Passo a passo para credenciar sua loja no Farmácia Popular

Farmácia Popular
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Após oito anos sem cadastrar novos estabelecimentos no Farmácia Popular do Brasil, o Ministério da Saúde divulgou o edital de credenciamento de novas drogarias no programa. A iniciativa amplia o acesso de 55 milhões de brasileiros à assistência farmacêutica.

A nova fase do Farmácia Popular prioriza 811 municípios que aderiram ao programa Mais Médicos, não tenham farmácias credenciadas no programa e que se enquadram nos perfis de alta vulnerabilidade e muito alta vulnerabilidade. A relação de municípios com esses perfis e as respectivas vagas disponíveis constam no Anexo I do documento.

“As grandes redes já estão estruturadas para atender às novas diretrizes do programa, com a oferta de medicamentos para asma, diabetes, hipertensão, osteoporose, entre outras doenças, além de anticoncepcionais”, conta Francisco Celso Rodrigues, diretor-executivo de coordenação técnica e de comitês da Abrafarma.

Mas como as pequenas e médias farmácias podem aproveitar essa oportunidade? Especialistas apresentam o passo a passo.

Etapas para o credenciamento do Farmácia Popular

Gestores de drogarias situadas em um dos municípios contemplados devem se atentar aos prazos e separar todas as documentações necessárias a fim de não perder o timing do negócio. “Hoje o Farmácia Popular está funcionando como um processo seletivo”, reitera Leandro Curado, diretor comercial da Farmacon.

Também é importante considerar que o fato de ter feito a inscrição não significa que a farmácia esteja automaticamente inscrita no programa. A ordem de análise da  documentação de credenciamento enviada ao Ministério da Saúde seguirá a ordem cronológica de cadastro por município contemplado, desde que atendidos todos os requisitos previstos no Edital de Convocação.

“As cidades contempladas têm duas vagas disponíveis. Isso significa que, se a farmácia preencheu o formulário em terceiro lugar, ela pode estar fora do jogo”, explica Curado. Vale ressaltar que as farmácias eliminadas no processo seletivo poderão realizar sucessivas tentativas enquanto estiver aberta a inscrição. Todo o processo deve ser efetivado exclusivamente pela internet, por meio do formulário disponível no site do credenciamento.

Documentos obrigatórios e resultados

  • Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)
  • Registro na Junta Comercial, contendo o contrato social atualizado
  • Comprovante de endereço atual da empresa, exclusivamente contas de água e luz, do mês corrente ou do anterior
  • Licença Sanitária estadual ou municipal, ativa e válida
  • Autorização de funcionamento emitida pela Anvisa
  • Certidão de regularidade fiscal
  • Certificado de Regularidade Técnica (CRT) válido, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF)
  • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Documento oficial de identidade do representante legal da empresa, acompanhado do documento que comprove a representação legal
  • CPF e Documento oficial de identidade do responsável técnico
  • Comprovantes de pagamento de todos os débitos referentes ao PFPB, quando for o caso
  • Declaração de veracidade, com firma reconhecida em cartório
  • Requerimento e Termo de Adesão (RTA) assinado pelo responsável legal da farmácia

A relação de farmácias aptas e inaptas ao credenciamento será divulgada e atualizada regularmente no site do Ministério da Saúde.

Seguro para farmácia ainda tem baixa adesão do setor

seguro para farmácia

O seguro para farmácia ainda é uma realidade distante no universo do pequeno e médio varejo. Apesar da importância desse item para proteger os imóveis e bens que sustentam as operações, os valores são considerados pouco convidativos especialmente entre PDVs independentes. E esse posicionamento pode representar um risco redobrado para o negócio, na visão de especialistas.

Segundo apuração do Panorama Farmacêutico junto a entidades setoriais, varejistas e seguradoras, os custos para aquisição do seguro básico podem ter variação de até 120%. Os preços médios são de R$ 2,9 mil mensais na Porto Seguro, R$ 3,4 mil na HDI e 6,4 mil na Tokio Marine.

