AboutMe aborda oportunidades no mercado farmacêutico

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João Marcelo Moreira (Torrent), Newton Velloso (AboutMe), Jaqueline Escotero (Zambon), José Moreira (Instituto Butantan), Julio Avella (SteinCares), Luis Augusto Caixeta (Apsen) e Edson Paixão (Medison Pharma) – Foto: Ana Claudia Nagao

A plataforma de vagas e talentos dedicada ao mercado farmacêutico  AboutMe realizou, no dia 2 de setembro, a 10ª Conferência AboutMe Farma & Saúde. Esta edição marcou a retomada do formato presencial, que se tornou online em função da pandemia. “Trata-se de um evento dedicado à troca de experiências e ao desenvolvimento de carreiras dos profissionais do setor”, afirma Newton Velloso, fundador do portal.

Com cinco painéis temáticos, a conferência AboutMe reuniu mais de 100 participante em busca de dicas de como se preparar e quais a competências mais relevantes no momento para quem almeja trabalhar em diferentes áreas da indústria farmacêutica. “A indústria farmacêutica é um dos mercados mais cobiçados pelos profissionais do mundo inteiro devido à sua capacidade de promover inovação constante, proporcionar remuneração competitiva, garantir estabilidade e crescimento, além de permitir colaboração multidisciplinar”, ressalta Velloso.

AboutMe apresenta o mercado farmacêutico em números

A palestra de abertura foi ministrada por Jaqueline Escotero, gerente geral da Zambon, que apresentou um panorama geral sobre o mercado farmacêutico brasileiro.

  • O mercado brasileiro de medicamentos movimentou R$ 106,78 bilhões em 2022, segundo o Sindusfarma
  • Houve um crescimento de 17% em reais, em relação ao ano anterior
  • Representa aproximadamente 2% do mercado mundial
  • É o 10º em faturamento no ranking das 20 principais economias
  • Na América Latina, o Brasil é o principal mercado, à frente de México, Colômbia e Argentina
  • Mercado brasileiro de medicamentos: 341 empresas farmacêuticas, com 28% de origem internacional e 72% de capital nacional
  • No canal farmácia, as empresas multinacionais detinham 32% do mercado em faturamento e 20,25% em caixas vendidas
  • Os laboratórios de capital nacional responderam por 68% do mercado em faturamento e quase 80% em caixas vendidas
  • Em 2022, os genéricos foram responsáveis por 14% do faturamento nas vendas de medicamentos das farmácias e 35,4% das unidades vendidas (caixas)

Sete tendências do mercado farmacêutico

  1. Evolução consistente nas dinâmicas do varejo farmacêutico seguirá apresentando oportunidades para expansão dos diferentes modelos de negócio
  2. Crescente complexidade ambiente de pagadores e provedores leva à necessidade de investimentos contínuos em competências de engajamento B2B
  3. O Aumento da importância de RWE (real-world efficiency) em todo o ciclo de vida do produto leva à necessidade de maior integração das áreas médica, acesso ao mercado e comercial
  4. O engajamento digital permanecerá após a covid e a indústria ainda busca otimizar a melhor forma de engajamento omnichannel
  5. Um número importante de moléculas perderá exclusividade nos próximos cinco anos, apresentando oportunidades para novos entrantes e desafios para originadores
  6. O pipeline de P&D transacionado para populações nichadas e farma deve avaliar como melhorar o suporte aos pagadores, provedores e pacientes ao longo da jornada
  7. A transição de portfólio nos próximos cinco anos aumenta a importância de planejamento e execução dos lançamentos e alocação de recursos

Painéis debateram inovação, pesquisas clínicas e acesso

O diretor médico e de desenvolvimento clínico do Instituto Butantan, José Moreira, apresentou os desafios de inovação e P&D no Brasil, explicando aos presentes como funciona o ciclo de desenvolvimento de um produto e sua chegada até o paciente. O médico abordou as parcerias firmadas pela instituição para o desenvolvimento de vacinas, como a Coronavac, a Butanvac, além de imunizantes contra a dengue e Chikungunya.

