um pobre sair da nossa farmácia sem ser medicado. Se para curar aquele doente que procurou remédio precisar de um remédio caríssimo, dê. Você não vai ter prejuízo’. Foi a maior verdade, e isto é o que eu tenho feito até hoje. Portanto, quem quiser viver muito, ame ao próximo, porque foi isso que eu fiz a minha vida toda”, aconselhou.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Biomm anuncia nova vacina contra a Covid-19

Biomm aposta em parcerias internacionais para crescer com biológicos

 

A indústria farmacêutica brasileira dá sua contribuição para a luta contra a Covid-19. A Biomm anunciou em fato relevante, um acordo com a chinesa CanSino Biologics INC para fornecer a vacina Convidencia no Brasil. A companhia submeterá o pedido de uso emergencial à Anvisa. Em caso de aprovação, o imunizante seria aplicado em dose única.

Uma vez atendidas todas as exigências regulatórias, a Biomm tem condições de iniciar o processo de importação. O acordo prevê a produção da Convidecia na planta biofarmacêutica de Nova Lima (MG), que recebeu investimentos de US$ 90 milhões e está em processo de validação. A parceria também possibilita a comercialização e produção de todo o portfólio de vacinas da CanSino Biologics INC no Brasil.

“Estamos orgulhosos de poder contribuir com uma nova opção de vacina para o Plano Nacional de Imunização. Estamos trazendo uma vacina que reúne diversas qualidades para o uso em um país como o Brasil”, avalia Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Diferenciais do imunizante

A vacina do CanSino Biologics INC foi desenvolvida a partir do chamado “adenovírus tipo 5”, um dos vírus mais brandos do sistema respiratório, que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum e é o vetor viral mais utilizado em estudos clínicos em todo o mundo. É um vetor de adenovírus humano tipo 5 geneticamente modificado, que carrega as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus e, dessa forma, estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra Covid-19.

Ao contrário das vacinas que usam o vírus inativado, essa tecnologia tende a ter uma resposta imunológica maior, segundo a farmacêutica chinesa. Ainda de acordo com a companhia, o imunizante tem eficácia geral de 68,83% na prevenção de todos os casos após 14 dias da aplicação. Para casos graves de Covid-19, a eficácia é de 95,47% no mesmo período.

Com armazenamento em geladeira comum (entre 2 e 8 graus Celsius), a vacina vem sendo adotada por diversos mercados. Os estudos clínicos foram conduzidos no Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Atualmente, o Convidecia foi reconhecido e recebeu aprovações em vários países, incluindo México, Paquistão, Hungria, Chile, Equador, Argentina, Malásia, Indonésia e Quirguistão.

Dose de reforço

A vacina também tem potencial para ser usada como dose de reforço ou na intercambialidade (mix) de vacinas para elevar a imunidade contra o novo coronavírus, de acordo com o imunologista Jorge Kalil, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O imunizante é recomendado para ser administrado em pessoas a partir dos 18 anos de idade.

“Com essa iniciativa, ampliamos nosso portfólio em biotecnologia no Brasil, por meio de medicamentos inovadores e com eficácia e segurança comprovadas cientificamente”, diz Heraldo Marchezini.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Câmara aprova fiscalização de conselhos de farmácia

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CFF

A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, aprovou a PFC 24/2019. De autoria do parlamentar Felício Laterça (PSL-RJ), a proposta prevê a fiscalização financeira e operacional dos conselhos federal e regionais de farmácia, com apoio do Tribunal de Contas da União.

A medida, segundo o deputado, atende a supostas de denúncias de excessos dos conselhos na aplicação de multas, o que oneraria as farmácias brasileiras. “Vamos desnudar as práticas dos Conselhos de Farmácia. A realidade é que os estabelecimentos de farmácia, principalmente aqueles de pequeno porte, do interior, sofrem muito com esse excesso de multas. O farmacêutico não tem nem o direito de ir ao banheiro, pois, se o fiscal chega na hora em que ele não está na loja, há multa”, justifica.

O processo de fiscalização avaliaria se os conselhos estão atuando em conformidade com seu objetivo legal de criação, a regularidade dos procedimentos de emissão e cobrança de multas, além de despesas como pagamento de diárias aos integrantes dessas entidades.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Medicamentos terão isenção de ICMS em SP a partir de 2022

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Justiça autoriza aumento de ICMS sobre medicamentos

 

O governador João Doria anunciou, nesta quarta-feira (29), um novo pacote fiscal para apoiar a retomada econômica. Entre as medidas está a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para nove setores econômicos a partir de 1º de janeiro de 2022. Os medicamentos, atualmente com alíquota de 18%, serão isentos.

Segundo o governador, João Doria, a medida foi possível devido à recuperação econômica do estado e o cumprimento de metas fiscais.

“Nós conseguimos atingir a nossa meta fiscal e com isso vamos tornar possível a redução de impostos em SP e antecipar as desonerações fiscais para a economia de SP já a partir de 1 de janeiro de 2022. É a resposta do Governo de SP ao mercado produtivo”, disse Doria.

Em maio, o governador anunciou a isenção de ICMS de medicamentos usados nos tratamentos de diálise, Aids e câncer. Com isso, São Paulo ampliou a atenção à saúde, já que havia assegurado o regime privilegiado do ICMS a remédios da cesta básica, medicamentos genéricos e para compras de insumos de hospitais públicos, Santas Casas e rede de atendimento do SUS.

Repercussão

Para o Sindusfarma, a isenção fiscal dos medicamentos é uma medida fundamental para garantir o acesso da população paulista e brasileira a tratamentos de doenças de larga incidência, especialmente para as famílias de renda mais baixa.

“A recuperação fiscal do estado de São Paulo, alcançada por diversas medidas, juntamente com o aumento da arrecadação, possibilitou a antecipação da redução do ICMS dos medicamentos”, comenta Nelson Mussolini, presidente executivo da entidade.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/cesta-de-higiene-beleza-volta-ao-nivel-pre-pandemia/