Nesses casos, as coberturas abrangem proteção contra:

  • Danos elétricos
  • Fenômenos naturais como vendaval, granizo, furacão, ciclone, fumaça
  • Impacto de acidentes de veículos terrestres na loja
  • Roubo e/ou subtração de bens mediante arrombamento
  • Danos a mercadorias expostas
  • Responsabilidade Civil

“A responsabilidade civil engloba situações em que a farmácia está sujeita a ações judiciais por incidentes no estabelecimento, como um cliente que se fere após a quebra de uma vitrine ou numa queda natural no interior da loja. Até a proteção contra algum erro no ato de dispensação do medicamento poderia estar contemplada na apólice”, explica Rafael Espinhel, presidente-executivo da ABCFarma.

O dirigente alerta ainda para a importância do seguro como respaldo de eventuais danos a mercadorias expostas no PDV. Os proprietários de farmácias também podem contratar coberturas para outros sinistros. “Segundo as estatísticas, somos o país com a maior incidência de raios elétricos no mundo. E as lojas não estão imunes a esses acidentes naturais”, acrescenta.

A localização do empreendimento também influencia nas ocorrências de sinistralidades que mais afetam as operações cotidianas, como furtos durante o dia e arrombamentos da loja à noite. Unidades localizadas em grandes centros e capitais, ou em bairros mais periféricos, estão mais sujeitas a esse tipo de problema. Por outro lado, farmácias do interior sofrem menos com essa sinistralidade, o que desestimula a adesão.

Seguro para farmácia esbarra em valores e baixo receio de riscos

As margens mais estreitas no pequeno varejo comprometem a adesão ao seguro para farmácia. A percepção é confirmada por Natanael Aguiar Costa, presidente do Sincofarma-SP.

“Muitas vezes o gestor até demonstra interesse pela contratação. Mas os valores tornam-se mais elevados quando ele pede para incluir uma proteção contra roubo de dinheiro em espécie no caixa”, ressalta.

Costa revela que, em 56 anos administrando farmácias em Campinas e Vinhedo, ambas no interior paulista, só houve um caso de roubo em suas lojas. “De modo geral, esse é o panorama das farmácias no interior do estado”, observa. Mas mesmo a cobertura básica também é deixada de lado por conta da baixa probabilidade de sinistralidade.

Realidade pode mudar com compra compartilhada

Fontes do mercado relataram que a maior parte das demandas por seguro para farmácia surge quando as varejistas necessitam contrair empréstimos junto aos bancos. Essas instituições condicionam a liberação de linhas de crédito à contratação de um plano com coberturas básicas.

Mas a opção por compras compartilhadas pode ser uma saída interessante para diluir custos. De acordo com dados apurados pela redação, a cotação de um plano básico enviada pelo Banco do Brasil para 15 lojas de uma rede associativista, com faturamento médio mensal de R$ 400 mil, foi de R$ 366,02 mensais por PDV.

“Trata-se de um setor cuja operação é muito sensível, considerando inclusive medicamentos de alto custo. É necessário um novo olhar sobre o seguro e condições comerciais mais acessíveis poderiam ajudar a mudar a percepção atual”, adverte Rafael Espinhel.

Principais coberturas do seguro para farmácia

Responsabilidade civil – A responsabilidade civil ampara o empresário em caso de danos e sinistros ocorridos por erro de aplicação de vacinas, risco de tumultos, danos morais, custeio de despesas com aluguel, contabilidade e folha de pagamento dos funcionários para os casos em que ocorrer incêndio no PDV

Danos aos medicamentos – Outra cobertura importante refere-se ao descongelamento de vacinas por oscilação de temperatura decorrente da falta de energia

Despesas com defesa judicial – Elevados custos com honorários advocatícios surgem com frequência em ações desse gênero, por conta de erros e omissões profissionais que tenham resultado em prejuízo financeiro, dano material, dano corporal ou dano moral ao terceiro

Seguro de responsabilidade do empregador – Se um funcionário sofrer um acidente durante o expediente, a cobertura de responsabilidade civil do empregador permite que você avance rápido, em vez de ficar sobrecarregado e estressado em casos judiciais que chamam a atenção e comprometem também o seu patrimônio

Medicamentos controlados continuam com entrega remota

Medicamentos controlados
Foto: Canva

A Anvisa aprovou, no dia 30 de agosto, uma medida que permite a entrega em domicílio de medicamentos controlados pelas farmácias e drogarias.