Luis Augusto Caixeta, diretor de Assuntos Regulatórios e Pesquisa Clínica da Apsen Farmacêutica abordou o modelo regulatório brasileiro e levantou o debate da demora no processo de aprovação de um registro no país. “Um dos entraves é que a recente aprovação de um concurso público na Anvisa com  50 vagas ainda é insuficiente tendo em vista o volume de petições demandadas pela indústria farmacêutica. Para equalizar as filas de análise há necessidade de aumentar o quadro em 10 servidores”, ressalta.

Julio Avella, gerente geral para o Brasil e head Latam para doenças raras da SteinCares; e Edson Paixão, head Brasil & Colômbia da Medison Pharma, falaram sobre os investimentos de P&D em novas terapias e as complexidades de acesso a medicamentos para pacientes de doenças raras. Uma das questões abordadas foi o fator preço e como as judicializações acabam sendo o caminho para chegar ao medicamento.

Complexidade tributária

Fernando Neves, diretor tributário / fiscal corporativo da EMS; e Fernando Correa, gerente geral da Andreani Logística, falaram sobre os desafios logísticos para a indústria farmacêutica e a como a complexidade tributária no Brasil influencia na localização da sede da indústria e na escolha de parceiros.

Já o painel sobre concorrência e inovação na indústria farmacêutica contou com a participação de Wagner Ritzdorf, diretor comercial e de operações da Gilead Sciences; e de João Marcelo Moreira, diretor comercial da Torrent, que foram unânimes em ressaltar que tão importante quanto inventar e desenvolver um produto é saber lançá-lo bem o mercado.

O último painel da Conferência AboutMe debateu com os presentes as oportunidades de carreira no mercado farmacêutico e contou com a participação de André Reis, CEO da RepFarma; Caroline Manzan, diretora executiva da Caroline Manzan Pesquisa Clínica; Rogério Mauad, fundador da PharmaPrime; Mirella Franco, diretora de Desenvolvimento e Estratégia da Quality Compliance; e Poatã Casonato. Fundador da CDPI Pharma e do Laboratório Ephar.

 

Linha da Pampers une Boticário e P&G

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Pampers

O Grupo Boticário e a P&G somaram forças para anunciar o lançamento da primeira linha de baby care de Pampers no mundo. Ao todo, são 13 produtos divididos entre corpo (creme reparador, loção babytopia, óleo hidratante e loção hidratante), cabelos (xampu e condicionador) e banho (sabonete líquido).

Com formulação 100% hipoalergênica, a linha foi desenvolvida para todos os tipos de pele, incluindo as mais sensíveis e as dos recém-nascidos. Além disso, os produtos têm 98% de ingredientes naturais e são 100% cruelty-free.

“Nossa nova linha agrega a força e o expertise da Pampers® no mercado infantil, visto que essa já é a marca reconhecida como a primeira escolha dos consumidores”, afirma Renata Gomide, VP de consumer do Grupo Boticário.

Os preços dos produtos variam de R$ 24,90 a R$ 46,90.

Sistema de distribuição: distribuição própria do Grupo Boticário
Especialista em trade marketing canal farma: Mayra Siqueiramayra.siqueira@grupoboticario.com.br

EMS tem novo gerente distrital

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EMS

Tem nome novo na gerência da EMS. Heverthon Ulisses Bayerstedt Andrade passa a ser o gerente distrital de demanda da farmacêutica brasileira.

Ele tem ampla experiência no varejo e indústria farma, somando 14 anos no setor. Já passou por grandes empresas como Raia Drogasil, Eurofarma e Extraframa. Nesta última, ocupava o posto de gerente regional de operações e digital em São Paulo.

Bacharel em farmácia pelo Centro Universitário Triângulo, conta com MBA em marketing pela Universidade de São Paulo.

Contato: heverthon.andrade@ems.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São João faz doação a vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

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enchente no Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação

Após a enchente no Rio Grande do Sul, que afetou as cidades do Vale do Taquari, a Farmácias São João anunciou a realização de ações sociais para auxiliar as vítimas. As informações são do Independente.

Nos dois últimos dias, a rede de drogarias enviou 1,2 mil marmitas e 2,2 mil lanches, além de água, para os atingidos na cidade de Lajeado. Além disso, a varejista também doou remédios e forneceu voluntários.

Enchente no Rio Grande do Sul: medicamentos doados

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da Farmácias São João, Pedro Henrique Brair, relatou outra ação promovida pela rede para ajudar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul.

A varejista doou medicamentos estocados em Passo Fundo, como antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e corticoides, além de disponibilizar seus farmacêuticos de Roca Sales para atendimentos gratuitos.

“Estamos à inteira disposição da comunidade. Servir é a melhor oportunidade que temos”, declarou o executivo.

Brasil tem 2 redes entre as farmácias mais valiosas

Brasil tem 2 redes entre as farmácias mais valiosas

A lista das 60 redes de farmácias mais valiosas do mundo em 2023 reúne duas empresas brasileiras. Uma delas saltou quatro posições em relação ao ano passado e já está no top 10.

Os indicadores integram a segunda edição do relatório da consultoria norte-americana Value Today, que analisa o valor de mercado das empresas de capital aberto com base no preço-alvo médio das ações entre janeiro e julho deste ano. O levantamento contempla companhias originárias do varejo farmacêutico, mas também corporações que mantêm drogarias privadas, hospitalares ou uma divisão de venda de medicamentos.

O Brasil é um dos 18 países presentes no estudo, que tem o domínio da Ásia e do Oriente Médio em quantidade de empresas – 37. Os mercados com mais representantes são China (16) e Japão (13). Mas quando o assunto é a colocação no ranking, a América do Norte sobressai com oito grupos nos dez primeiros lugares, sendo seis dos Estados Unidos e dois do Canadá.

Farmácias mais valiosas do mundo

Brasil no top 10 das farmácias mais valiosas

A relação das farmácias mais valiosas do mundo tem a Raia Drogasil (RD) no 10º posto. A rede brasileira era a 14ª no ano passado e seu valor de mercado saltou de US$ 6,5 bilhões para US$ 10,55 bi. A companhia está logo à frente da Alibaba Health (US$ 9,68 bi) e próxima da norte-americana Albertsons (US$ 12,47 bilhões).

A outra brasileira no ranking é a Pague Menos, na 56ª posição e avaliada em US$ 660 milhões. Esses números, no entanto, ainda são bem diferentes da realidade de gigantes como a CVS Health. Mesmo com a depreciação de US$ 42 bilhões em um ano, estimulada pelo fim da divisão de ensaios clínicos e pelo corte de empregos, a líder do setor alcança US$ 95,65 bilhões.

A segunda colocada não passa de US$ 55 bilhões. É a Mackesson Corporation, mais antigo conglomerado de saúde dos Estados Unidos e do qual faz parte a Health Mart, franquia que administra 2 mil farmácias.

O fato negativo fica para a Walgreens, que despencou da vice-liderança para o sexto lugar. A rede vem protagonizando notícias como o fechamento de 450 lojas nos Estados Unidos e Reino Unido, além de ter sido forçada a fechar um acordo de US$ 500 milhões referente a acusações de alimentar o vício em opioides.

As 10 farmácias mais valiosas do mundo

Medicamentos genéricos podem ter 40% de share, diz entidade

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Medicamentos genéricos
Foto: Canva

Os medicamentos genéricos já são protagonistas no mercado e querem aumentar ainda mais essa participação. De acordo com Tiago Vicente, presidente da PróGenéricos, a categoria pode representar 40% do mercado em dois anos. As informações são do Poder 360.

Esse crescimento seria apenas o começo, na visão de Vicente. O objetivo final é chegar a marca de 50% de market share, o que já é realidade para o segmento entre as economias mais ricas.

PróGenéricos aponta crescimento de 3,67% no 1T23

De acordo com a PróGenéricos, o crescimento para esses medicamentos no primeiro trimestre deste ano foi de 3,67%, enquanto os remédios tradicionais apresentaram uma retração de 0,64%.