Para fazer a entrega remota, valem as mesmas regras da venda presencial, ou seja, o estabelecimento deve conferir e reter a via original da prescrição médica. Veja o passo a passo que deve ser adotado:

  1.  O estabelecimento deve buscar antes a receita médica ou solicitar o envio de forma eletrônica (quando se tratar de prescrição eletrônica).
  2. O farmacêutico deve conferir as informações da receita (tipo, quantidade, validade etc) e orientar o paciente sobre os cuidados necessários.
  3. Na entrega do medicamento, serão colhidas as assinaturas necessárias.

As farmácias e drogarias devem ainda manter os registros para acompanhamento do paciente e fiscalização pelas autoridades sanitárias. A entrega remota passa a ser permitida para estabelecimentos dispensadores privados, públicos e para programas governamentais.

Já a venda de medicamentos controlados pela internet continua proibida.

Entrega de medicamentos controlados era provisória

A entrega de medicamentos controlados de forma remota já estava permitida, de forma temporária, até 21 de setembro de 2023. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 357/2020 foi publicada de forma excepcional, para atender a necessidade de pacientes durante a pandemia de Covid-19.

Considerando os benefícios para a população e o atendimento dos requisitos de controle estabelecidos, a Anvisa decidiu incorporar a medida à legislação vigente. Para isso, a permissão de entrega remota por farmácias será incluída na Portaria SVS/MS 344/1998, que regulamenta a entrega e a venda de medicamentos sujeitos a controle especial no país.

AGL fecha parceria para auditar vendas pelo WhatsApp

AGL fecha parceria para auditar vendas pelo WhatsApp

As vendas pelo WhatsApp em farmácias regionais ganham uma nova ferramenta. A AGL, consultoria especializada em marketing digital para o setor, fechou uma parceria com a Único Contato, empresa que atua na gestão de atendimentos. O objetivo é mensurar e auditar as transações por esse canal, hoje uma das principais plataformas de comércio digital do pequeno e médio varejo.

Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), 84% das empresas que vendem produtos ou serviços digitalmente utilizam amplamente o aplicativo de mensagens.

“Como especialistas em marketing digital, conseguimos levar o cliente até o WhatsApp da farmácia, mas ficávamos carentes de dados efetivos sobre as conversões de vendas. Munidos dessas informações, conseguimos mostrar ao gestor os gargalos que interferem na efetivação da compra, como a demora no atendimento, precificação equivocada e mix inadequado ou insuficiente”, explica o CEO Luis Henrique Coelho.

Vendas pelo WhatsApp podem aprimorar ações de trade

As vendas pelo WhatsApp com auditoria podem, na visão do executivo, lapidar as ações de trade na indústria no varejo regional. “A parceria com a Único Contato ajudará a visualizar os motivos que estão impedindo as conversões e até mesmo quantificar quais vendas foram geradas por meio das ações de tráfego pago de produtos exclusivos, auditando dados relacionados a público, preço e marca”, ressalta Coelho.

“Plataformas como o Google ADS e o Facebook já fornecem esses dados, mas não apresentam o mesmo alcance e poder de influência do WhatsApp”, reforça. De acordo com ele, por meio dessa parceria, a companhia tem planos de gerar uma demanda para indústria, na qual a rede pode fechar um projeto de trade para um produto específico.

A parceria teve início em agosto e a AGL prevê a adesão de até 90 clientes. “Fechamos um contrato com uma rede de farmácias de São Paulo que trabalha com licenciamento de marca e estamos em negociações com uma rede de Santa Catarina e outra da Paraíba”, acrescenta o CEO.

Saturação baixa e o que fazer nessas situações

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Saturação baixa

A saturação é uma ferramenta usada para medir a quantidade de oxigênio no sangue. A saturação baixa é um sinal de que algo está errado. Caso isso ocorra é importante que você tome as medidas necessárias para garantir que seus níveis sejam mantidos dentro do padrão.

O que é saturação baixa?

O nível normal de saturação no sangue é de 95-100%. Se o nível cai abaixo de 92%, você tem saturação baixa. A saturação baixa é também conhecida como hipoxemia ou de saturação.