Para o presidente, o preço é um dos motores para o resultado. “(O preço) É pelo menos 35% menor (do que o preço dos medicamentos de referência), por lei, mas, em alguns casos, pode chegar a custar 80% menos”, afirma.

E essa economia não é benéfica apenas para o público final. “Isso proporciona economia ao SUS, um comprador dos nossos medicamentos. Há também um ganho indireto: quem tem acesso a mais medicamentos, recorre menos ao SUS”, aponta Vicente.

Patentes barram novos genéricos

Outro assunto abordado por Vicente na entrevista foram as constantes brigas pelas patentes de medicamentos. Atualmente, quase 50 remédios genéricos estão embargados na justiça.

Dentre as doenças que poderiam ter um tratamento mais democrático, estão o diabetes, o TDAH, o HIV e até mesmo o câncer.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou, em 2021, que as patentes farmacêuticas, que impedem medicamentos genéricos, devem ter uma duração máxima de 20 anos. Só que isso não impediu que o tema seguisse nos tribunais.

Para o presidente da PróGenéricos, a “lei de patentes tem uma duração bem estabelecida” e as brigas judiciais tem atrapalhado de “medicamentos para dor de cabeça” até “medicamentos de diabetes e câncer”.

Compreendendo o diabetes mellitus

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diabetes mellitus

O diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo. Essa doença consiste na incapacidade do organismo de produzir ou utilizar a insulina adequadamente, necessária para que o corpo funcione de forma saudável.

É preciso que as pessoas entendam o que causa a diabetes, como ela pode ser tratada e como as pessoas podem preveni-la ou conviver com ela.

Este artigo fornecerá informações detalhadas sobre o diabetes mellitus, incluindo sua definição, sintomas, tratamentos e recomendações de gerenciamento. Aprender sobre diabetes pode ajudar a garantir que as pessoas afetadas pelas formas mais comuns da doença mantenham-se saudáveis.

O que é diabetes mellitus?

Essa doença de longo prazo afeta o metabolismo da glicose. Quando uma pessoa tem diabetes, seu corpo não pode produzir ou usar insulina de forma adequada.

A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, que ajuda a quebrar os alimentos em energia.

Existem quatro tipos principais: pré-diabetes, tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional. O tipo 1 e 2 são os mais comuns e são tratados de formas diferentes.

Sintomas

Os sinais do diabetes tipo 1 geralmente aparecem de forma súbita. Os sintomas mais comuns incluem:

– Sede excessiva

– Micção frequente

– Fatiga

– Visão turva

– Fome

– Perda de peso

– Feridas que demoram muito para cicatrizar

– Dores nas pernas

– Formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés

Os sintomas do diabetes mellitus tipo 2 geralmente são mais sutis, às vezes não aparecendo por anos. Esses sintomas incluem:

– Fadiga

– Sede excessiva

– Visão turva

– Micção frequente;

– Feridas que demoram muito para cicatrizar

– Aumento do apetite

– Infecções recorrentes

– Dores nas pernas

– Formigamento ou dormência nas mãos ou pés

Tratamento

O tratamento do diabetes mellitus depende do tipo da doença. O diabetes tipo 1 geralmente é tratada com insulina, dieta balanceada e exercícios.

Já o tratamento do diabetes tipo 2 usualmente envolverá mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, melhor alimentação e aumento da atividade física.

Muitas vezes, também é necessário o uso de medicamentos orais ou injeções de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue.

Convivendo com o diabetes 

O gerenciamento do diabetes também depende do tipo da doença, pois cada um tem sua forma única de tratamento.

As pessoas com diabetes tipo 1 são incentivadas a testar seus níveis de açúcar no sangue regularmente, entre quatro e seis vezes por dia, utilizando um medidor de glicose.

Já as pessoas com diabetes tipo 2 também devem monitorar seus níveis de açúcar no sangue regularmente, mas em situações específicas, como antes de comer e antes de se deitar.

O objetivo é manter o nível entre 70 e 130 mg/dl.

Além disso, as pessoas com qualquer tipo de diabetes devem seguir os conselhos de um nutricionista para comer de forma saudável; praticar exercícios regularmente, descansar o suficiente, manter uma boa higiene e evitar o estresse.

Criar e seguir um plano de tratamento saudável e obedecer às instruções médicas é a melhor forma de conviver com a doença.

Se você acha que pode ter diabetes, é importante procurar ajuda médica. Com o tratamento adequado, pode-se ter uma vida saudável e feliz.

O que é o teste de bioimpedância?

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teste de bioimpedância

O teste de bioimpedância é um método científico que traz dados precisos sobre o peso e a gordura corporal de seres humanos. Esta informação é muito útil para fornecer recomendações nutricionais e de treinamento, bem como para monitorar o progresso de programas de saúde e fitness.

O método se baseia na lei de Ohm, que define o comportamento elétrico dos materiais, e faz uso de uma corrente elétrica de baixa intensidade para medir a resistência do corpo a ela. Esta medida é então usada para calcular o peso corporal e a gordura corporal, permitindo uma avaliação precisa do corpo.

Como funciona o teste de bioimpedância

O teste de bioimpedância usa uma corrente elétrica de baixa intensidade para medir a resistência do corpo à energia elétrica. Esta medida é chamada bioimpedância e expressa em ohms. O corpo é composto por vários tecidos diferentes, como músculos, órgãos, ossos, gorduras e água. Cada um desses materiais tem sua própria resistência elétrica e, quando combinados, formam um padrão único de bioimpedância que é comparado a um banco de dados para determinar o peso e a gordura corporal.

Vantagens e desvantagens

Assim como todos os testes de saúde, o teste de bioimpedância também possui suas vantagens e desvantagens. Uma das principais vantagens é que proporciona uma medição precisa do peso e da gordura corporal, que é muito útil para programas de saúde e fitness. Além disso, é um método seguro, não invasivo e de fácil execução.

No entanto, o teste de bioimpedância também tem algumas desvantagens. Por exemplo, não é uma medida 100% precisa e pode variar em algumas situações, como a ingestão de água e as mudanças no equilíbrio eletrolítico do corpo. Além disso, não é útil para pacientes com insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou usuários de dispositivos cardíacos.

Como se preparar para o teste de bioimpedância

O teste de bioimpedância é realizado de maneira simples e não exige nenhum preparo especial. Para obter os melhores resultados, é importante evitar o exercício intenso nas 24 horas antes do teste. Além disso, é recomendável evitar a ingestão de álcool e qualquer alimento ou substância que possa alterar os resultados do teste, como suplementos, medicamentos ou medicamentos para emagrecer.

Cuidados a serem tomados durante o teste

O teste de bioimpedância é muito seguro e é realizado com facilidade em um ambiente controlado. O médico irá medir o peso corporal, a altura e a circunferência da cintura antes de medir a bioimpedância através da aplicação de um cabo elétrico nas costas ou nos pulsos. Enquanto isso, é importante que o paciente fique sentado em uma posição confortável. Após a realização do teste, o médico avaliará os resultados, emitirá um diagnóstico e fornecerá recomendações para o melhor tratamento.

O que a bioimpedância não mostra

Embora o teste de bioimpedância possa medir o peso e a gordura corporal, ele não mede a quantidade de músculos, ossos ou água corporal. Além disso, as medidas não são precisas o suficiente para monitorar os ajustes de dieta ou exercício. Por essas razões, não se deve usar o teste de bioimpedância como única fonte de informação sobre a composição corporal.

O que você precisa saber sobre a Furosemida

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Furosemida

O que você precisa saber sobre a Furosemida? É uma pergunta comum entre pacientes e profissionais da saúde que precisam tratar doenças relacionadas com o mau funcionamento dos rins.

Esse medicamento é usado para tratar as doenças renais há muitos anos. Ele tem propriedades diuréticas, ou seja, age no sistema urinário, estimulando a produção de urina.

Este artigo explicará o que é esse remédio, seus benefícios e possíveis efeitos colaterais, as indicações, assim como as contraindicações.