Quando a saturação é baixa, é comum sentir dificuldade para respirar. Pode haver também palidez, cansaço, falta de ar e tontura. Estes sintomas são uma indicação clara de que ocorreu redução na saturação. Se os sintomas persistirem, é importante procurar um médico.

O que causa a saturação de oxigênio baixa

Um baixo nível de oxigênio no sangue pode ser causado por muitos fatores, dentre eles, doenças respiratórias crônicas ou agudas, como asma ou pneumonia. O tabagismo, a exposição a altitudes mais elevadas, a presença de umidade ou ar muito seco e a exposição a gases tóxicos também podem contribuir para um nível baixo de oxigênio no sangue.

A resistência aos tratamentos para as doenças respiratórias, o uso de medicamentos para a pressão arterial ou depressão e a obesidade também podem levar a um baixo nível de oxigênio no sangue.

Como medir os níveis de saturação?

O método mais comum para medir os níveis de saturação de oxigênio no sangue é o uso de um oxímetro de pulso. O oxímetro é um dispositivo compacto que mede o nível de oxigênio no sangue através da ponta dos dedos. Os resultados da leitura são normalmente exibidos na tela do dispositivo em uma escala de 0 a 100 por cento.

Como aumentar o nível de saturação

Existem muitas maneiras de aumentar o nível de saturação. É importante evitar o tabagismo, que pode levar à saturação baixa. Outras dicas incluem fazer exercícios de respiração, como ioga e técnicas de respiração profunda, que ajudam a melhorar a oxigenação dos pulmões e, assim, aumentar a saturação.

Como a saturação baixa afeta o corpo

A desaturação tem várias consequências no corpo. Quando o oxigênio não está disponível em níveis adequados, as células do corpo não podem funcionar corretamente. Isso pode levar ao enfraquecimento dos músculos, fadiga, problemas de memória e dificuldade para dormir. Os níveis baixos de oxigênio no sangue também podem afetar o sistema imunológico, aumentando o risco de doenças.

Como tratar os níveis de saturação baixa?

Uma vez que os níveis de saturação baixa sejam medidos por meio de um oxímetro de pulso, o médico pode prescrever medicamentos para aumentar os níveis de oxigênio no sangue. Os medicamentos, comumente usados para tratar a saturação baixa, são a oximetazolina, a ipratrópio e a salbutamol. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de oxigênio suplementar, que pode ser administrado por meio de máscara de oxigênio ou por um cateter nasal.

Além desses medicamentos, é importante que os pacientes ajam para prevenir a saturação de oxigênio baixa. Isso envolve o controle da respiração, para evitar a respiração ofegante ou ofegante, e evitar o uso de drogas e álcool.

O que é a alergia ao calor?

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Alergia ao calor

Nos dias quentes, muitas pessoas sofrem com uma condição chamada urticária solar – ou alergia ao calor. Esta condição incomoda e pode ser desconfortável, mas é facilmente controlada se você seguir algumas diretrizes e conselhos.

O que é alergia ao calor?

A alergia ao calor ou urticária solar é uma reação alérgica causada por exposição a altas temperaturas. Aparece como manchas vermelhas ou inchaço na pele, geralmente na parte superior do corpo, que pode causar coceira ou ardência. Esta reação pode ocorrer após a exposição ao sol, ou mesmo em dias nublados. Pode ser confundida com erupções cutâneas ou reações alérgicas.

Sintomas da alergia ao calor

Os sintomas da alergia ao calor são bastante característicos. Geralmente, a pele fica vermelha e inchada, como se tivesse sido queimada pelo sol. Além disso, as manchas geralmente causam uma leve coceira. É importante observar que os sintomas não são limitados à pele. Algumas pessoas com alergia ao calor sofrem de dores de cabeça, náuseas, tonturas e calafrios.

Causas da alergia ao calor

A alergia ao calor é causada pela exposição ao calor intenso, especialmente ao sol, mas também pode ser desencadeada pela exposição a fontes de calor internas, como banhos quentes ou saunas. O calor da água quente pode dilatar os vasos sanguíneos de forma incompatível, desencadeando um processo inflamatório.