Destacamos que esse material é meramente informativo. Evite a automedicação. Procure um profissional da saúde sempre que precisar de um medicamento.

O que é a Furosemida?

A Furosemida, também chamada de Lasix (Sanofi aventis), é um diurético usado para tratar doenças relacionadas ao sistema urinário. Ela atua nos rins estimulando a produção de urina e ajudando a eliminar o excesso de água e sais do organismo.

Esta droga ajuda a diminuir a pressão arterial e é usada para tratar pacientes com hipertensão, edema e insuficiência cardíaca. Ela também pode ser usada para tratar outras condições.

Benefícios

Os pacientes com doenças renais são beneficiados de várias maneiras com o tratamento à base de Furosemida. Esta droga pode controlar a pressão arterial e melhorar o funcionamento dos rins.

Ela também pode ajudar a reduzir o excesso de líquidos no organismo, aliviar a dor, prevenir complicações cardíacas e melhorar a função renal.

Efeitos Colaterais

Embora esse medicamento possa oferecer muitos benefícios, há alguns possíveis efeitos colaterais que devem ser considerados. Estes efeitos incluem tonturas, fraqueza, dor de cabeça, hipotensão, náuseas e vômitos.

Para minimizar as reações adversas, é importante seguir as instruções do seu médico, tomar a droga corretamente e não exceder a dosagem recomendada.

Indicações

Muitas doenças renais podem ser tratadas com o uso da Furosemida. Ela pode ser usada para tratar hipertensão, edema, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e alguns tipos de glomerulonefrite.

Ela também é usada para tratar pacientes com doença hepática ou cirrose.

Contraindicações

O medicamento não deve ser usado por pessoas que possuem alergia à droga, problemas renais ou problemas cardíacos. Ela também pode ser prejudicial para pacientes com diabetes, baixo teor de sódio no sangue ou pessoas que sofrem de hipocloridria.

Se você estiver grávida, amamentando, ou tem uma condição preexistente, consulte o médico antes de tomar qualquer medicamento.

Conclusão 

A Furosemida é uma droga usada para tratar algumas doenças relacionadas aos rins há muitos anos. Ela tem muitos benefícios, ajudando a controlar a pressão arterial, reduzir o excesso de líquidos no organismo e melhorar a função renal.

No entanto, ela pode causar alguns efeitos colaterais, portanto, é muito importante seguir as instruções do médico. Ela deve ser evitada por pessoas com alergia, problemas cardíacos, renais ou com outras condições preexistentes.

Se você quiser saber mais sobre a Furosemida, consulte um profissional da saúde.

Vacina brasileira contra a covid entra em fase 2

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Vacina brasileira
Spin-TEC: nova fase dos estudos (Foto: Divulgação CTVacinas)

A Anvisa autorizou, no dia 30 de agosto, o início da fase 2 dos testes clínicos da SpiN-TEC, vacina brasileira contra a covid-19. A UFMG já cadastra voluntários para mais essa etapa.

A liberação demonstra o sucesso da fase 1 dos testes clínicos do imunizante, que envolveu 36 voluntários e cujos resultados preliminares atestaram que se trata de uma vacina segura e imunogênica, ou seja, protege o organismo contra a covid-19.

Após realizar as fases 1 e 2 dos testes clínicos, o grupo que desenvolve a vacina brasileira vai enviar relatórios e solicitar autorização para a terceira e última fase da atual etapa, em que serão testados cerca de 5 mil voluntários. Se tudo transcorrer sem imprevisto algum (a Anvisa pode, por exemplo, pedir que algum aspecto do teste seja refeito), é possível que ela já comece a ser aplicada em 2025.

“Esse é mais um marco para o desenvolvimento da vacina brasileira, para a ciência brasileira, para a UFMG e para o CTVacinas. Estamos muito felizes com a aprovação para seguirmos adiante”, afirma o professor da UFMG e coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC, Helton Santiago, que é diretor clínico do Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas).