Tratamento

Se você tem esta condição, recomenda-se que evite permanecer ao sol entre as 10 e as 16 horas. Se ainda assim você se expõe ao sol durante esse período, use um protetor solar de boa qualidade. Também é importante usar roupas leves e evitar a sauna e os banhos quentes.

Se os sintomas persistirem, é possível que seja necessário o uso de medicamentos anti-histamínicos para aliviar a coceira. Os medicamentos também podem ser usados para tratar dores de cabeça, náuseas ou outros sintomas associados.

Além disso, é possível usar alguns remédios naturais para aliviar o desconforto, como os propostos abaixo:

  • Aplicar compressas de água a temperatura ambiente nas áreas afetadas
  • Usar cremes hidratantes para aliviar a coceira e a irritação
  • Tomar banhos com água morna para aliviar a sensação de queimadura

Cortisol alterado: causas e sintomas

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Cortisol

O cortisol é um hormônio produzido pela glândula suprarrenal, que está ligado ao modo de luta ou fuga do corpo. Quando você se sente ameaçado ou estressado, o cortisol é liberado para ajudar a preparar você para a ação. Isso permite que o corpo gaste energia rapidamente, aumente a pressão arterial e aumente o nível de cortisol no sangue.

Quando o hormônio é liberado por um período prolongado de tempo, isso pode levar ao desenvolvimento da síndrome do excesso de cortisol. Isso é conhecido como hipercortisolismo, muitas vezes chamado de síndrome de Cushing.

Sintomas da síndrome do excesso de cortisol

Existem muitos sintomas que podem ser causados pela síndrome do excesso de cortisol. Alguns mais comuns incluem obesidade, hipertensão, fraqueza muscular, queda de cabelo, ansiedade, insônia, fadiga, níveis altos de açúcar no sangue, osteoporose, depressão e acne severa.

Causas

Existem algumas causas possíveis para o hipercortisolismo, incluindo a hiperatividade da glândula adrenal, produção excessiva de cortisol pelo cérebro, uso de corticosteroides, certos medicamentos, estresse crônico, distúrbios da tireoide, e outras doenças raras.

Alimentos que ajudam a reduzir o cortisol

Alimentos com alto teor de ômega-3, como salmão, alimentos ricos em proteínas, como carne magra, porco e frango, e alimentos ricos em magnésio, como nozes, tofu e banana, podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol no corpo. Além disso, beber água e incluir alimentos ricos em fibra, como legumes e frutas, na sua dieta também pode ajudar a equilibrar os níveis de cortisol.

Níveis baixos de cortisol

Os níveis baixos de cortisol também são uma preocupação de saúde, pois podem levar a diversos problemas. Os baixos níveis de cortisol podem ser causados por algumas condições médicas, como hipopituitarismo, insuficiência renal e doença crônica. Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, náusea, vômitos e perda de peso.

Suplementos nutricionais

Tomar suplementos nutritivos é outra ótima maneira de equilibrar o cortisol no corpo. Os principais suplementos para baixar os níveis de cortisol são magnésio, melatonina, zinco e ácido fólico. Eles podem ajudar a reduzir a produção de cortisol, aliviar o estresse e a ansiedade, além de ajudar na regulação dos níveis de açúcar no sangue.

Exercícios para reduzir o cortisol

Para reduzir os níveis de cortisol, realizar exercícios regulares é outra ótima opção. O exercício não só ajuda a reduzir os níveis de cortisol, mas também pode ajudar a melhorar a saúde mental e física. Os principais tipos de exercícios para reduzir os níveis de cortisol são exercícios de resistência, como musculação, exercícios aeróbicos, como correr e nadar, e exercícios de alongamento, como yoga.

Qual é o batimento cardíaco normal?

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batimento cardíaco

O que é um batimento cardíaco normal? Ou talvez, qual é a frequência cardíaca normal? Essas são duas perguntas que muitas pessoas se fazem quando querem controlar a saúde do seu coração. Se você está pensando nessas questões, então você está no lugar certo!

Neste texto vamos abordar o qual o batimento cardíaco normal, quais são os fatores de risco que devem ser levados em conta para identificar qualquer anormalidade na frequência cardíaca e como você pode manter o seu coração saudável.

O que é o batimento cardíaco?

O batimento cardíaco é a frequência com que o seu coração bate. Ela é medida em beats por minuto (BPM) e varia de acordo com a idade, estilo de vida, saúde e condicionamento físico.

Existem vários fatores que podem afetar as taxas de frequência cardíaca e normalmente, um indivíduo pode ter as seguintes variações:

Idade: Quanto mais novo, maior a frequência cardíaca normal

Atividade física: Praticar exercícios regularmente pode aumentar temporariamente a frequência cardíaca durante o período de atividade.

Tabagismo: Fumar pode aumentar o ritmo cardíaco em repouso e em atividade.

Pressão arterial: Uma pressão sanguínea elevada se associa a um aumento na frequência cardíaca.

Doenças cardíacas: Algumas doenças cardíacas podem levar a um aumento da frequência cardíaca, enquanto outras podem levar a uma frequência muito baixa.

Medicamentos: Alguns medicamentos, como os usados ​​para tratar a pressão arterial, podem afetar a frequência cardíaca.

Estresse: O estresse pode aumentar temporariamente a frequência cardíaca e, também, a pressão arterial.

Monitoramento da frequência cardíaca

Se você está preocupado em manter um batimento cardíaco normal e saudável, é essencial monitorar sua frequência cardíaca regularmente. Para monitorar o batimento cardíaco, você pode usar um monitor de frequência cardíaca, que é um dispositivo portátil que você pode usar para medir a frequência cardíaca a qualquer hora e em qualquer lugar.

Outra maneira de monitorar a frequência cardíaca é medir a pulsação na parte de trás do pulso, contando os batimentos durante 10 segundos e, em seguida, multiplicando o número por 6. Você também pode usar um ECG (eletrocardiograma) para monitorar a frequência cardíaca.

Como manter um batimento cardíaco normal?

Para manter um batimento cardíaco normal, é importante praticar exercícios regularmente, gerenciar o estresse, monitorar a frequência cardíaca regularmente e evitar fatores de risco como o tabagismo. Fazer exercícios regularmente reduz o risco de doenças cardíacas e ajuda a manter o seu batimento cardíaco normal. Além disso, é importante controlar o seu estresse mantendo uma boa saúde mental.

Estudantes de farmácia da UFMG se unem em ação social

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estudantes de farmácia
Foto: Canva

No próximo dia 17, os estudantes de farmácia da UFMG participarão de uma ação social durante o Domingo no Campus. A ação Farmácia do Bem-Estar: Práticas Naturais, Integrativas e Clínica Farmacêutica convoca voluntários. O evento tem organização de Isabella Albuquerque, do Versão Holistica.

Durante o dia, os estudantes são convidados a auxiliar nas atividades, além de, nos dias que antecedem o evento, ajudar na estruturação dos espaços.

A UFMG dará um certificado de horas aos voluntários. Para se participar da iniciativa, basta entrar em contato por aqui.

Estudantes de Farmácia
Foto: Divulgação

Estudantes de farmácia terão insights sobre tratamentos naturais

Na agenda para estudantes de farmácia estão previstas várias práticas naturais. Quatro tendas planejadas servirão de palco para bate-papos, sessões de aromaterapia, exercícios de relaxamento e jogos.

Confira a programação

  • Tenda 1: Orientações farmacêuticas sobre atuação clínica, com foco em anamnese sucinta
  • Tenda 2: Orientações sobre aromaterapia, massagens nas mãos, conscientização do uso dos óleos essenciais
  • Tenda 3: Estação de relaxamento
  • Tenda 4: Jogos, histórias pessoais, vivência e workshops

Faculdade criou teste acessível de Covid-19

A UFMG tem um histórico de atuação farmacêutica muito importante. No fim de 2022, a universidade criou um teste de Covid-19 com um custo inferior a R$ 1.O produto utiliza apenas insumos nacionais.