O professor Jorge Andrade Pinto, coordenador da Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac) da UFMG, onde são realizados os testes e o acompanhamento dos voluntários, ressalta que “a fase 1 foi extremamente bem-sucedida, ao constatar segurança e definir a dose ideal da vacina. E transcorreu sem eventos adversos, com alta taxa de permanência dos voluntários”. Toda a estrutura da unidade está localizada na Faculdade de Medicina.

Critérios para participar dos testes da vacina brasileira

Para participar dos testes como voluntário, é preciso ter entre 18 e 85 anos de idade e ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca e o reforço com Pfizer ou AstraZeneca, antes de março deste ano. Também são elegíveis apenas pessoas que nunca contraíram covid-19 ou que tiveram a doença no máximo até março (ou seja, há pelo menos seis meses). E é preciso ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte (MG).

Pessoas com doença crônica controlada (como hipertensão, diabetes e outras) podem se inscrever – elas passarão por uma avaliação médica para verificar se podem ou não participar dos testes clínicos. As inscrições devem ser feitas em formulário específico, e contatos podem ser feitos pelo WhatsApp (31) 99972-0292).

Monitoramento por um ano

Entre as pessoas cadastradas, o CTVacinas e a UPqVac farão avaliação clínica e laboratorial para selecionar os voluntários, que serão 360 para a fase 2. Cada pessoa considerada elegível para o estudo será convidada a receber a vacina SpiN-TEC, na UPqVac. Após os procedimentos, ficará em observação por até uma hora e então será liberada.

O monitoramento será feito ao longo de um ano. A equipe que executa os testes clínicos fará ligações periódicas para os voluntários para saber como estão se sentindo. E eles farão sete visitas ao centro de pesquisa da Faculdade de Medicina: uma semana após a aplicação, duas semanas, 28 dias, 90 dias, 180 dias (seis meses), 270 dias (nove meses) e 360 dias (cerca de um ano).

Trajetória

Para chegar a esta penúltima fase da última etapa, a SpiN-TEC passou por vários e criteriosos estágios, todos realizados em boas práticas laboratoriais. Em outubro de 2022, a Anvisa liberou o teste clínico da vacina. Em novembro, o imunizante recebeu o sinal verde do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), após passar pelo CEP, instância de avaliação ética da UFMG.

“A vacina brasileira SpiN-TEC tem possibilitado ao Brasil criar a expertise de transferir conhecimento da pesquisa básica para a pesquisa clínica. E tem exigido que uma equipe enorme se especialize na regulação, na síntese de produtos fabricados com condições de boas práticas de manufatura e no arranjo com a indústria”, diz  Santiago.

CTVacinas e UPqVac

O CTVacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia, resultado de parceria estabelecida entre a UFMG, o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Pesquisadores de destaque vinculados à UFMG e à Fiocruz-Minas integram a equipe do Centro, que é dedicado ao desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à produção de kits de diagnóstico e vacinas contra doenças humanas e veterinárias. O CTVacinas compõe a FarmaVax, que é uma Unidade Embrapii desde julho de 2022.

Criada em 2020 para atender a demandas geradas pela pandemia de covid-19, a Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac) trabalha também, entre outras frentes, com imunização, terapêutica e prevenção de infecções relacionadas ao HIV. É certificada por instâncias nacionais e internacionais e reúne mais de 40 profissionais e pesquisadores. A unidade recebe recursos do NIH, órgão máximo de saúde dos Estados Unidos, através da rede CoVPN (Covid Prevention Trials Network), e do International Maternal, Adolescent and Pediatric Aids Clinical Trials (Impaact), entre outras instituições.

Parcerias

Os ensaios clínicos são financiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), pela Prefeitura de Belo Horizonte, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e pelo Congresso Nacional. Parte dos ensaios analíticos, testes de pureza do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e do produto final, estudos pré-clínicos de segurança e envase do produto em condições de boas práticas laboratoriais foram feitos em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), com o Laboratório Nacional de Biociências (LNBIO) e com o Centro de Inovação e Ensaios Pré-clínicos (Cienp) e o Laboratório Cristália. Hipolabor e Ouro Fino também são parceiros.