Idealizado e coordenado pelos professores Rodolfo Giunchetti, do Laboratório de Biologia das Interações Celulares (LABIC), no Departamento de Morfologia da UFMG, Ronaldo Nagem (Departamento de Bioquímica da UFMG) e Alexsandro Galdino (Universidade Federal de São João del-Rei), o projeto atua desde 2020 na concepção de testes sorológicos – teste rápido e teste Elisa – para diagnóstico do coronavírus.

O laboratório patenteou a tecnologia desenvolvida para os testes e buscava a formalização de uma parceria com empresa privada interessada.

O projeto contou com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que viabilizaram a aquisição de equipamentos e insumos, além do custeio de bolsa de pesquisa.

A Companhia aportou R$ 750 mil na iniciativa e, como contrapartida, tem participação na propriedade intelectual.

Cigarro eletrônico: saiba quais são os principais malefícios para a saúde

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Cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico nasceu como uma das muitas alternativas disponíveis no mercado para se livrar da dependência do cigarro convencional. O problema é que muitas pessoas acreditam que ele não é perigoso para a saúde, quando, na verdade, existem inúmeros malefícios que devem ser considerados quando se opta por essa forma de parar de fumar.

Neste artigo, vamos discutir os principais riscos para a saúde associados ao uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)

O que é um cigarro eletrônico? 

O cigarro eletrônico é um dispositivo que contém líquidos voláteis (também conhecidos como e-líquidos) que contêm nicotina, propilenoglicol, glicerina e aromas.

O dispositivo aquecerá o líquido para produzir vapor, que o usuário poderá inalar como se fosse fumaça real.

Os riscos à saúde

Embora muitas pessoas acreditem que os DEFs são mais seguros do que o cigarro convencional, existem ainda inúmeros riscos à saúde associados ao seu uso.

Abaixo, vamos explorar os principais.

Substâncias tóxicas

Alguns líquidos para cigarro eletrônico contêm nicotina, mas essa não é a única substância tóxica presente em sua composição. Dentre as outras, podemos listar diacetil, acroleína e ácido acetil e propiônico, que podem causar problemas respiratórios como bronquite e enfisema.

Estas substâncias tóxicas também podem causar danos potencialmente irreversíveis aos pulmões, coração e sistema digestivo.

Aumento do risco de enfarte 

Um estudo recente descobriu que o uso de DEFs aumenta significativamente o risco de ataque cardíaco. Isso ocorre porque o uso desses aparelhos aumenta a pressão arterial e o ritmo cadiovascular, o que significa que o coração tem de trabalhar mais para bombear o sangue para os pulmões.

Risco de câncer 

Embora os ingredientes contidos nos líquidos para o dispositivo sejam conhecidos como menos tóxicos do que os encontrados nos cigarros convencionais, eles ainda podem causar sarcomas e outros tipos de câncer.

Danos oculares 

O cigarro eletrônico também tem sido associado a problemas de visão, como cataratas, glaucoma e outras doenças oftalmológicas. Estes problemas são comuns em pessoas que passam muito tempo expostas a gases químicos como o dióxido de enxofre e o formaldeído, que são encontrados nos líquidos para DEFs.

Diminuição na contagem de espermatozoides

De acordo com uma pesquisa da Universidade Cumhuriyet, da Turquia, os vapes podem causar alterações morfológicas nos testículos e diminuir a contagem de espermatozoides do usuário.

O estudo foi conduzido com ratos e demonstrou que ocorreu mudanças na aparência dos órgãos genitais e até em seu sistema circulatório.

Riscos para a saúde em longo prazo

Além dos riscos para a saúde de curto prazo, o uso regular do cigarro eletrônico também pode ter efeitos prejudiciais em longo prazo. Estes podem incluir um aumento na probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, problemas no sistema respiratório, câncer e doenças neurológicas.

Conclusão

Embora o cigarro eletrônico possa ser uma forma de se livrar da dependência do cigarro convencional, existem inúmeros riscos para a saúde associados ao seu uso.

Estes incluem o aumento do risco de enfarte do miocárdio, câncer, danos nos olhos e outros efeitos prejudiciais de longo prazo que podem colocar em risco a saúde e bem-estar de qualquer pessoa que utilize esse dispositivo.

Portanto, opte por outro meio para largar o vício em fumar e, caso não seja fumante, não o utilize como método de lazer e distração.